• Nenhum resultado encontrado

5.3 Composição química e benefícios das PANC

5.3.10 Bertalha (Anredera cordifolia)

Um teste de triagem fitoquímica, pelo método de ensaio em tubo e cromatografia em camada delgada, mostrou que o extrato etanólico da planta, contém polifenois, flavonoides e saponinas (KUMALASARI; SULISTYANI, 2011). Na folha da bertalha foi identificado alta concentração de β-caroteno (61), ferro (VIANA, 2013) e alguns aminoácidos, tais como arginina (58), leucina (59), isoleucina (97), lisina (98), treonina (99) e triptofano (100) (VIANA, 2013 apud KHARE, 2007). Foi identificado, ainda, o n-hexadecano (101), 2-hexil-1-decanol (102), n-octadecano (103) e 6-metil-α-ionona (104) (SOUZA, 2014), além de teores de vitamina A (38) e C (1) (MAPA, 2010).

(97) (98)

(101)

(99) (100)

(102)

(103)

(104)

O extrato etanólico contendo polifenois, flavonoides e saponinas apresentou atividade antifúngica frente ao microorganismo unicelular Candida albicans. Este fungo se desenvolve, habitualmente, na boca, no cólon e/ou na vagina (KUMALASARI; SULISTYANI, 2011). O β-caroteno possui reconhecida ação antioxidante e sequestra os radicais livres com eficiência (BIANCHI; ANTUNES, 1999). A suplementação com arginina pode reduzir a translocação bacteriana após uma obstrução intestinal (VIANA, 2010). ). A vitamina A desempenha importante papel na visão, mantendo as mucosas saudáveis e ajuda a proteger o pulmão do câncer (UDDIN et al., 2014). A vitamina C contém uma forte atividade antioxidante (CHANDRIKA; JAGATH; SARASWATHI, 2016). A leucina, lisina, isoleucina, triptofano e treonina fazem parte dos aminoácidos essenciais para o corpo humano (FIB, 2014a).

5.3.11 Araruta (Maranta arundinacea)

A maior parte dos trabalhos referentes à M. arundinacea fazem menção as propriedades de seu amido. De acordo com Kumalasari et al., (2011) o amido da farinha de araruta tem uma composição nutricional de 11,9% de água, 0,58% de cinzas, 25,9% de amilose, 0,14% de proteína, 0,84% de gordura, 8,7% de fibra dietética insolúvel e 5,0% de fibra dietética solúvel, além de conter minerais como P, Ca, Mg, K, Fe, Mn e Zn, sendo que o fósforo, é o que apresenta maior teor no amido, com 75,1mg/100g (MADINENI et al., 2012). Além disso, estudos recentes indicaram compostos bioativos, principalmente flavonoides e fenóis no extrato metanólico das folhas da planta (RAHMAN et al., 2015).

Em análises in vitro e in vivo Kumalasari et al. (2011) mostrou que a Maranta arundinacea tem efeito imunoestimulador. RAHMAN et al. (2015) verificou uma atividade antidiarreica significativa do extrato metanólico de folhas de M.

arundinacea que continham compostos bioativos. O extrato etanólico da planta apresentou alta atividade antirradical contra os radicais DPPH, ABTS, peróxido de hidrogênio e óxido nítrico (NISHAA et al., 2012). O estresse oxidativo gerado pelos radicais livres é inibido pelo amido de araruta e as células são protegidas contra danos por espécies reativas de oxigênio, prevenindo o aparecimento de doenças como diabetes, pressão alta e câncer (WU; LIAO, 2016, RADOMSKA-LEŚNIEWSKA et al., 2016).

5.3.12 Quioiô (Ocimum gratissimum)

Muitos dos componentes do Quioiô foram isolados a partir do seu óleo essencial, dentre os compostos os que estiverem maior porcentagem, destacamos:

o limoneno (105), timol (106) (SAHOUO et al., 2003), eugenol (107) (PEREIRA;

MAIA, 2007), cineol (108) (MADEIRA et al., 2005), ácido l-cafárico (109), eugenil-β-d-glucopiranosideo (110), ácido l-chicórico (111), vicenina-2 (112) (CASANOVA et al., 2014), terpinoleno (113), germacreno D (114), cis-sabineno (115),

trans-sabineno (116), terpinen-4-ol (117), α-terpineol (118), carvacrol (119), epicubebol (120) (JOSHI, 2013), γ-muuroleno (121), α-Copaeno (122), β-Cariofileno (123), δ-Cadineno (124), (SILVA et al. 2010), p-cimeno (125), γ-terpineno (226), α -thujeno (127), β-mirceno (128) (KPOVIESSI, 2012).

