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Considerações Finais

CARTA DE CESSÃO

Eu,____________________________________________________________________ ______________________________________________________________________, RG nº. ______________________________, autorizo a aluna Isis Tavares da Silva RG nº 6966.237 – SDS/PE a utilizar o texto transcrito da entrevista que a ela concedi, no dia _____/_____/__________ bem como partes deste texto ou quaisquer dados nele contidos, para finalidades acadêmico-científicas.

OBSERVAÇÕES:_______________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ _____________________, ______/______/_______ _________________________________________________ Entrevistado (a). ANEXO II

ENTREVISTA 01

1. Nome -X-

2. Idade 52 anos

3. Há quanto tempo leciona? Há 19 anos

4. Há quanto tempo é formado? Há uns 26 anos

5. Uma média da sua renda mensal? R$ 3.500,00

6. Qual a sua carga horária? 200 horas/ aulas

7. Porque escolheu ser professor?

E acho que a profissão foi quem me escolheu. E de repente eu vi que eu tava numa área que eu me identificava muito bem, mas não fui eu quem escolhi, foi a profissão que me escolheu.

8. Se voltasse no tempo, faria diferente? Não, faria igual!

9. Trabalha nesta escola há quanto tempo? Seis anos.

10. Como começou trabalhar aqui?

Um convite, eu recebi um convite que essa escola era diferente né?! Tinha um período integral, de 7:30 até as 17h e tinha uma proposta diferente, a realidade que eu tinha no momento da escola regular. Então eu quis ver o que era diferente.

11. Você gosta de trabalhar aqui? Gosto!

12. O que mais te motiva a trabalhar nesta escola?

O que me motiva é... os colegas que a gente se dá muito bem, tem um bom relacionamento E o aluno é um pouquinho diferente da escola de periferia.

É... alguns alunos que vem pra cá e não percebe que a proposta é diferente, a proposta de querer ajudar, de quere ta... eles estão tendo a oportunidade que outros não vão ter. É isso que me desmotiva né. Porque eles têm todas as facilitações, mas eles não enxergam que isso é um bom pra eles, é um benéfico. Então eles agem como se aqui, o que foi oferecido a eles, eles não aproveitam.

14. Porque trabalhar em uma escola integral?

Em “n” motivos, um dos motivos é o acréscimo no salário, você precisa, o que você tem num salário de uma escola regular, você necessita de mais, um valor pra poder cobrir. Então o integral ele tem a diferença de valor. E o outro é a própria experiência no meu caso, é o algo diferente que faltava na minha vida, naquele momento e tava precisando ver a educação, a sala de aula diferente. E realmente encontrei um pouco diferente do que eu via.

15. O que te motiva no programa?

É a grade de horário, os alunos, o canto é maior. Agora o ser do integral é que ele prende muito você, deixa você um pouco, desobrigado de você mesmo. As obrigações pessoais, você tem que deixar a parte. Ele lhe exige mais e de certa forma você fica preso, vamos dizer assim, ao horário, ao expediente.

16. O que te desmotiva no programa?

(pergunta respondida anteriormente)

17. Você se sente feliz? Por quê?

Me sinto bem, Feliz é... a felicidade a gene ta sempre em busca dela, feliz não estou, eu estou contente, a felicidade a gente está em busca.

18. O que te deixa mais feliz? A família...

19. Pra você, o que é felicidade?

(pergunta respondida anteriormente)

20. Qual o seu maior sonho?

Acho que meu maior sonho eu já realizei. Era ter um emprego que eu pudesse me sustentar e sustentar minha família.

21. Você já apresentou alguma doença que te trouxe danos no seu ambiente de trabalho?

Não... não. Afastado não, durante esses anos nunca precisei ser afastado não, daqui pra frente, não sei.... com a idade.... (risos)

ENTREVISTA 02

1. Nome - X-

2. Idade 44 anos

3. Há quanto tempo leciona? Há 19 anos

4. Há quanto tempo é formado? Há 19 anos

5. Uma média da sua renda mensal?

Juntado aqui e o outro vínculo empregatício que eu tenho, dá uma média e R$ 5.000,00

6. Qual a sua carga horária?

2 vínculos, o total de carga horária seria e 400 horas/aula.

