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Empréstimos obtidos

No documento Relatório e Contas Consolidadas (páginas 105-109)

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o detalhe dos empréstimos obtidos era como segue:

2006 2005

Corrente Não corrente Corrente Não corrente

Empréstimos por obrigações convertíveis - - 390.335.000 - Empréstimos por obrigações não convertíveis - 3.133.646.046 899.500.000 3.138.028.389 Empréstimos bancários Empréstimos externos 381.866.643 1.075.326.685 383.542.978 1.726.563.563 Empréstimos internos 24.994.569 28.075.839 24.218.954 47.345.559 Outros empréstimos Papel comercial 749.411.565 - 574.774.497 - Empréstimos externos 460.231 271.654 14.941.899 31.233.930

Equity swaps sobre acções próprias (Nota 40.3) 187.612.393 - 102.044.948 -

Locação financeira 28.378.629 230.216.908 26.248.095 225.455.081 1.372.724.030 4.467.537.132 2.415.606.371 5.168.626.522

a) Empréstimos por obrigações convertíveis

Em 6 de Dezembro de 2001, a PT Finance emitiu Exchangeable Bonds no valor de 550.000.000 de euros, as quais conferiam o

direito à subscrição ou aquisição de acções ordinárias ou ADSs da Portugal Telecom, ao preço de conversão de 12,3985 euros por acção e maturidade em 6 de Dezembro de 2006. A taxa de juro anual deste empréstimo era de 2%, sendo o pagamento de juros anual no final de cada período. Em Dezembro de 2003, foram canceladas 21.933 obrigações convertíveis, no montante de 109.665.000 euros, e em Outubro de 2004 foram canceladas 10.000 obrigações convertíveis, no montante de 50.000.000 de euros. Em 6 de Dezembro de 2006, o montante remanescente destas obrigações convertíveis de 390.335.000 euros (Notas 23 e 43) foi reembolsado.

b) Empréstimos por obrigações não convertíveis

Em 7 de Abril de 1999, a PT Finance procedeu à emissão de Global Medium Term Notes (“GMTN”) no valor de 1.000.000.000

de euros. Estes títulos correspondiam a obrigações não convertíveis emitidas por esta empresa, disponíveis no mercado do euro, com uma taxa de juro anual de 4,625% e maturidade em Abril 2009. O Grupo adquiriu algumas destas obrigações em exercicios anteriores, tendo em Novembro de 2004 cancelado todas as obrigações não convertíveis que estavam em carteira, com um valor nominal de 120.500.000 euros. Em 31 de Dezembro de 2006, o valor das obrigações em circulação ascendia a 879.500.000 euros. Na mesma data, o seu valor de mercado era de 877.125.350 euros.

Em 21 de Fevereiro de 2001, a PT Finance procedeu a uma segunda emissão de Global Medium Term Notes no valor de

1.000.000.000 de euros. Estes títulos correspondiam a obrigações não convertíveis, com uma taxa de juro anual de 5,75% e maturidade em Fevereiro de 2006. O Grupo adquiriu algumas destas obrigações em exercícios anteriores, tendo em Novembro de 2004 cancelado todas as obrigações não convertíveis que estavam em carteira, com um valor nominal de 100.500.000 euros. Em Fevereiro de 2006, o montante remanescente destas obrigações em circulação de 899.500.000 euros foi reembolsado (Notas 23 e 43).

Em 1 de Agosto de 2003, a Vivo contraiu um empréstimo por obrigações não convertíveis no montante de 500 milhões de Reais Brasileiros (89 milhões de euros em 31 de Dezembro de 2006), com uma maturidade de cinco anos e uma taxa de juro anual de 104,4% do CDI.

Em 1 de Maio de 2005, a Vivo contraiu um empréstimo por obrigações não convertíveis no montante de 1.000 milhões de Reais Brasileiros (178 milhões de euros em 31 de Dezembro de 2006), com uma maturidade de dez anos e uma taxa de juro anual entre 103,3% e 104,2% do CDI.

