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A institui•‹o do jœri ter‡ compet•ncia para julgar os crimes dolosos contra a vida e o latroc’nio

COMENTçRIOS:

A) ERRADA: O contradit—rio e a ampla defesa s‹o assegurados aos litigantes em processo judicial ou administrativo, bem como aos acusados em geral. Vejamos:

Art. 5¼ (...)

LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral s‹o assegurados o contradit—rio e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

B) ERRADA: Trata-se de crime inafian•‡vel e imprescrit’vel. Vejamos:

Art. 5¼ (...)

XLII - a pr‡tica do racismo constitui crime inafian•‡vel e imprescrit’vel, sujeito ˆ pena de reclus‹o, nos termos da lei;

C) ERRADA: S‹o inadmiss’veis no processo as provas obtidas por meios il’citos, independentemente da fase em que tenham sido produzidas. Vejamos:

Art. 5¼ (...)

LVI - s‹o inadmiss’veis, no processo, as provas obtidas por meios il’citos;

D) CORRETA: O item est‡ correto, conforme previs‹o contida no art. 5¼, XLIII da CRFB/88:

Art. 5¼ (...)

XLIII - a lei considerar‡ crimes inafian•‡veis e insuscet’veis de gra•a ou anistia a pr‡tica da tortura , o tr‡fico il’cito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evit‡-los, se omitirem;

E) ERRADA: O item est‡ errado, pois apesar de o Jœri, de fato, possui compet•ncia para o processo e julgamento dos crimes dolosos contra a vida, o LATROCêNIO, ou seja, roubo com resultado morte, n‹o Ž crime doloso contra a vida, mas crime contra o patrim™nio, motivo pelo qual n‹o Ž julgado pelo Tribunal do Jœri.

Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA D.

18.! (CESPE Ð 2015 Ð DPE-PE Ð DEFENSOR PòBLICO)

Acerca de aspectos diversos do processo penal brasileiro, o pr—ximo item apresenta uma situa•‹o hipotŽtica, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Alberto e Adriano foram presos em flagrante delito. O juiz que analisou a pris‹o em flagrante concedeu a Alberto a liberdade provis—ria mediante

o recolhimento de fian•a arbitrada em um sal‡rio m’nimo. Quanto a Adriano, foi-lhe decretada a pris‹o preventiva. Antes que o autuado Alberto recolhesse o valor da fian•a e que a DP impetrasse habeas corpus em favor de Adriano, entrou em vigor lei processual penal nova mais gravosa, que tratou tanto da fian•a quanto da pris‹o preventiva. Nessa situa•‹o, a lei processual penal nova que tratou da fian•a aplicar-se-‡ desde logo, sem preju’zo da validade dos atos realizados sob a vig•ncia da lei anterior. Entretanto, ˆ pris‹o preventiva aplicar-se-‹o os dispositivos que forem mais favor‡veis ao interessado.

COMENTçRIOS: O item est‡ errado. A Doutrina n‹o Ž un‰nime, mas prevalece

o entendimento de que as normas relativas ˆ liberdade do infrator (normas relativas ˆ pris‹o, liberdade provis—ria, fian•a, etc.) s‹o normas Òprocessuais-materiaisÓ. Neste caso, n‹o seria aplic‡vel o princ’pio do tempus regit actum, e sim as normas de direito penal acerca da aplica•‹o da lei no tempo.

Desta maneira, a lei nova n‹o seria aplicada aos fatos criminosos praticados antes de sua entrada em vigor, pois Ž lei mais processual-material mais gravosa (lei processual com conteœdo de direito material).

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

19.! (CESPE Ð 2015 Ð TJDFT Ð TƒCNICO)

Acerca da aplicabilidade da lei processual penal no tempo e no espa•o e dos princ’pios que regem o inquŽrito policial, julgue os itens a seguir. Em rela•‹o ˆ aplica•‹o da lei processual penal no espa•o, vigora o princ’pio da territorialidade.

