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Manual de Condutas. Faculdade de Ciências da Saúde

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Academic year: 2021

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Universidade do Vale do Paraíba

Manual de Condutas

Faculdade de Ciências da

Saúde

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Prof. Dr. Prof Dr Milton Beltrame Reitor da UNIVAP

Profª Drª Sonia Khouri Sibelino - Diretora da Faculdade de Ciências da Saúde COORDENAÇÕES:

Prof. Dr. Leoberto Lima - Coordenador do Curso de Biomedicina

leobertolima@univap.br

Profª Drª Ivany Machado Carvalho Baptista - Coordenadora do Curso de

Enfermagem – Ivany@univap.br

Profª Drª Juliana Ferreira Strixino – Coordenadora do Curso de Estética -

juferreira@univap.br

Profª Drª Alessandra de Almeida Fagundes - Coordenadora do Curso de Fisioterapia - alefa@univap.br

Profª Drª Heloisa Orsini de Souza – coordenadora do curso de Medicina Veterinária – helorsini@.br

Profª Drª Rafaella Guimarães Moraes Camargo- Coordenadora do Curso de Nutrição rafaella@univap.br

Prof. Dr.Vicente Prisco - Coordenador do Curso de Odontologia –

vicente.prisco@univap.br

Profª MScDébora W Oliveira Guedes - Coordenador do Curso de Serviço Social

deborawo@univap.br

RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Enfª MSc Patrícia Goulart da Rosa Cardoso Gerenciamento do Centro de Praticas

Supervisionadas – CPS/FCS/UNIVAP - patgc@univap.br

COLABORADORES

Responsável Técnico do DCLAB – Carolina da Silva Pereira Guimarães Responsável Técnico Lab. Anatomia Humana – Marcos Vinicius D. Santos Responsável Técnico Lab. Anatomia Animal - Marcos Vinicius D. Santos Laboratório Multidisciplinar Odontológico – Jamilice Arid Travinsk Iamamoto Laboratório de Práticas Básicas – Jucilene Santos

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Manual de Boas Práticas

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Manual de Boas Práticas

MANUAL CONDUTA DA FACULDADE DE CIÊNICAS DA SAÚDE/CPS UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA – UNIVAP

Ano de Revisão e Atualização das Normas, Rotinas e Procedimentos.

ANO REVISÃO RESPONSÁVEIS

2000 00 Ana Lúcia G. G. Sant’ Anna

Ana de Lourdes

2001 01 Ana Lúcia G G Sant’Anna

Vânia Maria Araújo Giaretta

2005 02 Ana Lúcia G G Sant’Anna

Vânia Maria Araújo Giaretta

2007 03

Acadêmicos de Enfermagem 4º ano. Enf. Cíntia Gonçalves.

Enf. Patrícia Goulart da Rosa Cardoso

2008 04 Enf. Ana de Lourdes Correa

Enf. Patrícia Goulart da Rosa Cardoso

2009 05 Enf. Patrícia Goulart da Rosa Cardoso

2010 06 Enf. Patrícia Goulart da Rosa Cardoso

2016 07 Enf. Patrícia Goulart da Rosa Cardoso

2018 08 Enf. Patrícia Goulart da Rosa Cardoso

2019-2020 09 Comissão de Biossegurança FCS Univap

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Manual de Boas Práticas

SUMÁRIO Pagina

1 – Introdução 1

1.1 Áreas Suporte para as Atividades Clinicas e Laboratoriais 2 1.2 Objetivos das Clinicas e Laboratórios de Assistência a Saúde 4

1.3 Perfil do Usuário Assistido na FCS 4

1.4 Critérios de agendamento 4

1.5 Localização 5

2 – Estrutura Organizacional 6

3– Normas de Biossegurança 7

3.1 Controle de Infecção nas áreas assistenciais 7 3.2 classificação de áreas , artigos e procedimentos 8 3.3 Condutas de Controle da Infecção 10

4– Boas Práticas em tempos de pandemia 38

4.1 – Inimigo oculto 42

4.2 – Transmissibilidade – Sinais e Sintomas 43

5- Plano de Retorno as atividades da FCS 48

5.1 – Adequação do espaço físico 48

5.2 – Realização de Treinamentos 49

5.3 – Inicio das atividades presenciais 50

5.4 – Classificação de Risco para atendimento em período de Pandemia 51 5.5 – Fluxograma de retorno às atividades clinicas 53 5.6 - Atendimento clínicos nas especialidades de graduação 54

5.7 – Atendimento Integrado 65

5.8 – Anamnese complementar para período de Pandemia 67

6 – Descarte de resíduos dos serviços de Saúde 68

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Manual de Boas Práticas

1. INTRODUÇÃO

Por definição manual é um livro que traz noções gerais sobre condutas que deveram ser seguidas sobre determinada circunstância, tema ou serviço e serve para nortear uma equipe de trabalho. A proposta deste manual e permitir consultas e respostas rápidas para as mais variadas situações que nos aparecem num cotidiano da prática assistencial nas áreas de atendimento da FCS/Univap.

Cabe salientar que é um documento norteador pautado nas legislações vigentes que propicia atendimento padronizado realizado com segurança e qualidade bem definidas. Permite que as ações da assistência estejam fundamentadas na aprendizagem, preservando a instituição de processos legais e permitindo ações integradas com todas as áreas do conhecimento envolvidas na assistência à saúde.

Este manual busca atender aos atores (professores, alunos, coordenadores e equipe de suporte técnico administrativo) envolvidos direta ou indiretamente nas atividades assistências reduzindo ao máximo a ocorrência de falhas, erros e falta de continuidade da assistência à saúde.

Sua elaboração esta pautada em permitir o acompanhamento da assistência e avaliação quanto à qualidade das normas descritas nos diversos processos assistenciais; proporcionar a realização de pesquisa de satisfação e/ou opinião dos clientes atendidos nas áreas assistenciais da FCS Saúde; dar subsídios para gerir qualquer eventualidade e tornar transparente a administração e solução de possíveis problemas existentes no processo assistencial.

Busca também preservar o executor e cumpridor das normas, pois, seguindo as orientações o mesmo fica isento de qualquer responsabilidade imputável. Na hipótese de que problemas não identificados apareçam, esta reduzida todos os riscos quando são seguidos todos os preceitos legais.

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Manual de Boas Práticas

Norma Técnica: documento que estabelecem diretrizes e restrições à

elaboração de uma ou mais atividades, de um departamento, setor ou unidade. Documento de acesso a todos os envolvidos.

Rotina: instrumento que compõe o Manual de Organização de uma Unidade

documento que prepara a equipe para o trabalho diário.

Procedimento: é a faceta dinâmica do processo, é o modo pelo qual os

diversos atos se relacionam na série constitutiva do processo.

1.1 – Áreas Suporte para atividades Clínicas e Laboratoriais

A Faculdade de Ciências da Saúde possui áreas específicas que são utilizadas para realização de assistência à saúde:

1.1.1 - Policlínica de Ensino Odontológico (PEO): composta de 90 equipos

(unidades de atendimento odontológico) e uma unidade de atendimento especializado centro cirúrgico. Designada para as práticas odontológicas nas diferentes especialidades. Localizada no bloco 4.

1.1.2 - Centro de Praticas Supervisionadas (CPS): Localizado no bloco 7 é

constituído de consultórios clínicos que atendem nas especialidades de:

1.1.2.1 - Biomedicina: dois consultórios para orientação sobre coleta de

exames, preparos para realização de exames, coleta de sangue.

