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4. Metodologia da Pesquisa

4.3 Características Gerais dos Sujeitos de Pesquisa

Os sujeitos de pesquisa que selecionamos são professores que atuam na formação de professores de Matemática com alguns anos de experiência. Tentando nas falas desses professores, compreender os seus posicionamentos em relação ao uso da história da Matemática no processo ensino aprendizagem de Matemática.

Entrevistamos 11 professores, dos quais duas entrevistas foram descartadas por termos limitado o estudo apenas com professores formadores, ou seja, professores que atuam no curso de Licenciatura Plena em Matemática, o que não era o caso dessas duas entrevistas descartadas.

Nessa pesquisa atribuímos pseudônimos aos entrevistados para que os mesmos se sentissem à vontade para responderem ao roteiro de perguntas sem serem questionados e identificados posteriormente.

Os pseudônimos que usamos remontam a personagens da Mitologia Greco- Romana. A escolha dos personagens da Mitologia para representar os professores entrevistados foi baseada na minha concepção de qual dos personagens míticos se assemelha em algum aspecto aos entrevistados. Os sujeitos de pesquisa foram denominados como:

Adônis, Ajáx, Creonte, Diana, Dionísio, Minos, Quiron, Selene e Teseu.

A seguir iremos caracterizar individualmente cada sujeito da pesquisa que foi entrevistado.

Adônis32: Doutor pela UFRJ em Equações Diferencias Parciais, Mestre pela

UFC em Álgebra. Licenciado Plena em Matemática pela UFC. É professor do Departamento de Matemática da UFPA.

Ajáx33: Mestre pela UFPA em Álgebra. Licenciado Pleno em Matemática pela

UFPA. E professor do Departamento de Matemática da UFPA.

Creonte34: Mestre pela UFC em Geometria Diferencial. Licenciado Pleno em

Matemática pela UFC. E professor do Departamento de Matemática da UFPA.

32 Filho incestuoso de Ciniras com a filha de Mirra, foi um protótipo de beleza masculina, e o primeiro

amante de Vênus. Tendo sido morto por um javali desceu aos infernos onde foi amado por Prosérpina. A pedido de Vênus, Júpiter transformou-o em anêmona (flor da primavera) e concedeu que ele, durante quatro meses de cada ano ressurgisse e vivesse ao lado da deusa. Efetivamente decorridos quatro meses da primavera, a flor anêmona morre.

33 Primeiro filho de Télamon e de Peribéa, foi dos mais intrépidos e valentes guerreiros; bateu-se um

dia inteiro com Heitor, sem ser subjugado; e vencido por Ulisses, na disputa das armas de Aquiles. Por enlouquecimento se matou. Conta-se que mais tarde, tendo Ulisses perdido no mar as armas de Aquiles, as ondas arremessaram-nas ao pé do túmulo de Ajax como homenagem póstuma dos deuses.

34 Foi rei de Tebas depois de Laio ter sido morto pelo seu próprio filho Édipo, que ignorava a

identidade do seu verdadeiro pai. Mais tarde, quando Édipo vence a Esfinge que aterrorizava a cidade, Creonte é obrigado a ceder-lhe o reino, de acordo com a promessa que tinha feito a quem livrasse a cidade de tal ameaça. Na mesma ocasião, casa Édipo com Jocasta, sua mãe. Após a morte de Etéocles e de Polinice, filhos de Édipo. Creonte volta a reinar novamente em Argos. È muito conhecido por ter julgado sua sobrinha a ser enterrada viva, por essa haver desobedecido a ordem de enterrar seu irmão Polinice após morrer juntamente com seu irmão Etéocles.

Diana35: Especialista pela UFPA em Educação Matemática. Licenciatura

Plena em Matemática pela UFPA. Professora Substituta do Departamento de Matemática a quase 2 anos. Mesmo ela não ser tão experiente resolvemos manter sua entrevista por acharmos importante seu posicionamento e percepção em contraste aos dos demais professores e por estar ministrando aulas no Departamento de Matemática.

