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4. SUICÍDIO ASSISTIDO E A BIOÉTICA

4.1 PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS

4.1.1 Bioética

Segundo o entendimento de DINIZ (2010, p. 438) “A bioética é o estudo da moralidade da conduta humana na área das ciências da vida”.

A Bioética é uma palavra que originou-se através da junção de dois vocábulos de origem grega: bio que significa “vida”, e ethos que quer dizer “ética”. Sendo assim significa “ética da vida”.

A bioética, termo que foi cunhado pela primeira vez em 1970 pelo oncologista norte - americano Van Rensselaer Potter, apresenta-se como uma ciência multidisciplinar com a finalidade de discutir variados aspectos da vida humana, alçando o homem no topo da pirâmide para que possa decidir a respeito da conduta que seja mais adequada, conveniente e construtiva para seu projeto de vida (JÚNIOR, 2010, p. 01).

Para um conceito mais amplo da Bioética se diz que é conjunto de pesquisas, discursos e práticas, normalmente multidisciplinares, cujo objetivo é esclarecer, re- solvendo questões éticas demandadas pelos avanços tecnológicos e pela aplicação da medicina e da biologia no todo.

Com o crescimento veloz da Bioética em decorrência dos avanços biotecnológicos, obrigou o ser humano a meditar acerca do princípio da dignidade da pessoa humana, atributo que nos diferencia dos demais seres, impondo-se referência a todos.

A bioética não pode ser separada da experiência efetiva dos valores “vida”, “dignidade humana” e “saúde”, que são inestimáveis. Daí ocupar-se de questões éticas atinentes ao começo e ao fim da vida humana (DINIZ, 2010, p. 438).

Segundo Tereza Rodrigues Vieira, na verdade, com a bioética busca-se um consenso, ainda que transitório, para determinadas questões polêmicas discutidas pelos tradicionalistas e pelos vanguardistas. No centro da discussão está o ser humano, a vida, a saúde. Com esta integração objetiva-se o equilíbrio, embora cada caso possa comportar uma solução (VIEIRA, 2006, p.32).

No dizer do erudito magistrado e professor Sarlet é:

a qualidade intrínseca e distintiva de cada ser humano que o faz merecedor do mesmo respeito e consideração por parte do Estado e da comunidade, implicando, neste sentido, um complexo de direitos e deveres fundamentais que assegurem a pessoa tanto contra todo e qualquer ato de cunho degradante e desumano, como venham a lhe garantir as condições existenciais mínimas para uma vida saudável, além de propiciar e promover sua participação ativa e co-responsável nos destinos da própria existência e da vida em comunhão com os demais seres humanos”. Assim, é a qualidade irrenunciável da própria condição humana (VIEIRA, 2006, p. 17).

É a Bioética que tenta elucidar e esclarecer as demandas éticas, recomendando maneiras de reflexão para cada caso concreto, numa demonstração de que há um mínimo de dignidade que não se pode negociar (VIEIRA, 2006, p.17).

A bioética em relação a medicina, possui uma pequena conectividade com o direito, por conta das consequências trazidas pela ciência e tecnologia e de como deve ser feito o seu uso. A ciência deve surgir como uma esperança a espécie humana e não se tornar uma ameaça a mesma.

Existem várias situações que ocorrem devido ao grande progresso científico no campo das ciências da vida, onde são estabelecidos certos interesses para se alcançar um objetivo que acaba entrando em confronto com o princípio da dignidade da pessoa humana.

Já a medicina em relação à bioética, é impossível afastá-la do Direito devido os atos praticados pelos médicos, que por algum motivo possa causar a interrupção da vida humana, mesmo que a vontade seja expressada pelo indivíduo. Dentro dos países desenvolvidos, a discussão científica e jurídica em relação ao suicídio assistido, trata desta questão como uma alternativa de escolha para o paciente terminal, ao invés de retardar a vida sem qualidade para esse indivíduo.

A Bioética possui três princípios essenciais que influenciam nas tomadas de decisões na vida das pessoas, são eles:

Princípio da Beneficência, que pode-se dizer que está voltada em fazer o bem ao próximo, ou seja o profissional tem que se preocupar em fazer o bem alheio, principalmente quando se trata de saúde e a vida.

Segundo Garrafa e Pessini (2003, p.27) a responsabilidade dos médicos deve ser vista aqui de maneira mais ampla para incorporar a preocupação com o acesso equitativo aos cuidados médicos, com a melhoria da saúde pública e a alocação de recursos escassos de maneira que promovam o bem comum.

Princípio da Não – Maleficência, existe uma semelhança com o princípio acima citado, “a contrariu sensu” que é compreender em fazer o bem, sem que lhe cause prejuízo a pessoa, nesse caso aplica-se a obrigatoriedade de se fazer o bem ao próximo sem causar qualquer dano a pessoa.

Princípio da Justiça, Equidade ou Redistributivo, os benefícios adquiridos por uma pessoa, vista que o princípio da isonomia, determina que deve-se estender o benefício a outras pessoas. A isonomia quanto a justiça, deve ser tratada com cautela, a justiça deve ser interpretada como algo justo, correto, devendo ser aplicado a quem trouxe benefício a alguém. A igualdade amparada pela Carta Magna, afasta qualquer divergência e discriminação, apresentando uma sociedade mais justa e igual para

todos. Colocando assim, todos em condições iguais, sem diferenciação de raça, sexo, cor e gênero.

A autonomia científica deverá terminar quando estiver em jogo direito de outrem, pois há prioridade da pessoa humana sobre qualquer interesse da ciência, que somente terá sentido se estiver a serviço do homem (DINIZ, 2010, p.440).