1.1.2.2 - Enfermagem: quatro consultórios para realização de consulta de

enfermagem, tratamento de feridas, realização de campanhas de orientação em saúde;

1.1.2.3 - Estética: atendimentos são realizados em dois espaços: podologia

e estética facial realizado na clinica multidisciplinar no bloco 4; e estética corporal e capilar realizada na unidade de estética no bloco 7;

1.1.2.4 - Fisioterapia: dividido em consultórios para as especialidades:

setor de neurologia adulto, setor de neurologia infantil, setor de trauma e ortopedia, setor de pneumologia, setor de cardiologia, setor de uroginecologia e hidroterapia (piscina terapêutica);

1.1.2.5 – Nutrição: constituída de quatro consultórios de atendimento

clinico, um consultório de educação nutricional familiar, um sala de atendimento comunitário para orientações sobre saúde alimentar;

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Manual de Boas Práticas

1.1.2.6 - Serviço Social – consultório de atendimento e suporte as

atividades clinicas de assistência à saúde.

1.1.3 - Centro de Diagnostico Laboratorial: laboratório de apoio às unidades

de atendimento clinica assistencial.

1.1.4 - Clinica Veterinária: para atendimento de Pequenos Animais: quatro

consultórios e uma unidade de atendimento emergencial.

Essas unidades têm por objetivo servir de campo de estágio para os alunos de graduação dos cursos da Faculdade de Ciências da Saúde da Univap. Todas as unidades foram adequadas e devidamente aprovadas pela Vigilância Sanitária do município e possui renovação da licença realizada anualmente.

Para o desenvolvimento de atividades assistenciais seguras observou-se a necessidade de elaboração de um manual de condutas norteador de ações integradas da assistência, para que o conjunto de usuários das diversas áreas e especialidades de formação adote um mesmo padrão de condutas.

As clinicas de assistência da FCS tem como objetivo desenvolver estudos nas áreas da saúde e estimular à discussão de projetos de pesquisa de ensino. Visa, à promoção da saúde, a socialização, a inserção do usuário ao meio em que vive, aborda problemas da comunidade e estuda as ações de melhorias, realiza trabalhos de reabilitação, controle e tratamento da disfunção ocupacional, orientação e prevenção da saúde bucal, educação continuada e práticas de prevenção. São espaços que oferecem atendimento à comunidade nas áreas de biomedicina, enfermagem, estética, fisioterapia, nutrição, odontologia, serviço social.

Este Manual de Condutas possui as orientações dirigidas aos alunos de graduação dos Cursos da Faculdade de Ciências da Saúde – UNIVAP e faz parte de uma proposta de trabalho que tem por objetivo normalizar procedimentos comuns utilizados nas unidades de assistência à saúde. A

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Manual de Boas Práticas

importância do texto reside na enfatização de condutas simples, visando um atendimento de qualidade, sendo observados nestes atendimentos os princípios de biossegurança e de controle de infecção desde a recepção até a alta do paciente/cliente assistido.

1.2 - Objetivos das Clinicas e Laboratórios de Assistência à Saúde

 Servir de campo de estágio aos cursos de graduação da FCS;

 Possibilitar desenvolvimento de estudos na área da saúde;

 Estimular a discussão de projetos de pesquisa e ensino, visando a promoção da saúde, a socialização, à reinserção do indivíduo na sociedade em que vive.

 Desenvolver trabalhos de reabilitação para melhoria da qualidade de vida do individuo.

 Promover a educação continuada e as práticas de prevenção à saúde.

1.3 – Perfil do assistido/usuário nas áreas assistenciais da FCS/UNIVAP

Atendimento a pessoas de qualquer faixa etária; que apresente queixas de dificuldade de realização de atividades de autocuidado e da vida cotidiana, atividades de lazer e/ou profissionais e transtornos do aprendizado, causado por deficiências orgânicas congênitas ou adquirido, causas psicológicas e o/ou sociais; pessoas que possam se beneficiar de tratamento ambulatorial e domiciliar; pessoas de baixa renda que não tenham outras oportunidades de tratamento; funcionários da UNIVAP e seus dependentes.

1.4 - Critérios de agendamento de consultas e atendimento nas áreas assistenciais da FCS/UNIVAP

O agendamento das consultas e atividades será realizado mediante os critérios:

 Encaminhamento médico da rede pública;

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Manual de Boas Práticas

 Convocação multidisciplinar;

 Triagem multidisciplinar;

 Avaliação sócio-econômica pelo serviço social;

 Orientação multidisciplinar à saúde pelos serviços de Biomedicina, Enfermagem, Estética, Fisioterapia, Nutrição, Odontologia, Serviço Social;

 Agendamento dos atendimentos é realizado pela equipe da recepção das clinicas e laboratório, de acordo com a disponibilidade de vaga e especialidade clínica.

1.5 - Localização dos espaços das áreas assistenciais da FCS/UNIVAP

 Policlínica de Ensino Odontológico – localizada no bloco 4

 Centro de Praticas Supervisionadas – localizada no bloco 7

 Clinica Veterinária de Pequenos Animais – localizada no bloco 9

 Centro de Diagnóstico Laboratorial – localizada no bloco 9

Todas estas unidades de assistência estão localizadas no campus Univap bairro Urbanova localizado na Avenida Shishima Hifumi, 2911, em São José dos Campos, SP.

Telefones de contato para informações e agendamento de consultas:

Bloco 4 – (12) 3947- 1016 com Adriana P Magalhães

Bloco 7 – (12) 3947-1086 Karen Silva ou Adriana Carlota Beck

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Manual de Boas Práticas 2 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL RESPONSÁVEIS Laboratório e Unidades de Assistência Responsável Enfermagem – consultórios de atendimento

Ivany Machado de Carvalho Baptista – ivany@univap.br

Estéticos – consultórios Atendimento Priscilla Sebbe Fróes Santos - priscillasebbe@univap.br Fisioterapia Pneumofuncional Alessandra de Almeida Fagundes - alefa@univap.br Fisioterapia Hidroterápica Fernanda Pupio Silva Lima - fpupio@univap.br

Fisioterapia Desportiva e Biodinâmica Daniela Vilela Nogueira danielvnogueira@univap.br

Fisioterapia Neurologia Adulto Mario de Oliveira Lima - mol@univap.br

Fisioterapia Neurologia Infantil Mario de Oliveira Lima - mol@univap.br

Fisioterapia Cardiologia Alessandra de Almeida Fagundes - alefa@univap.br

Fisioterapia Traumato Ortopédica Maria das Graças Licurci - glicurci@univap.br

Consultório Nutrição Rafaella G Moraes Camargo – rafaella@univap.br

Odontologia Vicente de Paula Prisco Cunha - vicente.prisco@univap.br

Biomedicina - CDLAB Leoberto Lima – leobertolima@univap.br

Serviço Social Debora Wilza de Oliveira Guedes – deborawo@univap.br Coordenação CPS Patrícia Goulart da Rosa Cardoso – patgc@univap.br Laboratório de Educação em Saúde I Ivany Machado de Carvalho Baptista – ivany@univap.br Laboratório de Educação em Saúde II Priscilla Sebbe Fróes Santos - priscillasebbe@univap.br

Laboratório de Educação em Saúde III Rafaella G Moraes Camargo – rafaella@univap.br

Laboratório de Simulação Realística Ivany Machado de Carvalho Baptista – ivany@univap.br Faculdade de Ciências da Saúde

Suporte Administrativo Serviço Social Odontologia Nutrição Medicina Veterinária Estética Enfermagem Biomedicina Fisioterapia IP&D

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Manual de Boas Práticas

3 - NORMAS GERAIS DE BIOSSEGURANÇA DA FCS

3.1 - Controle da infecção cruzada nas áreas de assistência

Para entender sobre infecção cruzada é necessário responder as três questões importantes:

1. O que é infecção cruzada?

2. Quem este frequentemente exposto a este risco? 3. Como preveni-la?

Respondendo a estas questões e entendendo sobre infecção na área da Saúde

1. O que é infecção cruzada?

Resumidamente a infecção cruzada ocorre quando por falhas de técnicas, de condutas e procedimentos ocorre à transmissão de microrganismos de um indivíduo para outro suscetível em locais de atendimento clinico. Salientamos que nas áreas de atendimento também pode ocorrer a contaminação entre profissionais e clientes/pacientes. Por esta razão é necessário respeitar a classificação recomendada para a assistência à saúde.