Dionísio36: É Doutor, Mestre e Bacharel em Matemática pela USP. Sendo

pesquisador da área de Lógica e Fundamentos de Matemática. E professor do Departamento de Matemática da UFPA.

Minos37: Doutor pela USP em Álgebra. Mestre pela USP em Geometria

Diferencial. Bacharel em Matemática pela UFPA. E professor do Departamento de Matemática da UFPA.

Quiron38: Pós-Doutor pela UNICAMP em Matemática Aplicada. Doutor pela

UFPA em Geofísica. Mestre pela PUC-RJ em Matemática Aplicada. Licenciado Pleno em Matemática pela UFPA. É professor do Mestrado em Matemática Aplicada e Estatística, do Departamento de Matemática e do NPADC/UFPA.

35 Divindade romana, Artemis dos gregos, filha de Júpiter e de Latona, irmã mais velha de Apolo,

nasceu em Delfos; Deusa da Caça e da serena luz, é Diana a mais pura e casta das deusas e, como tal, tem sido fonte inesgotável da sublime inspiração dos artistas. Seu pai armou-a de flechas, deu-lhe uma corte de ninfas, e fê-la rainha dos bosques, é Diana concebida como uma infatigável caçadora.

36 Divindade romana, Baco dos romanos, era filho de Júpiter e de Sémele. É deus da uva, do vinho,

da orgia e da alegria. Tornando-se adulto, foi um grande auxiliar do pai na guerra dos deuses contra os gigantes; festivo, de longa cabeleira loira e flutuante, tendo em uma das mãos, um cacho de uvas ou uma taça, e na outra um tirso enfeitado de folhagens e fitas. Podemos vê-lo também sentado sobre um tonel, com uma taça na mão, a transbordar de vinho generoso, onde ele absorve a embriaguez que o torna cambaleante.

37 Rei de Creta, filho de Júpiter e pai de Androgeu, Ariádne, Fedra, etc. Foi um dos três juizes dos

infernos. Tendo conquistado Atenas, impôs ao vencido a obrigação de lhe entregar anualmente como tributo sete rapazes e outras tantas moças para alimentação do Minotauro, monstro que ele possuía encerrado no labirinto; mas a sua filha Ariádne apaixonando-se por Teseu, herói que com a intenção de livrar o país de tal flagelo, se apresentou entre as vítimas, deu-lhe um fio condutor, graças ao qual ele pode sair do labirinto, depois de haver morto o monstro.

38 Centauro benfeitor que, por causa da sua ciência e habilidade foi intitulado "o Sábio". Nasceu dos

amores de Saturno, metamorfoseado em cavalo, e da oceânide Filira. Habitou o monte Pélion na Tessália. Lá refugiado nas florestas, sempre armado de arco, entregava-se à caça em companhia de Diana. Aprendeu a botânica, a música, a astronomia e a medicina, vindo a ser professor de Esculápio, Aquiles, Hércules, Teseu, Meleagro, Jasão, Castor, Polux, etc. Foi tão grande o seu talento musical, que curava as moléstias somente com os acordes da sua lira. Segundo a lenda, Quiron era imortal, mas, tendo ferido um dos pés com uma das flechas de Hércules, impregnadas do sangue de Hidra que lhe caíra das mãos, sentiu tais dores, que suplicou aos deuses que o arrebatassem; e o fez com tanta insistência, que foi levado para o céu, e colocado entre os doze signos do Zodíaco.

Selene39: Especialista pela UFPA em Educação Matemática. Licenciada

Plena em Ciências Biológicas pela UFPA. Licenciada Plena em Matemática pela UFPA. Professora aposentada da SEDUC. É professora da UVA (Universidade do Vale do Acaraú em Belém).

Teseu40: Doutor pela UNICAMP em Equações Parciais. Mestre pela UFPA

em Equações Parciais. Licenciado Pleno em Matemática pela UFPA. E professor do Departamento de Matemática da UFPA.