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Benefícios assistenciais aos deficientes e a Lei Orgânica de Assistência Social

A Constituição Federal de 1988, em seu art. 203, inc. V, garante ao portador de deficiência que não possui condições de prover o seu próprio sustento, o benefício de um salário mínimo mensal para auxiliar nas suas necessidades.

Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: [...]

V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família [...].

O Estatuto da Pessoa com Deficiência, instituído pela Lei 13.146/2015, em seu art. 40, também prevê essa garantia aos deficientes, como segue:

Art. 40. É assegurado à pessoa com deficiência que não possua meios para prover sua subsistência nem de tê-la provida por sua família, o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da Lei no 8.742, de 7 de

dezembro de 1993.

A Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) – Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993 e o Decreto 6.214 de 2007 regulamentavam as normas constitucionais da aplicação do benefício. Em 2011 essas leis foram modificadas pelas Leis nº 12.435 e 12.470 e, também, pelo Decreto 7.617/2011, conforme disserta João Batista Lazzari (2016, p. 784):

A regulamentação das regras constitucionais está na Lei n. 8.742, de 7.12.1993 (Lei Orgânica da Assistência Social) e no Decreto n. 6.214, de 26.9.2007. Essas normas foram modificadas em 2011 pelas Leis n. 12.435 e 12.470 e pelo Decreto n. 7.617/2011.Na mesma linha desses atos normativos está a Lei n. 13.146, de 06.07.2015, que instituiu a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), assegurando à pessoa com deficiência que não possua meios para prover sua subsistência nem de tê-la provida por sua família o benefício mensal de 1 salário mínimo (art. 40). A LOAS define que a assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado.

Para receber o valor do beneficio não basta simplesmente o indivíduo ser deficiente, mas também atender os critérios exigidos por lei. Tais critérios estão especificados no art. 20, §§ 1º e 2º, incs. I e II, e § 3º da Lei 12.435/2011:

Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário- mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.

§ 1º. Para os efeitos do disposto no caput, a família é composta pelo requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na ausência de um deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto.

§ 2º. Para efeito de concessão deste benefício, considera-se:

I - pessoa com deficiência: aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas;

II - impedimentos de longo prazo: aqueles que incapacitam a pessoa com deficiência para a vida independente e para o trabalho pelo prazo mínimo de 2 (dois) anos.

§ 3º. Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa com deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salário-mínimo.

Ademais, o benefício não prevê acúmulos, salvo nas hipóteses de assistência médica e de pensão especial de natureza indenizatória, conforme expressa o § 4º do art. 20 da Lei 12.435/2011:

Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário- mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.

§ 4º. O benefício de que trata este artigo não pode ser acumulado pelo beneficiário com qualquer outro no âmbito da seguridade social ou de outro regime, salvo os da assistência médica e da pensão especial de natureza indenizatória.

O fato de o deficiente beneficiário da prestação continuada ficar internado em instituição de longa permanência não faz com que perca o benefício. Tal garantia está expressa no § 5º do art. 20 da Lei 12.435/2011:

Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário- mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família

§ 5º. A condição de acolhimento em instituições de longa permanência não prejudica o direito do idoso ou da pessoa com deficiência ao benefício de prestação continuada.

Os menores de 16 (dezesseis) anos também podem ser abrangidos pelo benefício, desde que seja avaliada a deficiência e o seu impacto na limitação e restrição na vida em sociedade, não sendo necessário proceder avaliação da incapacidade para o trabalho, conforme ilustra Lazzari (2016, p. 786):

De acordo o Decreto n. 7.617/2011, para fins de reconhecimento do direito ao benefício às crianças e adolescentes menores de 16 anos de idade, deve ser avaliada a deficiência e o seu impacto na limitação do desempenho de atividade e restrição da participação social, compatível com a idade.

O valor do benefício pode ser pago a mais de uma pessoa no grupo familiar, desde que se encaixa e não exceda os critérios de renda exigidos pela legislação. Por muito tempo se entendia que o valor do benefício recebido anteriormente fazia parte do somatório do cálculo de renda familiar. O Estatuto do Idoso, porém, alterou esse critério e agora o valor recebido de outro benefício previdenciário não faz parte do somatório. Essa nova forma de calcular o valor da renda familiar também foi estendida aos deficientes. Nesse contexto, afirma Lazzari (2016, p. 790):

Os beneficiários são as pessoas idosas, assim consideradas aquelas com mais de 65 anos de idade, e as pessoas com deficiência que não possuam meios para prover sua subsistência nem de tê-la provida por sua família O benefício assistencial pode ser pago a mais de um membro da família desde que comprovadas todas as condições exigidas. Nesse caso, o valor do benefício concedido anteriormente será incluído no cálculo da renda familiar. Uma exceção foi estabelecida pelo art. 34, parágrafo único, do Estatuto do Idoso, que ao dispor que o valor do Benefício de Prestação Continuada concedido a idoso não será computado no cálculo da renda mensal bruta familiar, para fins de concessão do Benefício de Prestação Continuada a outro idoso da mesma família. Com base no princípio da isonomia, as decisões judiciais têm sido no sentido de estender essa exclusão de renda quando se trata de benefício previdenciário de valor mínimo e em favor do deficiente.

