• Nenhum resultado encontrado

Buscando-se potencializar a dureza do material, realizou-se o tratamento térmico de envelhecimento no aço maraging C300 produzido por SLM. A influência do tempo e da temperatura de tratamento térmico nessa propriedade da liga foi verificada efetuando-se 12 medições ao longo da seção transversal da amostra para cada condição. Os valores de dureza, referentes as amostras submetidas aos tratamentos térmicos de envelhecimento, são apresentados na figura 4.14 e se constituem de uma média das indentações realizadas.

Figura 4.14 – Gráfico da variação de dureza com o tempo e a temperatura de envelhecimento. As setas, com as cores correspondentes a cada temperatura de envelhecimento, indicam o tempo em que foi atingido o pico de dureza.

Um comportamento típico de endurecimento por precipitação é observado na figura 4.14, na qual picos de dureza são deslocados para a esquerda (para tempos mais curtos) à medida que a temperatura de envelhecimento é elevada. Para a temperatura de 530 °C, por exemplo, esse pico de dureza é atingido com apenas 20 minutos de tratamento térmico. Portanto, constata-se quão rápida é a cinética de precipitação no aço maraging C300, o qual tem sua dureza

aumentada em torno de 213,3 HV quando aquecido a 530 °C por 20 minutos seguido de resfriamento ao ar.

Essa tendência é indicativa de uma baixa energia de ativação (Q) necessária à precipitação de compostos intermetálicos nesse material, que é reportada por Pardal e colaboradores (2005) como sendo 132 kJ/mol. Esse valor é significativamente inferior às energias de ativação requeridas para que haja difusão de elementos químicos formadores de precipitados na ferrita, como o titânio (272 kJ/mol) e o molibdênio (238 kJ/mol) (VISWANATHAN et al., 1993). Algumas razões podem ser atribuídas à essa pequena barreira energética e/ou tempo de incubação para a precipitação de intermetálicos no aço maraging C300 (VISWANATHAN et al., 1993; SHA et al., 1993a; PARDAL et al., 2007):

i) Nucleação preferencial nas discordâncias das fases Ni3Ti e Ni3Mo durante os

estágios iniciais de envelhecimento;

ii) Crescimento dessas fases pelo mecanismo de “pipe diffusion”, no qual as discordâncias servem como rotas preferenciais para difusão de elementos químicos que integram os precipitados;

iii) Elevado ajuste ou coerência cristalográfica entre os precipitados inicialmente formados e a matriz martensítica.

Um material que sofre endurecimento por precipitação é caracterizado como subenvelhecido (“underaged”) quando sua dureza ascende ao passar do tempo de tratamento térmico; do contrário, o material é dito superenvelhecido (“overaged”), depois que se atinge um valor máximo de dureza (VISWANATHAN et al., 1993). A tabela 4.3 abaixo fornece os valores máximos de dureza e as condições de tratamento térmico nas quais eles são atingidos. Dentre as quatro temperaturas de tratamento térmico, o pico de dureza a 530 °C exibiu o menor valor. Embora o crescimento e coalescimento de precipitados possam influenciar no valor dessa propriedade, o percentual volumétrico de austenita pode mitigar o potencial de endurecimento neste material (PARDAL et al., 2007). Assim, é provável que a reação de reversão (formação de austenita a partir da martensita) possa estar ocorrendo simultaneamente à reação de precipitação de compostos intermetálicos durante o envelhecimento da liga à 530 ºC, daí o menor valor de pico de dureza dentre as quatro temperaturas de tratamento térmico empregues.

Tabela 4.3 – Valores máximos de dureza Vickers atingidos pelo aço maraging C300 submetido a diferentes condições de tratamento térmico de envelhecimento.

Condição de pico Dureza ± desvio padrão

Amplitude de variação de dureza Vickers (ΔHV) 470 °C, 24 h 666,7 HV ± 7 HV 72,9 HV 490 °C, 12h 637,7 HV ± 4,1 HV 75,7 HV 510 °C, 3h 636,1 HV ± 5,1 HV 85,3 HV 530 °C, 20 min 591,9 HV ± 5,5 HV 84,2 HV

