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a) Cada medidor fornecido para a Sabesp deve vir acompanhado do seu certificado de calibração.

b) A calibração do medidor deve ser realizada em bancadas de calibração aferidas com padrões rastreados por laboratórios credenciados pelo INMETRO, ou por laboratório referencial de vazão acreditado internacionalmente.

8 FERRAMENTAS ESPECIAIS

Caso os medidores necessitem de ferramentas especiais para montagem, manuseio ou manutenção, estas devem fazer parte do fornecimento.

9 TRANSPORTE

Os medidores devem ser transportados pela Contratada e entregues no(s) endereço(s) definido(s) pela Sabesp.

O seguro do transporte é de responsabilidade da Contratada.

10 INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO INICIAL E ACEITAÇÃO

10.1 A Contratada deve acompanhar a instalação sem qualquer ônus adicional e conforme programação a ser estabelecida pela Sabesp. O não acompanhamento da instalação do equipamento não isenta a Contratada de qualquer responsabilidade a ela conferida neste fornecimento conforme esta Norma.

10.2 A aceitação final do equipamento ( respeitando o item 12 ) está condicionada à:

- instalação concluída,

- testes de operação aprovados e livre de problemas operacionais de desempenho.

11 PRAZO DE ENTREGA

Deve ser mencionado na proposta o prazo de entrega (em dias), atendendo cronograma definido pela Sabesp.

12 GARANTIA

A Contratada deve garantir o perfeito funcionamento dos equipamentos assim como qualquer dos seus componentes, pelo prazo de 12 meses a partir da data de entrada em operação, ou 18 meses a partir da data de entrega, prevalecendo o prazo que expirar primeiro, sem ônus adicional à Sabesp.

13 INFORMAÇÕES TÉCNICAS

13.1 A proposta deve conter uma descrição técnica do fornecimento, suficientemente completa e detalhada, de modo a propiciar o seu completo conhecimento a nível de seleção de alternativas e confronto ou complementação ao conteúdo desta norma

13.2 Detalhes em desacordo ao especificado, conseqüência de técnicas próprias de fabricação do Proponente, devem ser relacionados e descritos, e sua aceitação fica sujeita à análise da Sabesp.

13.3 A proposta entregue à Sabesp para o processo licitatório deve conter:

a) catálogo e publicações técnico-comerciais dos equipamentos;

b) desenho esquemático de instalação e curvas de desempenho dos medidores;

c) cronograma de fabricação, indicando todas as fases do fornecimento;

d) dossiê referente aos itens 6.1 à 6.4 desta norma técnica;

e) documentos relativos ao laboratório de vazão, abrangendo os certificados de calibração de todos os instrumentos que fazem parte direta ou indireta do processo de calibração dos medidores a serem adquiridos, inclusive dos tanques, medidores

“Master” se forem utilizados, tubos e instrumentação auxiliar;

f) folha de dados (Anexo B) preenchida pela Proponente;

g) descrição técnica dos equipamentos, de seus detalhes construtivos e confronto da proposta com as exigências desta norma técnica, ao menos ressaltando os itens em desacordo e declarando que os demais estão em total conformidade;

h) outros documentos e informações, a critério do Proponente, que propiciem um melhor conhecimento dos equipamentos propostos.

Anexo A - Folha de Dados a ser preenchida pela Sabesp Folha de Dados do Requisitante Dados gerais

A1 Fluido do processo: - água bruta  - água tratada  A2 Diâmetro nominal da rede (mm):

A3 Pressão de trabalho da rede (Kgf/cm2):

Características do fluido do processo

A9 Alimentação do dispositivo secundário de vazão (conversor):

a)  C.A. -  110 Vca/60 Hz -  220 Vca/60 Hz

b)  C.A. -  110 Vca/60 Hz com “No Break” e baterias (Obs.1 e 2) -  220 Vca/60 Hz com “No Break” e baterias (Obs.1 e 2) c)  C.C. -  24 Vcc

d)  C.C. -  24 Vcc com “Carregador Comutador” e baterias (Obs.1)

Obs. 1: O fornecimento do “Sistema de falta de energia” não será necessário, apenas na condição de que o equipamento já possua esse sistema internamente com autonomia mínima de 8h, mesmo que a Sabesp tenha optado pelo seu fornecimento.