(105) (106) (107)

(110)

(108) (109)

(111)

(112)

(113)

(114) (115)

(119) (120)

(116) (117) (118)

(121) (122)

(125) (126)

(123) (124)

Sahouo et al. (2003) demonstraram as atividades anti-inflamatória e antinociceptiva do óleo essencial. O cineol e o eugenol são reconhecidos relaxantes, utilizados para de fins terapêuticos (MADEIRA et al., 2005). O eugenol apresentou, ainda, atividade antioxidante (PEREIRA; MAIA, 2007). O ácido chicórico reduziu significativamente os níveis glicêmicos de camundongos diabéticos em 53%, 120 min após o tratamento (CASANOVA et al., 2014). O óleo essencial, de Ocimum gratissimum, revelou uma significativa atividade antimicrobiana e uma potente atividade antioxidante, atribuída à alta quantidade de eugenol. e a um sinergismo devido à presença de outros constituintes fenólicos, o cis-sabineno, trans-sabineno, terpinen-4-ol, α-terpineol, carvacrol e o epicubebol (JOSHI, 2013). SILVA et al.

(2010) observaram que que os constituintes γ-muuroleno, eugenol, α-copaeno, β-cariofileno e δ-Cadineno apresentam atividade antibacteriana (SILVA et al. 2010). A vicenina-2 demostrou possuir atividade analgésica e anti-inflamatória (SANTOS et al., 2006) e o germacreno D atividade antimicrobiana (FRANCESCATO et al., 2007).

5.3.13 Vinagreira (Hibiscus sabdariffa)

Análises qualitativas do caule das folhas demostraram a presença de saponinas, taninos, flavonoides e outros compostos fenólicos na Vinagreira (FREITAS; SANTOS; MOREIRA, 2013; MGAYA et al., 2014). Esta planta tem sido relatada como uma boa fonte de cálcio, magnésio e ferro e suas folhas são ricas em

(127) (128)

vitaminas A (38) e B1 (39), sais minerais e aminoácidos, (MGAYA et al., 2014;

VIZZOTTO; PEREIRA, 2010). Por meio da cromatografia líquida de alta eficiência Wang et al. (2013) identificou, de H. sabdariffa, 5 flavonoides: rutina (71), kaempferol-3-o-rutinosídeo (129), kaempferol-3-o-glicosídeo (130), quercetina (91) e kaempferol (78). Outros trabalhos identificaram a presença da cianidina-3-glicosideo (131), vitamina C (1) (MGAYA et al., 2014), β-caroteno (61) (NNAM; ONYEKE, 2003), as antocianinas delfinidina-3-xilosilglucosídeo (132), cianidina-3-xilosilglucosídeo (133), cianidin-3-sambubiosideo (134), Delfinidina-3-glucosideo (135), Delfinidina-3-sambubiosideo (136), cianina (137), a Delfinidina (138), a hibiscetina (139), quercetina (91), niacina (140), riboflavina (37), ácidos como o protocateico (141), o tartárico (142), succínico (143), málico (144), oxálico (66), cítrico (65) e hibiscus (145), além de apresentar , alto teor de pectinas e quantidade significativa de fibras alimentares (VIZZOTTO; PEREIRA, 2010; CARVAJAL-ZARRABAL et al., 2012).

(129)

(130)

(131) R1 = O-Glic. R2 = H (135) R1 = O-Glic. R2 = OH

(132) R1 = O-Xi-Gluc. R2 = OH (133) R1 = R2 = H

(134) R1 = H (136) R1 = OH

(137)

(138)

(139)

(140) (141)

(142) (143)

(144) (145)

O H. sabdariffa L. apresentou potenciais propriedades quimioprotetoras frente ao dano ao DNA, provavelmente contribuindo para o combate aos radicais livres (GHELLER et al., 2017). As presenças de saponinas promovem ação anti-inflamatória e analgésica, e dos taninos e flavonoides ação antioxidante (FREITAS;

