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Julgamento de Processos correspondências, diário de obras ou documento equivalente.

Art. 63. O Crea manifestar-se-á sobre o registro do atestado após efetuar a análise do requerimento e a verificação dos dados do atestado em face daqueles constantes dos assentamentos do Crea relativos às ARTs registradas.

§ 1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução.

§ 2º Compete ao Crea, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.

§ 3º Em caso de dúvida, o processo será encaminhado à câmara especializada competente para apreciação.

§ 4º Em caso de dúvida quando a atividade técnica descrita na ART caracterizar assunto de interesse comum a duas ou mais especializações profissionais, o processo será apreciado pelas câmaras

especializadas competentes e, em caso de divergência, encaminhado ao Plenário do Crea para decisão. VOTO:

As atividades descritas no objeto do atestado não estão contempladas as atribuições do interessado, então voto para que seja indeferida a Certidão de Acervo Técnico ao profissional Engenheiro Civil Antonio Chalfun;

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL

REUNIÃO N.º 573 ORDINÁRIA DE 29/11/2017

Julgamento de Processos

A-57/2016 V2 MARCOS ANTONIO TERRA

Histórico;

O presente processo é encaminhado a CEEC pela UGI Oeste (fl.07), tendo em vista as atribuições do profissional e as atividades descritas e na ART de fl.04 e no Atestado de Capacidade Técnica fornecida pelo Serviço de Água e esgoto de Indaiatuba (fl.05), no que diz respeito à atividade de “execução dos serviços de recapeamento asfáltico de ruas, com fornecimento de materiais, equipamentos e mão de obra, no Município de Indaiatuba” e as atribuições do profissional.

Dados das ART “s, solicitada pelo Técnico em Edificações Marcos Antonio Terra,, registrado neste Conselho sob nº 5069545010 e com atribuições do artigo 4º do Decreto Federal 90.922/85:

ARTs relacionadas - vinculadasART n° 28027230172085731(fl.04). corresponsabilidade Classificação da anotação Corresponsabilidade Técnica

NaturezaEstradas

Atividades técnicasExecução

ContratanteServiço de Água e esgoto de Indaiatuba ContratadaB.M.M. Construção Civil Eireli - EPP

Local da obra/serviçoRua Bernardino de Campos n°s/n – Indaiatuba./SP. Período 08/06/2017 a 08/08/2017

ART gerada em: 20/06/2017 Do processo ainda ressaltamos:

Requerimento de Certidão de Acervo Técnico (fl.03);ART’s dos serviços executados (fls. 04);

Ás fls.05, Atestado emitido pelo Serviço de Água e esgoto de Indaiatuba, em favor da B.M.M. Construção Civil Eireli - EPP, tendo como atividade técnica a ““execução dos serviços de recapeamento asfáltico de ruas, com fornecimento de materiais, equipamentos e mão de obra, no Município de Indaiatuba, tendo como responsável técnico o seguinte profissional:

- Técnico em Edificações Marcos Antonio Terra.

- Salientamos que as fl.06 a referida UGI juntou o Resumo do Profissional Marcos Antonio Terra com o título de Técnico em Edificações.

Destaca-se ainda o profissional responsável pela elaboração do Atestado: Engenheiro Sandro de Almeida Lopes Coral, Crea n° 5061146750.

1.1.- Lei Federal nº 5.194/66

“Art. 24 - A aplicação do que dispõe esta Lei, a verificação e a fiscalização do exercício e atividades das profissões nela reguladas serão exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ação.”

“Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.”

Analisando a Lei Federal nº 5.194/66, temos as atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo, e a obrigação de registro dos profissionais habilitados e das

EUZÉBIO BELI

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Proposta Relator Processo/Interessado Nº de Ordem UGI OESTE

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empresas que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida na referida Lei, conforme seus art. 6º, 7º, 8º e 13º, transcritos a seguir:

“Art. 6º - Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo:

b) o profissional que se incumbir de atividades estranhas às atribuições discriminadas em seu registro;” “Art. 7º - As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:

a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;

b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária; c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica; d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;

e) fiscalização de obras e serviços técnicos; f) direção de obras e serviços técnicos; g) execução de obras e serviços técnicos;

h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.

Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.”

“Art. 8º - As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.

Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere”.

(...)

“Art. 13 - Os estudos, plantas, projetos, laudos e qualquer outro trabalho de Engenharia, de Arquitetura e de Agronomia, quer público, quer particular, somente poderão ser submetidos ao julgamento das autoridades competentes e só terão valor jurídico quando seus autores forem profissionais habilitados de acordo com esta Lei”.

(...)

Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.

1.2.- Analisando o Decreto Federal nº 90.922 de 06 de fevereiro de 1985, que regulamenta a Lei nº 5.524, de 5/11/68, que “dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau”:

“Art. 3º - Os técnicos industriais e técnicos agrícolas de 2º grau, observado o disposto nos arts. 4º e 5º, poderão:

I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;

II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas; III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações; IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados; V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional”.

“Art. 4º - As atribuições dos técnicos industriais de 2º grau, em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional e de sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em: I - executar e conduzir a execução técnica de trabalhos profissionais, bem como orientar e coordenar equipes de execução de instalações, montagens, operação, reparos ou manutenção;

II - prestar assistência técnica e assessoria no estudo de viabilidade e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas, ou nos trabalhos de vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras, as seguintes atividades:

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