Obs. 2: O “NO BREAK” deve ter saída senoidal.

A10 Tensão de alimentação do sistema de falta de energia, (apenas se houver opção pelo mesmo):

a)  C.A. - 110 Vca/60Hz (entrada) e 24 Vcc (saída)-(carregador comutador).

b)  C.A. - 220 Vca/60Hz (entrada) e 24 Vcc (saída)-(carregador comutador).

c)  C.A. - 220 Vca/60Hz (entrada) e 110 Vca/60Hz (saída)-(“No Break”).

d)  C.A. - 220 Vca/60Hz (entrada) e 220 Vca/60Hz (saída)-(“No Break”).

Obs. 3: Se a opção recair sobre os item A10 c) ou d) a escolha da alimentação do conversor (item A9) deve ser o subitem b). O “NO BREAK” deve ter saída senoidal.

Obs. 4: Os itens A9 b) e d) e o item A10 não terão efeito apenas se o medidor possuir “No Break”

interno. Com saída senoidal e autonomia mínima de 8 horas com carga.

A11 Comprimento do cabo de interligação entre os elementos primário e secundário de medição (m):_______.

Obs. 5: Recomenda-se um comprimento de cabo não superior a 100 m. Em casos específicos, consultar as especificações do fabricante.

A12 Proteção contra surtos de tensão:

a)  - alimentação do conversor.

Anexo B - Folha de Dados a ser preenchida pelo Proponente Folha de Dados do Proponente

B1-diâmetro da conexão elétrica no dispositivo primário e no secundário de medição:

B2-padrão de rosca da conexão elétrica:

B3-terminais prensa-cabo - Sim  - Não  Dispositivo primário de medição (medidor) B4-tipo: / modelo:

B5-diâmetro interno do medidor incluindo o revestimento:

B6-padrão de flange de conexão ao processo e classe de pressão:

B7-material do revestimento:

Medidor de vazão eletromagnético para uso em água

Considerações finais:

1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica - TXA.

2) Esta norma técnica teve origem na Especificação MMI n.º 013:Fev/1999.

3) Tomaram parte na revisão desta Norma.

ÁREA UNIDADE DE

TRABALHO NOME

M MAGO Emerson Issao Toshida M MPO Jorge Luis de Campos Bueno M ROP Carlos Alberto Ikeda Ribeiro

T TOE Alexandre Magno Parente Rocha T TOE Rodrigo Castanha Banci

T TXA Marco Aurélio Lima Barbosa

Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente - T

Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação- TX Departamento de Acervo e Normalização Técnica - TXA

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900 São Paulo - SP - Brasil

- Palavras-chave: medidor de vazão; água; eletromagnético

- 14 páginas

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA HID-051

CONDIÇÕES DE

ENSAIOS DE INSPEÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE EMMEDIDORES DE VAZÃO ELETROMAGNÉTICOS

PARA USO EM AGUA

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S U M Á R I O

ITEM ASSUNTO

1 OBJETIVO

2 DISPOSIÇÕES GERAIS

3 REFERÊNCIAS

4 CRITÉRIOS DE ENSAIOS

5 CONDIÇÕES PARA OS ENSAIOS

6 ENSAIOS

7 CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO FINAL DOS ENSAIOS

8 ANEXOS

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1. OBJETIVO

1.1. Esta especificação estipulaas condições gerais relativas ao processo de Ensaio, Inspeção e Controle de Qualidade para recebimento de medidores de Vazão eletromagnéticos para uso em água e efluentes, referenciados pelas NTS 066 ou NTS 067.

2. DISPOSIÇÕES GERAIS

2.1. Os medidores de vazão eletromagnéticosdevem atender aos requisitos técnicos estabelecidos pelasNTS 066 ou NTS 067.

2.2. Os lotes de entrega devem ser de acordo com o cronograma de entrega.

2.3. Se o medidor apresentar defeito ou avarias durante o período de garantia, o fabricante deverá trocare reparar o medidor sem qualquer ônus para a SABESP.