SANTOS; MOREIRA, 2013; BUILDERS et al., 2013). Os efeitos antioxidantes foram novamente vistos ao analisar o extrato da planta num estudo in vivo, além dos efeitos hipolipemiantes detectados (MORALES et al.,2005). O extrato formulado dos cálices de H. sabdariffa demonstrou atividade antimicrobiana (FULLERTON et al., 2011) e potencial efeito cicatrizante, quando co-formulado com a gentamicina (BUILDERS et al., 2013). As antocianinas isoladas inibem a oxidação de LDL e a apoptose de macrófagos oxidada em LDL, servindo como agente quimiopreventivo.

(CHANG et al., 2006).

5.3.14 Palma Forragueira (Opuntia ficus-indica)

A Palma Forragueira contém quantidades significativas de ácido ascórbico (1), K, Ca, Mg, Mn, Cr, Na, Fe, Zn, Cu, principalmente K e Ca, carboidratos, especialmente glicose, frutose, galactose, xilose e arabinose, flavonoides e outros compostos fenólicos (MÉNDEZ et al., 2015; LEFSIH et al., 2017; AMMAR et al., 2015; RIBEIRO et al., 2008). Estudos sobre a composição química da planta indicaram a presença de taxifolina (146), rutina (71) (KIM et al., 2014), pectina (147), ácido galacturônico (1478) (LEFSIH et al., 2017), ácido quínico (149), Ácido cis-ferúlico-hexosídeo (150), Ácido trans-ferúlico-hexosídeo (151), Ácido 3-O-Cafeoilquinico (152), Quercetina 3-O-rutinosídeo (153), Kaempferol 3-O-rutinosídeo (154), Quercetina-3-O-glucosídeo (155), Isorhamnetina-3-O-robinobiosídeo (156), Isorhamnetina-3-O-galactoside (157), Isorhamnetina-3-O-glucosídeo (158), Kaempferol-3-O-arabinosídeo (159), Kaempferol-3-O-robinobiosídeo (160), Kaempferol-3-O-glucosídeo (161), Kaempferol-3-O-glucosideo 3-O-rutinosídeo (162) germacreno D (114) (LEO et al., 2010; AMMAR et al., 2015), ácido linoléico (62) (CHOUGUI et al., 2013).

(146)

(147)

(148)

(149)

(150)

(151)

(152)

(153) R1 = OH R2 = Rhamnose(1-6)Gluc.

(154) R1 = H R2 = Rhamnose(1-6)Gluc.

(155) R1 = OH R2 = Gluc.

(156) R1 = OCH3 R2 = Rhamnose(1-6)Galac.

(157) R1 = OCH3 R2 = Galac.

(158) R1 = OCH3 R2 = Gluc.

(159) R1 = H R2 = Arabinose

(160) R1 = H R2 = Rhamnose(1-6)Galac.

(161) R1 = H R2 =Gluc.

(162) R1 = OCH3 R2 = Rhamnose(1-6)Gluc.

A quantidade de minerais e carboidratos na planta mostra que esta pode trazer benéficos à saúde (KIM et al., 2014).. O consumo da O. ficus indica, contribui para a ingestão de fibra alimentar, K, Ca, Mg, Mn, Cr (MÉNDEZ et al., 2015) e de compostos fenólicos que apresentam reconhecidas atividades anti-oxidativas e quimiopreventivas em células cancerígenas humanas (KIM et al., 2014; SOARES, 2002).

A taxifolina tem potencial de atividade antifúngica, anticolinesterásica e anti-HIV (JÚNIOR et al., 2002). A pectina ocorre naturalmente em frutas e verduras, estando presente na dieta diária (FIB, 2014b). Os flavonoides ajudam no tratamento de sintomas da menopausa, além conter efeitos antimicrobiano, antiviral,

antiulcerogênico, antineoplásico, antioxidante, hipolipidêmico, anti-inflamatório e antiplaquetário (MACHADO et al., 2008).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados obtidos no presente trabalho de revisão bibliográfica dos compostos e dos benefícios das substâncias isoladas e dos extratos, das plantas alimentícias não convencionais utilizadas no estado da Bahia, permitiram relacionar as seguintes conclusões:

 Nesta revisão identificamos a presença de quatorze plantas alimentícias não convencionais utilizadas no estado da Bahia que apresentavam sinonímias definidas e que não possuem consumo amplamente difundido, sendo elas: língua de vaca (Talinum paniculatum (Jacq.) Gaertn.), inhambu (Dioscorea trifida L.), coentrão (Eryngium foetidum L.), taioba (Xanthosoma sagittifolium E.G.Gonç.), beldroega (Portulaca oleracea L), caxixe (Lagenaria siceraria (Molina) Standl.), batata-da-serra (Ipomoea serrana Sim.-Bianch. & L.V. Vasconcelos e I. pintoi O´Donell), mucujê (Couma rígida Müll.

