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A lei processual penal brasileira adota o princ’pio da absoluta territorialidade em rela•‹o a sua aplica•‹o no espa•o: n‹o cabe adotar lei processual de pa’s estrangeiro no cumprimento de atos processuais no territ—rio nacional.

COMENTçRIOS: O nosso ordenamento processual adota o princ’pio da absoluta

territorialidade em rela•‹o ˆ aplica•‹o da lei processual penal brasileira no espa•o, ou seja, n‹o cabe adotar lei processual de pa’s estrangeiro no cumprimento de atos processuais no territ—rio nacional.

Todavia, Ž importante ressaltar a possibilidade de utiliza•‹o de normas previstas em tratados internacionais ratificados pela Brasil. Entretanto, isso n‹o configura aplica•‹o de lei estrangeira (pois o tratado passou a fazer parte do nosso ordenamento jur’dico).

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA.

40.! (CESPE Ð 2016 Ð PC-PE Ð POLêCIA CIENTêFICA Ð DIVERSOS

CARGOS Ð ADAPTADA)

A lei processual penal n‹o admite o uso da analogia ou da interpreta•‹o extensiva, em estrita observ‰ncia ao princ’pio da legalidade.

COMENTçRIOS: A Lei processual penal admite, por expressa previs‹o no art. 3¼ do CPP, a interpreta•‹o extensiva, a aplica•‹o anal—gica (analogia), ainda que desfavor‡veis ao rŽu, e o suplemento dos princ’pios gerais de Direito. Vejamos:

Art. 3o A lei processual penal admitir‡ interpreta•‹o extensiva e aplica•‹o anal—gica, bem como o suplemento dos princ’pios gerais de direito.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

41.! (CESPE Ð 2016 Ð TJ-AM Ð JUIZ - ADAPTADA)

O princ’pio do juiz natural tem origem no direito anglo-sax‹o, constru’do inicialmente com base na ideia da veda•‹o do tribunal de exce•‹o. Posteriormente, por obra do direito norte-americano, acrescentou-se a exig•ncia da regra de compet•ncia previamente estabelecida ao fato, fruto, provavelmente, do federalismo adotado por aquele pa’s. O direito brasileiro adota tal princ’pio nessas duas vertentes fundamentais.

COMENTçRIOS: O princ’pio do Juiz Natural, adotado pelo nosso ordenamento

jur’dico, congrega as duas concep•›es apontadas, ou seja, a veda•‹o ˆ exist•ncia de tribunais de exce•‹o e a exig•ncia de exist•ncia de regras abstratas e prŽvias determinando a compet•ncia jurisdicional.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA.

42.! (CESPE Ð 2016 Ð TJ-AM Ð JUIZ - ADAPTADA)

O direito ao sil•ncio ou garantia contra a autoincrimina•‹o derrubou um dos pilares do processo penal tradicional: o dogma da verdade real, permitindo que o acusado permane•a em sil•ncio durante a investiga•‹o ou em ju’zo, bem como impedindo de forma absoluta que ele seja compelido a produzir ou contribuir com a forma•‹o da prova ou identifica•‹o pessoal contr‡ria ao seu interesse, revogando as previs›es legais nesse sentido.

COMENTçRIOS: Item errado, pois apesar de a veda•‹o ˆ autoincrimina•‹o ser

uma garantia do acusado, a Doutrina entende que Ž poss’vel submeter o acusado a situa•›es nas quais n‹o se exija uma participa•‹o ativa na produ•‹o probat—ria (ex.: obrigatoriedade de comparecer ao local indicado a fim de que se proceda ao reconhecimento pela v’tima).

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

43.! (CESPE Ð 2015 Ð TJDFT Ð TƒCNICO)

Acerca da aplicabilidade da lei processual penal no tempo e no espa•o e dos princ’pios que regem o inquŽrito policial, julgue o item a seguir. Por for•a de mandamento constitucional, o exerc’cio do contradit—rio deve ser garantido ainda no curso do inquŽrito policial, n‹o obstante a sua natureza administrativa e prŽ-processual.

COMENTçRIOS: Item errado, pois os princ’pios da ampla defesa e do contradit—rio n‹o se aplicam ˆ fase prŽ-processual, eis que s‹o princ’pios inerentes ao PROCESSO.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

44.! (CESPE Ð 2015 Ð TRE-RS Ð ANALISTA JUDICIçRIO Ð ADAPTADA)

Lei processual que, de qualquer modo, altere rito procedimental, de forma a favorecer o acusado, aplica-se aos atos processuais praticados antes de sua vig•ncia.

