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Formulário de Referência ENERGISA MINAS GERAIS - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 25 4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores,

ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores

37

4.1 - Descrição dos fatores de risco 14

4.2 - Comentários sobre expectativas de alterações na exposição aos fatores de risco 24

4.7 - Outras contingências relevantes 46

4.5 - Processos sigilosos relevantes 38

4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto

39 4. Fatores de risco

3.9 - Outras informações relevantes 13

3.8 - Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento 12

3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras 7

3.4 - Política de destinação dos resultados 8

3.1 - Informações Financeiras 5

3.2 - Medições não contábeis 6

3.7 - Nível de endividamento 11

3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas 10

3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido 9

3. Informações financ. selecionadas

2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores 2

2.3 - Outras informações relevantes 4

2. Auditores independentes

1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis 1

1. Responsáveis pelo formulário

Índice

(2)

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados 96

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros 91

9. Ativos relevantes

8.2 - Organograma do Grupo Econômico 88

8.1 - Descrição do Grupo Econômico 86

8.4 - Outras informações relevantes 90

8.3 - Operações de reestruturação 89

8. Grupo econômico

7.7 - Efeitos da regulação estrangeira nas atividades 83

7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior 82

7.9 - Outras informações relevantes 85

7.8 - Relações de longo prazo relevantes 84

7.2 - Informações sobre segmentos operacionais 66

7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas 65

7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades 79

7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total 78 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais 67 7. Atividades do emissor

6.3 - Breve histórico 58

6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM 57

6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas 62

6.7 - Outras informações relevantes 64

6.6 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial 63 6. Histórico do emissor

5.3 - Alterações significativas nos principais riscos de mercado 55

5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado 52

5.4 - Outras informações relevantes 56

(3)

12.3 - Datas e jornais de publicação das informações exigidas pela Lei nº6.404/76 124 12.4 - Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração 125 12.5 - Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de arbitragem 126

12.1 - Descrição da estrutura administrativa 118

12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais 121

12.6 / 8 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal 127 12. Assembleia e administração

11.1 - Projeções divulgadas e premissas 116

11.2 - Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas 117

11. Projeções

10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor 108

10.5 - Políticas contábeis críticas 109

10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras 107

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais 99

10.2 - Resultado operacional e financeiro 103

10.6 - Controles internos relativos à elaboração das demonstrações financeiras - Grau de eficiência e deficiência e recomendações presentes no relatório do auditor

110

10.9 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 113

10.10 - Plano de negócios 114

10.11 - Outros fatores com influência relevante 115

10.7 - Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios 111 10.8 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras 112 10. Comentários dos diretores

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia

97

9.2 - Outras informações relevantes 98

(4)

14.2 - Alterações relevantes - Recursos humanos 152

14.1 - Descrição dos recursos humanos 150

14.4 - Descrição das relações entre o emissor e sindicatos 154

14.3 - Descrição da política de remuneração dos empregados 153

14. Recursos humanos

13.14 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam

147 13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam

partes relacionadas aos controladores

146

13.16 - Outras informações relevantes 149

13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor

148 13.5 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e

conselheiros fiscais - por órgão

138 13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária 137

13.6 - Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária 139 13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária 132

13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 136 13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 133

13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal

144 13.10 - Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos

diretores estatutários

143

13.12 - Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria

145 13.8 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de

administração e da diretoria estatutária

141 13.7 - Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatutária 140

13.9 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8 - Método de precificação do valor das ações e das opções

142 13. Remuneração dos administradores

12.11 - Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos administradores

130

12.12 - Outras informações relevantes 131

(5)

18.3 - Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no estatuto

182

18.5 - Descrição dos outros valores mobiliários emitidos 183

18.1 - Direitos das ações 178

18.2 - Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública

181

18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação 184 18.7 - Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros 185 18. Valores mobiliários

17.5 - Outras informações relevantes 177

17.1 - Informações sobre o capital social 175

17.3 - Informações sobre desdobramentos, grupamentos e bonificações de ações 176 17. Capital social

16.1 - Descrição das regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de transações com partes relacionadas

171

16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas 172

16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado

174 16. Transações partes relacionadas

15.1 / 15.2 - Posição acionária 155

15.3 - Distribuição de capital 166

15.7 - Outras informações relevantes 170

15.4 - Organograma dos acionistas 167

15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte 168 15.6 - Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor 169 15. Controle

(6)

22.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor 200

22.4 - Outras informações relevantes 202

22.1 - Aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal nos negócios do emissor

199

22.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais

201 22. Negócios extraordinários

21.2 - Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos relativos à manutenção de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas

195

21.3 - Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de divulgação de informações

197

21.4 - Outras informações relevantes 198

21.1 - Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação de informações 194 21. Política de divulgação

20.2 - Outras informações relevantes 193

20. Política de negociação

19.4 - Outras informações relevantes 192

19. Planos de recompra/tesouraria

18.10 - Outras informações relevantes 191

(7)

Cargo do responsável Diretor Presidente

Cargo do responsável Diretor de Relações com Investidores

Nome do responsável pelo conteúdo do formulário

Mauricio Perez Botelho

Nome do responsável pelo conteúdo do formulário

Gabriel Alves Pereira Júnior

Os diretores acima qualificados, declaram que:

a. reviram o formulário de referência

b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a 19

c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos

(8)

Vânia Andrade de Souza 01/04/2008 a 08/03/2012 671.396.717-53 Av. Almirante Barroso, 52 - 4º andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP 20031-000, Telefone (21) 35159400, Fax (21) 35159000, e-mail: vasouza@kpmg.com.br

Nome/Razão social KPMG AUDITORES INDEPENDENTES

CPF/CNPJ 57.755.217/0001-29

Tipo auditor Nacional

Possui auditor? SIM

Código CVM 418-9

Período de prestação de serviço 01/04/2007 a 08/03/2012

Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor

Nome responsável técnico Período de prestação de

serviço CPF Endereço

Justificativa da substituição Não se aplica

Descrição do serviço contratado Serviço de auditoria externa

Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço

R$ 169.371,44 (serviço de auditoria das demonstrações financeiras)

2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores

(9)

Antônio Carlos Brandão de Sousa 09/03/2012 892.965.757-53 Av. Presidente Wilson, 231 - 22º andar, 22º andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP 20030-021, Telefone (21) 39810500, Fax (32) 39810600, e-mail: antoniobrandrao@deliotte.com

Justificativa da substituição Rodizio previsto na legislação

Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço

R$ 136.000,00 (auditoria das demonstrações financeiras)

Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor

Possui auditor? SIM

Nome responsável técnico Período de prestação de

serviço CPF Endereço

Nome/Razão social Deloitte Toouche Tohmatsu Auditores Independentes

Tipo auditor Nacional

Código CVM 385-9

Descrição do serviço contratado Auditoria das demonstrações financeiras do exercício de 2012

Período de prestação de serviço 09/03/2012

(10)

2.3 - Outras informações relevantes

2.3 – Outras informações relevantes - Auditores:

Todas as informações que entendemos relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.

