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4. Recursos Humanos

4.5 Biossegurança

O Serviço de Urgência e Emergência deve manter atualizadas e disponíveis, para todos os profissionais de saúde, instruções escritas de biossegurança.

Vamos agora detalhar a classificação de risco pelo Manual do Ministério da Saúde:

A Portaria 2048 do Ministério da Saúde propõe a implantação nas unidades de atendimento de urgências o acolhimento e a “triagem classificatória de risco”. De acordo com esta Portaria, este processo “deve ser realizado por profissional de saúde, de nível superior, mediante treinamento específico e utilização de protocolos pré-estabelecidos e tem por

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objetivo avaliar o grau de urgência das queixas dos pacientes, colocando-os em ordem de prioridade para o atendimento”

O Acolhimento com Classificação de Risco – ACCR - se mostra como um instrumento reorganizador dos processos de trabalho na tentativa de melhorar e consolidar o Sistema Único de Saúde. Vai estabelecer mudanças na forma e no resultado do atendimento do usuário do SUS. Sendo um instrumento de humanização.

9. (CESGRANRIO BB 2014) Como dispositivo técnico-assistencial e guia orientador para atenção e gestão nas urgências, o acolhimento inclui a(o)

a) Notificação Compulsória b) Vigilância Epidemiológica c) Classificação de Risco d) Chefia e Liderança e) Apoio Institucional

Comentário: Letra C. Trata-se da classificação de risco

Missões do acolhimento com classificação de risco:

1. Ser instrumento capaz de acolher o cidadão e garantir um melhor acesso aos serviços de urgência/emergência;

2. Humanizar o atendimento;

3. Garantir um atendimento rápido e efetivo.

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Processo de classificação:

É a identificação dos pacientes que necessitam de intervenção médica e de cuidados de enfermagem, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento, usando um processo de escuta qualificada e tomada de decisão baseada em protocolo e aliada à capacidade de julgamento crítico e experiência do enfermeiro.

A - Usuário procura o serviço de urgência.

B - É acolhido pelos funcionários da portaria/recepção ou estagiários e encaminhado para confecção da ficha de atendimento.

C - Logo após é encaminhado ao setor de Classificação de Risco, onde é acolhido pelo auxiliar de enfermagem e enfermeiro que, utilizando informações da escuta qualificada e da tomada de dados vitais, se baseia no protocolo e classifica o usuário.

10. (FAFIPA 2014) O Sistema de Classificação de Risco se enquadra no modelo de atenção a) às Condições crônicas de saúde.

1. Apresentação usual da doença;

2. Sinais de alerta (choque, palidez cutânea, febre alta, desmaio ou perda da consciência, desorientação, tipo de dor, etc.);

3. Situação – queixa principal;

4. Pontos importantes na avaliação inicial: sinais vitais – Sat. de O2 – escala de dor- escala de Glasgow – doenças preexistentes – idade – dificuldade de comunicação (droga, álcool, retardo mental, etc.);

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5. Reavaliar constantemente poderá mudar a classificação.

Avaliação do paciente (Dados coletados em ficha de atendimento)

• Queixa principal

• Início – evolução – tempo de doença

• Estado físico do paciente

• Escala de dor e de Glasgow

• Classificação de gravidade

• Medicações em uso, doenças preexistentes, alergias e vícios

• Dados vitais: pressão arterial, temperatura, saturação de O2

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11. (AOCP EBSERH 2015) Um paciente que chega a uma unidade de Pronto Atendimento é avaliado de acordo com os critérios do acolhimento com classificação de risco da política nacional de humanização e o Enfermeiro define o caso como prioridade 1 – urgência, atendimento o mais rápido possível. Nessa situação, a cor correspondente é

a) vermelho.

b) preto.

c) verde.

d) amarelo.

e) azul.

Comentário: Letra D, conforme visto acima na imagem.

12. (AOCP EBSERH 2015) Paciente sexo masculino, 45 anos, chega ao pronto atendimento com dor torácica intensa, tipo queimação de início súbito há 20 minutos. No momento, com pressão arterial 160/100 mmHg; frequência cardíaca 93 bpm; temperatura 36,6°C, sudoreico com cianose de extremidades. Na classificação de risco, esse paciente deve ser classificado como a) verde, pois está taquicárdico e ansioso, embora afebril e normotenso.

b) azul, pois está afebril e normotenso.Tratando-se de um quadro crônico de dor que poderia ser atendida eletivamente.

c) amarelo, pois não há alteração de sinais vitais e a dor torácica é o único sinal de alarme.

d) verde, pois seus níveis pressóricos estão pouco alterados, apesar da dor torácica, cianose e febre.

e) vermelho, pois apresenta dor torácica de início súbito acompanhada por sudorese, cianose e alteração de níveis pressóricos.

Comentários: Letra E, pois a dor torácica deve ter atendimento imediato.

13. (IBFC ISBL 2013) O acolhimento é um modo de operar os processos de trabalho em saúde de forma a atender a todos que procuram os serviços de saúde, ouvindo seus pedidos e assumindo no serviço uma postura capaz de acolher, escutar e pactuar respostas mais

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adequadas aos usuários. O acolhimento com classificação de risco ocorre em diferentes níveis, sendo que:

a) O Verde é para prioridade 3, indicando consultas de baixa complexidade, com atendimento de acordo com o horário de chegada.

b) O Amarelo é para prioridade 2, indicando prioridade não urgente.

c) O Vermelho é para prioridade zero, indicando emergência, necessidade de atendimento imediato.

d) O Azul é para prioridade 1, indicando urgência, atendimento o mais rápido possível.

