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RRN0010 CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA E ATIVIDADE ANTICOLINESTERÁSICA DE ÓLEOS DE PEIXES MARINHOS DA COSTA CEARENSE

RECURSOS NATURAIS

RRN0010 CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA E ATIVIDADE ANTICOLINESTERÁSICA DE ÓLEOS DE PEIXES MARINHOS DA COSTA CEARENSE

Autores: Sefura Maria Assis Moura - 1ºAutor (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARA/ INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO CEARA); Ana Carolina Silva E Silva - Co-Autor (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARA); Alana Kelly Dos Santos - Co-Autor (INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO CEARA); Ana Livya Moreira Rodrigues - Co-Autor (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARA); Francisco Felipe Maia Da Silva - Co-Autor (INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE); Daniela Ribeiro Alves - Co-Autor (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARA); Selene Maia De Morais - Orientador (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARA); Jose Osvaldo Beserra Carioca - Orientador (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA) Área: Recursos Naturais Tipo:Pesquisa Nível:Pós-graduação STA2:Não

Resumo: A doença de Alzheimer é uma patologia progressiva, que afeta principalmente a população idosa, responsável por 50-60% dos casos de demência em pessoas com mais de 65 anos de idade. Estudos demonstram que ácidos graxos poliinsaturados melhoram a transmissão colinérgica no cérebro. Estes ácidos apresentam duas ou mais ligações duplas e os mais abundantes são Ácido Linoléico (C18:2, n-6, AL) e Ác. Linolênico (C18:3, n-3, ALA), Ác. Araquidônico (C20:4 n-6, AA) e o Ác. Docosaexaenóico (C20:6. n-3, DHA). Um dos mais promissores caminhos para tratar a doença de Alzheimer é aumentar o nível de acetilcolina no cérebro usando inibidores da enzima acetilcolinesterase (AChE) e alguns experimentos apontam principalmente para os ácidos AL e ALA. Neste trabalho vários lipídios de peixes da costa nordestina foram avaliados quanto a ação de inibir a AChE. No Nordeste em que a água é morna, os lipídios de peixes apresentam normalmente mais ácidos graxos saturados que os de água fria. No entanto, sabe-se que as vísceras dos peixes apresentam um maior percentual de ácidos graxos insaturados em relação aos filés. Nesse contexto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o perfil de ácidos graxos e a atividade anticolinesterásica do óleo das vísceras dos seguintes peixes: sapuruna (Haemulon aurolineatum), cambuba (Haemulon steindachneri), mariquita (Myripristis jacobus), piraúna (Cephalopholis fulva), biquara (Haemulon plumierii) e pirá (Malacanthus plumieri), encontrados na costa cearense. Os óleos foram extraídos pelo método de Folch (clorofórmio: metanol 3:1). A transmetilação foi realizada com metanol em meio básico e a análise química efetuada por CG/EM dos óleos transmetilados ocorreu num instrumento Shimadzu Q P-2010 com uma coluna capilar de sílica fundida DB-5ms. Os compostos foram identificados pelos tempos de retenção e por comparação dos espectros de massa obtidos com aqueles presentes no banco de dados do computador (Instituto Nacional de Padrão Tecnológico - NIST-147.198 compostos) e por comparação visual com os espectros publicados em catálogo de espectros de massas. O percentual de ácidos graxos saturados foi maior que os insaturados e registrou-se a presença de colesterol em alguns óleos de vísceras de peixes. A atividade inibitória da AChE foi quantitativamente medida usando um leitor de microplacas Elisa BIOTEK (modelo ELX 800 com o software Gen5 V2.04.11), com base no método por Ellman et al. (1961) modificado por Trevisan et al. (2003). O padrão utilizado como controle positivo foi a fisostigmina com IC50: 1,149 micrograma/mL. Em relação à concentração inibitória da enzima acetilcolinesterase in vitro, as amostras apresentaram os seguintes resultados de IC50: sapuruna - 34,73 micrograma/mL; cambuba- 25,87 micrograma/mL; mariquita- 42,46 micrograma/mL; piraúna: 40,41 micrograma/mL; biquara- 33,28 micrograma/mL e pirá- 23,21 micrograma/mL). Observou-se que os óleos das vísceras do cambuba e do pirá apresentaram as melhores atividades anticolinesterásicas, mas apresentaram altos teores de ácidos graxos saturados e alto teor de colesterol, portanto estes compostos também podem estar implicados na inibição da AChE ou outros compostos não identificados nesta análise. Keywords: óleo, vísceras, peixes marinhos, composição química, atividade anticolinesterásica

RRS0001 - CITOTOXICIDADE IN VITRO DE PHYLLANTHUS SSP. (PHYLLANTHUS AMARUS SCHUM. & THONN. E P. NIRURI L.)