(11)

Resultado Líquido por Ação 78,730000 0,000120 0,000080 Valor Patrimonial de Ação (Reais

Unidade)

151,584600 0,000180 0,000170

Número de Ações, Ex-Tesouraria (Unidades)

450.712 450.713.397.832 450.713.397.832

Resultado Líquido 35.484.000,00 53.317.000,00 36.015.000,00

Resultado Bruto 128.123.000,00 122.883.000,00 103.863.000,00

Rec. Liq./Rec. Intermed. Fin./Prem. Seg. Ganhos

424.681.000,00 395.875.000,00 364.996.000,00

Ativo Total 454.991.000,00 410.846.000,00 412.374.000,00

Patrimônio Líquido 68.321.000,00 80.288.000,00 74.602.000,00

3.1 - Informações Financeiras - Individual

(12)

3.2 - Medições não contábeis

3.2 – Medições não contábeis

As medições não contábeis abaixo estão sendo apresentadas com base nos Padrões Internacionais de Demonstrações Contábeis (International Financial Reporting Standards - IFRS).

a) Valor das medições não contábeis:

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009

EBITDA (Em R$ mil) 87.848 103.316 73.798

Margem EBITDA (%) 20,7 26,1 20,2

b) Conciliações entre os valores divulgados e os valores das demonstrações financeiras auditadas:

Cálculo do EBITDA Ajustado (Em R$ mil) 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009 (=) Resultado antes das receitas e despesas financeiras (EBIT) 72.444 87.063 59.508

(+) Depreciação e amortização 15.404 16.253 14.290

(=) EBITDA 87.848 103.316 73.798

Margem EBITDA sem ajustes (%) 20,7 26,1 20,2

(+) Receitas de acréscimos moratórios 5.803 6.005 5.378

(=) EBITDA Ajustado 93.651 109.621 79.176

Margem EBITDA Ajustado (%) 22,1 27,7 21,7

c) Motivo pelo qual a Companhia entende que tal medição é mais apropriada para a correta compreensão da sua condição financeira e do resultado de suas operações:

O EBITDA é utilizado como uma medida de desempenho da Companhia, motivo pelo qual entendemos ser importante a sua inclusão neste Formulário de Referência. A administração da Companhia acredita que o EBITDA é uma medida prática para aferir seu desempenho operacional e permitir uma comparação com outras companhias do mesmo segmento.

De acordo com o Ofício Circular CVM nº 1/2005, o EBITDA (earnings before interest,

taxes, depreciation and amortization) é a abreviação em língua inglesa do LAJIDA, que

por sua vez pode ser definido como lucros antes das receitas (despesas) financeiras líquidas, imposto de renda e contribuição social, depreciação e amortização e resultados não operacionais. O cálculo do EBITDA Ajustado da Companhia consiste na definição de EBITDA ajustado pelos resultados não recorrentes, ou recorrentes mas classificados em itens não operacionais, conforme demonstrado no quadro constante deste item 3.2, no subitem b) acima.

(13)

3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras

3.3 – Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras de encerramento de exercício social que as alterem substancialmente:

Entendemos que não ocorreram eventos subsequentes que possam alterar substancialmente as demonstrações financeiras do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011.

(14)

3.4 - Política de destinação dos resultados

3.4 – Política de destinação dos resultados dos 3 últimos exercícios sociais:

Energisa Minas Gerais 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009

a) Regras sobre

retenção de lucros dividendos pagos, conforme Os lucros excedentes aos regra de distribuição estabelecida no item b abaixo, são retidos com

base em orçamento de capital, aprovado pelo Conselho de Administração,

para, principalmente, reinvestimento e quitação

de financiamentos.

Os lucros excedentes aos dividendos pagos, conforme

regra de distribuição estabelecida no item b abaixo, são retidos com

base em orçamento de capital, aprovado pelo Conselho de Administração,

para, principalmente, reinvestimento e quitação

de financiamentos.

Os lucros excedentes aos dividendos pagos, conforme

regra de distribuição estabelecida no item b abaixo, são retidos com

base em orçamento de capital, aprovado pelo Conselho de Administração, para, principalmente, reinvestimento e quitação de financiamentos. b) Regras sobre distribuição de dividendos

A Companhia adota como política que a distribuição de dividendos deve buscar o

intervalo de 25 a 95% do lucro líquido.

A Companhia adota como política que a distribuição de dividendos deve buscar o

intervalo de 25 a 95% do lucro líquido.

A Companhia adota como política que a distribuição de dividendos deve buscar o

intervalo de 25 a 95% do lucro líquido. c) Periodicidade das

distribuições de dividendos

A Companhia adota como política a antecipação da distribuição de dividendos no 2º semestre, com base no resultado do 1º semestre. Os dividendos complementares

são pagos entre a data da publicação das demonstrações financeiras e

até 60 dias após a Assembleia Geral Ordinária.

A Companhia adota como política a antecipação da distribuição de dividendos no 2º semestre, com base no resultado do 1º semestre. Os dividendos complementares

são pagos entre a data da publicação das demonstrações financeiras e

até 60 dias após a Assembleia Geral Ordinária.

A Companhia adota como política a distribuição de dividendos no 2º semestre, com base no resultado do 1º

semestre. Os dividendos complementares são pagos entre a data da publicação

das demonstrações financeiras e até 60 dias após a Assembleia Geral

Ordinária. d) Restrições à

distribuição de

(15)

Preferencial Preferencial Classe B 7.835,90 30/10/2009

Preferencial Preferencial Classe B 8.022,19 19/03/2010

Ordinária 11.730.649,16 19/03/2010

Preferencial Preferencial Classe B 4.831,77 24/05/2010

Preferencial Preferencial Classe B 8.739,86 27/08/2010

Preferencial Preferencial Classe B 10.889,14 15/03/2011

Preferencial Preferencial Classe B 5.268,64 16/11/2010

Preferencial Preferencial Classe A 3.427.230,28 15/03/2011

Preferencial Preferencial Classe A 2.750.770,25 27/08/2010

Preferencial Preferencial Classe A 1.658.243,17 16/11/2010

Ordinária 7.065.373,96 24/05/2010

Ordinária 7.704.198,40 16/11/2010

Ordinária 15.922.913,15 15/03/2011

Preferencial Preferencial Classe B 3.201,63 30/03/2012

Preferencial Preferencial Classe A 1.009.625,71 30/03/2012

Ordinária 4.690.773,96 30/03/2012

Preferencial Preferencial Classe B 3.354,78 29/12/2011

Preferencial Preferencial Classe B 12.412,18 02/09/2011

Preferencial Preferencial Classe A 3.914.153,98 02/09/2011

Preferencial Preferencial Classe A 1.057.922,58 29/12/2011 1.520.743,30 24/05/2010 2.524.892,00 19/03/2010

Ordinária 4.915.163,76 29/12/2011

Ordinária 18.185.364,56 02/09/2011 12.780.079,58 27/08/2010 11.458.232,31 30/10/2009

Dividendo Obrigatório

Dividendo distribuído em relação ao lucro líquido ajustado 95,230000 99,990000 81,650000

Taxa de retorno em relação ao patrimônio líquido do emissor 51,940000 70,860000 44,980000

Lucro líquido ajustado 35.484.249,47 52.861.000,00 34.531.000,00

3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido

(Reais) Exercício social 31/12/2011 Exercício social 31/12/2010 Exercício social 31/12/2009

Lucro líquido retido Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo

Data da aprovação da retenção 25/04/2012 29/04/2011 27/04/2010

Dividendo distribuído total 33.791.973,14 52.859.281,50 28.195.888,86

(16)

3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas

3.6 – Dividendos declarados a conta de lucros retidos ou reservas constituídas em exercícios sociais anteriores:

Não houve, nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2011, 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009, distribuição de dividendos declarados à conta de lucros retidos ou reservas constituídas em exercícios sociais anteriores.

