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6.3 – Breve histórico da Companhia

A Energisa Minas Gerais – Distribuidora de Energia S/A (nova denominação social da

Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina) foi fundada em 26 de fevereiro de 1905 por

três empreendedores pioneiros: José Monteiro Ribeiro Junqueira, Norberto Custódio Ferreira e João Duarte Ferreira. Homens de grande visão, coragem, confiança no trabalho e na livre iniciativa, que estabeleceram bases empresariais sólidas e que deixaram uma herança inestimável: princípios e práticas de um valor moral, que transcenderam o tempo e continuaram norteando a Energisa Minas Gerais – Distribuidora de Energia S/A (“Energisa Minas Gerais”) ao longo de todos estes anos, através dos administradores que os sucederam.

A procura da excelência pelos seus administradores e funcionários e a confiança dos acionistas, vêm permitindo a empresa desenvolver programas e realizar investimentos que têm resultado na melhor consecução dos seus objetivos, com índices operacionais que atestam a qualidade e a eficácia dos serviços na área de concessão, que engloba 65 municípios da Zona da Mata de Minas Gerais, entre eles Cataguases, sede da Companhia, e o município de Sumidouro no Estado do Rio de Janeiro.

Antes mesmo que a sua primeira usina de energia elétrica entrasse em operação, a Energisa Minas Gerais registrava-se na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro em 1907, fortalecendo assim sua relação com uma economia de mercado emergente e o vínculo com seus acionistas.

O reconhecimento pela transparência ética e confiabilidade pública da Energisa Minas Gerais está simbolizado no cobiçado Prêmio Mauá, recebido em 1987, uma distinção nacional conferida pelo mercado de capitais à empresa aberta que melhor se comunica com seus acionistas.

Expandindo Fronteiras

Diante da estratégia de aquisições de novas concessões, a Energisa Minas Gerais adquiriu, no período de 1997 a 2000, outras quatro companhias: Energisa Nova Friburgo – Distribuidora de Energia S/A (nova denominação social da CENF – Companhia de Eletricidade de Nova Friburgo); Energisa Sergipe – Distribuidora de Energia S/A (nova denominação social da Energipe – Empresa Energética de Sergipe S/A); Energisa Borborema – Distribuidora de Energia S/A (nova denominação social da CELB – Companhia Energética da Borborema) e a Energisa Paraíba – Distribuidora de Energia S/A (nova denominação social da Saelpa – Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba).

A Energisa Nova Friburgo, concessionária de energia elétrica do município de Nova Friburgo (RJ) que atende a cerca de 91 mil consumidores numa área de 1.000 Km², foi adquirida em junho de 1997 pelo montante de R$ 56,2 milhões .

Ainda no mesmo ano, no mês de dezembro, através de sua empresa de propósito específico Catleo Distribuidora Ltda, a Energisa Minas Gerais comprou em leilão de desestatização, 86,4% do capital total da Energisa Sergipe, pelo valor de R$ 577,1 milhões. A Energisa Sergipe é responsável pela distribuição de energia elétrica em 63 municípios do Estado de Sergipe, o que corresponde a um universo de cerca de 570 mil clientes.

Também em leilões de desestatização foram adquiridas a Energisa Borborema e a Energisa Paraíba, concessionárias localizadas no Estado da Paraíba. Ambas foram arrematadas pela Energisa Sergipe, através de suas empresas de propósitos específicos Pbpart Ltda. e Pbpart SE 2 Ltda. pelos preços mínimos estipulados nos respectivos leilões. A Energisa Borborema passou a fazer parte do Grupo Energisa em novembro de 1999, após ter sido comprada por R$87,4 milhões (75,26% do seu capital total). Distribuindo energia elétrica para os municípios de Campina Grande, Massaranduba, Lagoa Seca, Queimadas, Boa Vista e Fagundes, a Energisa Borborema atende a aproximadamente 161 mil consumidores.

6.3 - Breve histórico

Já a Energisa Paraíba foi adquirida em leilão realizado no dia 30 de novembro de 2000, pelo montante de R$ 363,0 milhões, o equivalente a 87,63% do capital votante e 74,29% do capital social total da concessionária, que atua em 216 municípios daquele Estado numa área de 54.595 km², com cerca de 1.060 mil clientes.

Com essas aquisições, o Grupo Energisa passou a ser responsável pelo atendimento a cerca de 2,3

milhões de consumidores em quatro estados brasileiros, numa área total de 91.134 km2.

Processo de Desverticalização

Em atendimento à Lei nº 10.848, de março de 2004, as empresas do Grupo Energisa anunciaram, em maio de 2006, o plano de reorganização de ativos e passivos, direta e indiretamente, detidos pelas Companhias, incluindo participações em outras sociedades. A proposta, aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), objetivou simplificar a estrutura societária do Grupo Energisa e facilitar o processo de segregação das atividades de geração e distribuição de energia.