7. Porque escolheu ser professor?

Na realidade, na realidade foi um acidente de percurso. Eu digo que foi um acidente de percurso, porque na realidade quando em vim, eu sou do interior, e quando eu vim estudar aqui, eu vim na possibilidade é... buscar a área de engenharia, eu vim na perspectiva que desde garotinho que eu achava que daria para essa questão de engenharia. Eu sempre gostei da parte de engenharia. Meus desenhos inclusive de artes, eram casa, eu gostava de desenhar casa. Aí quando a professora me fez uma crítica dizendo que eu só desenhava casa, aí eu mudei um pouquinho e passei a desenhar uma em cima da outra. Aí eu acho que tinha tendência porque tinha facilidade em matemática, tinha uma facilidade na área de biologia, né, que eram as ciências. Isso foi bem antes da oitava, na oitava série eu entrei em contato muito superficialmente com física e química, mais com física do que com química. E aí essa tendência continuou, eu me desloquei do interior para vir pra capital, pra fazer o ensino médio, e continuei gostando dessa área, me saia muito bem na área de ciências da natureza, prestei vestibular, foi o último vestibular unificado. O curso que eu queria na realidade não tinha no estado de Pernambuco, é, só existia em dois locas no Brasil que foi, era pra ser Engenharia Eletrônica, era o que eu ia fazer inicialmente, então Engenharia Eletrônica, só tinha inicialmente, tinha em João Pessoa na Paraíba e em ao José dos Campos, onde esta a EMBRAE, em São Paulo. Não tinha em outros locais e eu não tinha como estudar em João Pessoa, eu não tina condições financeiras de estudar lá, e foi o último vestibular unificado que teve que era a universidade Católica e as Federais juntas, que era o SESEP, um negócio assim, e aí você, como eram várias juntas, você colocava as opções do grupo. Como

não tinha Engenhara Eletrônica e tudo mais, eu botei Engenhara Agronômica, Engenhara Agronômica, que era uma coisa que me ligava ao interior do estado, aquele negócio todo. Aí eu botei Engenhara Agronômica, mas aí nas opções, entre as opções eu botei, Engenhara Agronômica, aí depois, química licenciatura, Engenhara Química tal. Nessa época eu não tinha noção, que pra entrar em engenharia química, a média de licenciatura, era menos do que a que precisava para engenhara. Eu sai botando de forma aleatória, porque eu estudei na escola pública e a gente não tinha essas informações de: “olha o aluno entrou com tal nota, com tantos pontos”, eu sai botando o que eu achava na preferência. Eu disse, não eu gosto, como eu vim do interior eu gosto de engenharia, agronomia, na Rural. Aí na Federal eu disse, não eu não gosto de nenhum da Federal, aí eu disse: “Eita tem química, química eu sempre gostei mito de química, eu vou botar química” aí eu botei, licenciatura em química. Aí na católica tinha engenharia química, química industrial e eu sai botando, aí cada na federal tinha química bacharelado, a única coisa que eu não queira era bacharelado, porque o pessoal disse não, bacharelado é pra quem vai ser pesquisador, num sei o que. Aí eu disse não, vou deixar bacharelado lá pro final. Aí eu sai botando: agronomia, química licenciatura, aí sai botando as engenharias, as engenharias que eu podia botar no grupo que você tinha, botar quatro ou cinco diferentes, porque podia juntar, tatás numa, tanta na outra. Os grupos eram maiores, os grupos agora são bem menorzinho, deixa você no máximo e olhe lá (gesticulou um lugar apertado). E não, botava vários e fui é... no resultado do vestibular, fui classificado para entrar em química, em licenciatura em química. E aí comecei a fazer o curso em licenciatura em química. Gostei muito o curso, no final do primeiro ano eu fui convidado para mudar para engenharia, e não quis mudar. Aí continuei a fazer o curso, aí o grande vírus desse negócio acontece quando você vai para a sala de aula pela primeira vez. Esse é o grande problema! Aí na época de lá para o quinto ou sexto período, eu vim e fui estagiar, e fui fazer estágio, a Secretaria de Educação estava, abriu o período para estágio, muito rapidamente assim, tal. Aí eu fui fazer estágio, era pra fazer o estágio e me acompanhar a professora e aquele negócio, entreguei a documentação na GRE e fui pra escola, quando eu cheguei na escola, eu não seria o estagiário, eu seria o professor. Tinha uma professora lá, mas ela tava dando cobertura as outras turmas. Ela tinha as suas turmas e tinha uma série de turma lá na escola que não tinha professor, e aí a escola, pra onde a escola que eu fui na realidade foi a escola que eu estudei, aí eu fui que foi uma das escolas que eu estudei, que foi Almirante Soares Dutra. Aí eu fui pra lá, como eu era pra ser estagiário da professora, terminei virando professor de várias turmas, aí o vírus pegou. Aí gostei da coisa e continuei.