COMENTçRIOS: Item errado, pois, pelo princ’pio do tempus regit actum,

adotado pelo nosso ordenamento jur’dico, a lei processual penal aplica-se desde logo, ou seja, inclusive aos processos EM CURSO, seja ela mais gravosa ou mais

benŽfica, n‹o importa. Os atos j‡ praticados na vig•ncia da lei anterior s‹o

PRESERVADOS, ou seja, s‹o VçLIDOS, conforme art. 2¼ do CPP.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

45.! (CESPE Ð 2015 Ð TRE-RS Ð ANALISTA JUDICIçRIO Ð ADAPTADA)

Expressamente previsto na Constitui•‹o Federal, o princ’pio do promotor natural garante a todo e qualquer indiv’duo o direito de ser acusado por —rg‹o imparcial do Estado, previamente designado por lei, vedada a indica•‹o de acusador para atuar em casos espec’ficos.

COMENTçRIOS: O princ’pio do Promotor Natural Ž uma constru•‹o doutrin‡ria

que sustenta exatamente o que consta no enunciado, ou seja, que toda pessoa tem o direito de ser acusada por —rg‹o imparcial do Estado, previamente designado por lei, vedada a indica•‹o de acusador para atuar em casos espec’ficos. Todavia, a Doutrina majorit‡ria entende que tal princ’pio se encontra impl’cito na CF, e n‹o EXPLêCITO.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

46.! (CESPE Ð 2015 Ð DPE-RN Ð DEFENSOR PòBLICO Ð ADAPTADA)

De acordo com o CPP, a analogia equivale ˆ norma penal incriminadora, protegida pela reserva legal, raz‹o pela qual n‹o pode ser usada contra o rŽu.

COMENTçRIOS: A Lei processual penal admite, por expressa previs‹o no art.

3¼ do CPP, a interpreta•‹o extensiva, a aplica•‹o anal—gica (analogia), ainda que desfavor‡veis ao rŽu, e o suplemento dos princ’pios gerais de Direito. Vejamos:

Art. 3o A lei processual penal admitir‡ interpreta•‹o extensiva e aplica•‹o anal—gica, bem como o suplemento dos princ’pios gerais de direito.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

No sistema inquisitivo, a confiss‹o Ž considerada a rainha das provas e predominam nele procedimentos exclusivamente escritos.

COMENTçRIOS: Uma das caracter’sticas do sistema inquisitivo, n‹o adotado

pelo nosso ordenamento processual, Ž a utiliza•‹o da confiss‹o como Òprova m‡ximaÓ, ou a Òrainha das provasÓ. Ou seja, uma vez tendo havido confiss‹o, seriam desnecess‡rias quaisquer outras provas para que o acusado pudesse ser condenado.

AlŽm disso, no sistema inquisitivo, como regra, h‡ predom’nio de procedimentos escritos (e sigilosos), n‹o havendo espa•o para debates orais.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA.

48.! (CESPE Ð 2015 Ð DPE-RN Ð DEFENSOR PòBLICO Ð ADAPTADA)

A lei processual penal veda a interpreta•‹o extensiva para prejudicar o rŽu.

COMENTçRIOS: Item errado, pois a Lei processual penal admite, por expressa

previs‹o no art. 3¼ do CPP, a interpreta•‹o extensiva, ainda que prejudicial ao rŽu:

Art. 3o A lei processual penal admitir‡ interpreta•‹o extensiva e aplica•‹o anal—gica, bem como o suplemento dos princ’pios gerais de direito.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

49.! (CESPE Ð 2015 Ð DPE-RN Ð DEFENSOR PòBLICO Ð ADAPTADA)

A interpreta•‹o extensiva Ž um processo de integra•‹o por meio do qual se aplica a uma determinada situa•‹o para a qual inexiste hip—tese normativa pr—pria um preceito que regula hip—tese semelhante.

COMENTçRIOS: Item errado, pois esta Ž a exata defini•‹o da ANALOGIA. A

interpreta•‹o extensiva n‹o Ž processo de integra•‹o, e sim de INTERPRETA‚ÌO da norma processual.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

50.! (CESPE Ð 2015 Ð DPE-RN Ð DEFENSOR PòBLICO Ð ADAPTADA)

Para o uso da analogia, Ž importante considerar a natureza do diploma de onde se deve extrair a norma reguladora.