2.4. Os medidores de vazãodevem ser fornecidos calibrados de acordo com as recomendações dispostasneste procedimento e todas as despesas relativas a viagens, translados e hospedagens do Inspetor credenciado pela Sabesp devem ser cobertas pela contratada.

2.5. Os medidores de vazão serão ensaiados e recebidos por amostragem, conforme tabela 1- Plano de amostragem: Amostragem simples ou dupla severa, Nivel geral de Inspeção II e NQA 1,0 (ver tabela1- anexo B ).

2.6. Ocorrendo a rejeição de um lote de entrega, detectado pela inspeção de um lote amostral com problemas, o fornecedor deve providenciar a substituição imediata da(s) unidade(s) defeituosa(s). A(s) unidade(s) substituída(s) deve(m) ser submetida(s) a todos os ensaios previstos no proceso de recebimento, mesmo àqueles que já haviam sido realizados antes da detecção da falha, se o processo contiver mais de uma etapa.

2.7. Caso tenha sido realizadasubstituição de uma unidade defeituosa, do lote amostral, deve se proceder da seguinte forma para a continuidade do processo:

2.7.1. Finalizar os ensaios com a amostra inicialmente escolhida, incluindo a unidade substituida.Extrair com os mesmos critérios, um novo lote amostral do lote de entrega, e realizar os ensaios da mesma forma como se faz em casos de amostra única, Plano de amostragem: Amostragem simples ou dupla severa, Nivel geral de Inspeção II e NQA 1,0 (ver tabela1- anexo B ).

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2.8. Se o fornecedor não tiver como fazer de imediato a substituição das peça(s) defeituosa(s), do lote amostral com problemas, uma nova data para a inspeção deve ser marcada e o processo deve ser encaminhado como se estivesse agendando um novo processo de inspeção com todos os seus itens e despesas.

2.9. O Fabricante se obriga a fornecer durante um período de 5(cinco) anos, a partir da data de fabricação, qualquer peça do medidor de vazão fornecido a Sabesp, bem como garantir a compatibilidade entre modelos novos e antigos por um período de no minimo 10(dez) anos.

2.10. Todos os equipamentos necessários a realização dos ensaios de recebimento e inspeção deverão ser disponibilizados aos inspetores e técnicos Sabesp pela contratada com respectivos certificados de calibração rastreados. A não disponibilização dos equipamentos na data planejada e programada para realização dos ensaios de recebimento e inspeção sujeitará a contratada a ressarcir as despesas com as custas do inspetor e deslocamento do mesmo de acordo com tabela Sabesp elaborado pela autoridade funcional por valoração de preços e serviços – TEV,contemplando valor inspetor/hora e deslocamento/km.

2.11. Os ensaios de recebimento obedecerão o estabelecido nesta especificaçãoo técnica e Normas Técnica Sabesp NTS 066 e NTS 067. A nào realização de qualquer ensaio descrito nestas normas deverão ser formalizadas a Divisão de Medidores – MPOM aos e-mails descritos no item 2.12.

2.12. O Fabricante ao receber o instrumento ou pedido de aquisição devidamente assinado pelas partes deverá encaminhar cópia anexo ao e-mail à Sabesp (atmcarvalho@sabesp.com.br, fcamacho@sabesp.com.br) informando o laboratório conforme especificado no item 5.b.1e as datas factivies à realização dos ensaios de inspeção e recebimento.

3. REFERENCIAS

NTS 066 - Medidor de vazão eletromagnético para uso em água.

NTS 067- Medidor de vazão eletromagnético para uso em efluentes.

VIM:2012 – Vocabulário Internacional de metrologia, Conceitos fundamentais e gerais e termos associados.

ABNT NBR 7675:2005, Tubos e conexões de ferro dúctil e acessórios para sistemas deadução e distribuição de água – Requisitos.