2. Quem está frequentemente exposto a este risco de contaminação?

A infecção pode ocorrer das seguintes maneiras:

 Da equipe de assistência para os pacientes;

 Dos pacientes para a equipe de assistência

 De paciente para paciente via equipe de assistência

 De paciente para paciente via fômites1

Todos os componentes da equipe de saúde do CPS (alunos, professores, funcionários, estagiários e monitores), estão sob o risco de adquirir doenças ao

1

Qualquer coisa capaz de transmitir microrganismos causadores de doença contagiosa. Ex.: instrumentais, equipamentos, roupas, entre outros.

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Manual de Boas Práticas

exercer suas atividades clínicas. O controle da infecção nas áreas da assistência à saúde tem como objetivo garantir a segurança tanto para os pacientes como para os integrantes da equipe assistencial.

3. Como preveni-la?

Com a adoção de normas, condutas e procedimentos preconizados pela legislação vigente e protocolos estabelecidos para os atendimentos clínicos, de acordo com cada especialidade clinica.

3.2 - Classificação de áreas , artigos e procedimentos

A prática clínica inclui uma grande diversidade de procedimentos, materiais e instrumentos, de acordo com cada especialidade. A crescente tecnologia amplia cada vez mais esta variedade de instrumentos e equipamentos, felizmente fabricados de forma a facilitar seu processo de limpeza, esterilização ou descarte.

A escolha e organização dos métodos de desinfecção e esterilização para o controle da infecção devem ser baseadas em recomendações de cunho científico e reconhecidas em nível nacional e internacional.

3.2.1 - Classificação de Artigos

Artigos críticos: entram em contato com tecidos subepiteliais, atingindo o sistema vascular. Ex.: pinças, instrumentos de corte ou ponta entre outros. Estes devem ser obrigatoriamente esterilizados. Outros artigos como lâminas de bisturi, agulhas, são considerados artigos de uso único, sendo recomendado o descarte em recipiente apropriado, para pérfuro-cortante.

Artigos semicríticos: artigos que entram em contato com mucosa ou pele íntegra. Após a limpeza e higienização prévia, devem sofrer desinfecção. Ex.: kit de inalação, estetoscópio, esfigmomanometro.

Não críticos: são aqueles que entram em contato apenas com pele íntegra, ou não entram em contato com paciente. Devem sofrer limpeza e higienização e serem guardados em local apropriado, livre de poeira ou outras partículas. Ex: cubas, bandejas.

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Manual de Boas Práticas

A literatura, de uma forma geral, sempre que aborda aspectos do

processamento de artigos e materiais para a manipulação da cavidade oral, acaba preconizando o máximo de rigor no processamento. Como exemplo, citamos o serviço odontológico, onde um procedimento semicrítico pode se tornar crítico durante sua realização.

3.2.2 - Classificação dos procedimentos na prática clínica da FCS

Procedimento crítico: Todo aquele em que ocorra a penetração no sistema vascular. Enquadra-se nesta categoria os procedimentos cirúrgicos (em tecido duro ou mole), curativos em leões abertas ou fechadas. Todos os instrumentos utilizados para realização desses procedimentos devem sofrer a limpeza e esterilização.

Procedimentos semicríticos: Todo aquele realizado em presença de secreções orgânicas (saliva), sem invasão do sistema vascular. Embora não haja invasão do sistema vascular nestes procedimentos os instrumentos devem estar esterilizados para evitar infecção cruzada.

Procedimento não crítico: Não ocorre penetração no sistema vascular e não entram em contato com secreções orgânicas. Para atendimento odontológico não existe procedimento que se enquadre nesta categoria. Os equipamentos utilizados para a verificação de sinais vitais como: aparelhos de pressão arterial (esfigmomanometro), estetoscópios, otoscópios, devem sofrer limpeza, higienização e desinfecção.

3.2.3 - Classificação das áreas de atendimento na prática clínica da FCS

Durante a assistência ao paciente/cliente o profissional de saúde muitas vezes estará exposto a procedimentos que produzem névoas, gotículas, aerossóis gerados pela técnica necessária ao cuidado ou pelo uso de equipamentos. Essas partículas liberadas no ambiente se dispersam e se depositam sobre as superfícies do local de atendimento (cadeiras, mesas,

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Manual de Boas Práticas

bancadas de trabalho) carreando microrganismos patogênicos para o ambiente. Assim os diferentes ambientes dos cursos da Saúde da FCS/UNIVAP, devem ser classificados em áreas:

Áreas Críticas

São assim designadas, devido à presença de microrganismos ou devido à presença de pacientes com depressão imunológica ou ainda, devido ao risco aumentado do ambiente na transmissão de infecções. Sala de cirurgia, laboratórios, central de material e esterilização (área limpa e expurgo), são exemplos de área crítica. Essas áreas necessitam de cuidado e normas específicos de limpeza.

Área Semicrítica

São todas as áreas ocupadas por pacientes de doenças não infecciosas e doenças infecciosas de baixa transmissibilidade. Citamos como exemplos os consultórios de atendimento onde não são realizados procedimentos dispersadores de particulados, corredores internos de circulação, recepção das clinicas.

Área Não Crítica

Todas as áreas não ocupadas por pacientes ou cujo seu acesso seja vedado, bem como aquelas comuns a qualquer edifício aberto ao público. Citamos como exemplo sala dos professores, salas de aula, secretaria, sala da direção, recepção da clínica. Estudos de controle de infecção hospitalar recomendam como medida racional à limpeza e desinfecção das áreas críticas e semicríticas, e apenas limpeza para áreas não críticas.

3.3 - Condutas de controle de Infecção

A prevenção de infecção cruzada é fundamental na prática clínica e o controle deve obedecer a quatro princípios básicos:

 Os profissionais devem utilizar todas as medidas para proteger a saúde da equipe e dos pacientes.

 Os profissionais devem evitar contato direto com matéria orgânica.

 Os profissionais devem tornar seguro o uso de aparelhos, equipamentos, instrumentos, peças anatômicas e superfícies de trabalho para os pacientes/clientes e toda equipe;

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Manual de Boas Práticas

 Os profissionais devem evitar a propagação de microorganismos.

Ressaltamos que a partir do momento em que o profissional e seu auxiliar iniciam o atendimento clinico os riscos de infecção também se iniciam, e eles aumentarão à medida não forem cumpridas as etapas de prevenção (como uso de EPIS, proteção de barreira, geração de aerossóis e matérias particuladas não sejam contidas) durante cada procedimento.

3.3.1 – Medidas Preventivas de Proteção - Precaução Padrão

Conjunto de medidas de controle de infecção adotadas universalmente como forma de redução de risco ocupacional e de transmissão de microrganismos nos serviços de saúde. A Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) preconiza tipos de precaução Preconizados para controle e contenção:

PARA GOTÍCULAS

PARA AEROSSÓIS

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Manual de Boas Práticas

As condutas de precaução incluem como de rotina de prioridade obrigatória, para as equipes que realizam assistência á saúde a realização de:

 Lavagem das mãos antes a após o contato com o paciente.

 Uso de equipamentos de proteção individual: avental, gorro, máscara, óculos, luvas (vinil, látex, borracha).

 Manuseio e descarte adequado do material perfurante e cortante.