COMENTçRIOS: A lei processual penal vigora em todo territ—rio nacional, nos

termos do art. 1¼ do CPP, com as ressalvas ali delineadas, o que configura a aplica•‹o do princ’pio da territorialidade da lei processual penal.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA.

20.! (CESPE Ð 2015 Ð TJDFT Ð TƒCNICO)

Acerca da aplicabilidade da lei processual penal no tempo e no espa•o e dos princ’pios que regem o inquŽrito policial, julgue os itens a seguir. Nova lei processual que modifique determinado prazo do recurso em processo penal ter‡ aplica•‹o imediata, a contar da data de sua vig•ncia, aplicando-se inclusive a processo que esteja com prazo recursal em curso quando de sua edi•‹o.

COMENTçRIOS: Item errado. No processo penal vigora o princ’pio do tempus

regit actum, ou seja, a lei nova ser‡ aplicada aos processos em curso, mas apenas em rela•‹o aos ATOS PROCESSUAIS FUTUROS, nos termos do art. 2¼ do CPP. No que tange ˆ lei nova que altera prazo recursal, ela s— ser‡ aplicada aos recursos futuros. Se j‡ est‡ fluindo o prazo recursal, n‹o se aplica a lei nova, pois este prazo j‡ come•ou a correr sob a vig•ncia da lei anterior.

Importante ressaltar, todavia, que a Doutrina entende que a lei nova pode ser aplic‡vel a este prazo j‡ iniciado quando AUMENTAR o prazo (Ex.: Come•ou a correr o prazo de um recurso, que Ž de 15 dias. Surge, durante o prazo, uma lei nova, aumentando para 30 dias o prazo deste recurso. Neste caso, poderia ser aplicada).

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

21.! (CESPE Ð 2011 Ð STM Ð ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU‚ÌO DE

MANDADOS)

Os efeitos causados pelo princ’pio constitucional da presun•‹o de inoc•ncia no ordenamento jur’dico nacional incluem a invers‹o, no processo penal, do ™nus da prova para o acusador.

CORRETA: Da presun•‹o de inoc•ncia (ou n‹o-culpabilidade) decorre que aquele

que acusa dever‡ provar suas alega•›es acusat—rias, a fim de demonstrar a culpa do acusado que, de in’cio, Ž considerado inocente. Assim, n‹o cabe ao rŽu provar sua inoc•ncia, pois esta Ž presumida.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA.

22.! (CESPE Ð 2011 Ð STM Ð ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU‚ÌO DE

MANDADOS)

Entende-se por devido processo legal a garantia do acusado de n‹o ser privado de sua liberdade em um processo que seguiu a forma estabelecida na lei; desse princ’pio deriva o fato de o descumprimento de qualquer formalidade pelo juiz ensejar a nulidade absoluta do processo, por ofensa a esse princ’pio.

ERRADA: Tendo sido obedecido o procedimento previsto em lei, n‹o h‡ viola•‹o

ao devido processo legal forma, podendo o acusado ser privado de sua liberdade e de seus bens. AlŽm disso, o descumprimento de uma formalidade pelo Juiz s— anular‡ o processo se trouxer preju’zo ˆs partes, pelo princ’pio do pas de nullitŽ sans grief. Sim, pois, imagine que o Juiz tenha negado ao acusado o direito de ouvir uma de suas testemunhas, mas ao final, tenha este sido absolvido. No caso, a atitude do magistrado, aparentemente violadora do devido processo legal, n‹o trouxe qualquer preju’zo ao rŽu.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

23.! (CESPE Ð 2011 Ð STM Ð ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU‚ÌO DE

MANDADOS)

N‹o se admite, por caracterizar ofensa ao princ’pio do contradit—rio e do devido processo legal, a concess‹o de medidas judiciais inaudita altera parte no processo penal.

