• Nenhum resultado encontrado

BELO HORIZONTE/MG

No documento ANAIS DO 2º SEMINÁRIO PIBID/UEMG: (páginas 84-88)

COMUNICAÇÕES ORAIS

BELO HORIZONTE/MG

Luana Dias Marcos de Souza Maria Teresa Rocha Gislene Marino

O presente trabalho relata a experiência de três estudantes que cursam Licenciatura em Música com habilitação em Educação Musical na Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (ESMU/UEMG), bolsistas no Projeto de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES). O projeto visa um contato direto entre o estudante de licenciatura e a

85 sala de aula, proporcionando um aprendizado na prática com o professor e com os alunos da escola de ensino regular de nível básico. Cada um dos estudantes possui uma formação e uma vivência diferente no âmbito musical e principalmente, atua em salas de aula distintas. A proposta de aplicar um olhar etnomusicológico na aula de música se faz a partir de acreditar que a formação de um educador, seja em qual for sua área, influencia diretamente no seu olhar ao formular e aplicar suas práticas de ensino pelo qual se fazem os processos de aprendizado. O contexto cultural, o âmbito familiar e o nível de escolarização, são exemplos de meios distintos onde se fazem essas diversas relações de aprendizagem. Os três relatos são de alunos bolsistas do PIBID, no ano de 2014 atuando na mesma escola da rede municipal na cidade de Belo Horizonte. A Escola Municipal Francisco Campos, atende a turmas do Ensino Fundamental, tendo os bolsistas em questão trabalhado com crianças de idade entre 7 e 11 anos (2o ao 4o ano doEnsino Fundamental). O bairro onde se localiza a escola, tem um histórico de violência registrado até mesmo nas dependências da mesma. Acreditamos que o trabalho de música voltado também para o fortalecimento cultural, com elementos de expressão e criação, estimula uma mudança que pode passar de apenas pessoal para local, possibilitando reais transformações de suas realidades. As metodologias utilizadas para os planos de aula aplicados nas escolas foram discutidas em reuniões semanais juntamente com o professor supervisor da escola participante, a coordenadora do projeto (professora universitária da ESMU/UEMG), e os alunos bolsistas. Foram utilizados como fonte de pesquisas, teóricos de várias gerações na área da psicopedagogia musical, educação musical, filosofia, arte entre outras, visando um embasamento interdisciplinar na relação com os estudantes, na experiência em sala de aula. Uma das propostas das aulas de música é desenvolver a musicalidade, coordenação motora, raciocínio, no nível físico e mental da criança. Por meio de canções, jogos pedagógicos, dinâmicas, vídeos, os conceitos musicais são transmitidos de maneira lúdica e divertidos, mantendo uma relação mais dialógica entre aluno e professor. Desta maneira, o educador já não é o que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando que, ao ser educado, também educa (FREIRE,1983). Nesse contexto, o relato destaca um olhar mais etnomusicológico nas práticas de ensino (Arroyo, 2000) e aprendizagem musical na escola de ensino regular fundamental.

86 VIVÊNCIAS PEDAGÓGICAS NA INCLUSÃO ESCOLAR

Daniela Fantoni de Lima Alexandrino Silmara Verônica Silva Jorge Nara Arimateia Leite de Moura

O subprojeto PIBID/CAPES da UEMG/Barbacena do curso de Pedagogia viabiliza o contato entre o futuro docente com o lócus do seu trabalho, a escola, preparando-o para a realidade do ensino público e suas diversidades. Dessa forma, especificamente sobre o subprojeto mencionado, temos como objetivo atuar com a educação inclusiva, ampliando os pilares da formação dos bolsistas atuantes. Assim, as atividades estão sendo implementadas nas Escolas Municipais Embaixador Martim Francisco (CAIC), Oswaldo Fortini e Martim Doutor Paulucci, onde inicialmente foram realizados os diagnósticos das escolas e elaboração dos perfis dos alunos que estão sendo atendidos por meio de intervenções didático-pedagógicas, enfatizando a alfabetização e conhecimento matemático através do lúdico, utilizando materiais concretos e jogos educativos. Portanto, oferecemos alternativas pedagógicas que atendam às necessidades educacionais, respeitando as especificidades de cada aluno, valorizando suas potencialidades e aplicando os pressupostos da educação inclusiva. Ressaltamos que as intervenções desenvolvidas na escola, até o momento, tem contribuído para o processo de aprendizagem e inclusão dos alunos atendidos. Portanto, o subprojeto vem proporcionando às bolsistas a articulação entre teoria e prática, fundamental para a formação dos docentes. Por fim, é possível, através do PIBID, (re)pensar os estágios curriculares, bem como as práticas escolares inclusivas e a formação docente que deve ou deveria contextualizar as teorias com as referidas práticas exercidas nas instituições escolares.

87 EDUCAÇÃO INCLUSIVA E LUDICIDADE: ESTABELECENDO

ESTRATÉGIAS

Daniela Fantoni de Lima Alexandrino Jéssica Lourena Pereira Heloiza Aparecida Coelho

O PIBID/UEMG/BARBACENA tem como foco inserir os licenciandos do curso de Pedagogia na realidade escolar relacionando teoria à prática, bem como promover formação continuada aos professores supervisores e coordenadores de área, os quais atuam como bolsistas na Escola Municipal “Embaixador Martim Francisco”, também conhecida como CAIC. A referida escola tem como entidade mantenedora a Prefeitura Municipal de Barbacena, é uma instituição de apoio em referência para a comunidade, no qual os pais delegam a educação de seus filhos de forma quase integrada. Para atingir os objetivos do referido subprojeto, realizamos intervenções com alunos que apresentam dificuldades de aprendizagens, deficiência auditiva, deficiência visual, desvio de conduta, deficiência intelectual, condutas típicas, transtorno de comportamento e deficiência física. Assim, iniciamos nossas atividades com os alunos buscando valorizar suas potencialidades e habilidades, as quais são indispensáveis no processo de ensino e aprendizagem. Utilizamos principalmente a ludicidade através de recursos como jogos educativos e materiais concretos, desenvolvendo a sociabilidade, expressividade, autonomia, respeito mútuo e aceitação de regras. Consideramos que o processo de inclusão é de suma importância para a renovação da escola, espalhando sua ação formadora a todos os envolvidos, melhorando sua qualidade de ensino com intervenções pedagógicas apropriadas. Dessa forma, concluímos que a para a educação inclusiva, trabalhar com a ludicidade é levar em consideração a criança com deficiência como um sujeito participante do processo de aprendizagem, mais que isso, é questionar, refletir e (re)estruturar sobre as práticas pedagógicas e suas funções perante a deficiência.

88 CORPO, CORPOREIDADE E INCLUSÃO ESCOLAR: EM BUSCA DE

No documento ANAIS DO 2º SEMINÁRIO PIBID/UEMG: (páginas 84-88)