A Turma Nacional de Unificação (TNU)2 também passou a dissertar e a julgar nesse mesmo sentido:

TNU: Concessão de benefício assistencial a deficiente. Cabe a exclusão de benefício de valor mínimo recebido por idoso do grupo familiar, ainda que seja de cunho previdenciário, o qual também fica excluído do grupo para fins de cálculo da renda familiar per capita. (PEDILEF nº 2008.70.53.001213- 4/PR. DJ 23.3.2010).

TNU: Concessão de benefício assistencial a deficiente. Cabe a exclusão de benefício de valor mínimo recebido pelo pai, ainda que não seja idoso e nem deficiente e ainda que o benefício seja de cunho previdenciário, o qual também fica excluído do grupo para fins de cálculo da renda familiar ‘per capita’. (PEDILEF nº 2007.83.00.502381-1/PE. DJ 19.8.2009).

TNU: A exclusão do art. 34 do Estatuto do Idoso deve ser realizada antes de quaisquer outras avaliações sobre a miserabilidade. (PEDILEF nº 2008.70.53.000013-2/PR. DJ 25.5.2010).

O Superior Tribunal de Justiça entende, porém, que os valores de benefícios previdenciários recebidos anteriormente não devem ser somados no cálculo de renda.

RECURSO REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. CONCESSÃO DE BENEFÍCIO ASSISTENCIAL PREVISTO NA LEI N. 8.742/93 A PESSOA COM DEFICIÊNCIA. AFERIÇÃO DA HIPOSSUFICIÊNCIA DO NÚCLEO FAMILIAR. RENDA PER CAPITA. IMPOSSIBILIDADE DE SE COMPUTAR PARA ESSE FIM O BENEFÍCIO PREVIDEN- CIÁRIO, NO VALOR DE UM SALÁRIO MÍNIMO, RECEBIDO POR IDOSO. (REsp 1.355.052/SP, 1ª Seção, Relator Min Benedito Gonçalves, DJe 5.11.2015). (STJ, 2015).

O benefício deve ser revisto a cada dois anos, e passar por um processo de avaliação para ver se há necessidade de continuação. Pode, contudo, ocorrer a cessação do pagamento do benefício, cujos motivos são explicados por Lazzari (2016, p. 791):

A cessação do pagamento do benefício ocorrerá nas seguintes hipóteses: – superação das condições que lhe deram origem;

– morte do beneficiário;

– falta de comparecimento do beneficiário portador de deficiência ao exame médico-pericial, por ocasião de revisão do benefício;

– falta de apresentação pelo beneficiário da declaração de composição do grupo familiar por ocasião da revisão do benefício.

Também será cancelado o benefício quando se constatar irregularidade na sua concessão ou utilização.

Com isso, pode-se concluir que o deficiente, contribuinte ou não, pode ser beneficiário de algum subsídio da Previdência Social, desde que atenda aos requisitos impostos pela legislação. O deficiente pode ser aposentado ou até mesmo ser beneficiário de um programa que ajuda a manter a sua subsistência ou do seu grupo familiar.

Esse amparo na legislação previdenciária é muito importante pois, muitas vezes, os deficientes não possuem condições de se sustentarem e nem mesmo a família pode ajudar no seu sustento, tendo assim que viverem de doações e da boa vontade da população em geral. Todo esse amparo não é suficiente, mas já é um grande avanço se for comparado ao que os deficientes tinham há algum tempo.

CONCLUSÃO

Vive-se hoje numa sociedade ampla e diversa, onde há muitas diferenças entre as pessoas. Cada membro da sociedade possui uma ou mais características que o difere dos demais, seja pela sua descendência étnica, opção sexual, raça ou por algum tipo de deficiência.

Ocorre que, no seio da sociedade existe um grupo que por muito tempo foi tratado como indigente – são os deficientes que, no passado, representavam um “castigo de Deus”. Esse tipo de pensamento perdurou por muito tempo, mas ainda hoje os portadores de alguma deficiência possuem tratamentos e oportunidades desiguais aos considerados “normais”.

Evidentemente que, com o passar do tempo, o pensamento de inferioridade teve uma significativa redução. Com isso, foram sendo aplicadas políticas públicas de inclusão dos deficientes na sociedade e no mercado de trabalho.

Com a realização deste estudo percebe-se que a inclusão do deficiente no mercado de trabalho é algo recente. No passado havia legislações que amparavam esse grupo de trabalhadores, mas nada muito incisivo. Com o passar do tempo a legislação foi sendo modificada e atualizada a fim de se encaixar na realidade da sociedade brasileira. Apesar disso, persistem ainda muitos defeitos no atual sistema jurídico, mas as evoluções são claramente notáveis.

A legislação vigente no país ampara não somente as formas de inclusão no mercado de trabalho, mas também as garantias de que os deficientes possam usufruir de atividades profissionais, bem como de direitos que são concedidos para concorrerem a vagas de promoção de cargo, acessibilidade e respeito dos colegas. Não se admite, portanto, qualquer forma de discriminação aos deficientes, sendo a prática considerada crime.

Ademais, quando se fala em aposentadoria, o trabalhador deficiente possui uma legislação específica que atende às suas necessidades. Tal amparo legal é de suma importância, uma vez que para se obter o benefício previdenciário são levadas em conta as características específicas de cada contribuinte.

Dar amparo ao portador de deficiência e o incluir no mercado de trabalho, portanto, são atitudes de suma importância, não só para o deficiente, mas também para toda a sociedade, tendo em vista que exercendo ações como essa se aprende a conviver com as diferenças.

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