Comentário: Letra C.

Relembrando: 0 Vermelho

1 Amarelo 2 Verde 3 Azul

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14. (AOCP 2015) Constitui uma das diretrizes da Rede de Atenção às Urgências, a ampliação do acesso e acolhimento aos casos agudos demandados aos serviços de saúde em todos os pontos de atenção, com a intervenção adequada e necessária aos diferentes agravos, contemplando a a) vulnerabilidade social.

b) população urbana.

c) classificação de risco.

d) consulta médica.

e) atividade multiprofissional.

Gabarito: Letra C.

Além do protocolo de cores estabelecido pelo Ministério da Saúde, existe outro protocolo muito utilizado no Brasil que é o Modelo de Manchester – Manchester Triage System (MTS);

Vamos detalhar esse Protocolo de Manchester?

A implantação do protocolo de Manchester foi realizada pela primeira vez na cidade de Manchester em 1997, permitindo que os atendimentos fossem realizados com mais eficiência, já que se tratando de saúde, tempo pode representar a diferença entre salvar uma vida e perder um paciente.

Este método prevê que o tempo de chegada do paciente ao serviço até a classificação de risco seja menor que dez minutos, e que os tempos alvos para a primeira avaliação médica sejam cumpridos de acordo com a gravidade clínica do doente.

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O Protocolo de Manchester é baseado em categorias de sinais e sintomas e contém 52 fluxogramas (sendo 50 utilizados para situações rotineiras e dois para situação de múltiplas vítimas) que serão selecionados a partir da situação/queixa apresentada pelo paciente.

O método não propõe estabelecer diagnóstico médico e por si só não garante o bom funcionamento do serviço de urgência. Este sistema pretende assegurar que a atenção médica ocorra de acordo com o tempo resposta determinado pela gravidade clínica do doente, além de ser uma ferramenta importante para o manejo seguro dos fluxos dos pacientes quando a demanda excede a capacidade de resposta.

Como é aplicado o Protocolo de Manchester pelo Enfermeiro (ou médico)?

O paciente faz uma queixa, descreve o sintoma apresentado, por exemplo, “dor abdominal”, o enfermeiro segue o fluxograma DOR ABDOMINAL, disponível no protocolo de Manchester.

Cada fluxograma contém discriminadores que orientarão a coleta e análise de informações para a definição de prioridade clínica do paciente.

Ou seja, não existe uma rotina de atendimento, por exemplo, verificar todos os sinais vitais de todos os pacientes que dão entrada aos serviços de emergência, pelo contrário, para cada atendimento segue-se um fluxo estabelecido no protocolo, de acordo com o sintoma apresentado, que norteará sua conduta. Muitas vezes, por exemplo, pode ser necessário verificar somente a pressão e a temperatura, outras, a frequência cardíaca e a pressão, para que assim, não se perca tempo com o que não é relevante naquele momento, para aquele quadro clínico apresentado.

De acordo com as respostas apresentadas na aplicação do protocolo, o fluxograma leva a um resultado e o paciente é classificado em uma das cinco prioridades identificadas por número, nome, cor e tempo alvo para a observação médica inicial:

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Diferente do protocolo do MS, esse acrescenta a cor laranja entre a vermelha e a amarela.

Vamos praticar?

15. (VUNESP 2013) No Brasil, está sendo utilizado o Protocolo de Manchester em muitos serviços de urgência e emergência. De acordo com esse protocolo, após uma triagem baseada em sintomas, a prioridade de atendimento ao paciente é definida considerando-se a situação de saúde e a classificação do risco.

Assim, é correto afirmar:

a) paciente com parada cardiorrespiratória – prioridade classificada como muito urgente – cor laranja.

b) paciente com parada cardiorrespiratória – prioridade classificada como emergência – cor vermelha.

c) paciente com crise hipertensiva – prioridade classificada como pouco urgente – cor branca.

d) paciente com dispneia moderada – prioridade classificada como não urgente – cor azul.

e) paciente com corpo estranho no olho – prioridade classificada como não urgente – cor azul.

Comentário:

Letra A, seria vermelho.

Letra B. A cor branca não existe. A crise hipertensiva é vermelho.

Letra D. Dispneia é urgência.

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Letra E. Corpo estranho no olho também é urgente.

Vamos aprender alguns exemplos de acordo com os dois protocolos Manchester e MS?

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16. (IDECAN Prefeitura de Miraí - MG 2016) O acolhimento com Classificação de Risco faz parte do Programa Nacional de Humanização. O Protocolo de Manchester é um dos diversos protocolos que estão sendo adotados pelos serviços de saúde e trabalha com fluxogramas associados a tempos de espera simbolizados por cores. Tal protocolo preconiza que o tempo-alvo previsto para atendimento do paciente de acordo com a classificação recebida nas cores vermelha, laranja, amarela, verde e azul deve ser, respectivamente, imediato, em até

a) 5, 30, 60 e 120 minutos.

b) 15, 45, 60 e 90 minutos c) 30, 60, 90 e 120 minutos.

d) 10, 60, 120 e 240 minutos.

Comentários: Letra D, conforme a imagem abaixo:

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