Ainda que a mesma diferença de temperatura (20 °C) separe a curva de envelhecimento a 510 °C das demais (490 e 530 °C), o valor do pico de dureza atingido (636,1 HV) é muito próximo ao observado no tratamento térmico realizado a 490 °C (637,7 HV). Isso sugere que os efeitos causados devido à reação de reversão, crescimento e coalescimento de precipitados foram mais sutis, quando comparado a temperatura de 530 °C, no que se refere à máxima dureza adquirida e, por conseguinte, à sua capacidade de endurecimento. O tempo para que o pico de dureza fosse atingido nas condições de 490 ºC e 510 ºC foi, respectivamente, de 12 e 3 horas. Essa diferença tem motivação no fato de que na temperatura mais alta há uma maior mobilidade atômica e como a precipitação de compostos intermetálicos depende da difusão atômica é de se esperar que a taxa de endurecimento seja mais rápida na condição de maior temperatura. Por conseguinte, a 470 °C, menor temperatura de envelhecimento utilizada, o pico de dureza foi observado em 24 horas e teve um valor de 666,7 HV, mostrando que nessa temperatura a dureza do material foi menos afetada pelos fenômenos supracitados.

Na tabela 4.3 é fornecido, adicionalmente, a amplitude de variação de dureza, que representa a diferença entre a condição de maior dureza e a condição de dureza a 96 horas de tratamento térmico, estado em que para todas as temperaturas o material apresentou-se superenvelhecido. Para o envelhecimento a 510 e 530 °C, a liga exibiu uma queda de dureza em torno de 85 HV entre o pico de dureza e a condição superenvelhecida (96 h). Apesar dessa queda apreciável, o material ainda é mantido num patamar elevado de dureza exibindo a 510 e 530 °C, respectivamente, 550,8 HV e 507,7 HV após 96 horas de tratamento térmico. Essa conduta é atribuída à fase Fe2Mo, que substitui gradativamente o precipitado Ni3Mo

et al., 2007). De modo análogo, a amplitude de variação de dureza para as temperaturas de 470 e 490 °C foram, respectivamente, 72,9 HV e 75,7 HV.

Para avaliação das fases presentes nas amostras envelhecidas correspondentes aos picos de dureza, utilizou-se a técnica de difração de raios-X (DRX), a qual forneceu o difratograma que está apresentado na figura 4.15 abaixo. Qualitativamente, nota-se que durante o tratamento térmico de envelhecimento ocorre a reação de reversão (α’ → γ), traduzida pelo aumento na intensidade dos picos de difração de austenita quando comparados com a condição como produzido. O envelhecimento do aço maraging C300 entre 500 °C e As provoca a precipitação

de austenita através de uma reação controlada por difusão (TEWARI et al., 2000; PARDAL et al., 2005; PARDAL et al., 2007). Além disso, regiões de microssegregação de elementos gamagênicos na matriz também podem induzir a formação dessa fase, tornando a temperatura As igual a temperatura de envelhecimento nesses sítios preferenciais de nucleação da fase γ.

Apesar de a austenita reduzir a resistência mecânica nos aços maraging, quando em grande percentual volumétrico, sua presença pode contribuir na ductilidade desse material através do fenômeno TRIP (transformation-induced plasticity) e, portanto, a depender da aplicação de interesse e de seu percentual volumétrico no material sua presença pode ser benéfica (JÄGLE et al., 2014).

Figura 4.15 – Difratograma de raios-X comparativo entre as amostras de aço maraging C300 correspondentes aos picos de dureza e a condição como produzido.

Salvo martensita e austenita, fases identificadas no difratograma da figura 4.15, não foram observados picos correlatos à precipitados de compostos intermetálicos nesta análise, embora os espectros sejam referentes às condições de valor máximo de dureza da liga. A isto se deve o fato que esses compostos intermetálicos são nanométricos e isto impede sua análise via DRX, dado o limite de resolução desta técnica. Logo, a análise dessas fases requer técnicas mais avançadas de caracterização, tais como difração de raios-X de alta energia (HEXRD) e microscopia eletrônica de transmissão (MET).