Autores: Maria Francilene Souza Silva - 1ºAutor (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA); Guilherme Juliao Zocolo - Co-Autor (EMBRAPA AGROINDUSTRIA TROPICAL-CE); Kirley M. Canuto - Co-Autor (EMBRAPA AGROINDUSTRIA TROPICAL); Edy Sousa De Brito - Co-Autor (EMBRAPA AGROINDUSTRIA TROPICAL-CE); Francisca Aliny N. Silva - Co-Autor (UFC); Maria Claudia Dos Santos Luciano - Co-Autor (UFC); Fatima De Cassia Evangelista De Oliveira - Co-Autor (UFC); Claudia Do O Pessoa - Orientador (UFC/FIOCRUZ) Área: Recursos Naturais Tipo:Pesquisa Nível:Pós-graduação STA2:Sim

Resumo: Phyllanthus spp. (Phyllanthus amarus e P.niruri), pertencentes à família Phyllanthaceae, possuem propriedades fitoquímicas e farmacológicas largamente estudadas, principalmente pela presença de alcaloides, terpenoides, lignanas, polifenois, taninos, cumarinas e saponinas, em diversas partes da planta. Extratos tem mostrado potencial terapêutico desses fitoquímicos, como atividade anticancerígena. Com a modernização principalmente na área farmacêutica com a utilização de equipamentos e tecnologia de ponta permitiu melhoramento nas etapas do desenvolvimento de novos medicamentos e desta forma obter compostos de interesse com o mínimo de interferentes possíveis. Dentre as técnicas de extração utilizadas para concentrar analitos, tem-se a extração de fase sólida (EFS), onde os analitos contidos numa matriz aquosa são separados dos compostos interferentes após passarem por um cartucho contendo solvente. Objetivou-se verificar potencial citotóxico de Phyllantus spp. (P. niruri e P. amarus) em diferentes linhagens tumorais. Para isso, as amostras dos extratos de folhas e frutos de Phyllanthus spp. utilizadas neste estudo, foram fornecidos pela EMBRAPA Tropical Agroindustrial, da fazenda experimental de Pacajus-CE. Realizou-se pré-fracionamento dos extratos por extração em fase sólida (EFS) para escolha de adsorventes e eluentes. O eluatos foram rotaevaporados e liofilizados para posteriores testes citotóxicos. Os testes de citotoxicidade foram realizados frente a linhagens tumorais PC3 (Câncer de próstata), SF 295 (Glioblastoma humano), HCT 116 (Cólon - humano) e HL60 (Leucemia promielocítica), as amostras com melhor atividade foram selecionadas para análise de CI50. As amostras dos extratos e EFS foram fracionadas e testadas em linhagens tumorais na concentração de 150ug/mL. Das 36 amostras EFS testadas, 13 amostras apresentaram potencial citotóxico acima de 30% frente as linhagens testadas, das quais nove passaram pelo cartucho C18 e eluente MeOH/H2O 70:30. As frações do extrato bruto apresentaram potencial citotóxico na linhagem HL60 com CI50 variando de 32,01 a 36,93 µg/mL em P. niruri e 56,04 a 141,7 µg/mL em P. amarus. As frações EFS apresentaram CI50 variando de 29,75 a 94,57 µg/mL em P. amarus e 18,83 a 76,19 µg/mL em P. niruri. A partir das analises das frações pré-fracionadas EFS e frações a partir do extrato bruto, pode-se perceber que extração em fase sólida (EFS) possibilitou a concentração de moléculas com características físico-químicas desejáveis, aumentando a chance de sucesso em estudos de alvos celulares investigados por citotoxidade e fornecendo amostras com reduzidas quantidades de interferentes, que mascaram os resultados de análises biológicas, e consequentemente aumenta a probabilidade de sucesso na busca de moléculas potencialmente ativas tornando os estudos mais racionais e promissores. Keywords: anticâncer, quebra-pedra, fracionamento

RRS0002 - EFEITO DE UM DERIVADO OBTIDO DO CAULE BAUHINIA UNGULATA NA

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