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ABNT NBR ISO 6817:1999, Medição de vazão de líquido condutivo em condutosfechados - Método utilizando medidores de vazão eletromagnéticos.

ABNT NBR ISO 9104:2000, Medição de vazão de fluidos em condutos fechados -Métodos para avaliação de desempenho de medidores de vazão eletromagnéticos para líquidos.

ABNT NBR IEC 60529:2005, Graus de proteção para involucros de equipamentos elétricos (código IP).

ABNT NBR 5426:1985, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos.

4. CRITÉRIOS DE ENSAIOS

4.1. Os ensaios a seguir descritos devem ser executados na ordem sequencial e na discriminação estabelecida na Especificação Técnica, sendo cada um deles eliminatório, ou seja, a reprovação em qualquer um dos ensaios implicará na rejeição do lote de entrega e os ensaios subsequentes não serão realizados.

A aprovação do lote de entrega está condicionada à aprovação em todos os ensaios.

4.2. O Plano de Amostragem adotado seráAmostragem simples ou dupla severa, Nivel geral de Inspeção II e NQA 1,0 (ver tabela1- anexo B ).

4.3. Os equipamentos deverão ser divididos em lotes e/ou lotes sub-divididos por modelo, diâmetro nominal e características construtivas.

4.4. Durante a inspeção não serão aceitos ajustes, limpezas, queima eletroquímica de eletrodos, reprogramação ou outros procedimentos que não sejam específicos para o andamento normal da inspeção.

4.5. No caso de realização de ensaios em laboratório contratado, o laudo que prevalecerá será o da Sabesp ou de seu preposto.

5. CONDIÇÕES PARA OS ENSAIOS

A contratada deverá garantir suporte técnico durante a realização das atividades de inspeção e testes dos equipamentos a serem fornecidos, de acordo com as condições estabelecidas na NTS 066 ou NTS 067 e respectivos anexos e ensaios deste procedimento Para a realização dos ensaios de recebimento a contratada deverá apresentar a Sabesp as seguintes documentações:

a.1) Manual técnico do produto

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A contratada deverá fornecer a Sabesp, 02 (duas) cópias do manual técnico do produto(s) ofertado(s) devidamente encadernados, sendo 01 (uma) no idioma original do fabricante e 01 (uma) no idioma português, os quais deverão conter basicamente:

• folha de dados com as descrições das características técnicas;

• desenhos dimensionais e detalhamento das partes componentes;

• considerações e procedimentos de pré- instalação;

• métodos e procedimentos de instalação;

• métodos e procedimentos para introdução dos parâmetros de configuração;

• diagnóstico de problemas e defeitos com orientações e identificação das causas prováveis, assim como, das ações corretivas a serem tomadas;

• especificações funcionais e de desempenho do produto ofertado;

•lista de peças sobressalentes com as devidas especificações técnicas para solicitação das mesmas;

•métodos e procedimentos de controle de qualidade (ensaios realizados em fábrica);

• métodos e procedimentos de estocagem e transporte.

a.2) Certificado de calibração de cada medidor

A contratada deverá fornecer a Sabesp os certificados de calibração de cada medidor, constando dos seguintes dados:

• número do certificado;

• nome do cliente;

• nome do fabricante;

• modelo do tubo medidor e do conversor;

• diâmetro do tubo medidor;

• classe de pressão do tubo medidor;

• número de série;

• descrição do método utilizado e referências normativas;

• data da calibração;

• indicação da temperatura ambiente durante a realização da calibração.

a.3) Certificados de Rastreabilidade

Para cada equipamento a ser fornecido deve ser entregue ao inspetor da SABESP, um certificado de qualidade e rastreabilidade bem como os certificados de materiais dos componentes do medidor de vazão, materiais do tubo interno, das flanges, da bucha do eletrodo e do eletrodo.

No certificado apresentado deverá constar o número, fornecedor de matéria prima, número da corrida, de forma a garantir a rastrebilidade ao processo.