5 CONCLUSÕES

Este trabalho se dedicou a realizar a caracterização do aço maraging C300, processado por fusão seletiva a laser (SLM) e submetido a diferentes condições de tratamento térmico de envelhecimento. Tem-se como conclusões neste trabalho:

i. Os pós de aço maraging C300 apresentaram uma morfologia esférica ou quase- esférica, com algumas partículas satélite sinterizadas à sua superfície. O pó possui um diâmetro médio de 44,96 µm e uma estrutura dendrítica de solidificação;

ii. Não foram notadas variações significativas de composição química entre o pó virgem e a amostra na condição como produzido que evidenciassem uma evaporação preferencial de elementos de liga da poça de fusão;

iii. Observou-se uma excelente união metalúrgica entre as camadas depositadas de material, sem indicações de porosidade regular. A isto atribui-se a utilização de parâmetros otimizados de processamento e a boa soldabilidade inerente ao aço maraging C300;

iv. A estrutura de solidificação observada no material na condição como produzido foi do tipo celular. Através de sua análise, há evidência de um crescimento epitaxial durante a solidificação da liga (L → γ). Supostas ripas de martensita foram observadas atravessando diversas dessas estruturas de solidificação, o que é um indicador de independência entre a transformação martensítica, a partir do grão austenítico prévio, e a solidificação do material;

v. A análise de distribuição de elementos químicos na condição como produzido revelou uma concentração maior de Fe, Ni e Co no interior da estrutura de solidificação. O Mo, Ti e Al, entretanto, exibiram um comportamento oposto, concentrando-se nos limites da célula. Adicionalmente, observaram-se inclusões de titânio e de alumínio da ordem de 95-132 nm e 10-30 nm, respectivamente; vi. Apesar do mecanismo de adição e consolidação de material, foi observada uma

vii. Martensita (α’) e austenita retida foram encontradas como as fases presentes na condição como produzido. Não foram encontrados picos de difração referentes à precipitados nesse estado do material;

viii. O material apresentou um comportamento típico de endurecimento por precipitação, com picos de dureza deslocados para tempos mais curtos de envelhecimento à medida que a temperatura foi elevada;

ix. Houve um aumento expressivo de dureza no material com apenas alguns minutos de tratamento térmico de envelhecimento. Com 20 minutos de envelhecimento a 530 °C, por exemplo, verificou-se um crescimento de 213,3 HV na dureza da liga. Isso pode ser correlacionado com a baixa barreira energética necessária à formação de compostos intermetálicos nesse material; x. Embora o material mostrar-se superenvelhecido em todas as temperaturas de

tratamento térmico a 96 horas, a amplitude de dureza entre a condição de máxima dureza e superenvelhecida foi menor ou igual a 85 HV. Isso é um indicativo da baixa sensitividade do material ao superenvelhecimento, mantendo um patamar elevado de dureza por longos períodos de tratamento térmico; xi. Através das análises de difração de raios-X, apenas austenita e martensita foram

encontradas como fases presentes nas condições de pico de dureza. Não foram encontrados picos ligados à precipitados intermetálicos, o que está ligado ao limite da técnica de caracterização e ao tamanho nanométrico destas fases endurecedoras.

REFERÊNCIAS

ASHBY, M. F. Materials selection in mechanical design. 3° edição. Reino Unido: Elsevier, 2005. 603p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16627-1: Implantes para cirurgia – Projeto de implantes fabricados por manufatura aditiva. Parte 1: Terminologia e categorias de processo. 1 ed. [S. l.], 2017. 9 p.

ASTM – AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM E3-11: Standard guide for preparation of metallographic specimens. West Conshohocken, 2017.

ASTM – AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM E384-17: Standard test method for microindentation hardness of materials. West Conshohocken, 2017.

ASTM – AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM E92-17: Standard test methods for Vickers hardness and Knoop hardness of metallic materials. West Conshohocken, 2017.

ASTM – AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM 52900E: Standard Terminology for Additive Manufacturing – General Principles – Terminology. West Conshohocken, 2015.

BASAK, A.; DAS, S. Epitaxy and microstructure evolution in metal additive manufacturing.

Annual Review of Materials Research, v. 46, p. 125-149, 2016.

BECKER, T. H.; DIMITROV, D. The achievable mechanical properties of SLM produced maraging steel 300 components. Rapid Prototyping Journal, v. 22, p. 487-494, 2016.

BHADESHIA, H. K. D. H.; HONEYCOMBE, R. W. K. Steels – Microstructure and properties. 4° edição. Reino Unido: Elsevier, 2017. 461p.

BOSE, S.; KE, D.; SAHASRADUDHE, H.; BANDYOPADHYAY, A. Additive manufacturing of biomaterials. Progress in Materials Science, v. 93, p. 45-111, 2018.