COMENTçRIOS: A Lei processual penal admite, por expressa previs‹o no art.

3¼ do CPP, a interpreta•‹o extensiva, a aplica•‹o anal—gica (analogia), ainda que desfavor‡veis ao rŽu, e o suplemento dos princ’pios gerais de Direito. N‹o Ž relevante, aqui, a natureza do diploma legal de onde se ir‡ extrair a norma reguladora.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

No Estado democr‡tico moderno n‹o h‡ espa•o para a aplica•‹o do princ’pio processual denominado favor rei, que contraria o jus libertatis do acusado.

COMENTçRIOS: Item errado, pois o favor rei, princ’pio que determina a decis‹o

favor‡vel ao rŽu em caso de dœvida, Ž adotado pelo nosso ordenamento jur’dico, e n‹o contraria em nada o ius libertatis do acusado, muito pelo contr‡rio.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

52.! (CESPE Ð 2014 Ð CåMARA DOS DEPUTADOS Ð TƒCNICO

LEGISLATIVO)

Ainda que o contradit—rio e a ampla defesa n‹o sejam observados durante a realiza•‹o do inquŽrito policial, n‹o ser‹o inv‡lidas a investiga•‹o criminal e a a•‹o penal subsequente.

COMENTçRIOS: Item correto, pois os princ’pios da ampla defesa e do

contradit—rio n‹o se aplicam ˆ fase prŽ-processual, eis que s‹o princ’pios inerentes ao PROCESSO, n‹o havendo que se falar em nulidade da investiga•‹o ou do processo em raz‹o da n‹o observ‰ncia de tais princ’pios.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA.

53.! (CESPE Ð 2014 Ð CåMARA DOS DEPUTADOS Ð ANALISTA

LEGISLATIVO)

Ë luz do CPP e da jurisprud•ncia do STJ, julgue o seguinte item, relativo ˆ pris‹o, aos recursos, aos atos e aos princ’pios processuais penais. Dado o princ’pio tempus regit actum, as normas processuais penais t•m aplica•‹o imediata, n‹o alcan•ando crimes ocorridos em data anterior ˆ sua vig•ncia.

COMENTçRIOS: Pelo princ’pio do tempus regit actum, adotado pelo nosso

ordenamento jur’dico, a lei processual penal aplica-se desde logo, ou seja, inclusive aos processos EM CURSO (o que significa que pode, portanto, ser aplicada a crimes cometidos antes de sua entrada em vigor), seja ela mais gravosa ou mais benŽfica, n‹o importa. Os atos j‡ praticados na vig•ncia da lei anterior s‹o PRESERVADOS, ou seja, s‹o VçLIDOS, conforme art. 2¼ do CPP:

Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-‡ desde logo, sem preju’zo da validade dos atos realizados sob a vig•ncia da lei anterior.

Assim, os atos j‡ praticados NÌO devem ser refeitos, pois quando foram realizados estavam sendo regidos pela Lei vigente ˆ Žpoca, n‹o havendo qualquer irregularidade. A lei nova, portanto, s— se aplica aos atos futuros, n‹o atingindo os atos que j‡ foram validamente realizados sob o regramento da lei anterior.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

54.! (CESPE Ð 2014 Ð CåMARA DOS DEPUTADOS Ð ANALISTA

LEGISLATIVO)

A teoria dos frutos da ‡rvore envenenada, de origem norte-americana e consagrada na CF, proclama a m‡cula de provas supostamente l’citas e admiss’veis, obtidas, todavia, a partir de provas declaradas nulas pela forma il’cita de sua colheita.

COMENTçRIOS: Item correto, pois a teoria dos frutos da ‡rvore envenenada

sustenta que uma prova supostamente l’cita, ou seja, uma prova colhida com respeito ˆs regras legais e aos direitos fundamentais, deve, como regra, ser declarada il’cita por deriva•‹o quando tiver se originado de uma prova il’cita. Da’ porque tambŽm s‹o chamadas de provas il’citas por deriva•‹o.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA.

55.! (CESPE Ð 2014 Ð TJDFT Ð JUIZ Ð ADAPTADA)

O Poder Judici‡rio caracteriza-se pela est‡tica: dizer o que seja de direito a partir de impulso externo.