 Manuseio e descarte adequado de resíduos dos serviços de saúde.

 Uso de técnicas no atendimento assistencial aos pacientes.

A precaução padrão é exigência de base para todas as condutas assistenciais. Acrescida a este cuidado somar as condutas de precaução para o tipo de contaminação (por contato, gotículas e aerossóis)

3.3.2 – Apresentação pessoal

Para todo profissional que atua, direta ou indiretamente, na assistência à saúde recomenda-se observar sua aparência pessoal e adotar as medidas contidas na legislação vigente, tomando os seguintes cuidados:

Cabelos: quando comprido deve estar preso em sua totalidade e protegido por touca cobrindo as orelhas.

Maquiagem: qualquer tipo de maquiagem libera partículas e na sua maioria, associadas ao suor da pele, possibilitam aderência de partículas suspensas no ar. Possui em sua composição glicerina, mica, titânio, entre outros que liberam particulados. Dentre as maquiagens, o excesso de batom e rímel significam, sem dúvida, um dos maiores problemas na liberação dessas partículas no ambiente, sendo carreador de contaminação.

Perfume: deve ser evitada nas atividades de assistência a saúde pelos seguintes motivos: são poluentes ambientais muitos pacientes têm intolerância a odores em função de seu estado de saúde e outros em função dos medicamentos de que fazem uso, podendo então impregnar ambientes fechados que não contenham filtros de ar condicionado e agravar o estado de saúde de muitos.

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Manual de Boas Práticas

Jóias bijuterias e relógios: em função da heterogenicidade dos serviços, recomenda-se não utilizar.

Unhas: curtas e bem cuidadas. Não ultrapassar as pontas dos dedos e preferencialmente não devem conter esmalte. O esmalte libera partículas por micro fraturas e as reentrâncias dessas acomodam sujidades. Unhas postiças também não são recomendadas.

Uniforme: estabelecido para as áreas de atendimento assistencial deverá

estar apresentável e limpo. Calça branca, camisa ou camiseta branca, sapato fechado de material preferencialmente lavável.

OBERVAÇÃO IMPORTANTE:

NA PRESENÇA DE LESÕES CUTÂNEAS SECRETANTES OU EXSUDATIVAS EVITAR CONTATO DIRETO COM PACIENTE.

3.3.3 – Paramentação para Alunos da Faculdade de Ciências da Saúde 3.3.3.1 - Uso do Uniforme: Seu uso é recomendado em todas as

atividades laboratoriais e de atendimento em saúde. Deve estar sempre apresentável e limpo. Compõem-se:

 Blusa: de malha ou tecido não transparente, 10 cm abaixo da cicatriz umbilical e sem decote.

 Calça: comprida com cós na altura da cintura, com barra na altura do sapato (não arrastando pelo chão).

 Saia: na altura dos joelhos, com uso de meias (branca ou cor da pele).

 Calçados: confortável, silencioso, fechado, impermeável, protegendo o dorso do pé, sem cadarço e salto até 5 cm.

 Agasalho: na cor branca, por baixo do jaleco (de acordo com a especificidade e da atividade).

 Jaleco: sobre o uniforme, durante o período de atendimento, possuir mangas longas (laboratório ou clínicas), gola militar, botões recobertos (ou velcro), até a altura do joelho.

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Manual de Boas Práticas

Calçado: destinado à proteção dos pés contra umidade, respingos de

substancias químicas ou material biológico, derramamento de líquidos quentes e solventes, impacto de objetos diversos, cacos provenientes de quebra de vidraria, materiais perfurantes e cortantes. Devem ser confortáveis, laváveis, solado antiderrapante, compatíveis com a temperatura ambiente e evitando a transpiração excessiva. Ficam proibidos os usos de tamancos, sandálias e chinelos, nas áreas de assistência e laboratórios.

Jaleco ou Avental: É de uso obrigatório para todos que trabalham nos

ambientes de atendimento clinico ou laboratórios onde ocorre a manipulação de microrganismos patogênicos, manejo de animais, lavagem de material, esterilização, manipulação de produtos químicos, estocagem e transporte e preparo de reagentes.

Características do jaleco FCS

• Manga longa e com fechamento em velcro ou embutido • Gola alta (tipo militar)

• Material fácil lavagem, permitindo boa barreira de proteção para roupa e pele.

• Possuir pelos menos 2 jalecos para troca diária. • Punho em malha para ajuste correto e proteção.

Padronização da Identificação: do jaleco

• Logomarca da FCS na manga do lado direto; • Logomarca do curso na manga do lado esquerdo;

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Manual de Boas Práticas

AVENTAL JALECO

TROCA DIÁRIA

Use avental de mangas longas, punhos ajustáveis, de comprimento abaixo dos joelhos. Não dobre as mangas.

Deve estar sempre abotoado para proteger as vestes. A região frontal oferece maior possibilidade de exposição. Manter jaleco totalmente fechado durante atendimentos.

Não utilize avental nas áreas públicas: bancos, lanchonete, bares.

Não abrace pessoas ou crianças com seu avental de uso diário, ele pode estar contaminado.

Troque quantas vezes for necessário

Utilize avental descartável sobre o uniforme privativo ou sobre o jaleco para uma dupla proteção quando for indicado, considerando índice de contaminação e ou outras condições de controle como é o caso de Pandemias.

Quando utilizar avental descartável realizar o adequado fechamento na parte das costas, principalmente em locais onde há liberação de aerossóis (odontologia).

Troca diária.

Acondicione o avental em saco impermeável após retirá-lo. Lavagem separadamente das roupas do uso comum. Fonte: ANVISA

Punho em malha

Gola Militar

Identificação do aluno

A lei Nº 14.466 de 8/6/2011, ESP proíbe o uso de jalecos, por profissionais da Área da saúde e de equipamentos de Proteção individual fora do ambiente de trabalho.

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Manual de Boas Práticas

3.3.4 – Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)

O objetivo do uso do EPI não se restringe somente à proteção da equipe de saúde, mas também se destina à redução do risco de transmissão de microrganismos para os usuários das áreas de atendimento.

Seu emprego relaciona-se ao risco potencial de exposição ao sangue, fluidos corpóreos, secreções e excretas, contato com lesões de pele, membranas mucosas e durante cuidados envolvendo procedimentos invasivos.

Todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger à saúde, e a integridade física do trabalhador.

Legislação: a obrigatoriedade do uso de EPIs esta regulamentada pelo

Ministério do Trabalho por meio da Norma Regulamentadora NR-6.

3.3.4.1 - Tipos de EPIs Luvas:

O uso das luvas para a área da assistência a saúde é normatizada para a prática dos profissionais desde a década de 1980. Seu uso deve ser baseado no previa avaliação do risco de exposição a fluidos corpóreos potencialmente contaminados e estar normatizado e protocolado em cada instituição de saúde. Devem ser utilizadas para proteção da pele evitando a contaminação com sangue, secreções ou mucosa, durante a prestação de cuidados, manipular equipamentos e superfícies. Deve ser utilizado um par de luvas exclusivo para cada cliente/paciente, descartando-o após o uso. O uso de luvas não elimina a necessidade de lavar as mãos, antes e após cada atendimento ou cuidado realizado.

Durante o período de Pandemia Covid-19 seguir a recomendação preconizada:

 uso do avental descartável na gramatura maior que 40% para atendimento onde ocorra a geração de gotículas, aerossóis ou contato com fluidos corpóreos.

 Realizar a troca a cada atendimento.

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Manual de Boas Práticas

A classificação para uso de luvas é realizada de acordo com critério de utilização, tipo de proteção necessária, espessura recomendada, materiais usados, local de trabalho, contato com produtos abrasivos, cortes, perfurações, agentes químicos e biológicos.

