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Classe III – recomendação contrária

CABE AO ACADÊMICO:

 Fazer a interação com a equipe multidisciplinar na avaliação dos pacientes.

 Fazer a avaliação cinético-funcional, bem como o programa de tratamento.

 Enviar o programa de tratamento para aprovação e correções necessárias do professor supervisor.

 Executar o programa de tratamento.

 Realizar a evolução clínica após cada atendimento.

 Elaborar agenda semanal de atendimento com cada paciente.

Manual de Boas Práticas

 Manter o prontuário do paciente organizado pela ordem de atendimento.

 Trazer um cadeado para uso de armários dos pisos superiores para guarda de bolsa. Uso de armário é itinerante.

 Colocar a disposição do paciente todos os recursos pertinentes ao seu atendimento.

É VETADO:

Retirada do prontuário do paciente da clínica.

Realizar fotocópia do prontuário do paciente.

Retirar resultados de exames, laudos e documentos do prontuário.

Uso de aparelho celular no espaço do atendimento clinico

Trazer bolsas com objetos pessoais nas áreas de assistência.

IMPORTANTE:

 Para o desenvolvimento do atendimento em tempo de pandemia, o paciente/cliente deverá iniciar seu atendimento após realização das orientações pertinentes aos cuidados preconizados nas clinicas da FCS/Univap.

 O paciente/cliente deverá responder e assinar ao questionário de anamnese para período de COVID-19 antes de indicar seu atendimento.

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5.8 - Anamnese para período de Covid-19 ANAMNESE COVID-19

Nome do paciente:

Teve febre nos últimos 14 dias? Sim Não

Teve crise de problema respiratório, como tosse e dificuldade respiratórias nos últimos 14 dias?

Sim Não

Esteve em áreas atingidas pela infecção nos últimos 14 dias? Sim Não

Esteve em contato com alguém com diagnostico de coronavírus nos últimos 14 dias?

Sim Não

Participou recentemente de algum encontro com pessoas desconhecidas. Sim Não

Realizou alguma viagem nos últimos 15 dias? Sim Não

Possui algum problema crônico respiratório, cardíaco ou pressão arterial? Sim Não

Possui algum outro problema de saúde? Sim Não

Faz uso de algum medicamento? Sim Não

Se sim, qual?

Temperatura corporal: °C

Data: / / Assinatura do paciente: Ac. Responsável: Professor responsável:

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6 – Descarte de resíduos em tempos de pandemia

Os resíduos gerados na FCS/UNIVAP (das áreas administrativas, laboratoriais e assistenciais), são classificados, separados, descartados e recolhidos no seu local de origem, seguindo a padronização e as orientações do programa RSS da Univap.

Os resíduos são classificados como:

GRUPO A: resíduos com possível presença de agentes biológicos que, por

suas características, podem apresentar risco de infecção.

A1

 Culturas e estoque de microrganismos, resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto hemoderivados, descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados, meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas, resíduos de laboratórios de manipulação genética.

 Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doenças emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido.

 Bolsas tranfusionais contendo sangue ou hemocomponentes, utilizado em laboratórios com prazo de validade vencido.

 Sobras de amostras de laboratório contendo sangue líquido corpóreo, recipiente e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquido corpóreo na forma livre.

A2

 Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anatomopatológico ou confirmação diagnóstica.

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A4

 Sobras e amostras de laboratórios e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe Risco 4.

 Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.

 Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos, bem como, suas forrações.

 Bolsas tranfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.

Esses resíduos são descartados em seus setores de geração (laboratórios e clinicas) , devidamente pesados e colocados no coletores externos nos abrigos de coleta. È preenchido o Manifesto de Transporte de Resíduo informando sua classe, peso e quantidade de embalagens (sacos brancos identificados com símbolo infectante). Juntamente com este impresso e acrescentado ficha com a identificação do local de geração e ficha para condutas de risco no caso de vazamento. O recolhimento é semanal.

Grupo B: recolhido em frascos rígidos e/ou vidro, com identificação externa

(FISPQ) e colocada em geral definida para este fim. Muitos resíduos desses grupos são inativados e descartados seguindo orientação da legislação vigente. Alguns resíduos se encontram em fase de segregação nos setores de origem, aguardando análise de contratos de terceirização (reprocessadores químicos).

 Resíduos contendo substancias químicas que podem apresentar risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente devido às suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade.

 Resíduos saneantes, desinfetantes; contendo metais pesados; reagentes de laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes.

 Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores radiográficos).

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Grupo D: coletados e segregados em coletores (de acordo com sua classe: papel, alumínio, plástico, vidro). Recolhido pela coleta interna da UNIVAP.

