Durante os exercícios de 2006 e 2005, realizaram-se os seguintes movimentos nas rubricas de capital próprio:
Total do capital
Prémios de Reserva próprio, excluindo
Capital emissão de Acções Reserva de acções Resultados interesses
social acções próprias legal próprias acumulados minoritários
Saldo em 31 de Dezembro de 2004 1.166.485.050 91.704.891 (189.751.440) 154.225.075 87.799.950 376.080.511 1.686.544.037
Compra de acções próprias - - (252.749.396) - - - (252.749.396) Reserva para acções próprias canceladas - - - - 340.455.888 (340.455.888) - Cancelamento de acções próprias (37.628.550) - 340.455.888 - (302.827.338) - - Dividendos atribuídos e pagos (Nota 43.j) - - - - - (395.085.000) (395.085.000) Aplicação de resultados a reserva legal - - - 25.004.286 - (25.004.286) - Acções próprias adquiridas pela PT Multimédia a accionistas minoritários - - - - - (33.977.853) (33.977.853) Resultado reconhecido directamente no capital próprio - - - - - 169.674.682 169.674.682 Resultado reconhecido na demonstração de resultados - - - - - 653.984.819 653.984.819
Saldo em 31 de Dezembro de 2005 1.128.856.500 91.704.891 (102.044.948) 179.229.361 125.428.500 405.216.985 1.828.391.289
Aumento de capital por incorporação de reservas 338.656.950 (91.704.891) - (121.523.559) (125.428.500) - - Redução de capital (1.072.413.675) - - - - 1.072.413.675 - Contratação de equity swaps sobre acções próprias - - (171.984.398) - - - (171.984.398)
Exercício financeiro de equity swaps sobre acções próprias - - 86.416.953 - - - 86.416.953 Dividendos atribuídos e pagos (Notas 21 e 43.j) - - - - - (526.402.838) (526.402.838)
Aplicação de resultados a reserva legal - - - 25.001.079 - (25.001.079) - Resultado reconhecido directamente no capital próprio - - - - - 172.069.067 172.069.067 Resultado reconhecido na demonstração de resultados - - - - - 866.759.657 866.759.657
Saldo em 31 de Dezembro de 2006 395.099.775 - (187.612.393) 82.706.881 - 1.965.055.467 2.255.249.730
40.1. Capital social
Em 21 de Dezembro de 2005, na sequência da deliberação da Assembleia Geral de 29 de Abril de 2005, e no âmbito do
programa de recompra de acções próprias, a Portugal Telecom procedeu ao cancelamento de 37.628.550 acções ordinárias que
se encontravam em carteira nessa data. Deste modo, a Portugal Telecom viu o seu capital social reduzido de 1.166.485.050 euros para 1.128.856.500 euros, em 31 de Dezembro de 2005, com um valor nominal de 1 euro cada.
Relatório e contas consolidadas _ 2006 111
Na Assembleia Geral de 21 de Abril de 2006, foram aprovados um aumento de capital de 338.656.950 euros e posterior redução de capital no montante de 1.072.413.675 euros. O aumento de capital foi efectuado em 11 de Maio de 2006 através da incorporação dos prémios de emissão de acções, reservas legais e reservas de acções próprias. A redução de capital, realizada em 11 de Setembro de 2006, foi efectuada por transferência do referido montante para a rubrica de “Resultados Acumulados”. Em consequência destas duas operações, o capital social da Portugal Telecom em 31 de Dezembro de 2006 passou a ascender a 395.099.775 euros e encontra-se representado por 1.128.856.500 acções nominativas, sob forma escritural, com o valor nominal de 0,35 euros cada e com a seguinte distribuição:
• 1.128.856.000 ordinárias; e
• 500 acções de Categoria A.