COMENTçRIOS: Item correto, pois uma das caracter’sticas do Judici‡rio Ž a

INƒRCIA, ou seja, o Poder Judici‡rio n‹o pode iniciar o processo penal. O processo penal s— pode ser iniciado por impulso externo (das partes).

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA.

56.! (CESPE Ð 2013 Ð PG-DF Ð PROCURADOR)

No que se refere ˆ lei processual penal no espa•o e no tempo, julgue os itens que se seguem.

A aplica•‹o do princ’pio da territorialidade, previsto na lei processual penal brasileira, poder‡ ser afastada se, mediante tratado internacional celebrado pelo Brasil e referendado internamente por decreto, houver disposi•‹o que determine, nos casos que ele indicar, a aplica•‹o de norma diversa.

COMENTçRIOS: O nosso ordenamento processual adota o princ’pio da absoluta

territorialidade em rela•‹o ˆ aplica•‹o da lei processual penal brasileira no espa•o, ou seja, n‹o cabe adotar lei processual de pa’s estrangeiro no cumprimento de atos processuais no territ—rio nacional.

Todavia, Ž importante ressaltar a possibilidade de utiliza•‹o de normas previstas em tratados internacionais ratificados pela Brasil. Entretanto, isso n‹o configura aplica•‹o de lei estrangeira (pois o tratado passou a fazer parte do nosso ordenamento jur’dico).

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA.

57.! (CESPE Ð 2013 Ð PG-DF Ð PROCURADOR)

No que se refere ˆ lei processual penal no espa•o e no tempo, julgue os itens que se seguem.

A lei processual penal ser‡ aplicada desde logo, sem preju’zo da validade dos atos instrut—rios realizados sob a vig•ncia de lei processual anterior, salvo se esta for, de alguma maneira, mais benŽfica ao rŽu que aquela.

COMENTçRIOS: Pelo princ’pio do tempus regit actum, adotado pelo nosso ordenamento jur’dico, a lei processual penal aplica-se desde logo, ou seja, inclusive aos processos EM CURSO (o que significa que pode, portanto, ser aplicada a crimes cometidos antes de sua entrada em vigor), seja ela mais gravosa ou mais benŽfica, n‹o importa. Os atos j‡ praticados na vig•ncia da lei anterior s‹o PRESERVADOS, ou seja, s‹o VçLIDOS, conforme art. 2¼ do CPP:

Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-‡ desde logo, sem preju’zo da validade dos atos realizados sob a vig•ncia da lei anterior.

Assim, os atos j‡ praticados NÌO devem ser refeitos, pois quando foram realizados estavam sendo regidos pela Lei vigente ˆ Žpoca, n‹o havendo qualquer irregularidade. A lei nova, portanto, s— se aplica aos atos futuros, n‹o atingindo os atos que j‡ foram validamente realizados sob o regramento da lei anterior.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

58.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-RN Ð JUIZ Ð ADAPTADA)

De acordo com o princ’pio da presun•‹o de inoc•ncia, o juiz n‹o deve receber denœncia quando houver, alŽm da prova da materialidade do crime, apenas ind’cios de autoria.

COMENTçRIOS: Item errado, pois neste momento n‹o se exige que o Juiz tenha

certeza quanto ˆ autoria do fato, atŽ porque, se isso fosse exig’vel, o processo seria desnecess‡rio, j‡ que a finalidade do processo Ž esclarecer o fato e verificar se o rŽu, de fato, teve culpa.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

59.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-RN Ð JUIZ Ð ADAPTADA)

Em raz‹o do princ’pio da especialidade, a exist•ncia de lei especial que verse sobre determinado procedimento impede a aplica•‹o do CPP, ainda que de forma subsidi‡ria.

COMENTçRIOS: Item errado, pois a exist•ncia de lei especial regulando

determinando procedimento (ex.: lei de drogas) n‹o impede a aplica•‹o do CPP. Todavia, neste caso, o CPP ser‡ aplicado apenas de forma subsidi‡ria.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

60.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-RN Ð JUIZ Ð ADAPTADA)

Dado o princ’pio da territorialidade, o CPP Ž aplicado em todo territ—rio nacional, inclusive no que se refere aos processos da compet•ncia da justi•a militar.

COMENTçRIOS: Item errado, pois o CPP, em rela•‹o aos processos da

compet•ncia da Justi•a Militar, s— Ž aplic‡vel de forma subsidi‡ria, nos termos do art. 1¼, III do CPP.

