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Utilização prevista

Determinação quantitativa de TGO (AST) no soro ou plasma heparinizado. Utilização para diagnóstico in vitro. Somente para uso profissional.

Significado clínico

O Soro de aspartato de aminotransferase (AST), também conhecido por soro Transaminase glutâmico oxalacético (TGO), é uma enzima de tecido que catalisa a troca dos grupos de amino e ceto entre os ácidos alfa-amino e os ácidos alfa-ceto. O AST encontra-se distribuido pelo tecido cardíaco, hepático, muscular e rins. A lesão destes tecidos resulta na libertação da enzima de AST (STGO) por toda a circulação. No seguimento de um enfarte miócardico, os níveis séricos de AST (TGO) são elevados e atingem um pico nas 48 a 60 horas seguintes. Doenças hepatobiliárias como a cirrose, o carcinoma metastático, e a hepatite viral também farão aumentar os níveis séricos de AST. Embora um elevado nível de AST no soro não seja específico da doença hepática, é determinada principalmente para diagnóstico e para verificar

a evolução da doença, com outras enzimas tais como ALT (GPT), e ALP1,4,5.

Um diagnóstico clínico não deverá ser feito com base no resultado de um só ensaio; deverá assentar-se em dados clínicios e laboratoriais.

Principio

Determinação quinética da actividade de TGO (AST) de acordo com a seguinte reacção:

AST

-Cetoglutarato + Asparto Glutamato + Oxalacetato MDH

Oxalacetato + NADH + H+ Malato + NAD+

O valor de consumo de NADH é fotométricamente determinado e é directamente proporcional à actividade de GPT na amostra1.

Reagentes

Reagente 1 Tampão

Tampão TRIS pH 7,8 ... 100 mmol/l Lactato desidrogenase (LDH) ... 2500 U/l Malato desidrogenase (MDH) ... 1000 U/l L –Aspartato ... 300 mmol/l Reagente 2

Substrato

NADH ... 0,18 mmol/l -Cetoglutarato ... 12 mmol/l

Utilização apenas para diagnóstico in vitro. Preparação

Misturar 4 volumes de R1 (tampão) com 1 volume de R2 (substrato).

Este reagente activo é válido durante 24 horas quando conservado a 15º-25ºC ou 14 dias a 2-8ºC.

Armazenamento e utilização

Todos os componentes do kit são utilizáveis até à data de expiração indicada quando conservados a uma temperatura de 2-8°C, mantido devidamente fechado em local seguro, protegido da luz e de potenciais contaminações no decorrer da sua utilização.

O reagente deve ser uma solução transparente. Se o reagente estiver turvo e precipitado ou se a absorvência em vazio a 340 nm < 1,00, o reagente deverá ser descartado.

Equipamento adicional

- Espectrofotométrico ou colorimétrico de medição a 340 nm - Banho termoestático a 25ºC, 30ºC ou 37ºC ( 0,1°C) - cuvetas compatíveis 1,0 cm – transparentes - Equipamento geral de laboratório

Amostras

Soro ou plasma. Amostra válida durante 2 dias quando conservada a 2-8°C6.

O jejum de pelo menos 12 horas é recomendado antes da coleta da amostra.

Procedimento

1. Comprimento de onda 340nm; Temperatura 25ºC, 30ºC, 37ºC, Cuveta 1 cm – transparente

2. Ajustar o instrumento a zero com a água destilada ou ar 3. Pipetar numa cuveta:

Reagente activo Amostra

1,00 ml 0,10 ml

Misturar e aguardar 1 min. Ler o valor inicial obtido (abs), iniciar o cronómetro e ler os valores obtidos a cada 3 min. Calcular a diferença dos valores obtidos e a média obtida por minuto (abs/min).

Cálculo

TGO (AST) (U/l) = Abs/min x 1750Note 1

Uma unidade internacional (UI) corresponde à quantidade de enzima que transforma 1 μmol de substrato por minuto, em condições standard. A concentração é expressada em unidades por litro de amostra(U/l).