ERRADA: Em alguns casos, o Juiz dever‡ decidir sem antes ouvir a outra parte

tomar ci•ncia prŽvia da medida, de forma que isto n‹o viola o princ’pio do devido processo legal.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

24.! (CESPE Ð 2011 Ð STM Ð ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU‚ÌO DE

MANDADOS)

O princ’pio da inoc•ncia est‡ expressamente previsto na Constitui•‹o Federal de 1988 e estabelece que todas as pessoas s‹o inocentes atŽ que se prove o contr‡rio, raz‹o pela qual se admite a pris‹o penal do rŽu ap—s a produ•‹o de prova que demonstre sua culpa.

ERRADA: Embora a quest‹o afirme corretamente que o princ’pio da presun•‹o

de inoc•ncia est‡ previsto na Constitui•‹o, erra ao afirmar que a mera produ•‹o de prova contr‡ria ao rŽu possa autorizar sua pris‹o. A pris‹o do rŽu, como decorr•ncia de sua culpa, s— Ž admitida ap—s o tr‰nsito em julgado da senten•a condenat—ria, nos termos do art. 5¡, LVII da CRFB/88.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

25.! (CESPE Ð 2011 Ð STM Ð ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU‚ÌO DE

MANDADOS)

A ado•‹o do princ’pio da inŽrcia no processo penal brasileiro n‹o permite que o juiz determine, de of’cio, dilig•ncias para dirimir dœvida sobre ponto relevante dos autos.

ERRADA: Embora vigore no Brasil o princ’pio da inŽrcia (ne procedat iudex ex officio), isso n‹o impede que o Magistrado determine a realiza•‹o de dilig•ncias que repute necess‡rias ˆ elucida•‹o de algum fato, em raz‹o do princ’pio da verdade real, que tambŽm vigora no processo penal.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

26.! (CESPE Ð 2008 Ð PC-TO Ð DELEGADO DE POLêCIA)

Impera no processo penal o princ’pio da verdade real e n‹o da verdade formal, pr—prio do processo civil, em que, se o rŽu n‹o se defender, presumem-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor.

CORRETA: No processo penal vigora o princ’pio da verdade material, que, em

resumo, determina que o Juiz deve buscar trazer para os autos do processo a verdade dos fatos, esclarecendo pontos obscuros, atŽ mesmo atravŽs de dilig•ncias determinadas de of’cio, sem que isso importe em quebra de sua parcialidade.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA.

27.! (CESPE Ð 2011 Ð STM Ð ANALISTA JUDICIçRIO- EXECU‚ÌO DE

O dispositivo constitucional que estabelece serem inadmiss’veis as provas obtidas por meios il’citos, bem como as restri•›es ˆ prova criminal existentes na legisla•‹o processual penal, s‹o exemplos de limita•›es ao alcance da verdade real.

CORRETA: A busca pela verdade real Ž o princ’pio pelo qual deve haver um

esfor•o no sentido de se obter a elucida•‹o das quest›es a fim de que a verdade dos fatos seja alcan•ada. Entretanto, essa verdade n‹o pode ser obtida a qualquer custo, encontrando limites na lei, notadamente quando a obten•‹o da prova possa ofender direitos fundamentais.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA.

28.! (CESPE Ð 2013 Ð PRF Ð POLICIAL RODOVIçRIO FEDERAL)

Tratando-se de lei processual penal, n‹o se admite, salvo para beneficiar o rŽu, a aplica•‹o anal—gica.

COMENTçRIOS: A aplica•‹o anal—gica Ž perfeitamente admitida no processo

penal, independentemente de beneficiar ou n‹o o rŽu, nos termos do art. 3¼ do CPP:

Art. 3o A lei processual penal admitir‡ interpreta•‹o extensiva e aplica•‹o anal—gica, bem como o suplemento dos princ’pios gerais de direito.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

29.! (CESPE Ð 2013 Ð DEPEN Ð AGENTE PENITENCIçRIO)

Aos crimes militares aplicam-se as mesmas disposi•›es do C—digo de Processo Penal, exclu’das as normas de conteœdo penal que tratam de matŽria espec’fica diversa do direito penal comum.