 Não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente podendo ser equiparado aos resíduos domiciliares.

 Papel sanitário, fraldas, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestiário, resto alimentar de pacientes, material utilizado em antissepsia e hemostasia de venóclise, equipo de soro e outros similares não classificados como A1.

 Sobra de alimentos e de preparo de alimentos.

 Resto alimentar de refeitório.

 Resíduos provenientes de áreas administrativas.

 Resíduos de varrição, flores, podas e jardins.

 Resíduos de gesso de assistência à saúde.

Resíduos recicláveis serão encaminhados para a área externa de

armazenamento e são colocados em saco coletor preto na área externa para o sistema de coleta do município.

GRUPO E – materiais perfurantes e cortantes ou escarificantes, tais como:

lâminas de barbear, agulhas hipodérmicas, escalpes, tubos capilares, ampolas de vidro, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, tubos capilares, micropipetas, lâminas e lamínulas, espátulas e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.

Descarte em caixas coletoras rígidas de acordo com a legislação vigente.

Em caso de acidente com material perfurante e cortante, seguir as recomendações contidas os Protocolo de Acidente Ocupacional (PAO) da FCS/UNIVAP.

Em tempos de pandemia ocorrerá um descarte elevado de EPIS , resultante dos atendimentos Adotar o mesmo rigor de descarte classificando o resíduo com grau de risco 3.

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7 - Referencias

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA) - Nota técnica GVIMS/ GGTES/ ANVISA Nº 04/2020 Orientações para serviços de saúde: medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas durante a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), 2020.

ANDERSON, R. M. How will country-based mitigation measures influence the course of the COVID-19 epidemic? 2020. Disponível em Acesso em 03/06/2020

CONSELHO REGIONAL DE FÁRMACIA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Informe técnico sobre novo coronavírus (2019-nCoV), São Paulo. Disponível em: http://www.crfsp.org.br/images/arquivos/coronavrus_infome_tecnico.pdf. Acesso em: 2 jun. 2020.

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Plano de Contingência da Fiocruz diante da pandemia da doença pelo SARS-CoV-2 (Covid-19), São Paulo, v. 1, p. 1-14, 12

13 mar. 2020. Disponível em:

https://whttps://portal.fiocruz.br/sites/portal.fiocruz.br/files/documentos/plano_de _cont ingencia_corona_final_2020-03-13_v1.pdf. Acesso em: 3 jun. 2020.

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Guia de prevenção sobre o coronavírus: saiba como se protege. São Paulo, p. 1-1, 2020. Disponível em: https://www.saopaulo.sp.gov.br/guia-coronavirus/assets/images/cartaz-A3- coronavirus-v6.pdf. Acesso em: 3 jun. 2020.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Tem dúvidas sobre o coronavírus: O ministério da Saúde te responde!, Brasília, p. 1-18, 2020. Disponível em: https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/07/Cartilha-

coronavirusInformacoes-.pdf. Acesso em: 2 jun. 2020.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolo de manejo clínico do coronavírus (covid- 19) na atenção primária à saúde, Brasília, versão 9, p. 1-41, 4 maio 2020.

Manual de Boas Práticas

Disponível em:

http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/20200504_ProtocoloMan ejo_v er09.pdf. Acesso em: 2 jun. 2020.

MINISTÉRIO DA SAÚDE, et. al. Protocolo de Tratamento do Novo Coronavírus (2019-nCoV). Brasília, DF, 1ª edição, p.32, 2020. Disponível em: www.saude.gov.br/bvs. Acesso em: 2 jun. 2020.

SANTOS, Iris Almeida dos; NASCIMENTO, Wanderson Flor do. As medidas de quarentena humana na saúde pública: aspectos bioéticos. Revista Bioethikos, São Paulo, p. 174-185, 14 fev. 2014. Disponível em: https://saocamilosp.br/assets/artigo/bioethikos/155563/A05.pdf. Acesso em: 5 jun. 2020.

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DIRETORIA DE ATENÇÃO E VIGILÂNCIA EM SAÚDE COORDENADORIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE - COVID-19 , Paraná, p. 1-61, 28 fev. 2020. Disponível em: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/COVID19_PATRICIACAPELO_SESA PR.pd f. Acesso em: 3 jun. 2020. 14

SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA. Informe da sociedade brasileira de infectologia (SBI) sobre o novo coronavírus, São Paulo, p. 1-4, 12

mar. 2020. Disponível em:

https://www.infectologia.org.br/admin/zcloud/125/2020/03/a592fb12637ba55814 f128 19914fe6ddbc27760f54c56e3c50f35c1507af5d6f.pdf. Acesso em: 5 jun. 2020.

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