8. Se voltasse no tempo, faria diferente?

Eu não sei se faria diferente, é muito difícil esse negócio de voltar no tempo e fazer diferente. Talvez eu tivesse algumas outras opção diferentes, não em relação a licenciatura, porque por exemplo a oportunidade de mudar para engenharia se fosse depois de um certo tempo, eu teria mudado na época. Inclusive foram quatro alunos do grupo, não só... só dois... não três alunos tinham sido convidados. Do curso de

licenciatura, só três alunos tinham sido convidados, não só do curso de licenciatura, mas era eu de licenciatura e dois do curso de química industrial. Foram convidados para mudar para engenharia, que era o filé mignon do curso. Os alunos inclusive entravam, bota isso como outras opções, para se der certo, mudar pra engenharia quando chegasse na universidade. Daí foram três pessoas convidadas, dois aceitaram, eu não aceitei. Aí o coordenador veio e disse: “não vai aceitar não” “ não quero não, tou bem tou fazendo o curso, tou gostando do curso, as das cadeiras que eram quase as mesmas” “você vai pagar as mesmas cadeiras, quando chegar mais pra frente, é que vai mudar um pouquinho”, eu disse: “não quero não, eu ia fazer agronomia, entrei em química, estou gostando do curso de licenciatura. Então eu vou ficar fazendo licenciatura e quando chegar lá no final, eu vou e boto as cadeiras de engenharias, pago as cadeiras de engenharia” Aí ele disse: “ pense direitinho veja com outras pessoas e tudo mais” Aí ele falou com outros professores que eram professores dos dois pra falar comigo. “Porque que ele não muda rapaz, ele tem umas notas muito boas num sei o que”. Aí vieram falar comigo, aí me chamou de novo só ele sozinho e tal e diziam: “rapaz o curso e muito bom e num sei o que” “não eu já tou em licenciatura mesmo” “mas o mercado de trabalho esta melhor para engenharia” aí eu fiz: “não eu não sei nem se eu vou trabalhar nisso e tal”. Fiquei e pronto. Agora eu fiz até o final do curso, e antes de terminar o curso eu fiz outra coisa e não terminei porque, por uma questão de sobrevivência. Quando eu cheguei na metade do curso eu fiz vestibular novamente pra... já era separado e fiz pra direito na Federal e passei. Eu fiz dois anos e meio. Não pude fazer, concluir o curso mais pra frente porque eu terminei química, um pouquinho depois de terminar eu me casei e aí tem que sobreviver né. Tem que assumir outras coisas, apareceu a oportunidade em trabalhar em química numa escola particular e eu fui trabalhar na escola particular. Eu me formei, fui terminando a formatura eu trabalhava em outra coisa eu era assessor parlamentar e eu trabalhava aí na câmara dos deputados, aí eu trabalhava no gabinete do deputado. Aí depois enveredei com esse negócio de química, e aí tava fazendo mais ou menos as duas coisas paralelas. Aí ensinar era o hob, eu tinha pouquíssimas aulas e tal. Assim, eu terminei abriu a oportunidade pra eu trabalhar numa escola particular, só que pra isso eu teria que deixar a... a história da assembléia. Eu era uma coisa pra mim que na época eu consegui, mas porque eu era estudante vindo do interior, pra o pessoal m ajudar. E eu gostava mas se eu ficasse lá, como assessor parlamentar ia ficar o tempo todo ali na vida. Sabe de uma coisa, eu vou sair, vou falar com o deputado se tem alguma perspectiva de crescer, se não tiver... aí eu falei aí ele: “num tem não, mais ou menos todo mundo ficar nisso aí mesmo, cada um nos seus lugares, não existe nenhuma perspectiva de mudança” Aí eu disse tah bom eu vou ficar aqui um tempo mas eu não vou demorar porque eu não vou ficar numa função de ensino médio tendo terminado a educação superior, aí eu disse não, eu fiz educação superior pra que? Aí eu disse não eu vou coisar, vou sair, a proposta de trabalho na escola particular, a proposta inicial não era pra agora, era pra quando virasse o ano e ia ganhar mais ou menos a mesma coisa ia trabalhar, eu achava que eu dava 8h de expediente na assembleia, eu ia trabalhar metade disso e ia ganhar praticamente a