A higienização das mãos é essencial para a realização de procedimentos assistenciais de saúde e somado a este procedimento recomenda-se o uso de luvas de proteção para aumentar a proteção do operador e também para o cliente/paciente. É importante salientar que para cada tipo de prática, cirúrgica ou não, a escolha do tipo de luva é relevante.

Em períodos de Pandemia recomendamos o uso de dois pares de luvas de procedimentos nos atendimentos clínicos. Uma para o atendimento e outra para o momento de retirada dos paramentos.

Tipos de luvas

 Luvas de Proteção de acordo com o trabalho

 Luva de Procedimento assistencial – não esterilizadas

 Luva de Procedimento cirúrgica – esterilizadas em pares individuais  Luva de Proteção à abrasão e corte

 Luva de Proteção ao calor  Luva de Proteção ao frio

 Luva de Proteção durante o manuseio de material biológico

Luva cirúrgica estéril: são luvas recomendadas para uso cirúrgico com

formato anatômico e ajustável. São disponibilizadas em tamanhos que variam entre 6.5 a 9.0 para o adequado ajuste na mão do operador. São

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Manual de Boas Práticas

confeccionadas em látex reforçado, anatomicamente moldadas, com textura, com pó bioabsorvível requerendo técnica asséptica para calçá-las.

Luva cirúrgica não estéril: também chamadas de luvas de procedimento,

estas luvas são confeccionadas em látex, ambidestra, superfície lisa, com pó bioabsorvível, não estéril, também podendo ser confeccionadas em vinil ou nitrila.

Luva de látex: confeccionadas em borracha natural, oferecidas nos

tamanhos PP, P M e G. Oferecem conforto e proteção para quem utiliza, com boa capacidade de vedação. Não é recomendada para o manuseio de óleos, graxas e para pessoas com alergia ao látex. Para pessoas alérgicas é necessário observar reações como urticárias, reações locais na pele geradas pelo contato com este material.

Luvas de nitrílica: produzida com borracha sintética (derivada do petróleo)

é ideal para as pessoas que possuem alergia ao látex. São flexíveis, confortáveis e ajustáveis as mãos e ideal para manuseio de produtos químicos, pois, apresentam boa resistência no contato com estes produtos. Não recomendado seu contato com solventes, cetonas e éteres.

Luvas de vinil (PVC): produzidas a partir do cloreto de polivinilica (PVC).

Este material sintético é menos flexível, elástico e possui menor conformidade com as mãos como o látex. Durante o uso pode ocorrer quebra da integridade de barreira. Possui baixo risco de reações alérgicas quando ao contato com este produto.

Luva de Neoprene: confeccionadas de borracha sintética tem ótima

resistência a altas e baixas temperaturas. São impermeáveis e quando molhadas secam rapidamente, maleáveis, antiderrapante facilitando o manuseio de materiais e equipamentos sem risco.

Luva de Borracha: confeccionadas em látex, antiderrapante na face

palmar, anatômica e impermeável, recomendada para uso de limpeza e higienização garantindo eficiente proteção das mãos do contato com produtos químicos incluindo os abrasivos. E disponibilizada em tamanhos do PP, P M e G.

Luva de plástico transparente: confeccionadas em polietileno de alta

densidade, em modelo ambidestro, embalada individualmente e esterilizadas. Recomendada para pequenos procedimentos médicos, não

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Manual de Boas Práticas

invasivos, e para como barreira de proteção para manusear materiais e equipamentos durante atendimento clínicos.

Cuidados ao utilizar luvas:

 Usar luvas de procedimentos ao desenvolver atividades de assistência sempre que necessário.

 Trocar de luvas após contato com materiais contaminados.

 Entre procedimentos diferentes para um mesmo cliente/paciente, trocar as luvas.

 Utilizar dois pares de luvas para atendimentos com risco conhecido (microrganismos, sorologias) e durante Pandemias seguindo determinação da legislação.

 Ao término das atividades de assistência remova as luvas com técnica e segurança evitando contaminação de superfícies e objetos e equipamentos de trabalho.

 Lavar as mãos imediatamente com água e sabão antisséptico

 Realizar fricção com solução de álcool 70% (espumante ou gel).

 Após a remoção das luvas e lavagem das mãos certifique-se que as mãos não toquem superfícies e artigos contaminados, evitando a transferência de microrganismos para outros pacientes e ambientes.

Luvas

Usar a luva adequada

Selecione o tipo específico de luva para a atividade que irá realizar.

Usar quando em contato com sangue, fluido corpóreo, mucosa e pele íntegra.

Na manipulação de qualquer material biológico. Na manipulação de produtos químicos.

No fechamento de sacos plásticos de resíduos hospitalares.

Usar para manuseio de objetos ou superfícies sujas de sangue e outros fluidos.

Na punção venosa periférica.

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Manual de Boas Práticas

para cada atividade.

Precaução padrão Precaução de contato

ATENÇÃO

Não tocar em maçanetas, puxadores de armário, apertar botões, atender telefone ou outros objetos de uso comum com as mãos enluvadas.

Fonte: ANVISA

LEMBRAR

 Luvas são equipamentos de proteção individual

 São descartáveis

 Calçar as luvas imediatamente antes de realizar atendimento

 Para procedimentos de risco utilizar a técnica de dois pares de luva

 Desprezar em lixo infectante (saco branco leitoso NBR 9191 – ABNT).

Procedimento para Calçar Luvas de Proteção:

 Higienizar as mãos

 Friccionar com solução de álcool 70%

 Manusear as luvas com mãos limpas e secas;

 Calçar as luvas devagar, ajustando cuidadosamente cada dedo, para evitar rasga-las. Pequenas fissuras impercebíveis compromete a eficiência da proteção;

 Colocar a luva sobre o punho do avental (jaleco).

Procedimento para Remover Luvas de Proteção:

 Retirar as luvas puxando uma das luvas pelo punho

 Realizar movimento único de modo a virá-la pelo avesso e sem que a parte externa (contaminada) toque na pele.

Para todo procedimento que oferecer grau elevado de risco de contaminação (incluindo o período de pandemia covid-19) utilizar 2 (dois) pares de luvas de procedimentos durante o atendimento de pacientes. Cuidado especial na desparamentação para não se contaminar ao retirar os EPIs.

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Manual de Boas Práticas

 Manter a luva retirada presa na mão ainda enluvada.

 Pegar com a mão descoberta a outra luva pelo lado do punho, retirando pelo avesso, envolvendo completamente a primeira luva.

 Descartá-la no lixo infectante.

 Realizar a higienização das mãos.

Procedimento para Calçar Luvas Estéreis:

 As luvas esterilizadas são utilizadas para realização de procedimentos invasivos, com presença de sangue, saliva e secreção, para manusear materiais esterilizados e requer técnica correta para evitar a sua contaminação. Os pares são embalados nos tamanhos 6,5, até o tamanho 9,0.

 Abrir a embalagem

 Introduzir a mão dominante, pegando pela borda que esta dobrada. Encaixar os dedos.

 Com a mão enluvada segure pela parte interna da dobra da outra luva e introduza a mão.

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Manual de Boas Práticas

PROTEÇÃO OCULAR E/OU FACIAL – QUANDO USAR

Óculos de Proteção

O protetor ocular é fabricado com materiais rígidos (acrílico ou polietileno) evitando respingos pelas porções superiores.

 Usada quando houver risco de contaminação de olhos e face com sangue, fluidos orais, secreções, excretas, não sendo de uso exclusivamente individual.

 Cada aluno deve trazer o seu protetor ocular, e utiliza-lo quando o atendimento ao paciente possa produzir respingo (aspiração traqueal e oro traqueal); durante a realização de curativos entre outros.