Durante 2005, o Grupo, através da sua participada PT Finance, procedeu à emissão de três Eurobonds, no âmbito do Porgrama

de Global Médium Term Notes, com os seguintes montantes e maturidades:

Em 24 de Março de 2005, procedeu à emissão de Eurobonds no montante de 1.000 milhões de euros com uma taxa de

juro anual de 3,75% e maturidade em 2012;

Em 24 de Março de 2005, procedeu à emissão de Eurobonds no montante de 500 milhões de euros com uma taxa de juro

anual de 4,375% e maturidade em 2017; e

Em 16 de Junho de 2005, procedeu à emissão de Eurobonds no montante de 500 milhões de euros com uma taxa de juro

anual de 4,5% e maturidade em 2025.

Em 31 de Dezembro de 2006, o valor de mercado destas obrigações ascendia a, respectivamente, 920.600.000 euros, 433.150.000 euros e 407.650.000 euros.

As despesas incorridas na data de emissão destas obrigações, as quais são relacionadas com os arredondamentos na fixação das taxas de juro das emissões e com comissões, são diferidas e registadas a deduzir a estes empréstimos, sendo reconhecidas em resultados durante o período dos referidos empréstimos. Em 31 de Dezembro de 2006, o saldo destes custos diferidos ascendia a 12.587.008 euros.

Em 31 de Dezembro de 2006, o montante máximo do Porgrama de Global Médium Term Notes da PT Finance era de

Relatório e contas consolidadas _ 2006 105

c) Empréstimos bancários

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, os empréstimos bancários encontravam-se expressos nas seguintes moedas:

2006 2005

Moeda original Euros Moeda original Euros

Euros 945.336.195 945.336.195 1.376.955.739 1.376.955.739 Dólares americanos 28.128.423 21.357.952 100.507.176 85.197.233 Reais brasileiros (i) 1.505.081.850 535.273.437 1.946.765.922 709.462.800

Outras 8.296.152 10.055.282

1.510.263.736 2.181.671.054

(i) A redução nos empréstimos denominados em Reais Brasileiros está relacionada essencialmente com a reestruturação da dívida da Vivo, a qual gerou uma redução da dívida bruta e das disponibilidades.

Em 2003 foi contratada uma Multicurrency Revolving Credit Facility no montante de 500 milhões de euros, com uma

maturidade de dois anos, com possibilidade de renovação. Em 2005, esta Facility foi renegociada, tendo as datas de vencimento

sido alteradas para Fevereiro de 2009 e de 2010 (50% do montante em dívida em cada um dos anos). No final de 2005, esta

Facility estava a ser utilizada na sua totalidade, tendo em 2006 sido efectuado o reembolso parcial da mesma em 460 milhões de euros, pelo que em 31 de Dezembro de 2006 se encontra utilizado um montante de 40 milhões de euros ao abrigo desta

Facility (Nota 43.g).

Em 2004, a Portugal Telecom e a PT Finance, contrataram três outras Multicurrency Revolving Credit Facilities no montante de

400 milhões de euros, nas seguintes datas, montantes e maturidades:

Em 24 de Junho de 2004, no montante de 150 milhões de euros, com uma maturidade inicial de quatro anos, alterada em

2005 para seis anos;

Em 18 de Outubro de 2004, no montante de 100 milhões de euros, com uma maturidade inicial de três anos, alterada em

2005 para cinco anos;

Em 22 de Outubro de 2004, no montante de 150 milhões de euros, com uma maturidade de três anos e meio.

Em 31 de Dezembro de 2006, o montante utilizado pelo Grupo no âmbito destas quatro Facilities era de 185 milhões de euros.

Na mesma data, o valor de merdado das parcelas utilizadas pelo Grupo ascendia a 184 milhões de euros.

Em 31 de Dezembro de 2006, o montante total de financiamentos obtidos junto do Banco Europeu de Investimento (“BEI”) e do KFW era de, respectivamente, 699 milhões de euros e 8 milhões de euros, com vencimento até 2014. Àquela data, o valor de mercado destas parcelas de dívida, ascendia a 683 milhões de euros e 6 milhões de euros, respectivamente.

