A Formação Vocal do Ator em Cursos de Graduação em Teatro no Brasil
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BEHLAU, Mara & Pontes, Paulo. Higiene Vocal. São Paulo: Editora Lovise, 1993.
BEUTTENMÜLLER, M. da G. & Laport, N. Expressão Vocal e Expressão Corporal. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1984.
BOAL, A.. 200 Exercícios e Jogos para o Ator e Não-Ator com Vontade de Dizer Algo Através do Teatro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1985
DINVILLE, Claire. A Técnica da Voz Cantada. Rio de Janeiro: Enelivros, 1993.
FERREIRA, Léslie Piccolotto & Soares, Regina Maria Freire. Técnicas de Impostação e Comunicação Oral. São Paulo: Loyola, 1991.
KAHLE, Charlotte. Manual Prático de Técnica Vocal. Porto Alegre: Livraria Sulina Editora, 1966. LE HUCHE & ALLALI, A. A Voz – Anatomia e Fisiologia dos Órgãos da Voz e da Fala. Volume 1. Porto Alegre: Editora Artes Médicas-Sul. 1999
MELLO, E. B. de S. Educação da Voz Falada. Rio de Janeiro, Livraria Atheneu, 1984.
PINHO, Sílvia M. Rebelo. Manual de Higiene Vocal para Profissionais da Voz. Carapicuiba, São Paulo: Pró-fono, 1997.
SADIE, Stanley. Dicionário Grove de Música: edição concisa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 1994.
WISNIK, José Miguel. O Som e o Sentido – uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Escola de Belas Artes
Departamento de Fotografia, Teatro e Cinema Curso de Graduação em Teatro
Programa de Disciplina
Disciplina: Estudo Vocal e Musical Dirigido A Código: FTC 147
Turma: A
Duração: Agosto a Dezembro de 2008
Carga Horária: 45 h/a Créditos: 3 - Ob Departamento: FTC
Ementa: Estudo da voz, falada e cantada, como ação física e direcionada para a construção de personagens, cenas e partituras vocais. Domínio dos recursos utilizados como ação vocal no trabalho
do ator.
OBJETIVOS CONTÉUDO
PROGRAMÁTICO
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- Observar e aprimorar os aspectos da emissão vocal para o fortalecimento do órgão fonador;
- Estabelecer atitudes vocais adequadas à pronúncia, prosódia e articulação.
- Aquecimento e desaquecimento;
- Condições para um uso saudável da voz: saúde vocal do ator, higiene vocal; - Os aspectos da emissão da voz: físico, mental e emocional; - Respiração, apoio,
ressonância, timbre,
articulação, nuanças vocais, entonação, intenções, ritmo, andamento, dinâmica; - A voz no espaço; - Corpo e voz.
- Discussão e leitura de textos; - Exercícios coletivos e individuais; - Exercícios de e improvisação dirigida e livre com voz;
- Experimentos com a voz a partir da utilização de diferentes ressonadores.
- Estudar os ressonadores vocais: caixa ampla, pequena, nasal e soprosa;
- Estudar os parâmetros básicos do som: duração, altura, timbre, intensidade.
- Apuração auditiva; - Pré-expressividade; - A fala compreensível; - A investigação vocal. - Exercícios de percepção sonora/musical;
- Jogos e exercícios de voz e corpo em uma perspectiva de construção de personagem;
- Exercícios de e improvisação dirigida e livre com a voz; - Pesquisa de timbres vocais; - Exercícios corporais;
- Discussão e leitura de textos.
- Construção de personagens a partir de elementos vocais; - Ação vocal.
- Aspectos do ler e do interpretar;
- A fala no texto teatral: interpretação vocal
- Elementos da ação vocal: pausa, monólogo interno, subtexto, valor da palavra, etc.
- Textos para interpretações; - Discussão e leitura de textos; - Criação de partituras vocais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BENNETT, Roy. Elementos básicos da música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998 CAMARGO, Roberto Gill. Som e Cena. Sorocaba, SP: TCM – Comunicação, 2001 GAYOTTO, Lucia Helena. Voz, partitura da ação. São Paulo: Summus, 1997. SCHAFER, Murray. Ouvido Pensante. São Paulo: Unesp, 1991
STANISLAVSKY, Constantin. A construção da personagem. Rio de Janeiro: Cilivização Brasileira, 2001.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
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COMPLEMENTAR
BARBA, Eugenio, SAVARENSE, Nicola. A arte secreta do ator – dicionário de antropologia teatral. São Paulo – Campinas: HUCITEC – Editora da UNICAMP, 1995.
BABAYA.O prazer da voz saudável: exercícios de aquecimento e desaquecimento vocal. Belo Horizonte: Maria Amália Morais, 2002. CD.
BEHLAU, Mara et Pontes, Paulo. Higiene vocal: cuidando da voz. – 3ª ed. – Rio de Janeiro: RevinteR, 2001.
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. – 5ª ed.– Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. BONFITTO, Matteo. O ator compositor. São Paulo: Perspectiva, 2002.
BROOK, Peter. A porta aberta: reflexões sobre a interpretação e o teatro – 3ª ed.– Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
BURNIER, Luis Otávio. A arte de ator: da técnica à representação. São Paulo: Ed. Da Unicamp, 2001.FORTUNA, Marlene. A performance da oralidade teatral. São Paulo: AnnaBlume, 2000.
GROTOWSKI, Jerzy. Para um teatro pobre. [Lisboa]: Forja, [ ].
KUSNET, Eugênio. Ator e método. São Paulo - Rio de Janeiro: HUCITEC, 2003.
NACHMANOVITCH, Stephen. Ser Criativo – o poder da improvisação na vida e na arte. São Paulo: Summus, 1993.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 1984. PAVIS, P. Dicionário de Teatro. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2003.
PÉREZ-GONZALES, Eládio. Iniciação à Técnica Vocal: para cantores, regentes de coros, atores, professores, locutores e oradores. – Rio de Janeiro: E. Pérez-Gonzales, 2000.
ROUBINE, Jean-Jacques. A arte do ator. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.
ROUBINE, Jean-Jaques. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. –18ª ed.– Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Escola De Belas Artes
Departamento De Fotografia, Teatro E Cinema Curso De Graduação Em Teatro
Programa de Disciplina
Disciplina: Estudos Vocais e Musicais B
Horas/aula: 60 – Número de créditos: 04 Código da disciplina: FTC 161
Professor: Ernani Maletta
EMENTA:
Exploração da ação vocal, falada e cantada, sob o ponto de vista da participação simultânea dos diversos discursos presentes na construção desse fenômeno: semântico, musical, plástico/visual, imagético e espacial, considerando-se a voz não apenas como um fenômeno sonoro, mas também visual e espacial, incluindo todo o complexo expressivo corporal. Busca da liberdade expressiva da voz para além das técnicas e convenções sociais e a consequente manifestação da identidade vocal, com base na espacialização na
75 voz. Percepção corporal e apropriação do conceito de Ritmo, como fundamento para a criação vocal e cênica, por meio de uma metodologia que privilegia a utilização de múltiplos recursos próprios do discurso polifônico do fenômeno teatral: ação e movimento, percepção corporal, imagem, geometria do espaço cênico, entre outros. Aprendizado da notação rítmica não convencional como importante ferramenta para a formação e criação vocal e cênica, bem como o aprimoramento da habilidade de leitura de textos dramáticos.