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Case de publicidade infantil de produtos destinados ao público adulto

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3. PUBLICIDADES DIRECIONADAS À CRIANÇA PELA UTILIZAÇÃO DE

3.5 Case de publicidade infantil de produtos destinados ao público adulto

A youtuber mirim Julia Silva ainda protagonizou publicidade para a empresa Alpi Distribuidora de Cosmeticos Ltda., mais conhecida como Dailus Color, do ramo cosmético.

Em 1 de outubro de 2014, foi publicado no canal TV Dailus166, com 63.844 inscritos, o vídeo "Especial Dailus #09 - Mês das Crianças com Julia Silva"167 que conta com 298.684 visualizações. No vídeo, a youtuber serve de modelo para os produtos de maquiagem da marca.

Apesar da indicação para que crianças não usem maquiagem feita pela maquiadora da marca logo no começo do vídeo, muitas crianças fãs da influenciadora acabam assistindo o conteúdo exposto e entram em contato com os produtos divulgados, se encantando pelo divulgado, como demonstram os comentários do vídeo:

165

Canal Mundo da Menina. 23 de setembro é o Dia da Menina: Giulia Garcia no Mundo da Menina'. Youtube, 22 set. 2014. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=lClnhZTVVt0&t=54s>. Acesso em 8 out. 2017.

166

Canal TV Dailus. Youtube. Disponível em:

<https://www.youtube.com/channel/UC_6iO4VFfx7auQeHmvUunwQ>. Acesso em: 8 out. 2017.

167

TV Dailus. Especial Dailus #09: Mês das Crianças com Julia Silva. Youtube, 1 out. 2014. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=1kdeXkdkcI4&t=99s>. Acesso em: 8 out. 2017.

Figura 15 - Comentário no vídeo de divulgação dos produtos da marca Dailus

Fonte: TV Dailus168.

Na semana seguinte, a youtuber mostrou em seu canal os presentes que recebeu da marca por ter gravado o conteúdo de Dia das Crianças, em um vídeo de quase 16 minutos169: uma sacola da grande da marca com diversas caixas de películas de unha, um estojo com potes de glitter colorido, sombras coloridas, fixador para sombra e glitter e diversos lápis de olho de várias cores, pincéis aplicadores de maquiagem, batons, brilhos labiais, esmaltes, blushes, e kit demaquilante.

Após a demonstração de todos os produtos recebidos pela marca, detalhadamente, sendo apresentados seus nomes e características, traz a youtuber: "espero que vocês tenham gostado do vídeo. Eu ganhei muitas maquiagens, mas eu vou dividir com a minha mãe porque criança não pode exagerar na maquiagem". Por fim, a youtuber pede para que as crianças sigam o canal da marca no Youtube.

Figura 16 - Imagem retirada do vídeo de divulgação dos produtos da marca Dailus

Fonte: SILVA, Julia170.

168 TV Dailus. Especial Dailus #09: Mês das Crianças com Julia Silva. Youtube. Disponível em:

<https://www.youtube.com/watch?v=1kdeXkdkcI4&t=99s>. Acesso em: 8 out. 2017.

169

SILVA, Julia. Presentes: Maquiagens que ganhei da Dailus Julia Silva. Youtube, 19 set. 2014. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=rBf7WW8GaOQ>. Acesso em: 13 out. 2017.

170

SILVA, Julia. Presentes: Maquiagens que ganhei da Dailus Julia Silva. Youtube, 19 set. 2014. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=rBf7WW8GaOQ>. Acesso em: 13 out. 2017.

Figura 17 - Imagem retirada do vídeo de divulgação dos produtos da marca Dailus

Fonte: SILVA, Julia171.

Conclui-se, portanto, que a marca utilizou-se de personalidade de destaque entre as crianças para divulgar seus produtos, que deveriam ser destinados apenas ao público adulto, tanto por divulgação de vídeo em seu canal - retirado da internet quando do encerramento deste trabalho - quanto por envio de grande quantidade de produtos para que a divulgação no canal da youtuber mirim.

171

SILVA, Julia. Presentes: Maquiagens que ganhei da Dailus Julia Silva. Youtube, 19 set. 2014. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=rBf7WW8GaOQ>. Acesso em: 13 out. 2017.

CONCLUSÃO

Diante das fontes levantadas e casos expostos, pode-se inferir que o Direito ainda detém grande responsabilidade em proteger as crianças frente ao grande poder do mundo do consumo, apesar da responsabilidade compartilhada pelo Estado, família e sociedade.

Nesse sentido, os direitos protetivos da infância são mecanismos essenciais para as crianças, pois já são considerados consumidores, mesmo que hipervulneráveis. Eles visam permitir que aquelas desenvolvam-se plenamente, contando com a atenção de todos os agentes com quem convivem e de quem dependem, para que não sejam prejudicadas nem mesmo em seus primeiros passos com as relações de consumo, principalmente quando considerado quem está presente no outro polo das relações de compra: quem entende como funciona a publicidade comercial e se aproveita dessa peculiar fase de desenvolvimento para criar promotores de venda e fiéis consumidores, tudo isso, utilizando muitas vezes outras crianças.

A chamada "vida de vitrine" aqui exposta é uma consequência desse modelo. Crianças aparentam ter uma vida perfeita, cheia de bens de consumo desejados por todos que os acompanham, vidas essas que, na realidade, não são padrões possíveis de ser alcançados. Por outro lado, temos essas crianças modelo que ficam presas na vida de vitrine, sem nunca conseguir sair de tamanha exposição.