No final de dezembro de 2006, foi efetivada a primeira etapa do plano, com a desverticalização da Energisa Sergipe e de suas controladas Energisa Borborema e Energisa Paraíba. Nessa etapa, a Energisa Sergipe reduziu o seu capital social, entregando aos seus acionistas ações representativas do capital social das distribuidoras Energisa Paraíba e Energisa Borborema de sua titularidade. Adicionalmente, ocorreram no mesmo mês, incorporações de ágios das sociedades de propósito específico, controladoras da Energisa Paraíba e Energisa Borborema, nas respectivas empresas operacionais. Em janeiro, concluiu-se a segunda fase do plano, com a criação de uma empresa específica com os ativos de geração que estavam alocados na Energisa Minas Gerais. Nessa fase, a Energisa também incorporou a controlada Multipar. Em fevereiro de 2007, foram concluídas as demais etapas do plano, especificamente no que tange à reestruturação societária da Energisa Minas Gerais e de suas controladas Energisa Nova Friburgo e UTE de Juiz de Fora (alienada em dezembro de 2007) para fins de descruzamento acionário. Com isso, a Energisa passou a deter também diretamente o controle acionário da Energisa Minas Gerais. Nessa operação, acionistas da Energisa Minas Gerais tornaram-se detentores de ações da Energisa, na proporção de 1 (uma) ação da Energisa para cada 8.428,45307906018 ações da CFLCL.

A seguir, apresenta-se um breve histórico da Energisa Minas Gerais

26 de fevereiro de 1905 - Fundação da Energisa Minas Gerais – Distribuidora de Energia S/A (nova denominação social da Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina), na cidade de Cataguases, Zona da Mata de Minas Gerais, pelos empresários José Monteiro Ribeiro Junqueira, Norberto Custódio Ferreira e João Duarte Ferreira.

1907 - A Energisa Minas Gerais é a terceira sociedade anônima a obter registro na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.

1908 - A empresa inaugura sua primeira hidrelétrica, a Usina Maurício, com 800 kW de potência, uma das geradoras pioneiras do país.

1910 - Aquisição dos Serviços Elétricos de Muriaé, MG 1911 - Pagamento dos primeiros dividendos.

1912 - Ampliação da Usina Maurício para 1,2 MW.

6.3 - Breve histórico

1925 - A Energisa Minas Gerais se torna uma das primeiras empresas no mundo a dar participação aos empregados nos lucros.

1928 - Construção da Usina Ituerê, de 4 MW, no município de Rio Pomba, MG.

1949 - Aquisição da Empresa Força e Luz Além Paraíba, no município de Além Paraíba, MG. 1956 - Entra em operação a primeira turbina da Nova Usina Maurício, de 5 MW.

1958 - Entra em operação a segunda turbina da Nova Usina Maurício, também de 5 MW.

1970 - Entra em operação a terceira turbina da Nova Usina Maurício, de 11,2 MW. Aquisição de um Grupo Diesel para geração térmica, de 5,5 MW, em Cataguases. Mudança de freqüência da distribuição de 50 para 60 hz.

1971 - Interligação com Furnas, via Light, em Além Paraíba.

1977 - Aquisição da Companhia Leste Mineira de Eletricidade, em Manhuaçu, MG. Interligação com CEMIG em Manhuaçu.

1983 - Inauguração da Usina do Glória, de 13 MW, em Muriaé.

1994 - Aquisição da Empreza Industrial Mirahy S/A, fornecedora de energia elétrica no município de Miraí, MG.

1996 - Aquisição da concessão do Município de Sumidouro, RJ.

1997 - Aquisição da Energisa Nova Friburgo – Distribuidora de Energia S/A (nova denominação social da CENF - Companhia de Eletricidade Nova Friburgo), em Nova Friburgo, RJ.

1998 - Aquisição da Energisa Sergipe – distribuidora de Energia S/A (nova denominação da Energipe - Empresa Energética de Sergipe S/A). Início de operação da PCH Cachoeira do Emboque, de 21,4 MW, no município de Raul Soares, MG.

1999 - Fundação da Cat-Leo Energia S/A (atual Energisa Soluções S/A), empresa de geração e construção de usinas hidrelétricas do Grupo Energisa. Aquisição da Energisa Borborema (nova denominação da CELB - Companhia Energética da Borborema), em Campina Grande, PB. Início de operação da PCH Ervália, de 6,9 MW, no município de Ervália, MG.

2000 - Aquisição da Energisa Paraíba – Distribuidora de Energia S/A (nova denominação social da Saelpa - Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba).

2001 - Entra em operação a PCH Benjamim Baptista, de 9,5 MW, no município de Manhuaçu. Através da então Cat-Leo Energia S/A, a Energisa Minas Gerais inicia a construção de 5 novas PCHs na Zona da Mata de Minas Gerais, num total de 100 MW: Ponte, Palestina e Triunfo, no rio Pomba, em Guarani, Piraúba, Descoberto e Astolfo Dutra; Cachoeira Encoberta, no rio Glória, em Muriaé; e Granada, no rio Matipó, em Abre Campo. Investimento de cerca de R$ 250 milhões e geração de 2.500 empregos nas obras, estas usinas foram rebatizadas de PCH Ivan Botelho I, II e III; PCH Ormeo Junqueira Botelho e PCH Túlio Cordeiro de Melo.