Arg.), cambuí (Myrcia multiflora (Lam.) DC.), bertalha (Anredera cordifolia (Tenore) Steen.), araruta (Maranta arundinacea L.), quioiô (Ocimum gratissimum L.), vinagreira (Hibiscus sabdariffa L.) e palma forrageira (Opuntia ficus-indica Mill).

 As plantas língua de vaca, coentrão, taioba, beldroega, bertalha e quioiô possuem como partes comestíveis suas folhas. Inhambu, batata-da- serra, araruta e bertalha têm como fontes de consumo partes subterrâneas (rizomas ou tubérculos). Os frutos do caxixe, do mucugê, da palma e do cambuí são utilizados na alimentação, sendo comestíveis também os filocládios da palma e o látex do mucugê. A vinagreira tem seus cálices e/ou flores como partes comestíveis. As PANC podem ser consumidas de variadas formas e utilizadas na produção de diversos tipos de alimentos

 Na revisão bibliográfica, dos compostos identificados, foi possível observar a marcante presença das classes de metabólitos secundários:

flavonoides, terpenoides e saponinas. Foi encontrado também relatos de ácidos graxos, alcaloides, esteroides, aminoácidos, vitaminas, fibras e outros

compostos fenólicos. Em analises minerais foi observada a presença do fósforo e de diversos metais em várias plantas.

 Foram encontradas diversas atividades farmacológicas dos extratos e substâncias identificadas. Dentre as quais destacamos as atividades:

antioxidante, antimicrobiana, anti-inflamatória, antinociceptiva, anti-hiperlipidêmica, antiviral, antiulcerogênica e antineoplásica. Várias destas atividades possuem evidente correlação com a presença dos flavonoides, terpenoides e saponinas nas plantas.

 A única espécie endêmica citada neste trabalho é a batata-da-serra (Ipomoea serrana). A falta de estudos de prospecção fitoquímica em relação a esta espécie reforça a importância e a necessidade de pesquisas em Química de Produtos Naturais, como forma de se alcançar o desenvolvimento sustentável de uma nação.

 As plantas alimentícias não convencionais utilizadas no estado da Bahia, retratadas nesse trabalho, possuem importantes classes de metabólitos secundários, fibras, aminoácidos, vitaminas essenciais e minerais. Estes dados nos permitem inferir que além de saborosas e de servirem para suprir as necessidades básicas de nutrição, estas plantas podem atuar como alimentos naturais e funcionais importantes para o pleno funcionamento do organismo.

REFERÊNCIAS

ADITIVOS & INGREDIENTES. Maltodextrinas características estruturais e aplicações. p. 42-45, 2015. Disponível em:

<http://aditivosingredientes.com.br/upload_arquivos/201603/2016030046347001459 191801.pdf>. Acesso em: 19 abr. 2018.

ADITIVOS E INGREDIENTES. Vitaminas do complexo B. p. 26-37, 196-.

Disponível em:

<http://funcionaisnutraceuticos.com.br/upload_arquivos/201612/2016120367203001 481552689.pdf>. Acesso em: 17 abr. 2018.

ALVES, E. Diversidade arbórea e potencial de produção de óleo essencial de Eugenia uniflora l. E Myrcia multiflora (lam.) Dc. No município de turvo-PR.

Unicentro-PR, dissertação de mestrado, p. 11-15, 2012. Disponível em:

<http://unicentroagronomia.com/destino_arquivo/edivando_dissertacao.pdf>. Acesso em: 21 mai. 2018.