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, os empréstimos bancários contraídos pela Portugal Telecom ou pelas suas empresas participadas venciam juros a taxas anuais que, equiparadas a financiamentos em euros, variavam entre:

2006 2005

Taxa máxima 5,46% 4,60%

Taxa mínima 3,00% 2,44%

d) Papel comercial

A Portugal Telecom tem contratado programas de papel comercial de curto prazo no montante total de 875.000.000 de euros, estando utilizado um montante de 749.411.565 euros em 31 de Dezembro de 2006, a uma taxa de juro média anual de 3,80% com liquidação prevista para Janeiro de 2007.

e) Dívida de médio e longo prazo

Em 31 de Dezembro de 2006, a parcela dos empréstimos classificados como não correntes têm o seguinte plano de reembolso previsto: 2008 466.763.333 2009 1.077.972.639 2010 326.766.896 2011 124.427.107 2012 1.201.255.300 2013 e anos seguintes 1.270.351.857 4.467.537.132 f) Condicionalismos financeiros

Em 31 de Dezembro de 2006, os principais condicionalismos financeiros (“covenants”) incluídos em contratos de dívida, todos

eles em situação de cumprimento àquela data, eram como segue: • Alteração de controlo

As Credit Facilities no montante total de 900 milhões de euros e alguns dos empréstimos obtidos junto do BEI, totalizando 386 milhões de euros em 31 de Dezembro de 2006, conferem o direito aos mutuantes de exigirem o pagamento de todos os montantes em dívida no caso de alteração de controlo da Portugal Telecom.

• Notações de rating

Alguns dos empréstimos obtidos junto do BEI, totalizando 365 milhões de euros em 31 de Dezembro de 2006, estabelecem que,

caso o rating atribuído à Portugal Telecom pelas agências de rating seja reduzido para BBB/Baa2 ou inferior, a Empresa poderá

ser chamada a apresentar uma garantia bancária aceitável pelo banco. Em resultado do downgrade da Portugal Telecom,

anunciado em 3 de Agosto de 2006, para BBB- pela S&P, Baa2 pela Moody’s e BBB pela Fitch, a Empresa negociou com o BEI a revisão dos termos e condições destes empréstimos. O acordo entre as duas entidades, assinado em 23 de Fevereiro de 2007,

prevê a possibilidade de apresentação de garantia apenas no caso de redução do rating vigente à data actual (BBB- pela S&P,

Baa2 pela Moody’s e BBB pela Fitch ).

• Manutenção de controlo/alienação das empresas participadas

A Credit Facility de 500 milhões de euros estabelece que a Portugal Telecom terá de manter, directa ou indirectamente, a

maioria do capital e o controlo de cada uma das suas “Material Subsidiaries” (subsidiárias cujo activo bruto seja igual ou

superior a 10% do activo consolidado ou cujos proveitos sejam iguais ou superiores a 10% dos proveitos consolidados). • Alienação de Activos

A Credit Facility de 100 milhões de euros e empréstimos obtidos junto do BEI, no montante de 680 milhões de euros em 31 de Dezembro de 2006, incluem cláusulas que limitam ou condicionam a alienação de activos da Portugal Telecom. No âmbito do acordo com o BEI de 23 de Fevereiro de 2007, referido acima, o banco renunciou ao exercício dos seus direiros no âmbito desta

cláusula exclusivamente para efeitos da operação de spin-off da PT Multimedia (sujeita à aprovação da Assembeia Geral de

Accionistas da Portugal Telecom). • Rácios Financeiros

A Credit Facility de 500 milhões de euros e uma das Credit Facilities de 150 milhões de euros prevêem a obrigação de assegurar

que a dívida líquida consolidada não excede 3,5 vezes o EBITDA consolidado. A Credit Facility de 100 milhões de euros prevê a

obrigação de assegurar que a dívida líquida consolidada não excede 4,0 vezes o EBITDA consolidado. As actuais condições

Relatório e contas consolidadas _ 2006 107

euros podem ser alteradas se o rácio dívida líquida consolidada/EBITDA consolidado for superior, respectivamente, a 2,5 e 2,25. Em 31 de Dezembro de 2006, este rácio é equivalente a 1,55.

• Negative Pledge

O Programa de Global Medium Term Notes e as Credit Facilities que totalizam 900 milhões de euros estão abrangidos por

cláusulas de Negative Pledge, as quais impõem restrições à constituição de garantias reais sobre os activos das empresas

englobadas na consolidação do Grupo.

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