 Higienizá-lo após o uso com água e sabão. Secar com compressa de tecido ou papel 100% celulose, evitando o dano (riscos) na lente.

Fonte: ANVISA

Óculos de Proteção

Destinado a proteção dos olhos, conferindo proteção contra respingos de material infectante, substâncias químicas, partículas ou outras substâncias que podem causar irritação nos olhos ou lesões. Devem ser compatíveis com o rosto do usuário, leves, resistentes e maleáveis, sem comprometer como visual, assentar corretamente sobre o nariz e ser de fácil higienização.

Cada aluno deve ter o seu protetor facial e utiliza-lo quando no atendimento ao pacientes ou atividades laboratoriais possa ocorrer a geração de respingos, fluidos orais ou aerossol.

Recomendações Óculos de Proteção

• Usar sempre em tarefas que ofereçam risco aos olhos;

• Ser compatíveis com os outros EPIs, permitindo o seu uso em conjunto; • Ser confortáveis, leves, resistentes e maleáveis;

• Construído de forma a proteger completamente o campo visual; • Assentar confortavelmente ao nariz;

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Manual de Boas Práticas

Cuidados:

 Higieniza-los após o uso com água e sabão neutro.

 Secar com compressa de algodão ou tecido suave, evitando danos no acrílico.

 Guarda-los em local protegido do calor e com a película voltada para cima para manter a integridade da mesma.

TOUCA

EPI de uso único tem a função de proteger os cabelos devendo ser o primeiro EPI a ser colocado. Deve proteger corretamente todo o cabelo e incluir o pavilhão auricular. Considerar o tamanho permitindo o completo envolvimento dos cabelos longos.

Importante: a touca protege os cabelos principalmente em locais onde há

desprendimento de poeiras, aerossóis e manipulação de microrganismos. Após o uso a touca deve ser removida e descartada em lixo infectante.

TOUCA

Utilizado para proteger o cabelo da contaminação por aerossóis, impedindo que o profissional leve para outros locais os microrganismos que colonizam seus cabelos.

Utilizados para evitar queda de cabelo sobre material estéril.

Deve recobrir todo cabelo, orelhas e ser descartado no lixo infectante.

Descartável de uso único.

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Manual de Boas Práticas

MÁSCARA DE PROTEÇÃO FACIAL

Mascara é um protetor para as vias respiratórias. Cada profissão requer um tipo específico de máscara e com determinado grau de eficiência e proteção. É necessário conhecer os tipos de mascaras para poder definir qual é a mais adequada para cada situação. Recomendada para a proteção de membranas mucosas, pele intacta ou não intacta aos fluidos corpóreos potencialmente contaminados. A utilização visa proteger também aos pacientes de gotículas e aerossóis suspensos no ar.

Na assistência a saúde, em ambiente hospitalar, laboratórios, consultórios, clinicas, são realizados procedimentos que geram névoa que podem contaminar tanto a equipe como aos pacientes atendidos. O uso de máscara também é de grande importância na manipulação de quimioterápicos, que podem expor ao profissional às partículas do pós ou névoas produzidas.

Máscara cirúrgica - Protege quem as usa contra infecções transmitidas por

meio de gotículas e aerossóis dispersados durante o atendimento clinico.

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Manual de Boas Práticas

Cuidados com a Máscara

• Usar máscara de proteção tripla, com clipes (para ajustar no nariz). • Trocá-la cada vez que estiver úmida ou contaminada com sangue ou

outros fluidos corporais.

• Não deixá-la pendurada na altura do pescoço. • Usar durante o procedimento e remove-la. • Descartá-la no lixo infectante.

• Utilizar para evitar a contaminação ambiente (precauções contra gotículas).

• Proteção com tempo limitado, devendo ser trocada sempre que estiver úmida.

Máscara PPF-2:

É uma máscara com formato dobrável em três painéis, eficiência de filtragem bacteriológica (BFE) 99% embalada individualmente. Uso individual e não reprocessável.

Recomendado para proteção das vias respiratórias e redução da exposição contra certos aerodispersóides em uma faixa de tamanho de partículas de 0,1 a 10 micra (diâmetro aerodinâmico médio) ou maiores, incluindo as geradas por eletro cautério, cirurgia a laser, e outros instrumentos médicos elétricos. Recomendado também pelo CDC (Centers for Disease Control and Prevention) dos EUA para controle da exposição ocupacional à TB (Mycobacterium tuberculosis).

Técnica de colocação de Máscara PPF-2

 Abra o respirador

Puxe as abas superior e inferior com as duas mãos,  Deixar em formando uma concha

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Manual de Boas Práticas

 Vire-o para baixo

 Deixar que os elásticos fiquem separados quando as abas estiverem abertas.

 Segure os dois elásticos com uma das mãos

 Leve o respirador ao rosto, de modo que a aba inferior fique em contato com o queixo e que a espuma esteja sobre o nariz.

 Puxe o elástico inferior, ajustando-o atrás do pescoço e abaixo das orelhas.

 Ajuste o elástico superior bem no alto da cabeça, acima das orelhas.

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Manual de Boas Práticas

 Certifique-se que a aba inferior esteja bem colocada e sem dobras no queixo

 Deslize as pontas dos dedos por toda a extensão do clipe nasal (peça metálica recoberta),

 Molde-o de acordo com o formato do nariz.

 Utilize as duas mãos para ajustar o clipe nasal.  O uso de apenas uma das mãos pode causar um

ajuste inadequado e prejudicar a vedação e o desempenho do respirador

 Antes de cada uso, execute um teste de verificação de vedação de pressão positiva e negativa.

 Para a verificação de pressão positiva, exale suavemente.

 Para a de pressão negativa, inale suavemente.  Se houver vazamento de ar em volta do nariz ou

nas bordas do respirador, reajuste-o de acordo com as instruções.

 Posicionamento correto do respirador

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Manual de Boas Práticas

 Este modelo de máscara não deve ser utilizado por pessoas com barba ou outros pelos faciais que interfiram no contato direto entre o rosto e a área de vedação do respirador.

 Não deve ser utilizados para proteção de vias respiratórias contra aerossóis oleosos, gases, vapores orgânicos, ou jatos de areia.

 Este produto foi confeccionado de modo a oferecer maior resistência à penetração de sangue e outros fluidos corpóreos para uso em procedimentos nos quais estes materiais potencialmente infectados possam ser projetados contra a face externa do respirador.

 Oferece BFE (Eficiência de Filtração Bacteriológica) >99% contra bioaerossóis potencialmente contaminados, gerados pelo usuário do respirador, o que lhe permite ser utilizado também como máscara cirúrgica em procedimentos que requerem a proteção do campo estéril.

Máscara N95

É uma máscara composta por camadas (filtro) que retém contaminantes presentes no ar, isto é, impede que causadores de doenças atravessem a camada protetora e infectem as vias respiratórias de quem usa.

Máscara N95 com válvula: no movimento inspiratório o dispositivo fica

fechado obrigando o ar externo a atravessar o filtro que impede a passagem de partículas contaminantes. No movimento expiratório a válvula permite a saída do ar que é impulsionado para fora do corpo. Dessa forma o ar quente e úmido não passa pela válvula aumentando a vida útil da máscara. Este modelo não é recomendado para uso em centro cirúrgico.

Máscara N95 sem válvula: possui barreira microbiana, porém sua vida útil

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Manual de Boas Práticas

Proteção facial – Face Shield

Indicado para proteção da cabeça e face simultaneamente. Seu uso é altamente recomendado em locais onde há grande emissão de fluidos, respingos, gotículas e aerossóis (SARS – Cov19).

Cuidados importantes:

 O uso da face Shield não dispensa o uso dos óculos de proteção e a máscara.