(17)

31/12/2011 386.670.000,00 Índice de Endividamento 5,66000000

3.7 - Nível de endividamento

Exercício Social Montante total da dívida, de qualquer natureza

Tipo de índice Índice de

endividamento

(18)

Quirografárias 104.376.000,00 115.272.000,00 0,00 0,00 219.648.000,00

Garantia Real 25.273.000,00 86.057.000,00 25.749.000,00 29.943.000,00 167.022.000,00

Observação

Total 129.649.000,00 201.329.000,00 25.749.000,00 29.943.000,00 386.670.000,00

3.8 - Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento

Exercício social (31/12/2011)

(19)

3.9 – Outras informações relevantes – Inst. Financeiras

Todas as informações que entendemos relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens anteriores.

(20)

4.1 - Descrição dos fatores de risco

4.1. Descrição Fatores de Risco

Fatores de risco que podem influenciar a decisão de investimento em valores mobiliários de emissão da Companhia:

a) Com relação ao seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle:

A Família Botelho, grupo que controla, indiretamente, a Companhia, poderá, sem a participação de todos os acionistas da Companhia, tomar determinadas decisões com relação aos negócios da Companhia que poderão entrar em conflito com os interesses dos demais acionistas da Companhia.

Na data deste Formulário de Referência, a Família Botelho, por meio das sociedades Gipar S/A e Itacatu S/A, detém poderes de voto suficientes para, unilateralmente: (i) nomear a maioria dos membros do Conselho de Administração da Companhia; (ii) dar o voto decisivo em relação às alterações no controle da Companhia, ainda que tais alterações não reflitam os melhores interesses dos acionistas da Companhia; (iii) dar o voto decisivo em relação à fusão estratégica da Companhia com outra sociedade que poderia trazer resultados significativos às companhias que participaram da fusão; (iv) restringir a oportunidade de outros acionistas da Companhia de receberem a diferença entre o valor contábil e o valor pago por suas ações em qualquer reestruturação societária, inclusive uma incorporação, fusão ou cisão; e (v) influenciar a política de dividendos da Companhia.

b) Com relação a seus acionistas:

O valor de mercado e o valor de negociação das ações de emissão da Companhia podem variar, e o investidor poderá não conseguir revender as ações que detêm por preço equivalente ou superior ao preço que pagou quando da sua aquisição.

O mercado brasileiro é substancialmente menor, menos líquido e potencialmente mais volátil que os mercados de ações nos Estados Unidos e em outros países desenvolvidos. Essas características de mercado poderão limitar significativamente a capacidade dos titulares de ações de emissão da Companhia de vendê-las ao preço e na data desejados, o que poderá afetar negativamente o preço das ações de emissão da Companhia.

A Companhia não pode garantir o pagamento de dividendos aos seus acionistas no futuro.

Exceto pelo dividendo mínimo obrigatório exigido pela Lei das S.A. e pelo Estatuto Social da Companhia, qualquer decisão futura em relação ao pagamento de dividendos será feita de forma discricionária. A decisão de distribuir os dividendos dependerá da rentabilidade da Companhia, situação financeira, planos de investimento, limitações contratuais e restrições impostas pela legislação aplicável, incluindo a regulamentação expedida pela CVM, entre outros fatores. Adicionalmente, a capacidade da Companhia de pagar dividendos depende de sua capacidade de gerar lucros. A Companhia não pode garantir que pagará dividendos aos seus acionistas no futuro.

A Companhia pode não conseguir executar integralmente suas estratégias de negócio, podendo gerar prejuízos em seus negócios e resultados operacionais.

A capacidade da Companhia de implementar as suas estratégias de negócios depende de uma série de fatores, incluindo a habilidade de:

• estabelecimento de posições de compra e venda vantajosas; • crescimento com disciplina financeira;

• maximização da eficiência da carteira de clientes; • aumento da carteira de clientes livres; e

(21)

4.1 - Descrição dos fatores de risco

A Companhia não pode garantir que quaisquer desses objetivos será integralmente realizado. Caso a Companhia não seja bem sucedida em concretizar suas estratégias, sua condição financeira e seus resultados operacionais poderão ser adversamente afetados, impactando negativamente a capacidade de pagamento da Companhia.

Há restrições contratuais à capacidade de endividamento da Companhia.

A Companhia está sujeita a certas cláusulas e condições que restringem sua autonomia e capacidade de contrair novos empréstimos em virtude de contratos por elas celebrados para a captação de recursos. Na hipótese de descumprimento, pela Companhia, de qualquer disposição dos respectivos contratos, tornar-se-ão exigíveis os valores vincendos (principal, juros e multa) objeto dos referidos contratos. O vencimento antecipado das obrigações da Companhia poderá acarretar sérios efeitos sobre sua situação financeira, considerando-se inclusive a previsão de vencimento cruzado de outras obrigações da Companhia, conforme cláusulas presentes em diversos contratos de empréstimos e financiamento celebrados com terceiros. Ademais, a existência de limitações ao endividamento da Companhia poderá afetar a capacidade das mesmas de captar novos recursos necessários ao financiamento de suas atividades e de suas obrigações vincendas, o que poderá influenciar negativamente a capacidade da Companhia de honrar seus compromissos financeiros.

A terceirização de parte substancial das atividades da Companhia pode ter um efeito adverso relevante nos seus resultados e/ou na sua condição financeira caso tal terceirização venha a ser considerada como vínculo empregatício para fins da legislação aplicável ou caso venha a ser considerada ilegal pelo Poder Judiciário.

Na hipótese de a Companhia não cumprir com quaisquer de suas obrigações trabalhistas, previdenciárias e/ou fiscais, as mesmas podem vir a ser condenadas judicialmente a arcar com tais obrigações caso os prestadores de serviços por elas contratados sejam considerados seus empregados para fins da legislação trabalhista aplicável. Caso isso ocorra, os resultados e/ou a condição financeira das Controladas poderão ser significativamente afetados de forma adversa.

Decisões adversas em um ou mais processos administrativos e/ou judiciais em que a Companhia é parte pode afetar adversamente seus negócios e resultados operacionais.

A Companhia é parte em processos administrativos e judiciais, na esfera cível, trabalhista e fiscal, que são ajuizados no curso habitual dos seus negócios. As demonstrações financeiras da Companhia referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2011 incluem reservas atinentes a processos judiciais no valor total de R$ 5.085 mil, concernentes a prejuízos prováveis e razoavelmente estimados, bem como a despesas que a Companhia poderá incorrer no que se refere aos litígios pendentes. Se a Companhia for condenada a efetuar pagamentos em montante superior aos valores provisionados, poderá haver um impacto negativo em sua condição financeira e seu resultado operacional, o que poderá afetar sua capacidade de pagamentos.