BRENNE, F.; NIENDORF, T.; MAIER, H.J. Additively manufactured cellular structures: Impact of microstructure and local strains on the monotonic and cyclic behavior under uniaxial and bending load. Journal of Materials Processing Technology, v. 213, p. 1558-1564, 2013.

BUSACHI, A.; ERKOYUNCU, J.; COLEGROVE, P.; MARTINA, F.; WATTS, C.; DRAKE, R. A review of additive manufacturing technology and cost estimation techniques for the defence sector. CIRP Journal of Manufacturing Science and Technology, v. 19, p. 117-128, 2017.

CASALINO, G.; CAMPANELLI, S. L.; CONTUZZI, N.; LUDOVICO, A. D. Experimental investigation and statistical optimisation of selective laser melting process of a maraging steel. Optics & Laser Technology, v. 65, p. 151-158, 2015.

COLLINS, P. C.; BRICE, D. A.; SAMIMI, P.; GHAMARIAN, I.; FRASER, H. L. Microstructural control of additively manufactured metallic materials. Annual Review of Materials Research, v. 46, p. 63-91, 2016.

CONNER, B. P.; MANOGHARAN, G. P.; MARTOF, A. N.; RODOMSKY, L. M.; RODOMSKY, C. M.; JORDAN, D. C.; LIMPEROS, J. W. Making sense of 3-D printing: Creating a map of additive manufacturing products and services. Additive Manufacturing, v. 1-4, p. 64-76, 2014.

DEBROY, T.; WEI, H. L.; ZUBACK, J. S.; MUKHERJEE, T.; ELMER, J. W.; MILEWSKI, J. O.; BEESE, A. M.; WILSON-HEID, A.; DE, A.; ZHANG, W. Additive manufacturing of metallic components - Process, structure and properties. Progress in Materials Science, v. 92, p. 112-224, 2018.

DECKER, R. F.; FLOREEN, S. Maraging steels – The first 30 years. In: Maraging Steels: Recent developments and applications (TMS Annual Meeting), 1988, Phoenix, Estados Unidos. Proceedings... p. 1-38.

EOS. Materials for Metal Additive Manufacturing. Disponível em: <https://www.eos.info/material-m>. Acesso em: 20 Jan. 2018.

EYERS, D. R.; POTTER, A. T. Industrial additive manufacturing: A manufacturing systems perspective. Computers in Industry, v. 92-93, p. 208-218, 2017.

EZUGWU, E. O.; WANG, Z. M. Titanium alloys and their machinability - a review. Journal of Materials Processing Technology, v.68, p. 262-274, 1997.

FAYAZFAR, H.; SALARIAN, M.; ROGALSKY, A.; SARKER, D.; RUSSO, P.; PASERIN, V.; TOYSERKANI, E. A critical review of powder-based additive manufacturing of ferrous alloys: Process parameters, microstructure and mechanical properties. Materials & Design, v. 144, p. 98-128, 2018.

FLOREEN, S. The physical metallurgy of maraging steels. Metallurgical Reviews, v. 13, p. 115-128, 1968.

GAY, P.; BLANCO, D.; PELAYO, F.; NORIEGA, A.; FERNÁNDEZ, P. Analysis of factors influencing the mechanical properties of flat PolyJet manufactured parts. Procedia Engineering, v. 132, p. 70-77, 2015.

GIBSON, I.; ROSEN, D.; STUCKER, B. Additive Manufacturing Technologies: 3D Printing, Rapid Prototyping, and Direct Digital Manufacturing. 2° Edição. Nova Iorque: Springer, 2015. 498p.

GORSSE, S.; HUTCHINSON, C.; GOUNÉ, M.; BANERJEE, R. Additive manufacturing of metals: a brief review of the characteristic microstructures and properties of steels, Ti-6Al-4V and high-entropy alloys. Science and Technology of Advanced Materials, v. 18, p. 584-610, 2017.

GRASSO, M.; COLOSIMO, B. M. Process defects and in situ monitoring methods in methods in metal powder bed fusion: a review. Measurement Science and Technology, v. 28, p. 044005, 2017.

GU, D. D.; MEINERS, W.; WISSENBACH, K.; POPRAWE, R. Laser additive manufacturing of metallic components: materials, processes and mechanisms. International Materials Reviews, v. 57, p. 133-164, 2012.

HANNIBAL, M.; KNIGHT, G. Additive manufacturing and global factory: Disruptive technologies and the location of international business. International Business Review, v. 27, p. 1116-1127, 2018.