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a.4) No caso do fornecimento ser efetuado de forma parcelada, os certificados de calibração a serem enviados para a Sabesp, serão aqueles contemplados no lote a ser considerado.

a.5) A falta de qualquer dos documentosrelacionados acima, será motivo de rejeição dos equipamentos. Os custos para o fornecimento detais documentos serão por conta dacontratada.

a.6) ASabesp irá verificar e analisar todos os documentos envolvidos e emitirá o seu parecer técnico após os ensaios de recebimento, os quais poderão ter uma das seguintes classificações:

• "aprovado";

• "aprovado com comentários";

• "não aprovado";

a.7) Todos os documentos "aprovados com comentários" ou "não aprovados"

deverão, obrigatoriamente, ser modificados pela contratada, sem ônus adicional para a Sabesp.

a.8) A contratada deverá solicitar os ensaios de recebimento formalmente à Sabesp com pelo menos 10(dez) dias de antecedência, a data e o local onde os medidores relacionados estarão disponíveis para a realização das atividades de inspeção e controle de qualidade.

b) Condições de ensaio e recebimento

b.1) Os ensaios e verificações estabelecidos no item 7 da NTS 066 ou NTS 067, deverão ser acompanhados por equipe própria da Sabesp ou por prepostos por ela especialmente designados para este fim. As atividades em questão poderão ser efetuadas nas instalações do fabricante dos materiais a serem fornecidos, em laboratório brasileiro credenciado pelo INMETRO, RBC(Rede Brasileira de Calibração) ou ainda em laboratório brasileiro credenciado por organismo que faça parte do acordo de reconhecimento mútuo (MRA). No caso do fabricante ser de origem estrangeira e não sendo possível a realização da inspeção no Brasil nas condições acima citada fica a contratada responsável por prever e assumir os custos das atividades de inspeção no país de referência, disponibilizando todas as condições necessárias para o acompanhamento das mesmas. Neste caso, todos os custos para a realização da inspeção (deslocamentos, passagens aéreas, alimentação, hospedagem edisponibilização de intérprete paraacompanhamento em fábrica (senecessário), correrão por conta dacontratada.

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b.2)Fica reservado à Sabesp, o direito deproceder a realização de testes emqualquer dos locais de aplicaçãodos medidores referenciados no(s)formulário(s) de relação demateriais anexo(s), a fim de avaliar-seoatendimento das especificações da Sabesp nas condições reais de campo.

b.3) A contratada deverá dar suporte técnico para instalação e preparação dos equipamentos durante a realização dos ensaios, quando os mesmos forem efetuados nas suas instalações, em laboratório contratado pela mesma ou ainda em qualquer dos locais de aplicação dos medidores nas instalações da Sabesp. Este suporte técnico não deverá ter ônus adicional para a Sabesp e a recusa deste será motivo de rejeição dos equipamentos.

b.4) Reserva-se à Sabesp o direito de recusar, todo ou qualquer equipamento considerado defeituoso, ou que, após inspecionado, não venha acompanhado de aprovação pelo serviço de inspeção de qualidade ou, ainda, que tenha sido danificado no transporte ou na descarga, obrigando-se a contratada a substituí-lo sem qualquer ônus adicional;

b.5) Ocorrendo rejeição, total ou parcial dos equipamentos pelos critérios de aceitação e rejeição previstos, a Sabesp sustará o pagamento da nota fiscal correspondente bem como poderá cancelar o pedido, no todo ou em parte;

b.6) A recusa de equipamentos pelo serviço de inspeção da qualidade não será motivo para prorrogação dos prazos de entrega, parciais ou totais fixados no contrato.

b.7) No caso de rejeição, a contratada poderá reapresentar os equipamentos para nova inspeção, uma única vez, no prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos, contados a partir da data de emissão do laudo de inspeção de material, todos os custos para a nova inspeção correrão por conta da contratada conforme tabela de preços de Homem-Hora e deslocamento elaborado pela autoridade funcional da Sabesp-TEV.

b.8) No caso de fornecimento parcelado, o lote a ser considerado, para fins de aplicação dos planos de amostragem, será o apresentado para inspeção, e não o total do quantitativo do contrato.