Para maiores informações sobre os processos administrativos e judiciais relevantes em que a Companhia é parte, vide itens 4.3 a 4.7 deste Formulário de Referência.

Se a Companhia não conseguir controlar com sucesso as perdas de energia, os seus resultados operacionais e sua condição financeira poderão ser adversamente afetados.

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

roubo e fraude por parte de clientes que tentavam evitar o limite de consumo. Em 2011, as perdas de energia da Companhia foram de 9,18% do total de compras de energia, em termos de volume. Comparativamente, em 2010 e 2009, as perdas de energia da Companhia foram, respectivamente, de 8,53% e 9,30% do total de compras de energia, em termos de volume. A Companhia não pode assegurar que as estratégias que implantaram para combater as perdas de energia serão eficazes. A parcela de perdas de energia da Companhia que exceder os percentuais definidos para as denominadas empresas de referência, conforme determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”), não poderá ser repassada por meio de aumento das tarifas. Não é possível assegurar que as medidas do governo em resposta a uma possível escassez de energia no futuro, bem como um aumento nas perdas de energia, não venham a afetar adversamente a condição financeira e resultados operacionais da Companhia.

As operações, equipamentos e instalações da Companhia estão sujeitos a ampla regulamentação ambiental e de saúde que podem se tornar mais rigorosas no futuro e resultar em maiores responsabilidades e investimentos de capital.

As atividades da Companhia estão sujeitas a uma abrangente legislação ambiental em âmbito federal, estadual e municipal. Essas normas incluem a obrigação de obtenção de licenças ambientais para a construção de novas instalações ou a instalação de novos equipamentos necessários às operações da Companhia. É possível que as regras de proteção ambiental e de saúde forcem a Companhia a alocar investimentos de capital para a observância de normas e, consequentemente, realocar recursos de outros investimentos planejados. Isso poderá ter um efeito adverso significativo sobre a condição financeira e resultado operacional da Companhia, podendo afetar sua capacidade de pagamento.

Além disso, a Companhia está sujeita à legislação brasileira, que exige pagamento de compensação em relação aos efeitos poluidores de suas atividades. Segundo tal legislação, até 0,5% do montante total investido na implantação de um projeto que cause impacto ambiental significativo deverá ser direcionado para medidas ambientais compensatórias. A Companhia ainda não avaliou os efeitos que esta legislação poderá ter sobre seus negócios. Quaisquer taxas impostas à Companhia, como resultado dessa regulamentação, podem ser significativas e impactar seus negócios, resultados operacionais ou condição financeira.

Nem todos os bens e ativos da Companhia poderão ser objeto de execução para satisfazer as obrigações relativas às emissões de dívidas.

Na qualidade de concessionária de serviços públicos, todos os bens da Companhia são essenciais à prestação de serviços públicos e vinculados à concessão por ela detida, devem ser revertidos ao poder concedente ao final de seu contrato de concessão e não estão sujeitos à penhora ou execução judicial. Desse modo, na hipótese de inadimplemento de obrigações, como por exemplo, relativas a emissões de dívidas, pela Companhia, nem todos os seus bens e ativos poderão ser objeto de execução para satisfazer as obrigações assumidas.

A Companhia é responsável por quaisquer perdas e danos causados a terceiros em decorrência de falhas no seu sistema de distribuição quando de interrupções ou distúrbios que não possam ser identificados e atribuídos a um agente específico do setor elétrico. Nessas situações, os seguros contratados podem ser insuficientes para cobrir estas perdas e danos.

De acordo com a legislação brasileira, a Companhia, na qualidade de prestadora de serviço público, têm responsabilidade objetiva por quaisquer prejuízos diretos resultantes da inadequada prestação de serviços, tais como perdas e danos causados a terceiros em decorrência de falhas na operação de suas usinas, que acarretem: (i) indisponibilidade forçada, interrupções ou distúrbios aos sistemas de distribuição e/ou transmissão; ou (ii) interrupções ou distúrbios que não possam ser atribuídos a nenhum agente identificado do setor elétrico.

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

O valor das indenizações no caso do item (ii) acima e o critério de identificação do agente causador é realizado em conformidade com o disposto nos procedimentos de rede estabelecidos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (“ONS”) e homologados pela ANEEL. Isto posto, e tendo em vista que a Companhia é responsável por quaisquer perdas e danos causados a terceiros em decorrência de falhas no seu sistema de distribuição quando de interrupções ou distúrbios que não possam ser identificados e atribuídos a um agente específico do setor elétrico, a Companhia poderá ser responsabilizada pelos prejuízos causados e, nessas situações, os seguros por ela contratado podem ser insuficientes para cobrir as perdas e danos respectivos.

As concessionárias distribuidoras de energia elétrica (inclusive a Companhia) devem adquirir energia no ambiente de contratação regulada, podendo desencadear um aumento de suas despesas.

Nos termos da Lei no 10.848, de 15 de março de 2004, conforme alterada (“Lei do Novo

Modelo do Setor Elétrico”), qualquer concessionária distribuidora de energia elétrica, inclusive a Companhia, deverá contratar antecipadamente, por meio de licitações públicas, 100% de suas necessidades previstas de energia elétrica para suas respectivas áreas de concessão. Caso a previsão de demanda da Companhia se mostre incorreta e a Companhia compre energia elétrica em volume menor ou maior do que suas necessidades, a Companhia pode não ser capaz de realizar o repasse integral dos custos de suas compras de energia. Por exemplo, a Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico estabelece, entre outras limitações, que se as projeções da Companhia ficarem significativamente abaixo da demanda verificada, a Companhia pode ser forçada a adquirir este saldo por meio de contratos de compra e venda de energia de prazo mais curto. Caso o preço dessas aquisições de energia nos leilões públicos fique acima do valor anual de referência estabelecido pelo Governo Federal, a Companhia pode não ser capaz de realizar o repasse integral do custo dessas aquisições de energia. As projeções de demanda de energia elétrica da Companhia poderão mostrar-se imprecisas, inclusive como resultado da mudança entre os diferentes mercados pelos consumidores (regulado e livre). A ocorrência de qualquer dessas situações poderá desencadear um aumento das despesas da Companhia afetando seus negócios e resultados.

e) Com relação a seus fornecedores: Não aplicável.

f) Com relação a seus clientes:

A Companhia obtém parte de suas receitas operacionais a partir de clientes qualificados como consumidores “potencialmente livres”, que têm a liberdade de procurar fornecedores alternativos de energia.

Dentro de sua área de concessão, a Companhia não enfrenta concorrência na distribuição de energia. Entretanto, em virtude da regulamentação do setor elétrico, desde 1995 os clientes classificados como potencialmente livres podem adquirir energia diretamente por meio dos agentes de mercado (comercializadores e geradores). Além disso, clientes com uma demanda contratada igual ou superior a 500 kW podem se tornar consumidores livres caso optem por energia de fontes renováveis, como energia eólica, solar, biomassa ou de pequenas centrais hidrelétricas. No entanto, a Companhia faturaria desses consumidores o uso do sistema de distribuição (TUSD), compensando a sua saída para o mercado livre.

g) Com relação aos setores de atuação:

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

significativas, ameaças contra a paz interna ou por razões econômicas e por outras razões relacionadas à segurança nacional. Referida situação ocasionaria efeitos adversos significativos na condição financeira da Companhia e não se pode garantir que a eventual compensação seja adequada ou que tal pagamento seja realizado em tempo.