HEBERT, R. J. Viewpoint: metallurgical aspects of powder bed metal additive manufacturing. Journal of Materials Science, v. 51, p. 1165-1175, 2016.

HERZOG, D.; SEYDA, V.; WYCISK, E.; EMMELMANN, C. Additive manufacturing of metals. Acta Materialia, v. 117, p. 371-392, 2016.

HOPKINSON, N.; DICKENS, P. Analysis of rapid manufacturing - using layer manufacturing processes for production. In: Proceedings of the Institution of Mechanical Engineers, Part C, 2003. Journal of Mechanical Engineering Science, v. 217, p. 31-39, 2003.

IVEKOVIĆ, A.; OMIDVARI, N.; VRANCKEN, B.; LIETAERT, K.; THIJS, L.; VANMEENSEL, K.; VLEUGELS, J.; KRUTH, J.-P. Selective laser melting of tungsten and tungsten alloys. International Journal of Refractory Metals and Hard Materials, v. 72, p. 27-32, 2018.

JÄGLE, E. A.; SHENG, Z.; WU, L.; LU, L.; RISSE, J.; WEISHEIT, A.; RAABE, D. Precipitation reactions in age-hardenable alloys during laser additive manufacturing. JOM, v. 68, p. 943-949, 2016.

JӒGLE, E. A.; CHOI, P.P.; HUMBEECK, J. V.; RAABLE, D. Precipitation and austenite reversion behavior of a maraging steel produced by selective laser melting. Journal of Materials Research, v. 29, p. 2072-2079, 2014.

KEMPEN, K. Expanding the materials palette for selective laser melting of metals. 2015. 198p. Tese (Doutorado) - Faculty of Engineering Science, Katholieke Universiteit Leuven, Leuven, 2015.

KEMPEN, K.; YASA, E.; THIJS, L.; KRUTH, J. –P.; HUMBEECK, J. V. Microstructure and mechanical properties of selective laser melted 18Ni-300 steel. Physics Procedia, v. 12, p. 255- 263, 2011.

KISTLER, N. A.; CORBIN, D. J.; NASSAR, A. R.; REUTZEL, E. W.; BEESE, A. M. Effect of processing conditions on the microstructure, porosity, and mechanical properties of Ti-6Al- 4V repair fabricated by directed energy deposition. Journal of Materials Processing Technology, v. 264, p. 172-181, 2019.

KRUTH, J.-P.; BADROSSAMAY, M.; YASA, E.; DECKERS, J.; THIJS, L.; HUMBEECK, V. Part and material properties in selective laser melting of metals. In: International Symposium on Electromachining (ISEM XVI), 2010, Shangai. Proceedings... p. 1-12.

KRUTH, J.-P.; LEVY, G.; KLOCKE, F.; CHILDS, T. H. C. Consolidation phenomena in laser and powder-bed based layered manufacturing. CRIP Annals – Manufacturing Technology, v. 56, p. 730-759, 2007.

KRUTH, J.–P.; MERCELIS, P.; VAERENBERGH, J. V. Binding mechanisms in selective laser sintering and selective laser melting. Rapid Prototyping Journal, v. 11, p. 26-36, 2005.

KÜRNSTEINER, P.; WILMS, M. B.; WEISHEIT, A.; BARRIOBERO-VILA, P.; JÄGLE, E. A.; RAABE, D. Massive nanoprecipitation in an Fe-19Ni-xAl maraging steel triggered by intrinsic heat treatment during laser metal deposition. Acta Materialia, v. 129, p, 52-60, 2017.

LI, S.; HASSANIN, H.; ATTALLAH, M. M.; ADKINS, N. J. E.; ESSA, K. The development of TiNi-based negative Poisson’s ratio structure using selective laser melting. Acta Materialia, v. 105, p. 75-83, 2016.

LÜTJERING, G.; WILLIAMS, J.C. Titanium. Alemanha: Springer –Verlag, 2003. 379 p.

MAHSHID, R.; HANSEN, H. N.; HØJBJERRE, K. L. Strength analysis and modeling of cellular lattice structures manufactured using selective laser melting for tooling applications. Materials and Design, v. 104, p. 276-283, 2016.

MASNERI, C. Microstructural and mechanical properties of maraging steel parts produced by selective laser melting. 2016. 81 p. Dissertação (mestrado) – School of Industrial and Information Engineering, POLITECNICO MILANO, Milão, 2016.