61.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-RN Ð JUIZ Ð ADAPTADA)

O julgador poder‡ aplicar por analogia uma lei processual, para a solu•‹o de quest‹o pendente no curso da a•‹o penal.

COMENTçRIOS: A Lei processual penal admite, por expressa previs‹o no art.

3¼ do CPP, a aplica•‹o anal—gica (analogia), ainda que prejudicial ao rŽu.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA.

62.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-RN Ð JUIZ Ð ADAPTADA)

Nova lei que altere as regras de intima•‹o no processo penal tem aplica•‹o imediata, tornando automaticamente inv‡lidas, nos processos em curso, todas as intima•›es j‡ realizadas sob a forma da lei revogada.

COMENTçRIOS: Pelo princ’pio do tempus regit actum, adotado pelo nosso

ordenamento jur’dico, a lei processual penal aplica-se desde logo, ou seja, inclusive aos processos EM CURSO (o que significa que pode, portanto, ser aplicada a crimes cometidos antes de sua entrada em vigor), seja ela mais gravosa ou mais benŽfica, n‹o importa. Todavia, os atos j‡ praticados na vig•ncia da lei anterior s‹o PRESERVADOS, ou seja, s‹o VçLIDOS, conforme art. 2¼ do CPP:

Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-‡ desde logo, sem preju’zo da validade dos atos realizados sob a vig•ncia da lei anterior.

Assim, os atos j‡ praticados NÌO devem ser refeitos, pois quando foram realizados estavam sendo regidos pela Lei vigente ˆ Žpoca, n‹o havendo qualquer irregularidade.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

63.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-BA Ð TITULAR NOTARIAL - ADAPTADA)

Aplica-se a lei processual penal desde logo, sem preju’zo da validade dos atos realizados sob a Žgide de lei anterior.

COMENTçRIOS: Item correto, pois, pelo princ’pio do tempus regit actum,

adotado pelo nosso ordenamento jur’dico, a lei processual penal aplica-se desde logo, ou seja, inclusive aos processos EM CURSO. Todavia, os atos j‡ praticados na vig•ncia da lei anterior s‹o PRESERVADOS, ou seja, s‹o VçLIDOS, conforme art. 2¼ do CPP:

Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-‡ desde logo, sem preju’zo da validade dos atos realizados sob a vig•ncia da lei anterior.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA.

64.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-ES Ð TITULAR NOTARIAL - ADAPTADA)

Dado o princ’pio da busca da verdade real, que rege o processo penal, o juiz do processo pode esclarecer pontos obscuros, desde que circunscritos ˆs provas apresentadas pela acusa•‹o e pela defesa, ˆ qual se atribui o ™nus probat—rio, n‹o sendo admitida, conforme a

jurisprud•ncia dos tribunais superiores, a atividade instrut—ria do juiz no processo penal.

COMENTçRIOS: Item errado, pois o Juiz pode produzir provas no processo

penal, com vistas ˆ elucida•‹o de fato relevante (art. 156, II do CPP). Assim, o princ’pio da busca pela verdade real n‹o limita o Juiz a apenas esclarecer pontos obscuros com base nas provas produzidas, mas autoriza o Juiz a determinar (de of’cio) a produ•‹o de provas que considere importantes para sanar dœvida sobre ponto relevante.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

65.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-ES Ð TITULAR NOTARIAL - ADAPTADA)

A recusa do acusado em se manifestar durante seu interrogat—rio poder‡ gerar presun•‹o do reconhecimento do crime a ele imputado, em face do livre convencimento do juiz.

COMENTçRIOS: Item errado, pois o sil•ncio Ž um direito do acusado, e n‹o

pode ser considerado como confiss‹o e nem pode ser interpretado em preju’zo da defesa, sob pena de esvaziar-se a l—gica de tal garantia.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

66.! (CESPE Ð 2013 Ð SEGESP-AL Ð PAPILOSCOPISTA)

Acerca do processo penal brasileiro, julgue os itens subsecutivos.

A lei processual penal tem aplica•‹o imediata, sem retroagir, independentemente de seu conteœdo ser mais benŽfico para o acusado.

