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Blogues analisados [Em linha] [Consultado em abril de 2008]

Esquema 7: ilustra a incidência de palavras no Google Acadêmico, espaço da Google dedicado a artigos e referências bibliográficas Fonte:

6. Blogues analisados [Em linha] [Consultado em abril de 2008]

Causa Africana []http://causa-africana.blogspot.com/

Diário de um sociólogo [http://www.oficinadesociologia.blogspot.com/] Ma-Schama [http://ma-schamba.com/ (endereço anterior: http://www.ma- schamba.blogspot.com/]

Kabamwine [http://kabamwine.blogspot.com/]

Marginal Zambi [http://marginalzambi.blogspot.com/] Pululu [http://pululu.blogspot.com/]

Alto Hama [http://www.altohama.blogspot.com/] Sanzalando [xhttp://sanzalando.blogspot.com/]

Attelier dos Mangueirinhas [http://salucombojr.blogspot.com/]

Companhia de Moçambique [http://www.companhiademocambique.blogspot.com/] Idéias de Moçambique [http://ideiasdemocambique.blogspot.com/]

Albatrozberdiano [http://www.albatrozberdiano.blogspot.com/] Nullius in verba [http://nulliusinverba-bv.blogspot.com/] Angola minha terra [http://www.angolaxyami.blogspot.com/] O quotidiano de Moçambique [http://ilidiomacia.blogspot.com/] Angola Sempre [http://angolasempre.blog.com/]

Rádio Muximangola [http://muximangola.blogspot.com/] Serra da Chela [http://www.serradachela.blogspot.com/]

Akoka em Cabo Verde – Ilha do Sal [http://cverdes.blogspot.com/] São Tomé Patrimônio [http://stomepatrimonio.blogspot.com/]

São Tomé e Príncipe [http://1001quilometrosquadrados.blogspot.com/] Racionalidade Econômica [http://proeconomia.blogspot.com/]

Angola Saudades [http://anteropaiva.blog.simplesnet.pt/] Africanidades [http://africanidades.blogspot.com/] CenaKritika [http://cenakritika.blogspot.com/] Mankakoso [http://mankakoso.blogspot.com/] Ondaka Usongo [http://upindi.blogspot.com/]

Dissertação efetuada ao abrigo do Programa Alban, Programa de Bolsa de Alto Nível da União Européia para América Latina, bolsa E06M103824BR.

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Anexo I – O Brasil ainda não é lusófono (Fev07). Por Patrisia Ciancio, revista Língua Portuguesa.

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Anexo II – O temor da língua brasileira. IV Colóquio Internacional da Lusofonia (Out 07). Por Patrisia Ciancio, revista Língua Portuguesa.

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Anexo III – Rio terá sua Casa da Lusofonia (Abr 07). Por Patrisia Ciancio, revista Língua Portuguesa.

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Anexo IV – Exportação Eletrônica, novelas brasileiras influenciam falares de outros

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Ciberliteratura une língua portuguesa e tecnologia

Da colagem em jornal ao Second Life, projetos revivem experimentalismo português Por Patrisia Ciancio, de Portugal

Os Estados Unidos a chamaram nos anos 90 de Digital Writing, New Media, E-poetry, mas foi em Portugal que surgiu o conceito de Literatura Cibernética, já na década de 70, adaptado posteriormente para o nome de Ciberliteratura pelo escritor e professor Pedro Barbosa. Antes, porém, houve um longo percurso pela Europa, com experiências na utilização de texto e poesia gerados por computador, nomeadamente na Alemanha, Itália e Espanha. O gênero é uma possibilidade de dar novas indumentárias à poesia experimental (PO-EX) portuguesa da década de 60, tendo como referências o Concretismo e as interconexões sensoriais dos poemas visuais, sonoros, e os intentos de projetar a palavra para além dos limites do papel. “Dae vós favor ao novo atrevimento”, perpassa o tempo a exortação Camoniana. Do argonauta ao internauta, o mar encontra o oceano tecnológico.