MELLOR, S.; HAO, L.; ZHANG, D. Additive manufacturing: A framework for implementation. International Journal of Production Economics, v. 149, p. 194-201, 2014.

MOSHKA, O.; PINKAS, M.; BROSH, E.; EZERSKY, V.; MESHI, L. Addressing the issue of precipitates in maraging steels – Unambiguous answer. Materials Science & Engineering A, v. 638, p. 232-239, 2015.

MURPHY, THOMAS F.; SCHADE, CHRISTOPHER T. Measurement of powder characteristics and quality for additive manufacturing in aerospace alloys. In: FROES, Francis; BOYER, Rodney. Additive Manufacturing for the Aerospace Industry. Elsevier, 2019. Cap. 6, p. 92-142.

MUTUA, J.; NAKATA, S.; ONDA, T.; CHEN, Z.-C. Optimization of selective laser melting parameters and influence of post heat treatment on microstructure and mechanical properties of maraging steel. Materials and Design, v. 139, p. 486-497, 2018.

OMNEXUS. 2018. 3D Printing/Additive manufacturing using polymers - complete guide. Disponívels em: <https://omnexus.specialchem.com/selection-guide/3d-printing-and-additive- manufacturing-polymers-and-processes>. Acesso em: 12 nov. 2018.

PARDAL, J. M.; TAVARES, S. S. M.; CINDRA FONSECA, M. P.; DA SILVA, M. R.; NETO, J. M.; ABREU, H. F. G. Influence of temperature and aging time on hardness and magnetic properties of the maraging steel grade 300. Journal of Materials Science, v. 42, p. 2276-2281, 2007.

PARDAL, J. M.; TAVARES, S. S. M.; TERRA, V.F.; DA SILVA, M. R.; DOS SANTOS, D. R. Modeling of precipitation hardening during the aging and overaging of 18Ni-Co-Mo-Ti maraging 300 steel. Journal of Alloys and Compounds, v. 393, p. 109 – 113, 2005.

PERELOMA, E. V.; SHEKHTER, A.; MILLER, M. K.; RINGER, S. P. Ageing behaviour of an Fe–20Ni–1.8Mn–1.6Ti–0.59Al (wt%) maraging alloy: clustering, precipitation and hardening. Acta Materialia, v. 52, p. 5589 – 5602, 2004.

PRASAD, N. E.; WANHILL, R. J. H. Aerospace materials and material technologies. 1º edição. Singapura: Springer, 2017. 586p.

ROSCHLI, A.; GAUL, K. T.; BOULGER, A. M.; POST, B. K.; CHESSER, P. C.; LOVE, L. J.; BLUE, F.; BORISH, M. Designing for big area additive manufacturing. Additive manufacturing, v. 25, p. 275-285, 2019.

RUFFO, M.; HAGUE, R. Cost estimation for rapid manufacturing - Simultaneous production of mixed components using laser sintering. In: Proceedings of the Institution of Mechanical Engineers, Part B: Journal of Engineering Manufacture, v. 221, p. 1585-1591, 2007.

SAMES, W. J.; LIST, F. A.; PANNALA, S.; DEHOFF, R. R.; BABU, S. S. The metallurgy of metal additive manufacturing. International Materials Reviews, v. 61, p. 315-360, 2016.

SAUNDERS, M. How steel can be as light as titanium – and why it matters. Disponível em:<https://https://www.linkedin.com/pulse/howsteelcanlighttitaniumwhymattersmarcsaunde rs?trk=related_artice_How%20steel%20can%20be%20as%20light%20as%20titanium%20%2 0and%20wy%20it%20matters_article-card_title> Acesso em: 10 de Dezembro de 2018.

SCHAEDLER, T. A.; CARTER, W. B. Architected cellular materials. Annual review of materials research, v. 46, p. 187-210, 2016.

SCHMIDT, M.; ROHRBACH, K. Heat treating of maraging steels. In: Metals Handbook American Society for Metals – ASM, 10º edição, v. 4, p. 219 – 228, 1991.

SCHMIDT, M.; ROHRBACH, K. Maraging Steels. In: Metals Handbook American Society for Metals – ASM, 10º edição, v. 1, p. 793-800, 1990.