 De acordo com legislação vigente este equipamento de proteção deve fazer parte dos EPIs da equipe que realiza assistência direta com proximidade das vias aéreas como a estética, fisioterapia, odontologia.

 Durante o período de Pandemia será utilizada nos atendimentos das clinicas e laboratórios da FCS.

 Deve sofrer a limpeza e higienização sempre após cada atendimento.

SAPATOS E BOTAS

Sapatos

 Exclusivamente fechados de preferência em material impermeável, permitindo a limpeza e lavagem.

 Não são permitidas sandálias, sapatos abertos com exposição do dorso dos pés, dentro da unidade de assistência á saúde.

 Para procedimentos onde o aluno necessite remover o sapato (fisioterapia), solicita-se que o mesmo utilize uma sapatilha protetora emborrachada no solado.

Botas

 São recomendadas para equipe de limpeza

 Para procedimentos de limpeza em áreas de assistência á saúde.

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Manual de Boas Práticas

3.3.4.2 - Cuidados com os EPIs

 Guardá-los em local apropriado, protegidos de luz solar, fontes de calor, umidade e de contaminação (química e microbiana).

Limpeza dos EPIs: é responsabilidade de cada aluno e profissional a higienização e limpeza do EPI utilizado nas atividades assistenciais e laboratoriais.

 Verificar as recomendações do fabricante quanto à limpeza indicada para evitar danos.

 Em caso de contaminação: proceder à descontaminação sempre que possível ou descartá-lo e solicitar a substituição

USO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL NAS ATIVIDADES DA FCS

PROCEDIMENTO LAVAR AS MÃOS USAR LUVAS AVENTAL DESCARTÁVVEL

ÓCULOS E MÁSCARA FACE

SHIELD

Exame de paciente sem contato com material biológico, mucosa ou pele íntegra.

   

Exame incluindo contato com sangue, fluidos corporais, mucosa ou pela íntegra.

 

 

Coleta de exame de

sangue urina e fezes.    

Realização de curativos    

Administrar

medicamentos por via parenteral     Procedimentos Invasivos     Aspiração de vias aéreas, inalação.     Procedimentos

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Manual de Boas Práticas

Adaptado do Ministério da Saúde – Manual de Condutas: exposição ocupacional a

materiais biológicos: Hepatite B e HIV. Brasília

 Curativo em que haja maior risco ocupacional do profissional (escara de decúbito, feridas cirúrgicas)

 O uso dos óculos é recomendado em procedimentos em todos os procedimentos independente da presença de respingos, aerossol ou para aplicação de produtos químicos.

3.3.5 - Lavagem das mãos

NOTA TÉCNICA Nº01/2018 GVIMS/GGTES/ANVISA: ORIENTAÇÕES GERAIS PARA HIGIENE DAS MÃOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE

Lavar as mãos frequentemente é isoladamente, a ação mais importante

para a prevenção do risco de transmissão de microrganismo para clientes

e

profissionais

de

saúde

.

Odontológicos     Procedimentos que possibilite respingos de sangue e secreções (material biológico).    

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Manual de Boas Práticas

3.3.5.1 – Quando realizar a higienização das mãos

AS MÃOS DEVEM SER LAVADAS ANTES E DEPOIS DE

Funções fisiológicas

e/ou pessoais:

Se alimentar

Limpar e assuar o nariz Usar o toalete

Pentear os cabelos Fumar

Tocar em qualquer parte do corpo.

Manusear pacientes e também entre as diversas atividades

realizadas com o paciente

como: Higiene Aspiração endotraqueal Preparo de materiais ou equipamentos: Respiradores Nebulizadores Inaladores Manipulação de materiais e equipamentos : Coleta de espécimes: escarro sangue, urina, entre outros. Higienização e troca de roupas dos pacientes

Outros aspectos da Higienização das mãos

 Mantenha as unhas limpas e curtas.

 Não use unhas postiças quando entrar em contato direto com pacientes.

 Contra indicado o uso de anéis, pulseiras e outros adornos quando assistir ao paciente, incluindo o relógio.

 Aplique hidratante lipossolúvel nas mãos, diariamente, para evitar o ressecamento da pele.

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Manual de Boas Práticas

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Manual de Boas Práticas

3.3.5.3 – Preparação alcoólica para as mãos

Preparação contendo álcool a 70%, sob a forma gel ou solução espumante, com emolientes, destinada à aplicação nas mãos para reduzir o número de microrganismos viáveis. Tem por finalidade reduzir a carga microbiana das mãos.

Antissepsia das mãos com álcool a 70% gel ou solução espumante de álcool a 70%

 Utilizar três a cinco ml do produto,

 Friccionando as mãos em todas as faces pelo tempo de 1 minuto.

 As mãos devem secar naturalmente e não por intermédio de papel toalha.

 Esse procedimento não substitui a lavagem das mãos.

 A técnica segue os mesmos movimentos da lavagem simples das mãos.

Higienização das Mãos

Fique em posição confortável, sem tocar a pia. Abra a torneira com a mão não dominante. Molhe as mãos

Coloque o sabão líquido (germicida ou não) nas palmas das mãos.

Realize a fricção das palmas, dorso, espaços interdigitais, articulações, punhos, unhas e extremidades dos dedos.

Enxágüe retirando totalmente a espuma e resíduos de sabão, enxugando-as com papel toalha descartável.

Feche a torneira utilizando o papel toalha (evite encostar as mãos na pia).

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Manual de Boas Práticas

3.3.6 – Desinfecção das superfícies e equipamentos

 Antes de iniciar o atendimento e entre atendimentos recomenda-se realizar a desinfecção com álcool 70% na técnica de 3 fricções (friccionar 3 vezes por 30 segundos, trocando o pano sempre que necessário.

 Equipamentos utilizados durante os procedimentos também receber o mesmo tratamento (estetoscópios, pesos, anilhas, entre outros).

 Equipamentos de plástico e borracha devem ser higienizados com água e sabão, ou solução de detergente enzimático, enxaguados com abundância para remover os resíduos e após ser submetido à desinfecção com álcool 70%.

 Macas, bancadas, apoiadores também devem ser submetidos a limpeza e higienização após uso.

 Preconizado para limpeza solução de Peroxide MSCD em diluição de 3 ml por litro

 Preconizado para desinfecção solução de Peroxide MSCD em diluição de 32 ml por litro.

 A solução de Peroxide MSCD será fornecida por requisição interna de material em galões de 5 litros.

 O uso do Peroxide MSCD será em borrifadores spray, respeitando tempo de conato para a ação do produto.

3.3.7 - Exposição ocupacional

O risco ocupacional varia de acordo com a categoria profissional, a atividade realizada ou o setor de atuação na assistência ao paciente. São

considerados de alto risco: profissionais da área cirúrgica, emergência, odontólogos, laboratórios, estudantes, estagiários e equipe de limpeza.

Exposição Ocupacional ocorre quando há contato de mucosas, da pele não íntegra ou acidente percutâneo com sangue ou qualquer outro material biológico potencialmente infectante.

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Manual de Boas Práticas

Fluidos biológicos considerados de risco: sangue e liquido orgânico contendo sangue e líquidos orgânicos potencialmente infectantes: sêmen, secreção vaginal, liquor, líquido sinovial, peritoneal, pericárdio, amniótico.

Fluidos Sem risco de transmissão ocupacional do HIV: suor, lagrima, fezes, urina, vômito, secreções nasais e saliva, (exceto em ambiente odontológico).

3.3.8 - Biossegurança para manuseio de material perfurante e cortante

MANUSEAR MATERIAL PERFURANTE E CORTANTE

Agulha Escalpe Vidraria Frascos pequenos de medicamento entre outros

Máxima atenção durante a realização do procedimento. Não utilizar o dedo, em hipótese alguma, como apoio durante a realização de procedimento que envolva material perfurante e cortante.