A perda da concessão pela Companhia afetaria significativamente a capacidade de continuar suas operações, o que ocasionaria um efeito adverso relevante em seu resultado operacional e/ou em sua condição financeira.

As concessionárias de distribuição de energia elétrica estão sujeitas a uma ampla legislação e a alterações na área regulatória, que podem vir a ser implementadas pelo governo, não havendo como prever os impactos relacionados a essas mudanças sobre negócios e o resultado operacional da Companhia.

As principais atividades das concessionárias de distribuição de energia elétrica (inclusive da Companhia) são reguladas e supervisionadas pelo Governo Federal do Brasil, por intermédio de autoridades regulatórias. Essas autoridades vêm implementando políticas que têm impacto de longo alcance sobre o setor energético brasileiro, em particular, o setor elétrico. Como parte da reestruturação do setor, a Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico introduziu uma nova estrutura regulatória para o setor elétrico brasileiro. Dentre as modificações regulatórias promovidas no setor destacam-se: (i) a alteração das regras sobre a compra e venda de energia elétrica entre as empresas geradoras de energia e as concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviço público de distribuição de energia elétrica; (ii) novas regras para licitação de empreendimentos de geração; (iii) a criação da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (“CCEE”) e de novos órgãos setoriais; e (iv) a alteração nas competências do Ministério de Minas e Energia (“MME”) e da ANEEL.

De acordo com a legislação brasileira, a ANEEL está autorizada a regular diversos aspectos dos negócios das concessionárias de distribuição de energia elétrica (inclusive da Companhia), inclusive com relação à necessidade de investimentos, à realização de despesas adicionais e à determinação das tarifas cobradas, bem como limitar o repasse do preço da energia comprada às tarifas cobradas por essas concessionárias.

A constitucionalidade da Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico está sendo contestada no Supremo Tribunal Federal (“STF”), por meio de ações diretas de inconstitucionalidade. Em 11 de outubro de 2006, o STF indeferiu as medidas cautelares das ações diretas de inconstitucionalidade, por 7 votos a 4, declarando que, em princípio, a Lei do Modelo do Setor Elétrico não viola a Constituição Federal. No entanto, o mérito das ações diretas de inconstitucionalidade ainda não foi julgado, sendo que, em 6 de janeiro de 2009, a Procuradoria Geral da República deu parecer favorável pela improcedência do pedido. Caso a Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico, ou uma parte significativa dela, seja declarada inconstitucional, as diretrizes regulatórias estabelecidas pela referida lei poderão não ser eficazes, resultando em incertezas com relação a como e quando o Governo Federal será capaz de introduzir mudanças no setor elétrico.

O efeito das medidas regulatórias implementadas de acordo com a Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico, o resultado dos processos judiciais em trâmite no STF e as futuras alterações regulatórias no setor elétrico brasileiro são difíceis de prever e poderão ter um efeito adverso sobre os negócios e os resultados operacionais das concessionárias de distribuição de energia elétrica (inclusive da Companhia).

As concessionárias de prestação de serviços de distribuição de energia elétrica poderão ser punidas pela ANEEL por descumprimento de seus contratos de concessão e da regulamentação aplicável.

A prestação dos serviços de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica por concessionárias do setor são realizadas de acordo com os respectivos contratos de concessão. Com base nas disposições desses contratos de concessão e na legislação aplicável, a ANEEL poderá aplicar penalidades caso quaisquer dessas concessionárias descumpram as obrigações a elas impostas por meio desses contratos. Dependendo da gravidade do descumprimento,

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

tais penalidades poderão incluir: • advertência;

• multas por descumprimento do respectivo Contrato de Concessão de até 2% da receita das concessionárias de energia elétrica auferida no exercício encerrado imediatamente anterior a data do descumprimento;

• restrições ao funcionamento das instalações e equipamento existentes; • intervenção; e

• término da concessão.

Além disso, o Governo Federal tem o poder de terminar as concessões de concessionárias do setor elétrico antes do final do prazo, em caso de falência ou dissolução, ou por meio de encampação e caducidade.

É possível que a ANEEL aplique penalidades pelo descumprimento dos contratos de concessão pelas concessionárias do setor elétrico ou termine antecipadamente as concessões. Caso os contratos de concessão sejam terminados, as concessionárias do setor elétrico não poderão operar seus negócios. Além disso, o pagamento a que as concessionárias do setor elétrico terão direito quando do término de suas respectivas concessões poderá não ser suficiente para liquidação total de seus passivos, e esse pagamento poderá ser postergado por muitos anos. Se os contratos de concessão das concessionárias do setor elétrico forem rescindidos por sua culpa, o montante do pagamento devido poderá ser reduzido de forma significativa com a imposição de multas ou outras penalidades. Desta forma, a aplicação de multas ou penalidades ou o término antecipado da concessão da Companhia poderá ter um efeito adverso significativo sobre sua condição financeira e seus resultados operacionais, podendo afetar a capacidade de pagamento da Companhia.

A ANEEL poderá extinguir o contrato de concessão da Companhia antes do vencimento de seu prazo e a indenização poderá ser insuficiente para recuperar o valor integral de seus investimentos.

Em determinadas circunstâncias, as concessões de concessionárias de distribuição de energia elétrica estarão sujeitas à extinção pela ANEEL antes do vencimento dos respectivos prazos. A ANEEL poderá extinguir as referidas concessões se as concessionárias de distribuição de energia elétrica deixarem de prestar serviços por mais de 30 (trinta) dias consecutivos, não tendo apresentado uma alternativa aceitável pela ANEEL e pelo ONS, caso seja decretada falência ou dissolução dessas concessionárias, ou se a ANEEL determinar, por meio de um processo de encampação, que a extinção de quaisquer de suas concessões seria motivada por interesse público, conforme definido em lei autorizativa específica. Caso o contrato de concessão da Companhia seja extinto pela ANEEL, ela terá o direito de receber uma indenização pela parcela não amortizada de seus investimentos, mas essa indenização poderá não ser suficiente para recuperar o valor integral de seus investimentos.

A extinção antecipada pela ANEEL do contrato de concessão da Companhia ou o não recebimento de indenização suficiente pelos investimentos realizados poderão causar um efeito adverso relevante na Companhia, afetando sua capacidade de pagamento.

A Companhia deverá respeitar os padrões de qualidade dos serviços previstos em seu contrato de concessão de distribuição de energia elétrica e na regulamentação aplicável.

O contrato de concessão que regula a concessão de serviço público de distribuição de energia elétrica celebrado pela Companhia estabelece padrões que devem ser observados na prestação desses serviços, entre os quais a constante melhoria dos padrões de qualidade. As penalidades aplicáveis a um desempenho inferior aos níveis estabelecidos de qualidade dos

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

qualidade e melhoria dos serviços de distribuição de energia elétrica, aplicar outras penalidades à Companhia e, observada a legislação em vigor, decretar a caducidade de sua concessão, o que acarretaria um efeito adverso na condição financeira e operacional da Companhia. Ademais, o atendimento a esses padrões de serviços é requisito essencial para a renovação da concessão nos termos da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, conforme alterada (“Lei de Concessões”).