Discípulo de Barbosa, o professor da Universidade Fernando Pessoa (UFP), Rui Torres, tem desenvolvido um trabalho de valiosa contribuição para o campo. Em recente parceria com o Núcleo de Pesquisas em Hipermída da PUC-SP, depois de anos de investigação, será estabelecida uma metodologia de base para a Ciberliteratura na produção e avaliação de conhecimento em ambiente digital. No entanto, mesmo cercada de novas tecnologias, a Ciberliteratura não é entendida pelo especialista como um movimento inovador, mas um ato de reinterpretar a forma de experimentar com os meios. “A poesia, como função, permanece no mesmo lugar, o de fazer as pessoas refletirem criticamente a sua realidade”, afirma o estudioso.

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Anexo VI – Ciberpoema une língua portuguesa e tecnologia. Por Patrisia Ciancio.

No prelo, a ser publicado no caderno de cultura do Jornal do Commercio do Rio de Janeiro.

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161 A Ciberliteratura pode ser dividida em poesia animada por computador, que trabalha apenas com o fragmento textual em movimento, como um sistema de automação do verso, e a hiperficção ou narrativa em rede, que é multimidiática e promove o entrecruzamento dos meios e considera a desautomatização da sociedade.

Mas existem muitas preocupações com o futuro da Poesia Digital, que já está consolidada como linha de pesquisa no Brasil. Recuperar e preservar arquivos é uma delas. Para isso, Torres criou o projeto Arqueologia da Ciberliteratura (ver http://po-ex.net/ciberliteratura), que restaura obras em fitas danificadas ou em linguagens de informática em desuso. A dificuldade de tradução nos poemas multimídia é outro aspecto a se pensar, já que muitas vezes não é possível decodificar um som ou uma imagem. O resultado das investigações visa a criação de um Museu de Literatura Viva e, em estudo, existe uma proposta de levar a Ciberliteratura para o Second Life, jogo de computador que simula a vida real em um universo virtual. De caráter gratuito, a Ciberliteratura pode ser também um estímulo ou recurso para o ensino didático em escolas. As oportunidades existem e Torres ressalta a necessidade de doutorandos para os projetos desta natureza.

Além de criar poemas digitais, pensados e articulados como uma ópera que converge som, imagem, teatro, programação visual e de sistemas (ver http://telepoesis.net), Torres e uma equipe que engloba músicos, atores, cineastas etc. elaboram versões de obras feitas no período do experimentalismo português. Revivem o que já foi chamado por Haroldo de Campos e reapropriado por Maria dos Prazes como relações plagiotrópicas (sendo plagiotropia do gr. plágios, oblíquo; que não é em linha reta; transversal; de lado). As obras podem ser conferidas em www.po-ex.net.

Uma das versões feitas por Torres deu novo fôlego a Poemas Encontrados, de Antônio Aragão, elaborado na década de 60 com uso de recortes de jornal. Dentro do conceito de Ciberliteratura, foi então criada uma colagem dinâmica através de jornais eletrônicos. O sistema conduz às notícias, em uma alimentação automática do poema, como os feeds que oferecem resumos dos assuntos do dia com links para seus conteúdos na íntegra. Assim, a cada atualização de tela é remontado um poema diferente, que se faz e desfaz,

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162 se cria e recria. O ponto de partida pode estar em qualquer palavra e, desta maneira, vão se metamorfoseando o conteúdo e a forma. Isso é feito através do emprego de algoritmos aleatórios e combinatórios em sistema, que tornam infinitas as possibilidades de permuta dos vocábulos. Ou seja, ao navegar no poema o leitor interage em sua montagem, tornando-se “escrileitor”, como explica Torres, a partir do conceito proposto por Barbosa. O professor, que tem levado seu trabalho para China, Índia, entre outros países, conta ainda que a reação dos poetas de 60 e 70 ao verem suas obras vivas é espantosa, e a resposta deles é: “isso é o que queríamos fazer, mas não tínhamos meios”.

Material produzido com apoio do Programa Alban , Programa de Bolsa de Alto Nível da União Européia para América Latina.

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ANEXO VIII - ENTREVISTA I

Entrevistado: André Luiz Jesus do Couto

Coordenador do Projeto Tonomundo – Oi Futuro

Questionário de perguntas e respostas, na íntegra.

Perguntas enviadas por e-mail em novembro de 2007 e respostas recebidas em março de 2008.

1. Moçambique tem 23 línguas nacionais, sendo que 95% da população fala uma