AMMAR, I. et al. Phenolic profiles, phytchemicals and mineral content of decoction and infusion of Opuntia ficus-indica flowers. Plant foods for human nutrition, v. 70, n. 4, p. 388-394, 2015. Disponível em:

<https://link.springer.com/article/10.1007/s11130-015-0505-6>. Acesso em: 06 abr.

2018.

ANAM, E. M. A novel triterpenoid saponin from Eryngium foetidum. Indian Journal of Chemistry, v. 41B, p. 1500-1503, 2002. Disponível em:

<http://nopr.niscair.res.in/bitstream/123456789/22011/1/IJCB%2041B%287%29%20 1500-1503.pdf>. Acesso em: 16 abr. 2018.

ANDRADE, E. N. et al. Características morfológicas e a emergência de

sementes de duas etnovariedades de cará (Dioscorea trifida LF). p. 7, 18-19, 2014. Disponível em:

<https://tede.ufam.edu.br/bitstream/tede/2700/1/Edfran%20N%20Andrade.pdf>.

Acesso em: 22 mar. 2018.

ARAÚJO, L.U. et al. Profile of wound healing process induced by allantoin. Acta cirurgica brasileira, v. 25, n. 5, p. 460-461, 2010. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/acb/v25n5/a14v25n5.pdf>. Acesso em: 17 abr. 2018 ARRIETA, J. et al. Amoebicidal and giardicidal compounds from the leaves of Zanthoxylum liebmannianun. Fitoterapia, v. 72, p. 295-297, 2001.

ARRUDA, S. F.; SIQUEIRA, E. M. A; SOUZA, E. M. T. Malanga (Xanthosoma sagittifolium) and purslane (Portulaca oleracea) leaves reduce oxidative stress in vitamin A-deficient rats. Annals of nutrition and metabolism, v. 48, n. 4, p. 288-295, 2004. Disponível em: <https://www.karger.com/Article/Pdf/81075>. Acesso em:

19 abr. 2018.

ASSIS, J. G. A. et al. Plantas alimentícias não convencionais na Bahia: uma rede em consolidação. Agriculturas, v. 13, n. 2, p. 16-20, Jun. 2016. Disponível em:

<http://aspta.org.br/wp-content/uploads/2016/08/Agriculturas_V13N2.pdf>. Acesso em: 09 dez. 2017.

AU, A. L. S. et al. Activation of iberiotoxin-sensitive, Ca2+-activated K+

channels of porcine isolated left anterior descending coronary artery by diosgenin. European journal of pharmacology, v. 502, n. 1-2, p. 123-133, 2004.

Disponível em: <https://ac.els-cdn.com/S0014299904009586/1-s2.0-

S0014299904009586-main.pdf?_tid=807b983a-b756-49d4-936b-36b2769b54a6&acdnat=1523906802_d9778a580e1e8ac85e875ab29724bddc>.

Acesso em: 16 abr. 2018.

AWAD, A. B. et al. In vitro and in vivo (SCID mice) effects of phytosterols on the growth and dissemination of human prostate cancer PC-3 cells. Eur. J. Cancer Prev., v.10, p. 507-513, 2001.

AWAD, A. B. et al. β-Sitosterol enhances tamoxifen effectiveness on breast cancer cells by affecting ceramide metabolism. Mol Nutr Food Res., v. 52, p.

419–426, 2008.

AZEVEDO, J. N.; DUARTE, R. L. R. Cultivo do cará. Embrapa, p. 5-6, 1998.

Disponível em:

<https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/36265/1/Cir18.pdf>. Acesso em: 22 mar. 2018.

AZZOUZ, M. et al. Enhancement of mouse sciatic regeneration by the long chain fatty alcohol, N-hexacosanol. Exp. Neurol, v. 138, p. 189-197, 1996.

BATISTA, M. S. Espécies vegetais nativas da flora do Brasil utilizadas na alimentação da região Nordeste: diversificando a dieta e a produção agrícola.

Universidade de Brasília, p. 20, 29, 2016. Disponível em:

<http://bdm.unb.br/handle/10483/16647>. Acesso em: 20 dez. 2017.

BAYAR, N. et al. Ultrasonic extraction of pectin from Opuntia ficus indica

cladodes after mucilage removal: Optimization of experimental conditions and

evaluation of chemical and functional properties. Food chemistry, v. 235, p. 275-282, 2017.