O impacto de uma escassez de energia e o consequente racionamento de energia poderá causar um efeito adverso significativo sobre os negócios e o resultado operacional da Companhia.

A energia hidrelétrica é a principal fonte de energia no Brasil. Tendo em vista que o nível pluviométrico nos anos anteriores a 2001 foi abaixo da média, os reservatórios e, consequentemente, a capacidade hidrelétrica nas regiões sudeste, centro-oeste e nordeste do Brasil também apresentaram níveis baixos. As tentativas de compensar a dependência em usinas hidrelétricas com usinas térmicas movidas a gás foram adiadas. Em resposta à escassez de energia, o governo criou, em 15 de maio de 2001, a Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica - CGCE, para coordenar e administrar um programa de redução do consumo de energia, e assim evitar a interrupção do fornecimento. Esse programa, conhecido por racionamento, estabeleceu limites de consumo de energia para clientes industriais, comerciais e residenciais, esses limites variavam de 15% a 25% de redução do consumo de energia. O programa foi aplicado de junho de 2001 a fevereiro de 2002. Em consequência do racionamento, o consumo de energia na área de concessão da Companhia foi reduzido de forma considerável nesse período. Na hipótese de escassez de energia no futuro, o governo poderá implementar políticas que podem incluir o racionamento do consumo de energia, o que poderá causar um efeito adverso relevante na condição financeira e resultado operacional da Companhia.

Eventuais alterações na regulamentação das agências reguladoras podem ter um efeito prejudicial no setor de energia elétrica, inclusive nos negócios e nos resultados da Companhia.

Há projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional que dispõe sobre a gestão, a organização e o controle social das agências reguladoras. Esse projeto de lei visa a alterar a estrutura de tais agências, mediante, dentre outros pontos, a criação de contratos de gestão, que deverão ser firmados entre as Agências e os Ministérios a que estiverem vinculadas, e, também, a criação de ouvidoria nas Agências, com o objetivo de zelar pela qualidade dos serviços prestados e acompanhar o processo interno de apuração das denúncias e reclamações dos usuários, seja contra a atuação da Agência, seja contra entes regulados, sendo que o ouvidor, responsável pela respectiva ouvidoria, será indicado pelo Presidente da República. Caso a mencionada lei entre em vigor, as medidas dela decorrentes poderão reduzir as atribuições da ANEEL, passando o Poder Concedente, por outro lado, sobretudo o MME, ao qual a ANEEL é vinculada, a ter maior atuação e influência no setor elétrico brasileiro. Não há como garantir que as alterações a serem aprovadas não afetarão negativamente as empresas geradoras e distribuidoras de energia elétrica, incluindo a Companhia, o que poderá causar um impacto relevante adverso em seus negócios e resultados.

Alterações nas leis e regulamentos ambientais podem afetar de maneira adversa os negócios das empresas do setor de energia elétrica, inclusive a Companhia..

As empresas do setor elétrico estão sujeitas a uma rigorosa legislação ambiental nas esferas federal, estadual e municipal no tocante, dentre outros, às emissões atmosféricas e às intervenções em áreas especialmente protegidas. Tais empresas necessitam de licenças e autorizações de agências governamentais para a condução de suas atividades. Na hipótese de violação ou não cumprimento de tais leis, regulamentos, licenças e autorizações, as empresas podem sofrer sanções administrativas, tais como multas, interdição de atividades, cancelamento de licenças e revogação de autorizações, ou estarem sujeitas a sanções criminais (inclusive seus administradores). O Ministério Público poderá instaurar inquérito civil e/ou desde logo promover ação civil pública visando ao ressarcimento de eventuais danos ao

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

meio ambiente e terceiros. As agências governamentais ou outras autoridades podem também editar novas regras mais rigorosas ou buscar interpretações mais restritivas das leis e regulamentos existentes, que podem obrigar as empresas do setor de energia elétrica, incluindo a Companhia, a gastar recursos adicionais na adequação ambiental, inclusive obtenção de licenças ambientais para instalações e equipamentos que não necessitavam anteriormente dessas licenças ambientais. As agências governamentais ou outras autoridades podem, ainda, atrasar de maneira significativa a emissão das licenças e autorizações necessárias para o desenvolvimento dos negócios de empresas do setor elétrico, inclusive da Companhia, causando atrasos em cronogramas de implantação de projetos. Qualquer ação neste sentido por parte das agências governamentais ou atraso em cronogramas de implementação de projetos pela Companhia poderá afetar de maneira negativa os negócios do setor de energia elétrica e ter um efeito adverso para seus negócios e resultados.

A ocorrência de danos ambientais envolvendo as atividades de concessionárias de distribuição de energia elétrica pode sujeitá-las a pagamentos substanciais relativos à recuperação ambiental e indenizações, que podem afetar negativamente os negócios e resultados dessas concessionárias.

As atividades do setor de energia podem causar significativos impactos negativos e danos ao meio ambiente. A legislação federal impõe àquele que direta ou indiretamente causar degradação ambiental o dever de reparar ou indenizar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados, independentemente da existência de culpa. A legislação federal também prevê a desconsideração da personalidade jurídica da empresa poluidora, bem como responsabilidade pessoal dos administradores para viabilizar o ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente. Como consequência, os sócios e administradores da empresa poluidora poderão ser obrigados a arcar com o custo da reparação ambiental. O pagamento de substanciais custos de recuperação do meio ambiente e indenizações ambientais pode obrigar a Companhia a retardar ou redirecionar investimentos em outras áreas e ter um efeito adverso para a mesma, podendo inclusive afetar o valor de mercado dos valores mobiliários por ela emitidos.

O programa de “universalização” do governo brasileiro requer que concessionárias distribuidoras de energia elétrica, incluindo a Companhia, disponibilizem o serviço de eletricidade a certos consumidores de baixa voltagem e tenham certos custos operacionais que podem não ser vantajosos para essas concessionárias.

Em 2002, o governo brasileiro começou a implementação de um programa de “universalização” destinado a disponibilizar eletricidade a consumidores de baixa renda que não teriam acesso a esse serviço de outra maneira. Sob esse programa, as concessionárias distribuidoras de energia elétrica arcam com os custos iniciais da construção da infraestrutura necessária à disponibilização a esses consumidores de eletricidade. Ainda sob esse programa, a ANEEL estabeleceu metas para cada distribuidora de energia elétrica, incluindo a Companhia, que caso não sejam respeitadas, podem levar à redução de tarifas compulsoriamente até que se atinja a meta. A Companhia entende que o programa de “universalização” pode levar a significativos gastos operacionais e de capital para ela, uma vez que um significativo número dos seus consumidores está qualificado ao recebimento dos benefícios deste programa. A Companhia está sujeita à discricionariedade da ANEEL no que toca à revisão de suas tarifas; assim, deve-se esperar até a próxima revisão periódica, o que ocorre a cada cinco anos, para repassar os custos do programa a seus consumidores. Em complementação, uma vez que o programa tem como objetivo principal disponibilizar energia elétrica a indivíduos de baixa renda, o capital investido compulsoriamente e os gastos operacionais podem não gerar benefícios para a Companhia comparativamente com os benefícios que poderiam normalmente ser gerados em investimentos feitos de acordo com suas respectivas políticas de negócios. Portanto, a Companhia pode ter um retorno inferior sob esse programa se a ANEEL não admitir uma compensação dos custos com o ajustamento

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

As tarifas cobradas pela Companhia são determinadas pela ANEEL, nos termos de seu contrato de concessão.