Factores de conversão da temperatura

Para corrigir resultados de outras temperaturas multiplique por:

Temperatura do ensaio Temperatura pretendida 25°C 30°C 37°C 25°C 30°C 37°C 1,00 1,37 2,08 0,73 1,00 1,54 0,48 0,65 1,00 Controlo de qualidade

É recomendado o controlo sérico para o desenrolar do processo poder ser monitorizado. Se os valores obtidos não estiverem dentro dos valores de referência aconselha-se a verificação do instrumento de medição dos reagentes e a respectiva calibração. Cada laboratório deve estabelecer o seu próprio esquema de Controlo de Qualidade e medidas correctivas caso não sejam obtidos resultados aceitáveis.

Soro de humano normal e patológico (HBC01, HBC02) encontram-se disponíveis. Valores de referência 25°C. 30°C. 37°C. Homem Mulher Até 19 U/l Até 16 U/l Até 26 U/l Até 22 U/l Até 38 Ul Até 31 U/l Estes valores são meramente referenciais. Cada laboratório deve estabelecer os seus próprios valores de referência.

Características de procedimento

Escala de medida: de 3,12 U/l (limite de detecção) a 260 U/l (limite de linearidade). Caso os resultados obtidos sejam superiores a 260 U/l, diluir a amostra 1:10 com solução salina, repetir a operação, e multiplicar o resultado pelo factor 10. Presição: Intra-ensaio (n=20) Inter-ensaio (n=20) Média(U/l) 48,77 142,58 47,57 142,6 SD 0,65 0,77 1,581 2,203 CV (%) 1,32 0,54 3,323 1,545

Sensibilidade: 1 U/l = 0,00056 Abs/min

Exactidão: Resultados obtidos utilizando Reagentes de CYPRESS DIAGNOSTICS não demonstraram diferenças sistémicas quando comparados com outros reagentes comerciais.

Interacções

Anticoagulantes como heparina, EDTA, oxalata e fluorido não afectam os resultados. Não se observou nenhuma interferência com hemoglobina até 48 mg/dl. Uma lista de drogas e outras substâncias que interferem com a determinação de AST foi publicada por Young et al2,3. A hemólise e a lipemia

interferem no resultado do ensaio.

Notas

1. O fator é baseado em condições oficiais da IFCC. Para obter resultados mais precisos, recomendamos usar um calibrador de soro (HBC03) em vez do fator. 2. Para melhor uso desse kit com un analisador de Cypress Diagnostics (CYANSmart,

CYANStart, CYANPro, CYANExpert 130) recomendamos a utilização das fichas de aplicação do analisador correspondente. Vôce pode baixar as fichas de aplicação no nosso site web (www.diagnostics.be), após o devido registro.

Bibliografia

1. Murray R. Aspartate aminotransferase. Kaplan A et al. Clin Chem The C.V. Mosby CO. St Louis. Torronto. Princeton 1984; 1112-1116

2. Young DS. Effects of drugs on Clinical Lab. Tests, 4th ed AACC Press 1995

3. Young DS. Effects of diseases on Clinical Lab. Tests, 4th ed AACC 2001

4. Burtis A et al. Tietz Textbook of Clinical Chemistry, 3rd ed AACC 1999 5. Tietz N W et al. Clinical Guide to Laboratory tests, 3rd ed AACC 1995.

6. Rifae N.,Horvath A.R. and Wittwer C.T. Tietz Textbook of Clinical Chemistry and Molecular Diagnostics, 6th ed. AACC Press 2018.

7. Nikolac. N. Biochemia Medica. 2014, 24: 57-67.

Cypress Diagnostics: Langdorpsesteenweg 160 • 3201 Langdorp • Belgium

www.diagnostics.be • Tel: ++ 32 15 67 67 68 • e-mail: cypress@diagnostics.be

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