O potencial que uma criança apresenta ao representar uma marca já é sabido a certo tempo. Quando encaramos que o trabalho infantil artístico tem sido motivo de debate acadêmico para o Direito há muitos anos, bem como para a psicologia, e que já criamos uma maneira de tratar a questão, surge uma nova modalidade de trabalho infantil artístico: o de youtuber mirim.

Sem tratamento específico sobre suas atividades, o youtuber mirim se submete a longas jornadas de trabalho, à exposição intensa de sua vida pessoal e a uma rotina de celebridade sem ainda ter a capacidade de perceber as consequências de sua exposição para a sua vida, no presente e no futuro.

Por mais que os responsáveis passem a assessorar suas carreiras, o ambiente familiar pode tornar as jornadas ainda mais intensas. Vídeos após eventos, durante a noite, aos fins de semana, são muito mais fáceis de serem gravados e produzidos porque o cenário é sua própria casa.

Ainda, a questão do consumismo se alia aos motivos pelos quais essa atividade tem um foco no trabalho aqui apresentado. A maior parte dos temas e valores compartilhados por esses youtubers têm relações com o consumo, seja porque expõe algo que compraram por considerar interessante ou "tendência", seja porque receberam de alguma marca. O mesmo quadro se dá para os serviços apresentados nos canais.

Contudo, quando se cobra algum posicionamento das empresas e marcas que se utilizam da publicidade infantil como ferramenta, bem como das agências de publicidade que as criam ou dos veículos que as transmitem, de acordo com o que foi elucidado pela pesquisa, estas não reconhecem ainda a responsabilidade constitucional e também prevista no ECA, onde todos têm o dever de proteger a infância.

Pelos exemplos levantados, quando questionadas sobre o trabalho dito artístico exercido pelas crianças, elas tendem a tirar a força normativa dos dispositivos que as protegem com base nos seguintes argumentos: (i) a criança encara o trabalho como diversão, portanto, sua jornada não se torna exaustiva; (ii) a criança conta com a participação de seus pais em suas escolhas, e por isso seus interesses estão protegidos; (iii) a criança conta com um aparato de profissionais dispostos à atendê-lo, como psicólogos, e por isso pode encarar suas jornadas de trabalho com mais facilidade.

Porém, nada disso impede que as crianças que figuram como artistas infantis trabalhem em longas jornadas; em atividades que não querem exercer; que seu trabalho restrinja seus direitos ao brincar, ao viver em um ambiente comunitário e saudável, onde convivam plenamente com suas famílias; e que desfrutem de desenvolvimento integral de todas as suas potencialidades.

Destaca-se, ainda, que na primeira infância a situação é ainda mais grave, pois o Marco Legal da Primeira infância prevê o respeito ao ritmo de

desenvolvimento das crianças nessa faixa etária (0 - 6 anos), garantindo em seu artigo 5º o direito ao lazer e ao brincar; o dever de proteger a criança na primeira infância de toda a forma de violência e de pressão consumista; e, ainda, assumindo o compromisso de adotar medidas que evitem a exposição precoce à comunicação mercadológica.

Já os argumentos apresentados pelas das empresas quando questionadas acerca das publicidades infantis veiculadas são os seguintes: (i) não existe regulamentação específica sobre o tema no Brasil; (ii) as publicidades podem ser veiculadas e não são abusivas, vez que a responsabilidade sobre as decisões de consumo das crianças pertencem aos seus responsáveis; (iii) a autorregulamentação da área é clara e suficiente para resolver as controvérsias que se apresentam; (iv) qualquer tentativa de restringir a publicidade infantil ofende os princípios da liberdade de expressão e geram um quadro de censura; e (iv) a publicidade infantil geraria perdas ao mercado que depende do público infantil. Assim, muitas vezes as empresas conseguem manter a veiculação de suas publicidades sem restrições, ou mesmo anular as multas aplicadas pelos PROCONs ou SENACON, e, ainda, obtêm o deferimento de seus recursos nos casos iniciados pelo Ministério Público, Defensoria Pública ou PROCONs em que foram condenadas ao pagamento de danos morais coletivos por realizarem comunicação mercadológica direcionada à criança.

Ainda, o consumismo gerado pela publicidade infantil, que além de exposto neste trabalho como ilegal e anti-ética, também foi demonstrado que leva à práticas não saudáveis; à erotização infantil em muitos casos; cria valores baseados do ter e não no ser; estressa a família que concede voz à criança na hora das escolhas relacionadas ao consumo, pela insistência dos pequenos; estimula a violência, refletindo-se que dentre os principais motivos que delitos liga-se ao consumo; se aproveita da ausência dos responsáveis pela criança para se comunicar com estas; e, é claro, não é sustentável, vez que toda essa cadeia de consumo não é pensada para que os produtos sejam reaproveitados ou reciclados.

Assim, conclui-se que por mais que exista um arcabouço normativo com dispositivos que em seus conteúdos visem a proteção da criança frente à publicidade comercial tendo em vista o consumismo que pode ser gerado com tal

prática, deve-se produzir uma lei específica que disponha sobre o tema para que encerrem os debates acerca das normas que já foram produzidas quanto à publicidade infantil e para que haja a possibilidade de se cobrar uma resposta mais direta e adequada do mercado e da mídia que se valem do trabalho artístico infantil e das crianças quanto consumidoras, bem como para se que possa exigir atitudes desses agentes para que de fato priorizem a criança quanto ao seu melhor interesse.

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