COMENTçRIOS: O item est‡ errado, pois aos crimes militares aplica-se o C—digo

de Processo Penal Militar, sendo aplic‡vel o CPP apenas de forma subsidi‡ria, conforme art. 1¼, III do CPP:

Art. 1o O processo penal reger-se-‡, em todo o territ—rio brasileiro, por este C—digo, ressalvados:

(...)

III - os processos da compet•ncia da Justi•a Militar; Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

30.! (CESPE Ð 2013 Ð DEPEN Ð AGENTE PENITENCIçRIO)

A compet•ncia do Senado Federal para o julgamento do presidente da Repœblica nos crimes de responsabilidade constitui exce•‹o ao princ’pio, segundo o qual devem ser aplicadas as normas processuais penais brasileiras aos crimes cometidos no territ—rio nacional.

COMENTçRIOS: De fato, em regra, aos crimes praticados no territ—rio nacional

aplicam-se as normas de direito processual penal brasileiras. Contudo, no caso de crime de responsabilidade do Presidente da Repœblica, o julgamento compete

ao Senado Federal, de acordo com seu regimento interno, e n‹o de acordo com o CPP.

Isso est‡ previsto, inclusive, no art. 1¼, II do CPP.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA.

31.! (CESPE Ð 2013 Ð DEPEN Ð AGENTE PENITENCIçRIO)

Em regra, a norma processual penal prevista em tratado e(ou) conven•‹o internacional, cuja vig•ncia tenha sido regularmente

admitida no ordenamento jur’dico brasileiro, tem aplica•‹o

independentemente do C—digo de Processo Penal.

COMENTçRIOS: O item est‡ correto, pois as normas de direito processual penal

que estejam previstas em tratados internacionais e tenham sido devidamente inseridas no nosso ordenamento jur’dico passam a ter validade imediata, n‹o estando submetidas ao que prev• o CPP, que tem sua aplica•‹o afastada, nesta hip—tese, conforme prev• o pr—prio art. 1¼, I do CPP:

Art. 1o O processo penal reger-se-‡, em todo o territ—rio brasileiro, por este C—digo, ressalvados:

I - os tratados, as conven•›es e regras de direito internacional; Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA.

32.! (CESPE Ð 2013 Ð DEPEN Ð AGENTE PENITENCIçRIO)

Considere que, diante de uma senten•a condenat—ria e no curso do prazo recursal, uma nova lei processual penal tenha entrado em vigor, com previs‹o de prazo para a interposi•‹o do recurso diferente do anterior. Nessa situa•‹o, dever‡ ser obedecido o prazo estabelecido pela lei anterior, porque o ato processual j‡ estava em curso.

COMENTçRIOS: As normas que alteram prazos recursais s‹o normas

meramente processuais, de forma que n‹o retroagem. Assim, se j‡ se iniciou o curso do prazo recursal (sob a vig•ncia da lei antiga), o prazo permanece o mesmo, de forma que a lei processual penal somente afetar‡ os atos futuros (nunca os j‡ realizados nem os que estejam em andamento), conforme art. 2¼ do CPP.

Todavia, apenas a t’tulo de registro, Ž importante ressaltar que a Doutrina entende que a lei nova pode ser aplic‡vel a este prazo j‡ iniciado quando AUMENTAR o prazo (Ex.: Come•ou a correr o prazo de um recurso, que Ž de 15 dias. Surge, durante o prazo, uma lei nova, aumentando para 30 dias o prazo deste recurso. Neste caso, poderia ser aplicada).

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA.

33.! (CESPE Ð 2013 Ð PC/BA Ð INVESTIGADOR)

Julgue os itens subsequentes no que concerne ˆ legisla•‹o processual penal.

A lei processual penal tem aplica•‹o imediata, raz‹o por que os atos processuais j‡ praticados devem ser refeitos de acordo com a legisla•‹o que entrou em vigor.