mesma coisa, então...esse negócio deve ser bom. Eu já tinha tido a experiência superior de ter substituído a professora, era só estágio, e foi regência mesmo e aí foi onde o vírus bateu mesmo. Aí segui a carreira de professor, e nem procurei outras coisas, nesse meio termo não procurei outras coisas não.

9. Trabalha nesta escola há quanto tempo?

Desde quando começou o modelo, em 2000 e... em 2003 teve a capacitação, em 2004 foi quando começou com os alunos.

Aí chegou aqui através do currículo?

É! Começamos por currículo. E fiz, porque a seleção inicial daqui, você ia se inscrever, ia fazer prova e tal, mas como você já é.. já tinha feito um concurso público, já tinha feito um concurso público, ser chamado e aquele negócio todo, mas não havia ter sentido ter um concurso dentro da própria rede. Aí isso foi proibido de ser feito e se fosse para assumir teria que ser... ai a seleção foi por análise currículo, análise de currículo, depois uma entrevista.

10. Como começou trabalhar aqui?

(pergunta respondida anteriormente)

11. Você gosta de trabalhar aqui?

Eu gosto de trabalhar aqui, eu acho o seguinte, a gente com.. quando eu entrei na rede eu sempre gostei de ensinar, eu acho que é... um... virou um vício, por isso que eu digo que virou um vício mesmo. Porque eu me sinto muito bem quando eu estou na sala de aula ensinando, eu acho ótimo, e tinha verdadeira ojeriza da parte burocrática da coisa, de preencher caderneta, ainda hoje eu ainda tenho um pouquinho, de preencher caderneta, daquele negócio todo... alguns tipos de reunião, algumas discussões que não levam a nada, é excesso de pedagogismo em muitas coisas eu acho que não funciona não. Mas aí eu sempre gostei de ensinar, na sala de aula eu me sinto muito bem. E de aquele negócio, e também dei um pouco assim, as minhas experiências iniciais foram boas. Ou seja, quando eu fui pra sub-regências, que não era, mas terminou em regência, eu fui pra uma escola que era profissionalizante, então os alunos sabiam o que queriam. Então eu entrei, uma turma era de.... minhas duas principais turmas eram de patologia clínica, então o pessoal queria se formar em patologia, pra fazer, trabalhar em laboratório, esse negócio todo e tal. Peguei duas que não eram trabalhosas, as turmas de Ensino Médio é menos trabalhosa que outras turmas. E... ai peguei instituto profissionalizante, porque o Almirante Soares Dutra, era instituto profissionalizante. As minhas turmas eram de ensino profissionalizante, era patologia clínica, algumas turmas de secretariado, que era uma carga horária muito pequenininha. Contabilidade que eu tinha feito auxiliar de contabilidade lá no Soares Dutra, eu estudei lá. Aí tão, quando eu cheguei já lá encontrei inclusive vários professores meus né. Que eram, foram meus professores, que foram bons professore, professores de português, o esposo dela e outras pessoas, aí... e me deram, lá eu tive apoio e não me deram turma trabalhosa, aí isso pesou um pouco a