BAYAR, N.; KRIAA, M.; KAMMOUN, R. Extraction and characterization of three polysaccharides extracted from Opuntia ficus indica cladodes. International journal of biological macromolecules, v. 92, p. 441-450, 2016.

BELTRÃO, N. E. M; OLIVEIRA, M. I. P. Biossíntese e degradação de lipídios, carboidratos e proteínas em oleaginosas. Embrapa, p. 11, 2007. Disponível em:

<https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/275924/1/DOC178.p df>. Acesso em: 30 jan. 2018.

BERNAUD, F. S. R.; RODRIGUES, T. C. Fibra alimentar: ingestão adequada e efeitos sobre a saúde do metabolismo. Arquivos brasileiros de endocrinologia &

metabologia, v. 57, n. 6, p. 397-405, 2013. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/abem/v57n6/01.pdf>. Acesso em: 17 jun. 2018.

BIANCHI, M. L. P.; ANTUNES, L. M. G. Radicais livres e os principais antioxidantes da dieta. Rev Nutr, v. 12, n. 2, p. 123-30, 1999. Disponível em:

BONOMO, L. F. O extrato aquoso de açaí (Euterpe oleracea Mart) modula a resistência ao estresse oxidativo no organismo modelo Caenorhabditis

elegans através de mecanismos diretos e indiretos. p. 34, 2014. Disponível em:

<http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/3502/1/TESE_ExtratoAquosoA

%C3%A7a%C3%AD.pdf>. Acesso em: 30 jan. 2018.

BORGES, A. A. Avaliação do efeito terapêutico da colina após a recirculação em ratos submetidos à isquemia encefálica global transitória. p. 126-140, 2011.

Disponível em: <http://www.repositorio.unifesp.br/handle/11600/9082>. Acesso em:

19 abr. 2018.

BRACK, P. Plantas alimentícias não convencionais. Agriculturas, v. 13, n. 2, p.

04-05, Jun. 2016. Disponível em: <

http://aspta.org.br/wp-content/uploads/2016/08/Agriculturas_V13N2.pdf>. Acesso em: 24 jan. 2018.

BRUFAU, G.; CANELA, A. M.; RAFECAS, M. Phytosterols: physiologic and

metabolic aspects related to cholesterol-lowering properties. Nutrition Research, v.28, n. 4, p. 217-225, 2008.

BUILDERS, P. F. et al. Wound healing potential of formulated extract from Hibiscus sabdariffa calyx. Indian journal of pharmaceutical sciences, v. 75, n. 1, p.

45, 2013. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3719149/>.

Acesso em: 16 mar. 2018.

CAMPOS, R. A. S. Produtividade, compostos bioativos e atividade antioxidante em Eryngium foetidum L. p. 7-14, 2014. Disponível em:

<https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/108725/000766039.pdf?sequen ce=1>. Acesso em: 22 mar. 2018.

CARDOZO, E. et al. Composition of the essential oil from the leaves of Eryngium foetidum L. from the Venezuelan Andes. Journal of essential oil research, v. 16, n. 1, p. 33-34, 2004. Disponível em:

<http://dx.doi.org/10.1080/10412905.2004.9698645>. Acesso em: 16 abr. 2018.

CARDOSO, M. O.; FILHO, D. F. S. Chicória (Eryngium foetidum L.). Embrapa Amazônia Ocidental-Capítulo em livro científico (ALICE), 1997. p. 121-126.

Disponível em:

<https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1014758/chicoria-eryngium-foetidum-l>. Acesso em: 22 mar. 2018.

CARVAJAL-ZARRABAL, O. et al. Hibiscus sabdariffa L., roselle calyx, from ethnobotany to pharmacology. Journal of experimental pharmacology, v. 4, p. 25, 2012. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4863543/>.

Acesso em: 06 abr. 2018.

CASANOVA, L. M. et al. Identification of chicoric acid as a hypoglycemic agent from Ocimum gratissimum leaf extract in a biomonitoring in vivo study.

Fitoterapia, v. 93, p. 132-141, 2014. Disponível em:

<https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0367326X14000033>. Acesso em: 15 mar. 2018.

CATAPAN, E. et al. Pharmacological activity and chemical composition of

callus culture extracts from selected species of Phyllanthus. Pharmazie, v.55, p.

945-946, 2000.