Reencapar, entortar, quebrar ou desconectar agulha da seringa é atitude incorreta e ato inseguro, expondo o profissional a acidente.

O descarte de agulhas e escalpes, lâminas de bisturi, vidrarias, devem ser sempre em recipiente rígido, impermeável e com tampa (que sugam as normas da ABNT). Preenchimento do recipiente 2/3 de sua capacidade

Utilizar sapatos fechados, (não tecido) para proteção dos pés.

Ex.: consultório odontológico, sala de coleta de exames, CME, ente outros.

O RESPEITO ÀS NORMAS DE BIOSSEGURANÇA É A MELHOR PROFILAXIA PARA A EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL

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Manual de Boas Práticas

NA OCORRÊNCIA DE ACIDENTE COM EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL COM MATERIAL BIOLÓGICO

Seguir as orientações do Protocolo de Acidente Ocupacional da FCS preenchendo o impresso específico com os dados do acidente e:

 Lavar o local com água e sabão ou degermante.  Secar com papel toalha.

 Proteger o local com compressa de gaze quando a lesão for extensa.  Notificar ao professor responsável pela disciplina imediatamente que

realizará o encaminhamento (unidade de suporte: CCI do Hospital Municipal da Vila Industrial do Município de São José dos Campos).

3.3.9 – Imunizações

Várias doenças põem ser adquiridas durante as atividades de assistência à saúde. Duas medidas são importantes para a proteção da equipe: a adoção de normas de controle de infecção (citadas acima) e as imunizações. A Vigilância Epidemiológica do Município preconiza: Dupla adulto, Hepatite B, e Tríplice Viral. Os alunos dos cursos de graduação da FCS recebem a orientação na disciplina de biossegurança e só iniciam as atividades de assistência após apresentar cópia da carteira de vacinação com o esquema preconizado completo. Todos os funcionários (professores, técnico administrativo, higiene e manutenção) envolvidos com a área de assistência à saúde também recebem treinamento e orientação e são acompanhados pelo PCMSO da instituição com exames periódicos.

3.3.10 - Recolhimento de resíduos

As orientações sobre o método de armazenamento, descarte, embalagens entre outros se encontram inseridas no Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Saúde da FCS/Univap/2015 e esta disponível para consulta no site da faculdade. O recolhimento externo é realizado pela Urbanizadora Municipal (URBAM) do município de São José dos Campos.

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Manual de Boas Práticas

3.3.11 - Serviço de manutenção

Nos atendimentos realizados na FCS, são utilizados equipamentos como eletros estimuladores, ultrassom, geradores de alta freqüência, estimuladores multicorrentes, laser, microondas entre outros, requerendo manutenção e condições ideais de uso, pois, alterações na emissão de onda ou correntes poderá levar a um acidente ou complicação da lesão. Esses equipamentos requerem um programa de manutenção que inclui:

1. Manutenção Corretiva: Atuação para a correção da falha ou do

desempenho que está menor que o esperado. Subdivide-se em:

 Manutenção Corretiva Não Planejada: exige a atuação imediata para correção da falha de maneira aleatória. Não há tempo para preparação das ações e normalmente implica altos custos. Podem gerar consequências graves para o equipamento e outros correlatos.

 Manutenção Corretiva Planejada: detectada a anomalia, programa-se a intervenção corretiva. Esta decisão normalmente é tomada em função do acompanhamento preditivo ou pela decisão de operar até a quebra. Aplicada para compatibilizar o momento de intervenção com o interesse da produção, melhor planejamento dos serviços, garantia de existência recursos (peças, pessoal, serviços, técnica adequada e ferramentas).

2. Manutenção Preventiva: Obedece a um plano previamente elaborado, com

intervalos de tempo definidos. A manutenção preventiva é adotada em sistemas complexos ou de operação contínua, quando não é possível aplicar a manutenção preditiva. Associam-se a aspectos relacionados com a segurança do pessoal ou da instalação ou por oportunidade em equipamentos críticos de difícil liberação operacional ou riscos de agressão ao meio ambiente. Um dos fatores negativos na Manutenção Preventiva é a introdução de defeitos na execução dos trabalhos, devido à falha humana ou de peças, danos durante partidas e paradas e falhas dos procedimentos de manutenção.

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Manual de Boas Práticas

4. BOAS PRÁTICAS EM TEMPO DE PANDEMIA

4.1 - Inimigo oculto dos profissionais e acadêmicos: conhecendo a corona vírus (sars-cov-2)

Em dezembro de 2019, surgiram os primeiros casos de pneumonia de causa desconhecida, na cidade de Wuhan, província de Hubei, China. O vírus identificado inicialmente como Coronavírus (2019-nCoV) pela Organização Mundial de Saúde (OMS), foi apontado como causa do surto da doença respiratória. (ANVISA, 2020).

A enfermidade se espalhou rapidamente pelo território chinês e logo os pacientes infectados por SARS-CoV-2 foram identificados principalmente em países da Europa (Itália e Espanha), Estados Unidos, Canadá e no Brasil. Em 22 de janeiro de 2020, foi ativado o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública para o novo Coronavírus (COE – nCoV), estratégia prevista no Plano Nacional de Resposta às Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde.

Em 30 de janeiro de 2020 a doença foi declarada como emergência de Saúde Pública Global. E finalmente, em 11 de março de 2020 a OMS reconheceu a doença como pandemia. (ANVISA, 2020).

O período de incubação da COVID-19, é, em média, de cinco à seis dias, no entanto, pode ser de 0 até 14 dias. Ainda não existe vacina disponível para prevenir a infecção pelo SARS-CoV-2. Assim, a melhor maneira de prevenir a doença causada por esse vírus, denominada COVID-19, é adotar ações para impedir a sua disseminação (ANVISA, 2020).

Tais medidas, quando adotadas no início de um período epidêmico, auxiliam na prevenção da transmissão, na diminuição da velocidade de espalhamento da doença, e consequentemente contribuem para achatar a curva epidêmica. Assim, é possível diminuir a demanda instantânea por cuidados de saúde e mitigar as consequências da doença sobre a saúde das

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Manual de Boas Práticas

populações, incluindo a redução da morbidade e da mortalidade associadas (ANDERSON, 2020). Até 03 de junho de 2020, o Brasil tinha 28.633 casos novos confirmados de COVID-19 e 32.548 óbitos acumulados pela doença, sendo São Paulo considerado como epicentro. Esses dados demonstram que o Brasil é o terceiro país com maior número de casos e de óbitos pela doença, atrás apenas dos Estados Unidos e do Canadá. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, et. al, 2020).

Segundo a ANVISA (2020), no Brasil, diferentes medidas têm sido empregadas na contenção do aumento do número de infecções por SARS- CoV-2. Diferentes departamentos vêm somando forças para estruturar os serviços de saúde a fim de aprimorar e acolher os pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado de COVID19 através do Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus, o Protocolo de Manejo Clínico do Coronavírus (COVID-19) na Atenção Primária à Saúde e a Nota Informativa n. 6/2020 - DAF/SCTIE/MS - a respeito do uso da cloroquina como terapia adjuvante no tratamento de formas graves do COVID-19.

4.2 - Transmissibilidade e Sinais e Sintomas

Sua transmissão se dá principalmente através do ar ou por contato direto com uma pessoa ou objeto contaminados com secreções. Ocorre através de gotículas de saliva; espirro; tosse; catarro; contato pessoal próximo, como toque, abraços, beijos e aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

4.2.1 Formas de contágio

 Pelo ar:

 Contato pessoal: com secreções contaminadas, com gotículas (fluidos nasais, catarro, por exemplo).

Transmissão por meio de contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos. Por isso, nunca compartilhe objetos

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