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C-603/2017 FACULDADE DE RIBEIRÃO PRETO UNIESP

Julgamento de Processos VOTO

C-603/2017 FACULDADE DE RIBEIRÃO PRETO UNIESP

HISTÓRICO

O presente processo trata do requerimento de cadastramento do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária neste Conselho, com o objetivo da concessão de atribuições para a 1ª. Turma do curso que concluiu o mesmo no final de 2016-2.

Da documentação apresentada destacamos:

•Documentos relativos a solicitação da escola (fls. 02 e 12);

•Cópia da portaria D.O.U – Seção 1 - Nº 41/2017 de 01 de março de 2017, alterando a mantenedora de Faculdade Bandeirantes para Faculdade Ribeirão Preto, através da Associação Bandeirantes de Ensino (fls. 04 e 05);

•O referido curso está em processo de reconhecimento aguardando parecer do MEC, conforme página do ENEC (fls. 10);

•Formulários A, B e C da Resolução 1073/2016 (fls. 13 a 82) •Grade curricular e ementário (fls. 83 a 92)

•Relação de corpo docente (fls. 93 e 94)

O presente processo foi enviado para Câmara Especializada de Engenharia Civil para análise quanto ao pedido de cadastro do curso neste Conselho, bem como da atribuição profissional para formandos de 2016- 2 (fls. 96).

PARECER

Considerando que de acordo com o disposto na alínea “d” do art. 46 da Lei Federal nº 5.194/66, são atribuições das Câmaras Especializadas:

d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades da Região”;

Considerando-se a Resolução nº 2/2007 da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, cujo artigo 1º, Parágrafo único, dispõe que os estágios e as atividades complementares não deverão ultrapassar 20% da carga horária total do curso;

Considerando que o Título de Engenheiro Ambiental (cód. 111-01-00) encontra-se inserido na Tabela de Títulos Profissionais do anexo da Resolução 473/2002, do Confea;

Considerando a Resolução 447/2000 do Confea em seus artigos 2º, 3º e 4º abaixo transcritos:

Art. 2º Compete ao engenheiro ambiental o desempenho das atividades 1 a 14 e 18 do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, referentes à administração, gestão e ordenamento ambientais e ao

monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos.

Parágrafo único. As competências e as garantias atribuídas por esta Resolução aos Engenheiros Ambientais, são concedidas sem prejuízo dos direitos e prerrogativas conferidas aos engenheiros, aos arquitetos, aos engenheiros agrônomos, aos geólogos ou engenheiros geólogos, aos geógrafos e aos meteorologistas, relativamente às suas atribuições na área ambiental.

Art. 3º Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas em cada caso, apenas, as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós- graduação, na mesma modalidade (grifo nosso).

Art. 4º Os Engenheiros Ambientais integrarão o grupo ou categoria da Engenharia, Modalidade Civil, prevista no art. 8º da Resolução 335, de 27 de outubro de 1989.

RAFAEL HENRIQUE GONÇALVES

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Proposta Relator Processo/Interessado Nº de Ordem UOP SERTÃOZINHO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017

Julgamento de Processos

Considerando os Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura do Ministério da Educação – MEC (versão 2010, página 35), abaixo transcritos:

PERFIL DO EGRESSO

O Bacharel em Engenharia Ambiental e Sanitária ou Engenheiro Ambiental e Sanitarista atua no planejamento, na gestão ambiental e na tecnologia sanitária e ambiental. Em sua atividade, projeta e acompanha a execução de infraestruturas, instalações operacionais e serviços de: abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas e urbanização. Avalia e analisa os impactos ambientais de empreendimentos nos ecossistemas naturais e propõe ações de preservação, conservação e recuperação do meio ambiente. Coordena e supervisiona equipes de trabalho, realiza pesquisa científica e tecnológica e estudos de viabilidade técnico-econômica; executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em sua atuação, considera a ética, a segurança, a legislação e os impactos sócio-ambientais.

TEMAS ABORDADOS NA FORMAÇÃO

Ecologia e Microbiologia; Meteorologia e Climatologia; Geologia; Pedologia; Cartografia e Fotogrametria; Informática; Geoprocessamento; Mecânica dos Fluidos; Gestão Ambiental; Planejamento Ambiental; Hidrologia; Hidráulica Ambiental e Recursos Hídricos; Poluição Ambiental; Avaliação de Impactos e Riscos Ambientais; Saneamento Ambiental; Saúde Ambiental; Caracterização e Tratamento de Resíduos Sólidos, Líquidos e Gasosos; Irrigação e Drenagem; Economia dos Recursos Hídricos; Direito Ambiental; Ciência dos Materiais; Modelagem Ambiental; Análise e Simulação de Sistemas Ambientais; Matemática; Física; Química; Ética e Meio Ambiente; Ergonomia e Segurança do Trabalho; Relações Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS).

AMBIENTES DE ATUAÇÃO

O Engenheiro Ambiental e Sanitarista atua em empresas de tecnologia ambiental; em órgãos públicos e empresas de construção de obras de infraestrutura hidráulica e de saneamento; em empresas e

laboratórios de pesquisa científica e tecnológica. Também pode atuar de forma autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria.

Portaria Normativa 40, de 12 de dezembro de 2007

“Art. 63. Os cursos cujos pedidos de reconhecimento tenham sido protocolados dentro do prazo e não tenham sido decididos até a data de conclusão da primeira turma consideram-se reconhecidos, exclusivamente para fins de expedição e registro de diplomas.”

VOTO

Pelo que foi exposto acima somos de parecer favorável pelo cadastro da Faculdade de Ribeirão Preto, bem como seu curso de Engenharia Ambiental e Sanitária.

Somos também de parecer favorável a concessão do Título de Engenheiro Ambiental (cód. 111-01-00), inserido na Tabela de Títulos Profissionais do anexo da Resolução 473/2002 do Confea, aos concluintes de 2016 do Curso de Engenharia Ambiental com as atribuições do Artigo 7º da Lei Federal nº 5.194/1966, nas competências especificadas pelo artigo 2º da Resolução 447/2000, do Confea, no desempenho das atividades de 01 a 14 e 18 da Resolução 218/1973, do Confea., bem como do artigo 18 da resolução 218/1973 do Confea no desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a controle sanitário do ambiente; captação e distribuição de água; tratamento de água, esgoto e resíduos; controle de poluição; drenagem; higiene e conforto de ambiente; seus serviços afins e correlatos.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017

Julgamento de Processos

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