COMENTçRIOS: Item correto, pois, pelo princ’pio do tempus regit actum,

adotado pelo nosso ordenamento jur’dico, a lei processual penal aplica-se desde logo, ou seja, inclusive aos processos EM CURSO (o que significa que pode, portanto, ser aplicada a crimes cometidos antes de sua entrada em vigor), seja ela mais gravosa ou mais benŽfica, n‹o importa. Os atos j‡ praticados na vig•ncia da lei anterior s‹o PRESERVADOS, ou seja, s‹o VçLIDOS, conforme art. 2¼ do CPP:

Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-‡ desde logo, sem preju’zo da validade dos atos realizados sob a vig•ncia da lei anterior.

Assim, os atos j‡ praticados NÌO devem ser refeitos, pois quando foram realizados estavam sendo regidos pela Lei vigente ˆ Žpoca, n‹o havendo qualquer irregularidade. A lei nova, portanto, s— se aplica aos atos futuros, n‹o atingindo os atos que j‡ foram validamente realizados sob o regramento da lei anterior. Desta forma, a lei processual penal NÌO RETROAGE para alcan•ar os atos processuais praticados antes de sua entrada em vigor, ou seja, eles permanecem. Todavia, ela Ž aplic‡vel aos FATOS CRIMINOSOS anteriores ˆ sua vig•ncia. S‹o, portanto, duas situa•›es distintas.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA.

ƒ apresentada uma situa•‹o hipotŽtica, seguida de uma assertiva a ser julgada em rela•‹o ao inquŽrito policial e suas peculiaridades, ˆs atribui•›es da Pol’cia Federal e ao sistema probat—rio no processo penal brasileiro.

JosŽ foi indiciado em inquŽrito policial por crime de contrabando e, devidamente intimado, compareceu perante a autoridade policial para interrogat—rio. Ao ser indagado a respeito de seus dados qualificativos para o preenchimento da primeira parte do interrogat—rio, JosŽ arguiu o direito ao sil•ncio, nada respondendo. Nessa situa•‹o hipotŽtica, cabe ˆ autoridade policial alertar JosŽ de que a sua recusa em prestar as informa•›es solicitadas acarreta responsabilidade penal, porque a lei Ž taxativa quanto ˆ obrigatoriedade da qualifica•‹o do acusado.

COMENTçRIOS: Item correto, pois o direito ao sil•ncio n‹o abrange as

perguntas relativas ˆ qualifica•‹o do acusado, ou seja, o acusado n‹o pode se negar a fornecer ao Juiz seus dados pessoais (nome, filia•‹o, etc.).

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA.

68.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-RR Ð TITULAR NOTARIAL Ð ADAPTADA)

ƒ il’cita a prova de crime obtida por meio de intercepta•‹o telef™nica judicialmente autorizada nos autos de inquŽrito policial destinado ˆ apura•‹o de outro crime.

COMENTçRIOS: Item errado, pois a Doutrina entende que, neste caso, n‹o

houve viola•‹o ˆ intimidade, j‡ que a medida foi decretada de forma legal, ou seja, obedecendo aos critŽrios estabelecidos em lei para sua decreta•‹o. Assim, uma vez realizada de forma leg’tima a intercepta•‹o, a descoberta fortuita (serendipidade) de provas da exist•ncia de OUTRO CRIME n‹o Ž ilegal, sendo considerada prova l’cita.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

69.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-RR Ð TITULAR NOTARIAL Ð ADAPTADA)

Pelo princ’pio constitucional da publicidade, que rege as decis›es proferidas pelo Poder Judici‡rio, os atos processuais dever‹o ser pœblicos, sendo absolutamente vedada a restri•‹o de sua ci•ncia por terceiros que n‹o participem da rela•‹o processual.

COMENTçRIOS: Item errado, pois a pr—pria Constitui•‹o Federal, em seu art.

93, IX, admite a restri•‹o da publicidade dos atos processuais, quando a intimidade ou interesse pœblico exigirem.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

70.! (CESPE Ð 2013 Ð TJ-RR Ð TITULAR NOTARIAL Ð ADAPTADA)

Ainda que seja nomeado defensor dativo pelo juiz, o denunciado deve ser intimado para oferecer contrarraz›es ao recurso interposto pelo MP contra a decis‹o que tenha rejeitado a denœncia, sob pena de nulidade.

COMENTçRIOS: O STF entende que h‡ viola•‹o ˆ ampla defesa quando o denunciado n‹o Ž intimado para apresentar contrarraz›es ao recurso interposto pelo MP contra a decis‹o de rejei•‹o da denœncia, nos termos da sœmula 707 do STF:

SòMULA 707

Constitui nulidade a falta de intima•‹o do denunciado para oferecer contra-raz›es ao

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