A influência do Direito Constitucional na Bioética é notável, pois é ele quem tutela fundamentalmente a dignidade da pessoa humana etc. Elencando várias teorias, o Professor Elton Dias Xavier apresenta conceitos segundo o individualismo, transpersonalismo e personalismo, vejamos:

“A dignidade do ser humano é a afirmação do próprio indivíduo enquanto ser, sem a intervenção dos poderes públicos que devem se abster de agir. [....] A dignidade do ser humano é consequência da igualdade preconizada e levada a efeito pelos atores da sociedade. A igualdade é suposto para a realização da dignidade humana, uma vez que a igual consideração dos sujeitos, a equiparação, não somente formal, mas material dos indivíduos é o fim último do Estado. [....] O lugar da dignidade do ser humano nasce da interação entre a realização do bem individual, privado. Nesse inter há um locus político, discursivo, limítrofe, que é o valor atribuído à dignidade do ser humano enquanto fração mínima de respeitabilidade ética atribuída ao indivíduo” (VIEIRA, 2006, p.18).

Considera Franco que:

“nenhuma liberdade pode ser aceita, no campo da investigação científica, quando signifique o emprego de técnicas, o uso de métodos ou a adoção de fins que usem ou ponham em perigo a dignidade que deve ser assegurada, a toda pessoa humana em todo seu percurso vital”.

Assim, percebemos que a dignidade do ser humano limita a liberdade total de pesquisa. Com razão, pois os interesses dos seres humanos estão acima dos interesses da ciência (VIEIRA, 2006, p.18).

Diante do exposto nota-se que a dignidade do ser humano limita a liberdade total de pesquisa, pois os interesses dos seres humano está acima da ciência, sendo assim para evitar que profissionais da medicina faltem com a ética e respeito ao ser humano.

Portanto é uma forma de limitar as ações médicas, executadas pelos agentes da área de saúde, que muitas das vezes ultrapassam os limites da ciência em busca de novos desafios, para satisfazer o seu próprio ego, ignorando o princípio da dignidade da pessoa humana.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta pesquisa, teve como objetivo responder a determinados questionamentos que foram levantados desde o começo desta investigação. Sabe-se que não é tarefa fácil, até porque trata-se de um assunto delicado, perturbador e de alta complexidade, do qual mexe com os sentimentos da pessoas, pelo fato de envolver questões éticas, morais e religiosas inseridas na sociedade.

No decorrer da pesquisa, foi possível perceber que este instituto divide opiniões pelo mundo, a legalização do suicídio assistido no Brasil causa desconforto ao poder judiciário, principalmente aos guardiões da Constituição Federal, os ministros do STF, que resguardam os direitos e deveres sociais no todo, e que se mostram totalmente contra a este instituto, defendendo assim, por entender que não temos o direito de interromper a vida de forma provocada, obedecendo portanto a ideia de que foi Deus quem deu a vida e só ele pode tirar, condenando assim a sua prática e alcançando assim o objetivo proposto por esse estudo.

Enquanto o suicídio assistido é visto por muitos na sociedade como um instituto cruel ou desumano, que simplesmente põe fim a vida das pessoas vítimas de doenças degenerativas com quadro irreversível, a também aqueles que defendem a sua prática, pois busca por fim ao sofrimento dos pacientes terminais que já foram desenganados pela medicina, uma vez que é o próprio paciente que decide por fim a sua própria vida, contando com o auxílio de um terceiro (médico).

Atualmente o Código Penal Brasileiro não admite a prática da morte, inclusive através do suicídio assistido, pois repudia está prática e coloca esse ato como crime de homicídio, tipificado no Brasil enquanto ao auxílio , pelo art. 122 do Código Penal, mas a sociedade está em busca de mudanças em prol da dignidade e de uma melhor qualidade de vida para o ser humano e o direito penal também necessita acompanhar essa evolução, pois as pessoas possuem a liberdade de expressão, assim como o direito de escolher, inclusive de decidir o que é melhor para sua vida, sem que haja interferência e influência direta ou indireta do poder judiciário, mas sim assegurar a esses pacientes um final de vida com dignidade e qualidade, como garante a Constituição Federal de 1988.

O suicídio assistido tem semelhança com a eutanásia, em virtude de causa que leva a morte do paciente em estado terminal, como afirmam alguns doutrinadores. Além do princípio da dignidade da pessoa humana existe também o princípio da

autonomia da vontade que ganha mais importância de acordo com o avanço da tecnologia da medicina que oferece aos pacientes terminais uma melhor qualidade de vida. É muito importante que haja a discussão sobre a antecipação da morte, através do instituto suicídio assistido, seria uma forma de se fazer cumprir a dignidade da pessoa humana, assim como debater políticas públicas que produzam efeitos, garantindo o princípio da autonomia da vontade ao final da vida.

Portanto, apesar de alguns países permitirem a prática do suicídio assistido, o Brasil ainda se encontra em um nível muito abaixo do esperado, por aqueles que necessitam ter sua escolha ou decisão respeitada pelo ordenamento jurídico brasileiro. A discussão precisa avançar, ampliando as mesas de debates sobre este instituto que pode ser sim muito benéfico e uma opção de pôr fim ao sofrimento dos pacientes em estados terminais, já que não existe mais esperança de recuperação da enfermidade, principalmente deve avançar nas questões da Bioética preparando melhor os profissionais da área, de forma que venham sustentar até o fim a personalidade.

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