As matérias que se indicam em seguida não podem ser aprovadas em assembleia geral contra a maioria dos votos correspondentes às acções de Categoria A:
• Autorização de aquisição de acções ordinárias representativas de mais de 10% do capital social por accionistas que
exerçam, directa ou indirectamente, actividade concorrente com a actividade desenvolvida pelas sociedades em relação de domínio com a Portugal Telecom, SGPS, S.A;
• Alterações aos estatutos e aumentos de capital, bem como a limitação ou supressão de direito de preferência e
fixação de parâmetros para os aumentos de capital a deliberar pelo Conselho de Administração;
• Emissão de obrigações ou outros valores mobiliários, fixação do valor das emissões daqueles valores mobiliários a
deliberar pelo Conselho de Administração e limitação ou supressão de direito de preferência na emissão de obrigações convertíveis em acções, bem como fixação de parâmetros para as emissões de obrigações daquela natureza a deliberar pelo Conselho de Administração;
• Tomada de deliberações sobre a aplicação dos resultados de exercício, em caso de distribuição de um dividendo aos
accionistas numa percentagem superior a 40% dos lucros distribuíveis;
• Eleição da mesa da Assembleia Geral, assim como dos membros do Conselho Fiscal;
• Aprovação dos objectivos gerais e princípios fundamentais das políticas da Sociedade;
• Definição dos princípios gerais da política de participações em sociedades, bem como, nos casos em que aqueles
princípios exijam a prévia autorização da Assembleia Geral, tomada de deliberações sobre as respectivas aquisições e alienações;
• Deslocação da sede da Sociedade dentro do concelho de Lisboa ou para concelho limítrofe.
Adicionalmente, para a eleição de um terço do número total dos administradores, incluindo o Presidente do Conselho de Administração, é necessária a concorrência dos votos emitidos pelo Estado, enquanto titular das acções da Categoria A.
40.2. Prémios de emissão de acções
Os prémios de emissão de acções resultaram de ágios obtidos com aumentos de capital. Conforme dispõe a legislação em vigor aplicável às sociedades emitentes de acções admitidas à negociação em mercados regulamentados sujeitos à supervisão da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, os valores englobados nesta rubrica só podem ser utilizados para aumentar o capital ou absorver resultados transitados negativos (sem necessidade de prévia utilização de outras reservas), não podendo ser utilizados para atribuição de dividendos ou para a aquisição de acções próprias. A totalidade dos prémios de emissão de acções foi utilizada no aumento de capital realizado em 11 de Maio de 2006, conforme aprovado na Assembleia Geral de 21 de Abril de 2006.
40.3. Acções próprias
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, as acções próprias em carteira correspondiam a equity swaps contratados pela Portugal
Telecom até essa data e que foram reconhecidos como uma efectiva aquisição de acções, de acordo com o IAS 32, originando o registo de um passivo pelo correspondente valor de aquisição (Nota 34).
Durante o exercício de 2006 e 2005, o movimento ocorrido nesta rubrica foi como segue:
Número de Valor Descontos e Valor contabilístico
acções Nominal Prémios Valor por acção
Saldo em 31 de Dezembro de 2004 21.551.006 21.551.006 168.200.434 189.751.440 8,80
Compras e contratação de equity swaps 29.317.544 29.317.544 223.431.852 252.749.396 Cancelamento de acções próprias (Nota 40.1) (37.628.550) (37.628.550) (302.827.338) (340.455.888)
Saldo em 31 de Dezembro de 2005 13.240.000 13.240.000 88.804.948 102.044.948 7,71
Contratação de equity swaps 18.740.000 18.740.000 153.244.398 171.984.398 Exercício financeiro de equity swaps sobre acções próprias (i) (11.340.000) (11.340.000) (75.076.953) (86.416.953)
Saldo em 31 de Dezembro de 2006 20.640.000 20.640.000 166.972.393 187.612.393 9,09
a. Durante o segundo semestre de 2006, a Portugal Telecom procedeu ao exercício financeiro de equity swaps sobre 11.340.000 acções próprias, tendo recebido um montante de 23.513.275 euros (Nota 16) em resultado da diferença entre o preço de exercício contratado nesses equity swaps e a cotação da acção da Portugal Telecom nas datas em que se procedeu ao exercício financeiro.
40.4. Reserva legal
A legislação comercial e os estatutos da Portugal Telecom estabelecem que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal, até que esta represente 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, ou para incorporação no capital. Uma parcela da reserva legal no montante de 121.523.559 euros foi utilizada no aumento de capital realizado em 11 de Maio de 2006, conforme aprovado na Assembleia Geral de 21 de Abril de 2006.
40.5. Reserva de acções próprias
A reserva de acções próprias está relacionada com o reconhecimento de uma reserva indisponível de valor equivalente ao valor nominal das acções canceladas. A reserva de acções próprias tem um regime legal equivalente ao da reserva legal. A totalidade da reserva de acções próprias foi utilizada no aumento de capital realizado em 11 de Maio de 2006, conforme aprovado na Assembleia Geral de 21 de Abril de 2006.