favor de eu continuar ensinando e quando eu assumi, aí eu fui trabalhar em escola particular. Na escola particular eu peguei turmas, das minhas turmas todas eu peguei só uma trabalhosa, as outras que eu tinha na escola particular, não eram trabalhosas, eram boas turmas. Eu não sei se é porque no começo a sua idade não está tão diferente da dos alunos aquele negócio todo. Eu sei que... mas as turmas não eram trabalhosas mesmo. A escola nem existe hoje mais, que eram no colégio Boa Vista ali na Conde da Boa Vista. Era no colégio Boa Vista é... uma substituição que eu fiz na época, no colégio 2001 e é... como é o nome da outra escola? Eu comecei o Boa Vista, assim, depois que me formei fui para o boa vista. Aí do Boa Vista o professor que dava aula, o outro professor do Boa Vista dava aula também no 2001. Um dos professores do 2001, teve um problema de doença, alguma coisa assim que ele não podia ficar com as duas turmas, aí temporariamente, temporariamente me chamaram para trabalhar com as duas turmas. Uma das turmas era a única das minhas turmas daquele ano, tinha uma trabalhosa. Mas não eram assim, eram trabalhosas, mas não eram essas coisas todas não. E Colégio Carneio Leão! Carneio Leão, o coordenador do 2001, era coordenador do colégio Carneiro Leão. E eu fui trabalhar no Carneio Leão. Porque aí eu trabalhava a noite no Carneio Leão. E a turma de a noite é a turma de adulto, geralmente a faixa etária, é a turma que vem do trabalho e tal. Quando você começa a tirar brincadeira você falava e tal, e quando não atendia os próprios alunos, também... botavam apoio, enquadravam a pessoa, então não tinha problema em geral. E lá, peguei uma turma profissionalizante, uma turma de enfermagem e outra turma era de ensino médio mesmo, normal! Era tudo tranquilo. E aí começou né, entre o trabalho da Assembleia e começar lá, eu fiquei um período sem trabalhar. Assim, poucos meses. Porque aí quando eu disse que ia sair, “olhe eu vou sair num sei o que”, “não que bom que você vai sair, quando você vai sair” “não vou ficar alguns meses e tal, mas se você quiser que eu saia agora” “não terminado o mês você saia”. Aí eu sai, fiquei uns dois meses sem trabalhar e aí comecei no Boa Vista, do Boa vista vim para o 2001, terminando a substituição do 2001, já encaixou a outra escola e depois foi encaixando as coisas, cursinho, pré-vestibular esse negócio todo aí... isoladas...

12. O que mais te motiva a trabalhar nesta escola?

Acho o seguinte, quando eu vim pra cá, eu vim atraído por duas coisas. Uma principalmente, que era o salário, o atrativo inicial era o salário. Ou seja, você tá, sem trabalhar e você achar que vai receber um valor... num sei se era justo mas era mais justo do que é hoje. Muito mais justo do que hoje, porque a gente tinha um... recebia o salário do Estado, do jeito que eu estava recebendo, tudo bem, aumentou minha carga, não minha carga horária de trabalho, aumentou meu número de horas na escola só, ou seja, eu teria... eu passaria numa escola normal daria as minhas aulas, metades das minhas horas atividades é na escola a outra metade na residência, aqui não. As suas aulas atividades todas seriam na escola. Mas em compensação você teria uma gratificação, na época, basicamente correspondente ao dobro do seu salário. Ou seja, você ia ter... se o meu salário fosse R$ 500,00, a

minha gratificação além desses meus R$ 500,00, que eu já estaria recebendo eu receberia mais R$ 1.000,00 em cima dele. Então o que me atraiu inicialmente pra vim pra cá, pra botar o currículo e tudo mais, foi a perspectiva de receber um bom salário, inicialmente, porque não tinha conhecimento de como seria imposto. Eu fiquei na... quando na inscrição eu vi... reconheci algumas pessoas que estavam fazendo a inscrição, oi que eu vi, que tinha o pessoal da universidade eu tinha terminado a pouco tempo, que tinha feito especialização, tava com uma ano e pouco e tinha terminado especialização. E quando eu cheguei aqui, quem estava no processo de inscrição, tinha sido professor da especialização. Aí eu digo, ei então a coisa aqui eu acho que vai ser... tinha lá, tinha visto o programa, não mas pode ser

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