CAXITO, M. L. C. et al. In vitro antileukemic activity of Xanthosoma sagittifolium (Taioba) leaf extract. Evidence-based complementary and alternative medicine, v.

2015, 2015. Disponível em:

<https://www.hindawi.com/journals/ecam/2015/384267/>. Acesso em: 23 mar. 2018.

CESADUFS. A Química dos carboidratos. p. 1-27, 2005. Disponível em:

<http://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/11282416022012Bioquimi ca_aula_7.pdf>. Acesso em: 30 jan. 2018.

CHANDA, S. et al. Antioxidant and metal chelating activities of Lagenaria siceraria (Molina) standl peel, pulp and aerial parts in relation to their total phenol and flavonoid content. Pharmacognosy Journal, v. 7, n. 1, p. 64-73, 2015.

Disponível em: <http://www.phcogj.com/article/39>. Acesso em: 23 mar. 2018

CHANDRIKA, R.; JAGATH, V.; SARASWATHI T, K. J. In vitro antioxidant and anti-proliferative activities in Eryngium foetidum L. Int. J. Pharma Res. Health Sci, v.

4, p. 1110-1116, 2016. Disponível em:

<http://www.pharmahealthsciences.net/pdfs/volume4-issue2/12.vol4-issue2-2016-MS-15266.pdf>. Acesso em: 17 abr. 2018.

CHANG, Y. et al. Hibiscus anthocyanins-rich extract inhibited LDL oxidation and oxLDL-mediated macrophages apoptosis. Food and Chemical Toxicology, v.

44, n. 7, p. 1015-1023, 2006. Disponível em:

<https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0278691505003790>. Acesso em: 06 abr. 2018.

CHAMPAGNE, A. et al. Carotenoid profiling of tropical root crop chemotypes from Vanuatu, South Pacific. Journal of food composition and analysis, v. 23, n. 8, p. 763-771, 2010. Disponível em:

<https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0889157510001687>. Acesso em: 23 mar. 2018.

CHAMPAGNE, A. et al. Diversity of anthocyanins and other phenolic

compounds among tropical root crops from Vanuatu, South Pacific. Journal of food composition and analysis, v. 24, n. 3, p. 315-325, 2011. Disponível em:

<https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0889157511000214>. Acesso em: 23 mar. 2018.

CHEN, J. H.; HO, C. Antioxidant activities of caffeic acid and its related

hydroxycinnamic acid compounds. Journal of agricultural and food chemistry, v.

45, n. 7, p. 2374-2378, 1997. Disponível em:

<https://pubs.acs.org/doi/abs/10.1021/jf970055t?journalCode=jafcau>. Acesso em:

23 abr. 2018.

CHOUGUI, N. et al. Oil composition and characterisation of phenolic

compounds of Opuntia ficus-indica seeds. Food chemistry, v. 139, n. 1-4, p. 796-803, 2013. Disponível em:

<http://www.beauty-review.nl/wp- content/uploads/2014/10/Oil-composition-and-characterisation-of-phenolic-compounds-of-Opuntia-ficus-indica-seeds.pdf>. Acesso em: 07 abr. 2018.

CHU, E. P.; FIGUEIREDO-RIBEIRO, R. C. L. Native and exotic species of

Dioscorea used as food in Brazil. Economic Botany, v. 45, n. 4, p. 467-479, 1991.

Disponível em:

<https://link-springer-com.ez357.periodicos.capes.gov.br/content/pdf/10.1007%2FBF02930709.pdf>.

Acesso em: 22 mar. 2018.

CONTRERAS-PADILLA, M. et al. Characterization of crystalline structures in Opuntia ficus-indica. Journal of biological physics, v. 41, n. 1, p. 99-112,

2015.Disponível em: <https://link.springer.com/article/10.1007/s10867-014-9368-6>.

Acesso em: 06 abr. 2018.

COSTA, P. A. et al. Phytosterols and tocopherols content of pulps and nuts of Brazilian fruits. Food Research International, v. 43, n. 6, p. 1603-1606, 2010.

Disponível em:

<https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0963996910001298>. Acesso em: 12 mar. 2018.

COSTA, P. A. et al. Fatty acids profile of pulp and nuts of Brazilian fruits. Food Science and Technology, v. 31, n. 4, p. 950-954, 2011. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-20612011000400020>. Acesso em: 12 mar. 2018.