SHA, W.; CEREZO, A.; SMITH, G. D. W. Phase chemistry and precipitation reactions in maraging steels: part I. Introduction and study of Co-containing C-300 steel. Metallurgical Transactions A, v. 24A, p. 1221-1232, 1993a.

SHA, W.; CEREZO, A.; SMITH, G. D. W. Phase chemistry and precipitation reactions in maraging steels: part IV. Discussion and conclusions. Metallurgical Transactions A, v. 24A, p. 1251-1255, 1993b.

SHA, W.; CEREZO, A.; SMITH, G. D. W. Phase chemistry and precipitation reactions in maraging steels: part II. Co-Free T-300 steel. Metallurgical Transactions A, v. 24A, p. 1233- 1239, 1993c.

SHA, W.; GUO, Z. Maraging steels – Modelling of microstructure, properties and applications. 1º edição. Woodhead Publishing, 2009. 216p.

SIMM, T. H.; SUN, L.; GALVIN, D. R.; GILBERT, E. P.; VENERO, D. A.; LI, Y.; MARTIN, T. L.; BAGOT, P. A. J.; MOODY, M. P.; HILL, P.; BHADESHIA, H. K. D. H.; BIROSCA, S.; RAWSON, M. J.; PERKINS, K. M. A SANS and APT study of precipitate evolution and strengthening in a maraging steel. Materials Science & Engineering A, v. 702, p. 414-424, 2017.

SPRINGER, H.; BARON, C.; SZCZEPANIAK, A.; JÄGLE, E. A.; WILMS, M. B.; WEISHEIT, A.; RAABE, D. Efficient additive manufacturing production of oxide- and nitride- dispersion-strengthened materials through atmospheric reactions in liquid metal deposition. Materials and Design, v. 111, p. 60-69, 2016.

SUN, L.; SIMM, T. H.; MARTIN, T.L.; MCADAM, S.; GALVIN, D. R.; PERKINS, K. M; BAGOT, P. A. J.; MOODY, M. P.; OOI, S. W.; HILL, P.; RAWSON, M. J.; BHADESHIA, H. K. D. H. A novel ultra-high strength maraging steel with balanced ductility and creep resistance achieved by nanoscale b-NiAl and Laves phase precipitates. Acta Materialia, v. 149, p. 285- 301, 2018.

SURYAWANSHI, J.; PRASHANTH, K. G.; RAMAMURTY, U. Tensile, fracture and fatigue crack growth properties of a 3D printed maraging steel through selective laser melting. Journal of Alloys and Compounds, v. 725, p. 355-364, 2017.

TAKATA, N.; NISHIDA, R.; SUZUKI, A.; KOBASHI, M.; KATO, M. Crystallographic features of microstructure in maraging steel fabricated by selective laser melting. Metals, v. 8, n. 6, p. 1-10, 2018.

TAMURA, I.; TSUZAKI, K.; MAKI, T. Morphology of lath martensite formed from deformed austenite in 18% Ni maraging steel. Journal de Physique Colloques, v. 43, p. 551-556, 1982.

TAN, C.; ZHOU, K.; KUANG, M.; MA, W.; KUANG, T. Microstructural characterization and properties of selective laser melted maraging steel with different build directions. Science and Technology of Advanced Materials, v. 19, p. 746-758, 2018.

TAN, C.; ZHOU, K.; MA, W.; ZHANG, P.; LIU, M.; KUANG, T. Microstructural evolution, nanoprecipitation behavior and mechanical properties of selective laser melted high- performance grade 300 maraging steel. Materials and Design, v. 134, p. 23-34, 2017.

TEWARI, R.; MAZUMDER, S.; BATRA, I. S.; DEY, G. K.; BANERJEE, S. Precipitation in 18 wt% Ni maraging steel of grade 350. Acta Materialia, v. 48, p. 1187-1200, 2000.

THIJS, L.; HUMBEECK, J. V.; KEMPEN, K.; YASA, E.; KRUTH, J.-P.; ROMBOUTS, M. Investigation on the inclusions in maraging steel produced by selective laser melting. In: International conference on advanced research in virtual and rapid prototyping, 2011, Holanda. Proceedings... p. 297-304.

THIJS, L.; VERHAEGHE, F.; CRAEGHS, T.; HUMBEECK, J. V.; KRUTH, J.-P. A study of the microstructural evolution during selective laser melting of Ti-6Al-4V. Acta Materialia, v.

Documentos relacionados