40.6. Resultados acumulados
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, os resultados acumulados têm a seguinte composição:
31 Dez 2006 31 Dez 2005 Resultados reconhecidos directamente no capital próprio
Perdas actuariais líquidas (Nota 9) (1.650.597.836) (1.970.013.049)
Derivados de cobertura 3.984.931 (21.613.807)
Investimentos disponíveis para venda 22.968.096 3.136.453
Ajustamentos de conversão cambial (i) 637.337.339 717.198.124 (986.307.470) (1.271.292.279)
Impacto fiscal 430.471.597 543.387.339
(555.835.873) (727.904.940) Reservas livres e resultados transitados 1.654.131.683 479.137.106 Resultado líquido atribuível aos accionistas da empresa-mãe 866.759.657 653.984.819 1.965.055.467 405.216.985
(i) Esta rubrica corresponde essencialmente aos ajustamentos de conversão cambial desde 1 de Janeiro de 2004 dos activos e passivos denominados em moeda estrangeira (Nota 3.q)), que inclui principalmente o investimento do Grupo no Brasil, cujos ajustamentos de conversão cambial totalizam cerca de 652 milhões de euros em 31 de Dezembro de 2006, dos quais 95% dizem respeito à Vivo.
Relatório e contas consolidadas _ 2006 113
41. Instrumentos financeiros
Os instrumentos financeiros derivados são utilizados pelo Grupo essencialmente com o objectivo de minimizar os riscos de exposição a variações de taxa de juro e de taxa de câmbio.
A contratação deste tipo de instrumentos financeiros é efectuada após análise cuidada dos riscos e benefícios inerentes a este tipo de operações sendo igualmente necessária a consulta a diversas instituições intervenientes no mercado. Estas operações são sujeitas à aprovação prévia da Comissão Executiva e implicam o acompanhamento permanente da evolução dos mercados
financeiros e das posições detidas pelo Grupo. O valor de mercado (Fair Value) destes instrumentos é apurado regular e
periodicamente ao longo do ano, no sentido de permitir uma avaliação contínua das implicações económicas e financeiras de diferentes cenários.
Derivados com acções
De modo a incrementar a sua exposição à PT Multimedia, a Portugal Telecom contratou em anos anteriores junto de uma
instituição financeira equity swaps sobre 30.575.090 acções da PT Multimedia, representativas de 9,9% do seu capital. Estes
equity swaps tinham as seguintes condições em 31 de Dezembro de 2005:
− 18.375.090 acções, com um preço inicial de 8,87 euros e maturidade de 4 meses; e − 12.200.000 acções, com um preço inicial de 7,05 euros e maturidade de 4 meses.
Em 24 de Julho de 2006, estes equity swaps foram liquidados financeiramente, por término do prazo inicial, tendo a Empresa
recebido um montante de 26,8 milhões de euros (Nota 43.e) em resultado da diferença entre os preços iniciais contratados e a
cotação da acção PTM nessa data (9,02 euros). Na mesma data, a Portugal Telecom contratou um novo equity swap sobre
30.575.090 acções da PT Multimedia com um preço inicial de 9,02 euros e maturidade de 2 anos.
Adicionalmente, em 2004 a Portugal Telecom celebrou com o Banco Espírito Santo contratos de derivados com acções PT Multimedia, que se traduzem num conjunto de opções que permitiam à Empresa obter um encaixe financeiro de 16,6 milhões de euros, bem como conferiam a possibilidade de adquirir acções da PT Multimedia representativas de cerca de 5% do seu capital. Estas opções terminaram em 31 de Dezembro de 2005 e não puderam ser exercidas por ambas as partes em resultado
de não ter sido atingido o strike contratado. A exigibilidade do montante acima referido estava sujeita à condição suspensiva de
ao Banco Espírito Santo ser pago o preço das opções que o Banco Espírito Santo tinha contratado com terceiras entidades a fim de obter o hedging financeiro da sua posição nas opções de compra e venda. A Portugal Telecom recebeu 50% deste montante no exercício de 2005, no total de 8,3 milhões de euros. Em Junho de 2006, o Banco Espírito Santo informou a Portugal Telecom que os restantes 50%, também no total de 8,3 milhões de euros, não lhe foram pagos. Consequentemente, este contrato foi terminado.