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6. ENSAIOS

6.1. Ensaios de Falhas eletricas e de sinais

6.1.1 Teste de Isolação

Antes de iniciar os testes em linha será realizado o teste de isolação com o medidor nao instalado.

Deve avaliar a isolação de cada eletrodo com um equipamento denominado megômetro.

Deve-se levar em conta que para esta avaliação o medidor deve estar com o seu interior seco. Por este motivo, será realizado a medição antes da calibração do medidor e depois do teste de grau de proteção IP68.

A medição consiste da aplicação de uma tensão de 1.000 volts com o megômetro, onde se deve obter uma leitura ôhmica de no mínimo 750 MΩ.

Critério de avaliação

Os medidores serão reprovados quando apresentarem leitura ôhmica menor que 750 MΩ.

6.1.2 Falha do Transmissor ou Secundário

Verificar que o transmissor nao possui mensagem de erro. Realizar o Reset das mensagens de erro do transmissor. Simular a interrupção de energia elétrica e verificar a indicação da falha no transmissor.

Critério: aprovado se ocorrer a indicação (log ou mensagem) de falha no transmissor.

6.1.3 Falha do circuito da bobina

Realizado com a desconexão de um dos cabos de interligação da bobina Critério: aprovado se ocorrer a indicação de falha de bobina no transmissor

6.1.4 Preservação dos dados parametrizados na falta de energia elétrica

Realizado com a interrupção de energia elétrica e no religamento verificação da manutenção dos dados de configuração (constantes, time, etc) e de totalizações (sentido direto, sentido reverso e resultante).

Critério: aprovado se não ocorrer a perda de dados no transmissor.

6.1.5 Teste de sinal 4-20mA

Com multímetro calibrado e declarado o erro.

Realizado através de miliamperímetro calibrado com saída de corrente operando com velocidade de 2,5 m/s equivalente e configurado a 20mA (máximo).

E= ((Lamostra-Lpadrão)/Lpadrão) x 100

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E= Erro relativo em porcentagem (%).

Lamostra = Leitura da amostra na unidade de medida.

Lpadrão = Leitura do padrão de referencia na unidade de medida.

Critério: aprovado se o valor indicado no display deve apresentar erro menor que 0,3% da vazão instantânea.

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6.2. Ensaios Metrológicos

Os medidores de vazão serão calibrados, efetuando-se três vezes na mesma vazão, para cada uma das vazões de calibração especificadas no fluxo direto e reverso se o medidor for fornecido com essa funcionalidade no sentido de escoamento.

Os medidores serão calibrados com os comprimentos de cabos especificados no processo de aquisição da Sabesp, interligando-se o tubo medidor ao conversor com cabos de sinal de eletrodos e de excitação de bobinas sem dumping configurado ou amortecimento.

6.2.1 Resolução do pulso

Para a realizacao dos ensaios a saída de pulso será configurada conforme as seguintes relações minimas exigiveis:

a) Medidores a energia elétrica: 2,5 m/s correspondente à frequência igual ou superior a 1.000 Hz.

b) Medidores a bateria: 2,5 m/s correspondente a maior frequência factível do medidor e no mínimo 50 Hz.

6.2.2 Ensaio de verificação de Zero

Deverá ser simulada uma condição de tubulação cheia com fluxo 0,00 (zero) na unidade de medida.

O erro médio será calculado pela média aritmética dos erros relativos determinados, segundo os cálculos acima com os dados obtidos em 3(três) ensaios de modo a garantir os seguintes erros:

a) ± 0,0 % para velocidade = 0,0m/s, para teste de verificação zero com “cut-off” de no máximo 0,02 m/s evidenciado à Sabesp.

Nota: Se a configuração do transmissor for em percentual deverá ser ajustado o “cut-off” de no máximo 0,02 m/s em relação a velocidade máxima de 2,5 m/s.

b) Critério de Aprovação: Estarão aprovados os medidores que na vazão zero

b) Critério de Aprovação: Estarão aprovados os medidores que na vazão zero

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