COMENTçRIOS: Pelo princ’pio do tempus regit actum, a lei processual penal

aplica-se desde logo, e os atos j‡ praticados na vig•ncia da lei anterior s‹o preservados, conforme art. 2¼ do CPP:

Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-‡ desde logo, sem preju’zo da validade dos atos realizados sob a vig•ncia da lei anterior.

Assim, os atos j‡ praticados NÌO devem ser refeitos.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

34.! (CESPE Ð 2016 Ð PC-PE Ð DELEGADO Ð ADAPTADA)

O princ’pio da verdade real vigora de forma absoluta no processo penal brasileiro.

COMENTçRIOS: Item errado, pois o princ’pio da verdade real (ou verdade

material) n‹o Ž absoluto, ou seja, n‹o pode ser adotado qualquer procedimento com base na finalidade de alcan•ar a verdade real. O processo penal brasileiro apresenta limita•›es ˆ busca pela verdade real, como a impossibilidade de o Juiz dar in’cio ao processo Òex officioÓ (sem iniciativa das partes), o direito ao sil•ncio conferido ao acusado, etc.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

35.! (CESPE Ð 2016 Ð PC-PE Ð DELEGADO Ð ADAPTADA)

O sistema processual acusat—rio n‹o restringe a inger•ncia, de of’cio, do magistrado antes da fase processual da persecu•‹o penal.

COMENTçRIOS: Item errado, pois a ado•‹o do sistema acusat—rio traz, como

consequ•ncia, uma sŽrie de limita•›es ˆ atua•‹o ÒproativaÓ do Juiz, inclusive quanto ˆ inger•ncia na fase investigat—ria, que Ž bastante limitada (n‹o pode o Juiz decretar a pris‹o preventiva, de of’cio, durante a investiga•‹o, por exemplo).

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

36.! (CESPE Ð 2016 Ð PC-PE Ð DELEGADO Ð ADAPTADA)

No sistema processual inquisitivo, o processo Ž pœblico; a confiss‹o Ž elemento suficiente para a condena•‹o; e as fun•›es de acusa•‹o e julgamento s‹o atribu’das a pessoas distintas.

COMENTçRIOS: Item errado, pois no sistema inquisitivo o processo Ž,

geralmente, sigiloso. AlŽm disso, as fun•›es de acusa•‹o e julgamento s‹o atribu’das a um mesmo —rg‹o. Este NÌO foi o sistema adotado pelo nosso ordenamento jur’dico.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA.

Na a•‹o penal pœblica, o princ’pio da igualdade das armas Ž mitigado pelo princ’pio da oficialidade.

COMENTçRIOS: Item correto. Alguns autores sustentam que o princ’pio da

igualdade processual (ou paridade de armas ou par conditio) Ž mitigado na a•‹o penal pœblica, pois nela o MP atua em duas frentes, como acusador imparcial e como fiscal da lei (custos legis), criando um descompasso entre acusa•‹o e defesa, o que n‹o ocorre na a•‹o penal privada, em que a fun•‹o de acusar Ž atribu’da ao ofendido, atuando o MP apenas como fiscal da lei.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA.

38.! (CESPE Ð 2016 Ð PC-PE Ð DELEGADO Ð ADAPTADA)

Lei processual nova de conteœdo material, tambŽm denominada h’brida ou mista, dever‡ ser aplicada de acordo com os princ’pios de temporalidade da lei penal, e n‹o com o princ’pio do efeito imediato, consagrado no direito processual penal p‡trio.

COMENTçRIOS: Item correto, pois em se tratando de lei processual HêBRIDA

(que possui conteœdo de direito processual e de direito material) a Doutrina entende que devam ser aplicados os princ’pios referentes ˆ aplica•‹o da lei PENAL no tempo, e n‹o os princ’pios que regem as leis puramente processuais.

Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA.

39.! (CESPE Ð 2016 Ð PC-PE Ð POLêCIA CIENTêFICA Ð DIVERSOS

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