2003 - Entram em operação as PCHs Ivan Botelho I e II, Túlio Cordeiro de Melo e Ormeo Junqueira Botelho. A Energisa Minas Gerais ganha o Prêmio Abradee de melhor empresa em responsabilidade social do setor elétrico brasileiro.

6.3 - Breve histórico

2004 - Entra em operação a PCH Ivan Botelho III. A Energisa Minas Gerais ganha novamente o Prêmio Abradee de melhor empresa em responsabilidade social do setor elétrico brasileiro e também o Prêmio Abradee de melhor qualidade da gestão.

2005 - A Energisa Minas Gerais ganha pela terceira vez consecutiva o Prêmio Abradee de melhor empresa em responsabilidade social do setor elétrico brasileiro e também o Prêmio Abradee de melhor qualidade da gestão.

2006 - A Energia do Brasil Participações Ltda se torna acionista do Grupo Energisa, adquirindo todas as participações societárias que a Alliant Energy Holdings do Brasil detinha no Grupo. A Multipar, controlada 100% pela Energisa Minas Gerais, aumenta sua participação nas suas subsidiarias, adquirindo 45,6% do capital da Energisa, 49,9% da Pbpart-SE 1 e 50% da UTE de Juiz de Fora.

2007 – A Energisa Minas Gerais concluiu seu processo de desverticalização, passando a atuar exclusivamente como distribuidora de energia elétrica, segregando os seus ativos de geração e participações societárias. A Energisa tornou-se controladora direta da Energisa Minas Gerais e substitui a Energisa Minas Grais na Bovespa.

2008 – A Energisa Minas Gerais foi eleita a sexta melhor empresa do país na avaliação pelos consumidores (Pesquisa IASC – Aneel).

2009 – A Energisa Minas Gerais recebe o Prêmio Abradee nas categorias “Responsabilidade Social” e “Qualidade de Gestão”. Na categoria “Responsabilidade Social” foi a sexta distinção que a empresa recebeu.

2011 – A Energisa Minas Gerais conquista aprovação de 88,4% no Índice de Satisfação com a Qualidade Percebida (ISQP), melhor nota entre as maiores distribuidoras de energia elétrica do Sudeste. O ranking é divulgado anualmente pela Abradee (Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica).

6.5 – Principais eventos societários

a) Evento: Em AGE de 28 de fevereiro de 2007 foi aprovada a incorporação da totalidade das ações da Companhia pela Energisa S/A, passando esta a deter 100% do capital social da Energisa Minas Gerias.

b) Principais condições do negócio:

Os titulares de ações ordinárias e de ações preferenciais de emissão da Energisa Minas Gerias receberam, por ocasião das incorporações de ações, ações ordinárias ou ações preferenciais, conforme o caso, de emissão da Companhia, nos termos da relação de troca estabelecida para a respectiva operação. Em resumo, a relação de troca de posições acionárias, seja em ações ordinárias ou preferenciais, caracterizou-se da seguinte forma: i) aos acionistas detentores de ações ordinárias será atribuída 1 (uma) ação da Energisa para cada 8.428,45307906018 ações ordinárias da Energisa Minas Gerais; ii) aos acionistas detentores de ações preferenciais será atribuída 1 (uma) ação da Energisa para cada 8.428,45307906018 ações preferenciais da Energisa Minas Gerais, independente da classe.

c) Sociedades

envolvidas: A Energisa Minas Gerais e a Energisa S/A. d) Efeito

resultante da operação no quadro acionário.

Em razão da conclusão da citada incorporação de ações, o capital social da Companhia passou a ser de R$44.171.258,35, dividido em 370.849.706.314 ações ordinárias, 82.392.170.239 ações preferenciais classe “A” e 253.492.770 ações preferenciais classe “B”.

A Energisa S/A passou a deter 100% do capital social.

a) Evento: Em AGE de 29 de abril de 2010 foi aprovado o grupamento das ações de emissão da Companhia, à razão de 1.000.000 (um milhão) de ações existentes para 1(uma) nova ação da mesma espécie e classe.

b) Principais condições do negócio:

Aplicável a todos os acionistas.

c) Sociedades

envolvidas: Energisa Minas Gerais. d) Efeito

resultante da operação no quadro acionário.

Em razão da conclusão do citado grupamento, o capital social da Companhia passou a ser de R$ 44.171.258,35, dividido em 370.676 ações ordinárias, 79.783 ações preferenciais classe “A” e 253 ações preferenciais classe “B”.

Não houve alteração na quadro acionário, permanecendo a Energisa S/A como controladora integral da Energisa Minas Gerais.

6.6 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação