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56 Casa de Camara, Cadeia e Pelourinho Residências do seculo XVIII que atualmente concentram

espaços culturais. 2

Sobrado transformado em centro gastronomico Retrata a vila no fim do setecentos 3

Rua João Régis (antiga Rua da Matriz) Ponto para observação do frontispicio da igreja 4

Fonte Velha Construída em 1657, toda em pedra. 5

Igreja da Irmandade de São Benedito Construída no século XVIII, em alvenaria de pedra. 6

Rua Conselheiro Sinimbú Nesta rua estão exemplares de edificações do século XVIII 7

Rua Conselheiro Sinimbú Parte da rua onde encontran-se construções civis do período

colonial 8

Esquina das Ruas Joaquim Ferreira Barbosa, Antônio Vieira dos Santos (antiga rua do fogo)

Nesta esquina encontra-se a ultima construção de pau a pique

da cidade 9

Sobrados do Seculo XVIII

Na Rua Leopoldino andando em direção a Rua Conselheiro Sinimbú vizualiza-se a Igreja de São Benedito e no sentido oposto o largo da matriz. Nos dois lados desta via são encontrados algus sobrados, um deles tem sua sacad sustentada por dois cães de pedra.

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Residência dos seculo XVIII

Pertence ao conjunto de construção da Rua Mal. Deodoro, que já passaram por reparos mas ainda matém características históricas, esta casa têm sua peculiaridade no fato de que as paredes são construídas em pedras e as vergas, umbrais de portas e janelas em tijolos maciços.

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Antiga Igreja Bom Jesus Neste ponto da Rua Mal. Deodoro existia a Igreja Bom Jesus,

que já foram demolida 12

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas

Construída no primeiro quartel do século XIX, possui o

estilo barroco. 13

Rua XV de Novembro

Na rua XV de Novembro encontran-se exemplares de casas civis do seculo XVIII e uma pequena casa com portas de verga de cangas e construçoes ecléticas com poroes altos

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Rua XV de Novembro Sobrado azulejado, azulejos marrons e azuis cobrem a fachada 15

Rua XV de Novembro Construções do Século XVIII 16

Antigo Colégio dos Jesuítas Construído em meados do século XVII (1740/1750) segue o

estilo da arquitetura jesuítica na América. 18 Museu de Arqueologia e etnografia Antigo colégio Jesuita 18

Instituto histórico e Geográfico de Paranagua

Pequeno museu com relacionado a cidade, foi uma antiga escola, nele é possivel encontrar imagens sacras, objetos do porto e o pelourinho original

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Mercado

Construção eclética do seculo XIX, antigo mercado que abriga hoje um complexo de restaurantes, onde ocorrem

apresentações de fandango.

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Palacete Mathias Bohn Antigo sobrado do período colonial, reformado no seculo XIX, de

frente para o porto 22

Gruas Ao fim da rua da praia duas gruas são resquicios de quando o

porto funcionava neste local 24

Antigo Estaleiro Situado a Rua Princesa Izabel, utilizado para construção e

manutnção de barcos da região. 25

Palácio Visconde de Nácar Construída no século XIX provavelmente para ser a sede do

governo da Província. 26

Estação Ferroviária de Paranaguá Construída no século XIX, arquitetura de estilo eclético

com características neoclássicas. 31 Casa Elfrida Lobo Estilo eclético, construída entre o final do século XIX,

início do século XX. 33

Antiga Alfândega de Paranaguá

Prédio construído entre o fim do século XIX e início do século XX, arquitetura eclética, predominantemente do estilo Romano Renascentista.

Casa onde moraram Brasílio Itiberê e Monsenhor Celso

Casa térrea em alvenaria de pedra, construção do século XVIII, possuía uma extensão em forma de sobrado comercial.

Casa situada à Praça Monsenhor Celso 106 Sobrado em alvenaria de pedra, construção datada provavelmente do século XVIII.

Instituto de Educação Dr. Caetano Munhoz da Rocha

Inaugurado em 1927, o prédio possui arquitetura neoclássica.

Artesanato sacro / Imagens6

Crucifixo processional, imagens de N. S. da Candelária, N. S. do Rosário, Santa Efigênia, Santa Luzia, São Benedito, originais da obra ‘Memória histórica da cidade’. Pelourinho Réplica do pelourinho simbolo da justiça numa paça onde

anteriormente era o largo

Tabela 1 - Descrição Pontos roteiro para turismo cultural. FONTE: PRÓPRIA AUTORIA.

A estação Ferroviária de Paranaguá

Referente ao parque representativo do setor histórico de Paranaguá foi selecionada a Estação Ferroviária para o presente estudo de restauro do patrimônio por sua representatividade histórica do mesmo, tendo em vista que a pedra fundamental foi assentada pelo Imperador D. Pedro II em 1883.

O estilo construtivo é eclético com características neoclássicas. Avançado em relação ao corpo da edificação, quatro colunas dóricas apoiam a cobertura para a porta principal, e sobre elas um frontão curvilíneo.

Imagem 8 - Frontão, composto por colunas dóricas. FONTE: Própria Autoria.

A estação Ferroviária de Paranaguá atualmente encontra-se interditada devido à precariedade e lastimável estado de conservação, perdendo seu potencial como atrativo turístico e principalmente como ponto de chegada e partida do trem turístico.

Figura 37 - Croqui da Estação Ferroviária. FONTE: Própria Autoria.

Imagem 9 - Fachada. FONTE: Própria Autoria.

Possui janelas em arco pleno a maioria ainda passível de restauro, porém algumas em estado crítico de conservação, devido ao tempo de exposição às intempéries e ao vandalismo.

Imagem 10 - Janelas (estado atual). FONTE: Própria Autoria.

Imagem 11 - Janela (estado atual). FOTO: Própria Autoria.

As platibandas são balaustradas como mostrado na imagem 13.

Imagem 12 - Platibandas balaustradas. FONTE: Própria Autoria.

Da cobertura da plataforma de embarque, resta apenas a estrutura metálica que sustentava o telhado.

Imagem 13 - Estrutura para cobertura, Plataforma. FONTE: Própria Autoria.

No hall existe um grande espaço onde antigamente havia uma bilheteria no centro, em madeira, que era original e muito significativa. Este elemento garantia a Estação reconhecimento como bem histórico do Paraná, porém este artefato não foi encontrado. Atualmente o hall da Estação encontra- se destelhado e depredado.

Imagem 14 - Estado atual do Hall da Estação Ferroviária de Paranaguá. FONTE: Própria Autoria.

Imagem 15 - Portas da Estação Ferroviária de Paranaguá. FONTE: Própria Autoria.

O piso cerâmico encontrado no hall está sujo e com indícios de mofo, mas permanece conservado em relação ao estado de integridade das peças, onde a menor parte apresenta-se quebrada, com relação ao assoalho de madeira, este já se encontra totalmente destruído.

Imagem 16 - Características do Piso do Hall. FONTE: Própria Autoria.

Imagem 18 - Situação em que se encontra o assoalho em madeira. FONTE: Própria Autoria.

Além da depredação física pela qual está passando, ainda existe a depredação social, onde, ao se deparar com o estado de má conservação pessoas vêm utilizando a estação como abrigo (mendigos), como local para atirar seu lixo, como local para consumo de drogas, dentre outros, deixando lá dentro suas marcas, seja pichações nas paredes seja objetos carregados para lá.

Imagem 19 - Utilização inadequada. FONTE: Própria Autoria.

Imagem 20 - Abrigo de Mendigos. FONTE: Própria Autoria.

Imagem 21 - Objetos de mendigos. FONTE: Própria Autoria.

Imagem 22 - Estação sendo utilizada como depósito de lixo. FONTE: Própria Autoria.

Imagem 23 - Pixações. FONTE: Própria Autoria.

Figura 38 - Vista Estação Ferroviária Paranaguá. FONTE: Google Earth.

A Estação Ferroviária de Paranaguá, conforme já supracitado, foi Inaugurada em 1883, passou por uma ampliação que ficou pronta e foi entregue a população em 1922 e foi restaurada entre 2004 e 2006, quando voltou a receber o trem Turístico. No ano de 2000 a linha de turismo fora desativada pela primeira vez, porém foi reabilitada em 2006 após o restauro da Estação, parando de funcionar novamente no ano de 2009, devido ás condições precárias da Estação cujo teto da plataforma apresentava buracos e perigo de desabar.

O abandono do prédio da estação ferroviária de Paranaguá, que fora um cartão postal e está localizado na Avenida Arthur de Abreu, é prejudicial á cidade pois fica próximo à escolas e pontos de ônibus, e o local está sendo frequentado por mendigos e usuários de drogas.

A secretária de Cultura esclareceu que a estação foi tombada em 1990 e que desde o ano de 2000 não recebe passageiros, fato ruim para o comércio local, tendo em vista que a cidade chegava a receber 150 mil visitantes por ano através da Estação.

De acordo com Rafael Gutierrez a prefeitura ainda não teve acesso a verba autorizada em decorrência de pendências com o TCE-PR.

Em nota nesta época a Prefeitura de Paranaguá justificou não ter reformado o prédio por ele pertencer a Rede Ferroviária Federal (RFFSA), sendo rebatida pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que era responsável pelo espólio da RFFSA, alegou que o restauro do prédio era dever do Município.

Em Março deste ano a RPC, veiculou a seguinte manchete “Justiça fixa prazo para restauro de Estação Ferroviária de Paranaguá”, que em resumo vem ao público esclarecer que uma decisão liminar estabelece um prazo de 90 dias para que a Estação Ferroviária seja restaurada, esta decisão foi apresentada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) em 13 de Março deste ano e seis dias depois, a juíza Giovana Ehlers Fabro Esmanhotto, da Vara da Fazenda Pública de Paranaguá, decidiu favorável ao MP-PR afirmando que os bens tombados devem ter sua estrutura preservada e as características mantidas por se tratar de patrimônio Histórico e Cultural destacando o papel do poder público no papel da conservação.

No ano de 2011 através do Termo de Compromisso 08/2011 o IPHAN passava a Prefeitura de Paranaguá à responsabilidade pela manutenção sem alterar as características originais e vigilância da Estação Ferroviária, existe a possibilidade de quebra do contrato caso o Termo de Compromisso não seja cumprido.

A ordem judicial para o restauro da estação não fora cumprida, em 18 de Julho deste ano, a Prefeitura ainda não havia cumprido a liminar judicial que estipulava prazo para restauro da Estação, de acordo com reportagem da Gazeta do Povo veiculada em 18 de Julho de 2015, a Prefeitura de Paranaguá recebeu em 2014 a importância de R$ 1,3 milhão para o restauro do prédio, e mais R$ 500.000,00 para reforma do telhado, que já caiu, a Prefeitura apenas instalou alguns tapumes na frente à porta principal. A Prefeitura recorreu da liminar alegando que neste curto prazo de tempo não seria possível ter orçamento para obra em tão curto espaço de tempo.

Em 20 de Julho de 2015 foi assinada a ordem que autoriza o processo licitatório para a recuperação do teto da Estação Ferroviária com recursos próprios no valor máximo de R$ 504 mil a abertura fora agendada para 07 de Agosto. O projeto de restauro que custou R$ 40 mil, já foi protocolado no IPHAN e a prefeitura aguarda decisões. O prefeito salientou que há interesse do Município em revitalizar o prédio e utilizá-lo como espaço de convivência e também para receber trens, movimentando o setor turístico, através da chegada de passageiros pela estação, tanto para fazer turismo cultural na cidade consumindo bens e serviços, assim como turistas que desejam ir para a ilha do mel. Antes da desativação da estação fora registrado

pela FUNTUR, uma movimentação de 150 mil passageiros por ano na Estação Ferroviária.

Em resumo segue abaixo as principais atividades para reabilitação da Estação, de acordo com a Prefeitura Municipal de Paranaguá.

A Estação Ferroviária de Paranaguá está sem receber reparos há vários anos. Entenda as últimas ações realizadas no prédio.

2011 – Contratação, pelo IPHAN, de empresa para realizar

projeto de restauro da Estação.

2013 – Prefeitura cadastra no sistema do Ministério do Turismo (MTur) a solicitação de recursos para realizar o restauro do prédio. O pedido não foi contemplado pelo Governo Federal. 2014 – março: novamente, realiza-se o cadastro da solicitação de recursos junto ao MTur para a obra de restauro.

2014 – desabamento de parte do telhado.

2014 – outubro: o MTur libera recurso de R$ 1,3 milhão para a obra.

2014 – contratação emergencial do projeto estrutural de

madeira do telhado, forro e piso da Estação. Projeto entregue antes do final do ano.

2014 – dezembro: O MTur fez um aporte de mais R$ 500 mil

para a obra, após visita do presidente da Fumtur, Rafael Guttierres Júnior.

2015 – janeiro: contratação de empresa para adequação,

compatibilização e atualização do projeto de restauro e orçamento de 2011, orçamento e projeto estrutural de madeira do telhado, forro e piso de 2014.

2015 – março/abril: início previsto do processo de licitação da obra de restauro da Estação.

No intuito de melhorar o setor econômico voltado ao turismo, a Prefeitura criou o Observatório do turismo que objetiva coletar dados, para dinamizar o planejamento e gestão, promovendo uma reestruturação na quantidade e qualidade dos “produtos” ofertados, assim como monitorar o desempenho do setor, e detectar o perfil dos hóspedes. Através dos dados coletados já é possível dimensionar a taxa de ocupação hoteleira por mês ao longo de três anos.

Figura 39 - Taxa de Ocupação Hoteleira. FONTE: Observatório do Turismo em Paranaguá.

De acordo com as informações do Observatório do turismo de Paranaguá, a taxa de ocupação hoteleira do Município tem aumentado de 2011 a 2013, e os períodos de maior procura pela cidade são nos meses de baixa temporada, períodos em que as praias não são a melhor opção por ser a estação fria do ano, os meses de maior frequência são Março, Abril, Maio, Julho, Agosto e Setembro.

Abaixo segue um fluxograma que demonstra a integração das atividades da cadeia turística, onde roteiros e produtos consolidados representando os esforços de vender o produto turístico. Quando o turista chega ao Município outros setores lucram, existe a necessidade de alimentação, transporte, descontração, educação cultural, espiritualidade e aquisição de lembrancinhas.

Figura 40 - Fluxo da Cadeia Produtiva do Turismo.