A ANEEL estabelece, de acordo com uma fórmula prevista no contrato de concessão da Companhia, as tarifas que esta cobra de seus clientes, as quais estão também sujeitas ao poder regulador dessa Agência. A ANEEL possui substancial poder discricionário para estabelecer as tarifas que a Companhia cobra de seus consumidores. O contrato de concessão de distribuição e a legislação brasileira estabelecem um mecanismo de preço máximo, que permite três tipos de ajustes tarifários: (i) reajuste anual; (ii) revisão periódica; e (iii) revisão extraordinária. As distribuidoras de energia elétrica estão autorizadas a aplicar, todos os anos, um reajuste anual cuja finalidade é compensar alguns efeitos da inflação sobre as tarifas e repassar aos clientes certas mudanças em sua estrutura de custos que fujam do seu controle, tais como o custo da energia comprada de seus fornecedores de energia e encargos regulatórios, incluindo encargos para o uso de instalações de transmissão e distribuição. Além disso, a ANEEL conduz uma revisão periódica a cada cinco anos para identificar variações nos custos das distribuidoras e definir um índice baseado na sua eficiência operacional que será aplicado sobre o índice dos reajustes anuais das distribuidoras, e cujo efeito é premiar a boa administração dos seus custos e compartilhar parcelas dos ganhos com os usuários dos serviços de distribuição. A finalidade dessas revisões periódicas é restabelecer um nível tarifário suficiente para cobrir: (i) custos da energia comprada e outros custos não administráveis pelas distribuidoras; (ii) custos de operação e manutenção de uma “Empresa de Referência” teórica; e (iii) remuneração do capital sobre sua base de ativos, usando uma metodologia de “substituição de custos”. As distribuidoras também têm o direito de requerer uma revisão extraordinária das suas tarifas se custos imprevisíveis vierem a alterar significativamente sua estrutura de custos, garantindo o equilíbrio econômico-financeiro previsto no contrato de concessão.

Não é possível assegurar que a ANEEL estabelecerá tarifas que sejam favoráveis à Companhia e que permita que ela repasse aos seus clientes todos os aumentos de custo. Além disso, na medida em que quaisquer desses ajustes não sejam concedidos pela ANEEL em tempo hábil, como ocorreu em 2001 e 2002 em virtude do racionamento de energia elétrica, a condição financeira e os resultados operacionais da Companhia poderá ser adversamente afetado e causar um impacto relevante na capacidade de pagamento da Companhia.

Adicionalmente, o Tribunal de Contas da União (“TCU”) encaminhou à ANEEL solicitação para revisão da metodologia de cálculo da revisão tarifária periódica das empresas do setor, por entender que ela não considera o benefício fiscal de juros sobre capital próprio na formação da tarifa e que, dessa forma, o reajuste tarifário concedido deveria ter sido menor. Essa situação afeta não somente a Companhia, mas também as demais empresas concessionárias de distribuição. A ANEEL, por outro lado, contratou os serviços da Fundação Universitária de Brasília para avaliar a metodologia, no intuito de questionar a posição do TCU. Caso o desfecho dessa pendência seja desfavorável à Companhia, sua condição financeira e seus resultados operacionais poderão ser adversamente afetados.

A atividade de comercialização de energia está sujeita a riscos de mercado como a volatilidade dos preços e quantidade de energia ofertada, que podem impactar negativamente nos resultados da Companhia.

Os preços nos mercados de energia elétrica seguem o equilíbrio padrão de oferta e demanda. Tendo em vista que o sucesso do negócio de comercialização de energia elétrica depende da comercialização de energia a um preço maior do que o adquirido das geradoras ou do mercado, uma variação brusca dos preços poderá levar a Companhia a negociar energia a um preço mais baixo do que o previsto, o que poderá impactar negativamente os resultados da Companhia. Os preços de energia, conforme mencionado, variam em função da oferta e demanda, que podem ser impactados, entre outros fatores, por: (i) ausência de investimentos no setor elétrico necessários para acompanhar o crescimento da demanda; (ii) variação da demanda em função do crescimento econômico ou de recessões econômicas; e (iii) programas de redução compulsória do consumo ou racionamento de energia.

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

Não é possível antecipar com precisão as variações que se observam nos preços de compra e venda de energia elétrica, assim, variações de preços que não tenham sido antecipadas pela Companhia poderão impactar negativamente seus resultados, afetando adversamente a capacidade de pagamento da Companhia.

i) Com relação aos países estrangeiros onde a Companhia atua: Não aplicável.

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4.2 - Comentários sobre expectativas de alterações na exposição aos fatores de risco

4.2 – Expectativas de variação na exposição

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

4.3 – Processos judiciais, administrativos e arbitrais em que a Companhia ou suas controladas são partes que são relevantes para seus negócios e não estão sob sigilo:

Processos envolvendo a Energisa Minas Gerais

Processos Cíveis

Processo nº 15398003261-6

a. Juízo 1ª Vara Cível de Cataguases, MG. b. Instância Tribunal de Justiça de Minas Gerais c. Data de

instauração

20/10/1994 d. Partes no

processo

Autor: Energisa Minas Gerais

Réu: Indústria Matarazzo de Papéis S/A e. Valores, bens ou

direitos envolvidos

Valor da Causa: R$ 2.257.261,00 Outros valores: Não há.

f. Principais fatos Trata-se de processo de cobrança de demanda contratada não utilizada e também não paga pela Matarazzo, em que a Energisa Minas Gerais foi vitoriosa em 1ª, 2ª e 3ª instâncias.

Em execução de sentença, foi penhorado um prédio da Matarazzo em São José dos Campos (SP), tendo o referido bem sido levado à praça e arrematado por R$ 3.803.607,00, montante que foi transferido para o Juízo de Cataguases.

Todavia, após a juntada da guia de depósito judicial nos autos, o Banco do Estado de São Paulo – Banespa (atual Banco Santander (Brasil) S/A), alegando ser credor hipotecário no imóvel que foi a leilão, instaurou concurso de credores pleiteando o recebimento integral do depósito, apesar de, quando intimado do leilão e do direito de exercer a preferência do mesmo à época da execução promovida pela Energisa Minas Gerais, não ter se manifestado. Inclusive, até a presente data, o Banespa não apresentou execução contra a Matarazzo relativamente ao débito garantido pela referida hipoteca.