COUTINHO, H. D. M. et al. Análise físico-química e avaliação antimicrobiana do fruto cambuí Myrcia multiflora. Revista Biol Farm, v. 9, n. 1, p. 01-06, 2013.

Disponível em: <http://sites.uepb.edu.br/biofar/download/v9n1-

2013/farm%C3%A1cia/AN%C3%81LISE%20F%C3%8DSICO-QU%C3%8DMICA%20E%20AVALIA%C3%87%C3%83O%20ANTIMICROBIANA%2 0DO%20FRUTO%20CAMBU%C3%8D.pdf>. Acesso em: 13 mar. 2018.

CROTEAU, R. KUTCHAN, T. M. LEWIS, N G. Natural products (secondary metabolites). Biochemistry and molecular biology of plants, v. 24, p. 1250-1319, 2000.Disponível em:

<http://science.lecture.ub.ac.id/files/2012/04/plant-biosynthesis1.pdf>. Acesso em: 13 mai. 2018

DAVID, J. P. et al. Atividade antioxidante da epicatequina-(2β→ 7, 4β→

8)-epicatequina isolada de Dioclea lasiophylla. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 12, p. 5-6, 2002. Disponível em:

<https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/3401/1/a03v12s1.pdf>. Acesso em: 19 abr.

2018.

FALCÃO, J.; MOTTA, T.; ALBINATI, F. L. Caracterização físico-química de batata da serra (Ipomoea sp). In: XX Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia de Alimentos. 2006. Disponível em:

<https://www.academia.edu/9439577/CARACTERIZA%C3%87%C3%83O_F%C3%8

DSICO-QU%C3%8DMICA_DA_BATATA-DA-SERRA_IPOMOEA_SP._>. Acesso em: 17 abr. 2018.

FELKAI-HADDACHE, L. et al. Conventional and microwave-assisted extraction of mucilage from opuntia ficus-indica cladodes: physico-chemical and

rheological properties. Food and bioprocess technology, v. 9, n. 3, p. 481-492, 2016. Disponível em: <https://link.springer.com/article/10.1007/s11947-015-1640-7>.

Acesso em: 06 abr. 2018.

FALEIRO, F. G. Ecossistema do cerrado na Bahia: possibilidades de desenvolvimento agrícola sustentável e sugestões de linhas de pesquisa.

2013, p. 32 – 33. Disponível em:

<https://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/1043211/1/digitalizar0372.pdf>.

Acesso em: 28 jan. 2018.

FELIPE, L. O.; BICAS, J. L. Terpenos, aromas e a química dos compostos naturais. Química nova na escola, v. 39, n. 2, p. 120-130, São Paulo, 2017.

Disponível em: <http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc39_2/04-QS-09-16.pdf>. Acesso em: 13 mai. 2018.

FILHO, A. O. S. Fitogeografia e estrutura das florestas estacionais deciduais no brasil. Feira de Santana – BA, 2012, p. 45, 117-119, 124. Disponível em:

<http://www2.uefs.br/ppgbot/pdf_dissertacoes_teses/doutorado/2012/Tese%20final%

20%20Avaldo%20Filho.pdf>. Acesso em: 14 mar. 2018.

FOOD INGREDIENTS BRASIL – FIB. Os lipídios e suas principais funções.

Revista fi, n. 37, p. 55-61, 2016. Disponível em: <

http://revista-fi.com.br/upload_arquivos/201606/2016060492601001465239502.pdf>. Acesso em:

17 jun. 2018.

FOOD INGREDIENTS BRASIL – FIB. Os aminoácidos e o sabor. Revista fi, n. 31, p. 1-7, 2014a. Disponível em:

<http://revista-fi.com.br/upload_arquivos/201606/2016060749312001464891018.pdf>. Acesso em:

09 mai. 2018.

FOOD INGREDIENTS BRASIL – FIB. Pectinas propriedades e aplicações.

Revista fi, n. 29, p. 46-53, 2014b. Disponível em: <http://www.revista-fi.com/materias/380.pdf>. Acesso em: 09 mai. 2018.

FORBES, W. M.; REESE, P. B.; ROBINSON, R. D. Medicaments for the

FORBES, W. M.; REESE, P. B.; ROBINSON, R. D. Medicaments for the

Documentos relacionados