Instrumentos de cobertura
O Grupo procede periodicamente à análise da classificação dos derivados contratados de acordo com o IAS 39 tendo em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, sido reconhecidos como derivados de cobertura os seguintes contratos (valores em milhões de euros, incluindo 100% dos valores dos instrumentos contratados pela Vivo):
31 Dez 2006 milhões de euros
Cobertura de fluxos de caixa
Portugal Telecom 399,0 Swaps de taxa de juro em EUR 6,8 Eliminar o risco de variação da taxa de juro em financiamentos Cobertura de valor de mercado
Portugal Telecom 40,3 Cross currency swaps EUR/USD 5,0 Eliminar o risco de variação da taxa de câmbio em financiamentos
Vivo 565,8 Cross currency swaps USD/BRL 0,8 Eliminar o risco de variação da taxa de câmbio em financiamentos
Vivo 320,4 Cross currency swaps JPY/BRL 1,3 Eliminar o risco de variação da taxa de câmbio em financiamentos
Empresa Valor
nominal Tipo de operação
Maturidade média
(anos) Objectivo económico
31 Dez 2005 milhões de euros
Cobertura de fluxos de caixa
Portugal Telecom 585,0 Swaps de taxa de juro em EUR 7,6 Eliminar o risco de variação da taxa de juro em financiamentos Cobertura de valor de mercado
Portugal Telecom 54,1 Cross currency swaps EUR/USD 6,0 Eliminar o risco de variação da taxa de câmbio em financiamentos
Vivo 961,5 Cross currency swaps USD/BRL 1,1 Eliminar o risco de variação da taxa de câmbio em financiamentos
Vivo 161,3 Cross currency swaps JPY/BRL 1,1 Eliminar o risco de variação da taxa de câmbio em financiamentos
Vivo 40,1 Swaps de taxa de juro em BRL 1,8 Eliminar o risco de variação do valor de mercado de financiamentos
em resultado da variação da taxa de juro
Vivo 197,1 Swaps de taxa de juro em USD 1,8 Eliminar o risco de variação do valor de mercado de financiamentos
em resultado da variação da taxa de juro Objectivo económico
Empresa Valor
nominal Tipo de operação
Maturidade média (anos)
Instrumentos detidos para negociação
O Grupo procede periodicamente à análise da classificação dos derivados contratados de acordo com o IAS 39 tendo em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, sido reconhecidos como instrumentos detidos para negociação os seguintes contratos (valores em milhões de euros, incluindo 100% dos valores dos instrumentos contratados pela Vivo):
31 Dez 2006 milhões de euros
Portugal Telecom 251,6 Swaps de taxa de juro em EUR 5,5 Instrumentos resultantes de coberturas anteriores de risco de taxa de juro
Portugal Telecom 200,0 EUR Call / USD Put 2,3 Operações resultantes de reestruturações de posições
contratadas anteriormente Portugal Telecom 275,8 Equity swaps sobre acções PT Multimedia 1,6 Aumentar a exposição à PT Multimedia Cabo Verde Telecom 2,1 Cross currency swap EUR/USD 2,9 Eliminar o risco de variação da taxa de câmbio
e de taxa de juro em financiamentos
Vivo 12,5 Cross currency swaps USD/BRL 1,0 Eliminar o risco de variação da taxa de câmbio em financiamentos
Vivo 1,9 Cross currency swaps EUR/BRL 0,4 Eliminar o risco de variação da taxa de câmbio em financiamentos
Vivo 875,8 Swaps de taxa de juro em BRL 0,5 Eliminar o risco de variação do valor de mercado de financiamentos em resultado da variação da taxa de juro
Vivo 176,5 Swaps de taxa de juro em USD 0,8 Eliminar o risco de variação do valor de mercado de financiamentos em resultado da variação da taxa de juro
Mobitel 16,6 Cross currency swaps USD/BRL 3,3 Eliminar o risco de variação da taxa de câmbio em financiamentos
Empresa Valor
nominal Tipo de operação
Maturidade média
(anos) Objectivo económico
31 Dez 2005 milhões de euros
