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A Embrapa Gado de Corte coordena a implanta- ção do Programa Embrapa de Carne de Qualidade. Apesar do potencial de abrangência nacional, o Pro- grama deve ser implantado, inicialmente, no Brasil Central e nas demais áreas da Região Sudeste e da Região Sul.

O Programa visa englobar todos os segmentos da cadeia produtiva da carne bovina, incluindo o con- sumidor final. Também pretende não só modificar e melhorar a eficiência dos diversos segmentos compo- nentes dessa cadeia, como também estabelecer interações entre produtores, entre esses e os segmen- tos da indústria frigorífica e entre todos os segmentos componentes, incluindo a rede de distribuição, viabilizando, assim, a estruturação das chamadas ali- anças mercadológicas. O Programa também se propõe

a conscientizar a população sobre a necessidade de consumo de carne bovina de qualidade; de desenvol- ver novas alternativas de preparo desse alimento, no- vas formas de apresentação e de preparação de pratos semiprontos; de conhecer o perfil do consumidor bra- sileiro de carne bovina; e, finalmente, contribuir não só para o aumento do consumo desse produto no mer- cado nacional, mas também para a sua inserção no mercado internacional, pela garantia de oferta cons- tante e de qualidade uniforme.

O Programa é composto por três módulos. O módulo 1 tem por objetivo estabelecer um fluxo de produção de carne de boa qualidade, de forma con- tínua durante o ano todo, ao mesmo tempo que procura investigar, entre consumidores, os elementos que viabilizem a estruturação das bases para o conheci- mento da preferência do consumidor brasileiro de car- ne bovina.

O módulo 2 fomenta a participação de produto- res em trabalho de parceria, que constituirão uma ali- ança mercadológica. Nessa fase, será também impor- tante a implantação, na indústria, de um sistema de prevenção e controle baseado na Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle – APPCC. Nesse contex- to, deve-se buscar o ajuste do trinômio genótipo-am- biente-mercado, dando-se atenção especial à sustentabilidade, não só do sistema de produção, mas também de toda a cadeia produtiva da carne bovina.

O módulo 3 visa ao desenvolvimento de alter- nativas de oferta de produtos à base de carne bovina, bem como de novas receitas e porções semiprontas. Nesse contexto, buscam-se alternativas para o melhor

aproveitamento da carne dos animais, com redução dos descartes do sistema de produção.

Os resultados potenciais a serem obtidos pelo Programa são: aumento do número de empregos; for- mação de recursos humanos com melhor nível de es- pecialização; consolidação da inserção do produto bra- sileiro no mercado mundial de carne bovina, resultan- do em aumento das exportações e/ou redução das im- portações; contribuição para a melhoria do equilíbrio da balança comercial; estabelecimento de sistemas de produção sustentáveis, com manutenção e/ou melhoria das condições do meio ambiente e produção de ali- mentos saudáveis; incorporação rápida dos avanços tecnológicos pelos diversos segmentos; aumento da participação dos produtos de origem bovina tanto no mercado interno quanto no externo; organização da cadeia produtiva da carne bovina; aumento da competitividade de todos os segmentos da cadeia pro- dutiva da carne bovina, entre outros.

Sementes

Várias iniciativas estão sendo tomadas no intui- to de elevar a qualidade das sementes brasileiras e de certificá-las.

O Projeto de Lei nº 4.828/1998 dispõe sobre a produção, o comércio e a fiscalização de sementes, entre outros, para garantir a identidade e a qualidade do material produzido e comercializado em todo o ter- ritório nacional. Se aprovado, a lei passa a exigir o credenciamento obrigatório no Registro Nacional de

Produção, Comércio e Fiscalização de Semen- tes – Renasem – de todas as pessoas físicas e jurídi- cas, de direito público ou privado, que exerçam as atividades inerentes à produção, à certificação, ao beneficiamento, à embalagem, à análise e ao comér- cio de sementes, bem como dos responsáveis técnicos. Também estabelece que as normas e os procedimentos complementares relativos à pro- dução de sementes caberão às Comissões de Semen- tes – CSM.

Esse projeto de lei também estabelece que a responsabilidade do controle da qualidade das semen- tes e a identificação obrigatória são responsabilida- des do produtor de sementes, enquanto a certificação das sementes será feita por pessoa jurídica, pública ou privada, ou ainda pelo produtor de sementes, desde que devidamente credenciados pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento – MAA (atual Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimen- to – Mapa).

O projeto de lei também institui as taxas de credenciamento para: o produtor de sementes (básica e certificada), o certificador de sementes, o bene- ficiador, o comerciante de sementes (comerciante, reembalador, importador, exportador), o Laboratório de Análise e Sanidade de Sementes (oficial e parti- cular) e o responsável técnico. Também estabelece que os produtores que disponibilizarem sementes que aten- dam às normas, aos padrões e aos requisitos de iden- tificação estabelecidos pelo Mapa poderão comer- cializar as sementes com a designação de “sementes fiscalizadas”.

ei nº 4.771/1965 e Lei nº 9.605/1998 sobre Preserva- ção Florestal, que determina a proteção de florestas nativas e define áreas de preservação permanente, as- sim como, para as propriedades rurais da Região Su- deste do País, a porcentagem de área de cobertura arbórea a ser preservada (20%).

Lei nº 7.661, de 16/5/1988, sobre Recursos Cos- teiros, que apresenta as diretrizes para a criação do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro – Gerco –, que prevê o zoneamento de toda essa extensa área, e as normas para o uso do solo, da água e do subsolo, de modo a priorizar proteção e conservação dos recur- sos naturais, os patrimônios histórico, paleontológico, arqueológico e paisagístico.

Projeto de Lei nº 4.828/1998 sobre Produção, Comércio e Fiscalização de Sementes e Certificação de Sementes.

Lei nº 5.966, de 11/12/1973, que criou o Institu- to Nacional de Metrologia, Normatização e Qualida- de Industrial – Inmetro –, o Sinmetro e o Conmetro.

Lei nº 6.507, de 19/12/1977, sobre Inspeção e Fiscalização da Produção e Comércio de Sementes e Mudas e Padrões de Produção, com vista à qualidade do material, e seu Decreto nº 81.771, de 7/6/1978, que a regulamenta.

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