Adicionalmente, foram juntadas aos autos do processo várias informações de penhoras oriundas da Justiça do Trabalho de empregados da antiga Matarazzo, de Cataguases e São Paulo, bem como do Estado de Minas Gerais, pleiteando o recebimento de seus créditos antes da Energisa Minas Gerais e do Banespa. Nesse sentido, o Juízo de Cataguases proclamou que, do valor arrecadado com a arrematação do prédio levado à leilão, deve ser retirado o pagamento dos credores na seguinte ordem de preferência: (i) custas e despesas antecipadas até a data daquela decisão efetuadas pela Energisa Minas Gerais; (ii) débitos trabalhistas; (iii) débitos tributários; (iv) valores devidos ao Banespa; e, posteriormente (v) valores devidos à Energisa Minas Gerais.

(32)

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

aparelha previamente a execução deste crédito, ao qual foi negado provimento. No mesmo sentido, a Energisa Minas Gerais opôs Embargos de Declaração, que foram improvidos. Decidiu-se, em 1ª instância, que o credor hipotecário, embora não tenha ajuizado execução, pode manifestar sua preferência nos autos de execução promovida por terceiros. Desta decisão, a Energisa Minas Gerais e a Matarazzo interpuseram Agravo de Instrumento ao Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (“TJMG”). Deu-se provimento aos agravos, afastando a preferência dos débitos trabalhistas, tributários, mas mantendo o crédito do Banespa e, posteriormente o da Energisa Minas Gerais. Em face desta decisão a Energisa Minas-Gerais interpôs Recurso Especial n° 1110570 ao qual foi negado provimento em 10/08/2010. A Energisa Minas-Gerais interpôs então um agravo regimental ainda pendente de julgamento.

g. Se a chance de

perda é: Remota.

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

Impossibilidade de cobrança do valor indicado com possível influência no resultado da Energisa Minas Gerais e, consequentemente, da Companhia.

i. Valor

provisionado, se houver provisão

Não houve provisão com relação a este processo.

Processo nº 15398001656-9

a. Juízo 2ª Vara Cível de Cataguases, MG. b. Instância 1ª Instância c. Data de instauração 11/02/1994 d. Partes no processo

Autor: Energisa Minas Gerais

Réu: Indústria Matarazzo de Papéis S/A e. Valores, bens ou

direitos envolvidos Valor da Causa: R$ 2.257.261,00 Outros valores: Não há.

f. Principais fatos Trata-se de processo de cobrança de demanda contratada não utilizada e também não paga pela Matarazzo, em que a Energisa Minas Gerais foi vitoriosa em todas as instâncias.

Em execução de sentença, após tentativas frustradas de penhora de outros bens, a Energisa Minas Gerais requereu e obteve a penhora no rosto do processo nº 015398003261-6, onde havia depósito em dinheiro no valor de R$ 3.803.607,00.

Naquele processo, a Energisa Minas Gerais pleiteia outro crédito, também em face da Matarazzo. Sobrando qualquer quantia do depósito ali realizado, após o pagamento dos créditos daquela ação, esses valores serão direcionados para este processo.

A Energisa requereu também a desconsideração da personalidade jurídica da empresa, o que foi deferido tendo sido a execução direcionada contra a proprietária da mesma Sra. Maria Pia.

(33)

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

perda é:

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

Impossibilidade de cobrança do valor indicado, com possível influência no resultado da Energisa Minas Gerais e, consequentemente, da Companhia.

i. Valor

provisionado, se houver provisão

Não houve provisão com relação a este processo.

Processo nº 015308078060-1

a. Juízo 1ª Vara Cível de Cataguases, MG. b. Instância 1ª instância. c. Data de instauração 03/07/2008 d. Partes no processo

Autor: Energisa Minas Gerais

Réu: Companhia Manufatora de Tecidos de Algodão – CMTA e. Valores, bens ou

direitos envolvidos

Valor da Causa: R$ 21.394.840,00 Outros Valores: Não há

f. Principais fatos Trata-se de Ação de Cobrança em face da CMTA para recebimento do fornecimento de energia no período de outubro de 2003 a setembro de 2005, no valor de R$20.624.904,81 em agosto de 2008.

A CMTA apresentou Contestação, na qual não discutia propriamente a existência do débito.

Foi deferida prova pericial requerida pela ré, mas a Energisa Minas Gerais opôs Embargos de Declaração buscando a limitação do escopo da perícia que foram acolhidos. Os autos encontram-se aguardando realização de perícia.

Em 10.1.11. A EMG apresentou petição informando que diante do convite para audiência de conciliação em 10/8/10, as partes se reuniram na presença do juízo para darem início às tratativas de acordo. Relatou-se, enfim, as etapas da negociação, não concretizada diante do propósito protelatório da CMTA. Requereu-se a revogação da decisão que deferiu perícia, o julgamento antecipado da lide e penhora da marca Apolo.

Em 11.2.11 foi deferida a penhora da marca Apolo, de propriedade da ré, mantida, entretanto, a perícia.

Em novembro de 2011 foi expedido o termo de penhora da marca Apolo. g. Se a chance de perda é: Remota. h. Análise do impacto em caso de perda do processo

Impossibilidade de cobrança do valor indicado, com possível influência no resultado da Energisa Minas Gerais e, consequentemente, da Companhia.

(34)

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Processo nº 001/1.05.0250736-9

a. Juízo 18ª Vara Cível de Porto Alegre, RS. b. Instância 1ª instância.

c. Data de

instauração 31/03/2004 d. Partes no

processo

Autor: Energisa Minas Gerais

Réu: AES Sul Distribuidora Gaúcha De Energia e. Valores, bens ou

direitos envolvidos

Valor da Causa: R$ 2.927.744,71 Outros valores: Não há

f. Principais fatos Trata-se de Ação Monitória na qual a Energisa Minas Gerais visa o recebimento da quantia de R$ 2.297.744,71, decorrente de operações de compra e venda de energia elétrica no âmbito do MAE. Em primeira instância julgou-se parcialmente procedente o pedido autoral para constituir em títulos executivos judiciais as faturas n.°s 0010/03 e 077/03 nas importâncias históricas de R$ 1.035.288,83 e R$ 1.467.869,87 respectivamente, determinando-se, ainda, a conversão do mandado monitório em executivo.

Atualmente aguarda-se julgamento das Apelações interpostas por ambas as partes. g. Se a chance de perda é: Remota. h. Análise do impacto em caso de perda do processo

Impossibilidade de cobrança do valor indicado, com possível influência no resultado da Energisa Minas Gerais e, consequentemente, da Companhia.

i. Valor

provisionado, se houver provisão

Não houve provisão com relação a este processo.

Processo nº 2002.34.00.004422-9

a. Juízo 9ª Vara Federal do Distrito Federal. b. Instância 2ª instância – TRF 1ª Região. c. Data de

instauração

25/02/2002 d. Partes no

processo Autores: Energisa Minas Gerais e Energisa Sergipe Réu: Presidente do CADE e. Valores, bens ou

direitos envolvidos

Valor da Causa: R$ 656.003,39 Outros Valores: Não há

f. Principais fatos Trata-se de Mandado de Segurança no qual o Impetrante visa à desconstituição do Auto de Infração n.º 001/2001 do CADE e da penalidade aplicada por intempestividade na apresentação da operação de aquisição da Energipe (atual Energisa Sergipe).

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