Portugal Telecom 102,0 Swaps de taxa de juro em EUR 4,5 Instrumentos resultantes de coberturas anteriores de risco de taxa de juro
Portugal Telecom 200,0 EUR Call / USD Put 3,3 Operações resultantes de reestruturações de posições
contratadas anteriormente Portugal Telecom 249,0 Equity swaps sobre acções PT Multimedia 0,3 Aumentar a exposição à PT Multimedia Cabo Verde Telecom 3,3 Cross currency swaps EUR/USD 3,9 Eliminar o risco de variação da taxa de câmbio
e de taxa de juro em financiamentos
Vivo 318,2 Cross currency swaps USD/BRL 0,8 Eliminar o risco de variação da taxa de câmbio em financiamentos
Vivo 5,8 Cross currency swaps EUR/BRL 0,0 Eliminar o risco de variação da taxa de câmbio em financiamentos
Mobitel 17,8 Cross currency swaps USD/BRL 4,1 Eliminar o risco de variação da taxa de câmbio em financiamentos Objectivo económico
Empresa Valor
nominal Tipo de operação
Maturidade média (anos)
Relatório e contas consolidadas _ 2006 115 Justo valor dos instrumentos financeiros derivados
O movimento ocorrido nos exercícios de 2006 e 2005 no valor de mercado dos derivados, é como segue (valores em milhões de euros):
Variação no valor de mercado Resultado Reservas Derivados de cobertura de valor de mercado
Taxa de juro e taxa de cãmbio (122,3) (125,1) - 151,3 2,0 (94,1)
Derivados detidos para negociação
Taxa de câmbio (26,6) (8,4) - - - (35,0)
Taxa de câmbio e taxa de juro 36,3 (9,5) - (38,3) 0,3 (11,2)
Taxa de juro (5,3) (3,7) - 1,7 (0,0) (7,4)
Equity swaps sobre acções da PT Multimedia (Nota 43.e) 42,0 1,8 - (26,8) - 17,0
Derivados de cobertura de fluxos de caixa
Taxa de juro (21,6) - 25,6 - - 4,0 (97,6) (144,9) 25,6 88,0 2,2 (126,7) Adições e reduções Ajustamentos de conversão cambial e outros Saldo 31 Dez 2006 Saldo 31 Dez 2005
Variação no valor de mercado Resultado Reservas Derivados de cobertura de valor de mercado
Taxa de juro e taxa de câmbio (60,6) (140,1) - 101,8 (23,5) (122,3)
Derivados detidos para negociação
Taxa de câmbio (40,7) 14,1 - - - (26,6)
Taxa de juro e taxa de câmbio 39,8 (50,5) - 23,0 24,0 36,3
Taxa de juro (0,2) (3,6) - - (1,5) (5,3)
Equity swaps sobre acções da PT Multimedia (Nota 29) 31,2 10,8 - - - 42,0
Opções de compra e venda de acções da PT Multimedia (12,6) 4,2 - - 8,3
-Derivados de cobertura de fluxos de caixa
Taxa de juro (21,7) - 0,1 - - (21,6) (64,8) (164,9) 0,1 124,8 7,4 (97,6) Saldo 31 Dez 2004 Adições e reduções Ajustamentos de conversão cambial e outros Saldo 31 Dez 2005
A variação no valor de mercado dos derivados de cobertura e dos derivados detidos para negociação, ocorrida no exercício de 2006, foi registada em resultados conforme segue (valores em milhões de euros):
Derivados de cobertura de valor de mercado
Taxa de juro e taxa de câmbio 69,0 56,1 - 125,1
Derivados detidos para negociação
Taxa de câmbio - - 8,4 8,4
Taxa de câmbio e taxa de juro - 5,4 4,1 9,5
Taxa de juro - - 3,7 3,7
Equity swaps sobre acções da PT Multimedia - - (1,8) (1,8)
69,0 61,4 14,4 144,9
Juros líquidos Total
Perdas (ganhos) em activos financeiros, líquidos (Nota 16) Perdas com variações câmbiais, líquidas
A variação no valor de mercado dos derivados de cobertura e dos derivados detidos para negociação, ocorrida no exercício de 2005, foi registada em resultados conforme segue (valores em milhões de euros):
Derivados de cobertura de valor de mercado
Taxa de juro e taxa de câmbio 87,7 52,4 - 140,1
Derivados detidos para negociação
Taxa de juro - - (14,1) (14,1)
Taxa de juro - - 50,5 50,5
Taxa de juro - - 3,6 3,6
Equity swaps sobre acções da PT Multimedia (1,4) - (9,4) (10,8) Opções de compra e venda de acções da PT Multimedia - - (4,2) (4,2)
86,3 52,4 26,3 164,9 Juros líquidos Perdas com variações câmbiais, líquidas Perdas (ganhos) em activos financeiros, líquidos (Nota 16) Total
Em 31 de Dezembro de 2006, os derivados contratados pela Empresa encontram-se reconhecidos a valor de mercado, estando registados no balanço conforme segue (valores em milhões de euros):
Activos Passivos Investimentos de curto prazo Outros activos não correntes (Nota 29) Dívida Acréscimos de custos (Nota 36) Outros passivos não correntes (Nota 39) Total
Derivados de cobertura de valor de mercado
Taxa de juro e taxa de câmbio - - (35,6) (58,5) - (94,1)
Derivados detidos para negociação
Taxa de câmbio - - - - (35,0) (35,0)
Taxa de câmbio e taxa de juro - - - (11,2) - (11,2)
Taxa de juro 1,7 - - - (9,0) (7,4)
Equity swaps sobre acções da PT Multimedia - 17,0 - - - 17,0
Derivados de cobertura de fluxos de caixa
Taxa de juro - 4,0 - - - 4,0
1,7 21,0 (35,6) (69,7) (44,0) (126,7)
Em 31 de Dezembro de 2005, os derivados contratados pela Empresa encontram-se reconhecidos a valor de mercado, estando registados no balanço conforme segue (valores em milhões de euros):
Activos Passivos Investimentos de curto prazo (Nota 23) Outros activos correntes (Nota 29) Dívida Acréscimos de custos (Nota 36) Outros passivos não correntes (Nota 39) Total
Derivados de cobertura de valor de mercado
Taxa de juro e taxa de câmbio - - (49,8) (72,6) - (122,3)
Derivados detidos para negociação
Taxa de câmbio - - - - (26,6) (26,6)
Taxa de câmbio e taxa de juro 37,9 - (1,6) - - 36,3
Taxa de juro - - - - (5,3) (5,3)
Equity swaps sobre acções da PT Multimedia - 42,0 - - - 42,0
Derivados de cobertura de fluxos de caixa
Taxa de juro - - - - (21,6) (21,6)
Relatório e contas consolidadas _ 2006 117
42. Garantias e compromissos financeiros assumidos
Em 31 de Dezembro de 2006, o Grupo tinha apresentado avales, garantias e cartas de conforto a favor de terceiros correspondentes às seguintes situações:
Garantias bancárias e fianças a favor da Administração Fiscal 41.130.444
Garantias bancárias a favor de tribunais 2.342.952
Garantias bancárias a favor de terceiros solicitadas por
TMN 22.628.679
PT Comunicações 8.100.531
PT Multimedia 8.294.647
Outras 4.148.774
43.172.631 Cartas de conforto e avales a favor de terceiros
Sport TV 31.500.000
PT Ventures 5.669.686
Outras 2.666.666
39.836.352
As garantias bancárias solicitadas pela TMN incluem uma garantia apresentada no âmbito das operações de QTE contratadas pela TMN (Nota 33), e garantias apresentadas à ANACOM referentes ao cumprimento de obrigações inerentes à atribuição da licença UMTS adquirida em Dezembro de 2000. As garantias bancárias solicitadas pela PT Comunicações foram apresentadas às Autarquias e Câmaras Municipais, estando relacionadas essencialmente com processos intentados contra a empresa referentes às taxas de ocupação da via pública. As garantias bancárias solicitadas pela PT Multimedia incluem garantias apresentadas à Alta Autoridade para a Comunicação Social referentes à obtenção de licenças de transmissão de sinal de televisão e garantias exigidas por locadores de salas de cinema.
As cartas de conforto e os avales a favor de terceiros foram prestadas por empresas do Grupo relativamente a financiamentos obtidos por empresas associadas. A PT Multimedia concedeu à Sport TV um aval solidário com a Sporinveste (o outro accionista da Sport TV, em conjunto com a PT Conteúdos) até ao montante de 70 milhões de euros, como forma de garantia de um financiamento concedido por uma instituição financeira àquela empresa, destinado à aquisição de direitos de transmissão dos