Executar com técnica asséptica
Providenciar o tipo e calibre da algália tendo em conta o sexo, a idade, a patologia e finalidade da algaliação
Aplicar lubrificante hidrossolúvel estéril em dose unitária
Iluminar adequadamente a área
Manter o cateter urinário apenas enquanto houver indicação clínica, ou de acordo com as orientações da Comissão de Controlo da Infecção Hospitalar
Preencher o balão de fixação do cateter apenas com água destilada. Não utilizar cloreto de sódio isotónico porque podem formar-se cristais que irão dificultar a saída da algália, ou alterar a borracha, fragmentando-a
Instruir o cliente, o familiar ou outros para a colocação da algália em situações específicas
IV – RECURSOS
Material para higiene: Bacia com água morna Sabão líquido
Toalhete ou manápula descartável Toalha
Luvas
Resguardo descartável
Tabuleiro esterilizado com:
Cápsula para colocar a solução estéril
Recipiente para recolha de urina, se necessário Luvas para lavagem com solução estéril
Campo com janela Tina riniforme Compressas
Tabuleiro com:
Algália de tipo e calibre adequados à situação do cliente Luvas esterilizadas
Ampola de água bidestilada Seringa esterilizada
Manual de Normas de Enfermagem
Cateterismo Urinário
Cap. 2 / Sub-cap. 2.8 / Norma 2.8.1
Lubrificante hidrossolúvel esterilizado, dose unitária
Saco colector de urina com dispositivo de saída e válvula anti-refluxo Adesivo
Suporte adequado para o saco colector
Recipiente de acordo com as normas de triagem de resíduos hospitalares Resguardo descartável
V – PROCEDIMENTO
Acções de Enfermagem Justificação 1.Providenciar os recursos para junto do
cliente
2.Lavar as mãos
3.Instruir o cliente sobre o procedimento
4.Posicionar o cliente expondo apenas a região genital:
Homem–Decúbito dorsal com membros inferiores em abdução
Mulher–Decúbito dorsal com membros inferiores flectidos e em abdução
5.Aplicar resguardo descartável 6.Calçar luvas
7.Lavar os órgãos genitais com água e sabão e secar
8.Remover o resguardo 9.Remover as luvas 10.Aplicar novo resguardo 11.Lavar as mãos
12.Aprontar o tabuleiro do material esterilizado com:
lubrificante
solução estéril na cápsula
1.Gerir o tempo
2.Prevenir a contaminação
3.Encorajar e promover o auto cuidado Diminuir a ansiedade
4.Facilitar a execução do procedimento
7.Minimizar a contaminação bacteriana da área
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Cateterismo Urinário
Cap. 2 / Sub-cap. 2.8 / Norma 2.8.1
Acções de Enfermagem Justificação compressas
taça para recolha de urina, se necessário tina riniforme
campo esterilizado com janela algália
saco colector de urina luvas
13.Preparar a seringa esterilizada com a quantidade de água bidestilada, de acordo com as orientações do fabricante, para encher o balão da algália
14.Calçar luvas esterilizadas 15.Aplicar o campo esterilizado
Homem – colocar a janela do campo sobre o pénis
Mulher – colocar a janela do campo sobre a região perineal
16.Limpar o meato com cloreto de sódio isotónico
Homem – com a mão não dominante posicionar o pénis perpendicularmente à zona pélvica retraindo o prepúcio. Com a mão dominante limpar o meato utilizando uma compressa de cada vez, com movimentos circulares em sentido descendente, do meato para a glande
Mulher – Limpar com cloreto de sódio isotónico, começando pelos grandes lábios e utilizando uma compressa para cada um, num movimento descendente e único, do lado mais afastado para o mais próximo.
14.Manter técnica asséptica
16.Diminuir os microrganismos da flora perineal, complementando a lavagem já efectuada
Prevenir a contaminação por arrastamento de microrganismos da zona perineal para o meato
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Cateterismo Urinário
Cap. 2 / Sub-cap. 2.8 / Norma 2.8.1
Acções de Enfermagem Justificação Seguidamente a mão não dominante
afasta os grandes lábios e a outra mão executa a limpeza dos pequenos lábios, respeitando os passos anteriormente descritos. Por último procede-se à limpeza do meato num movimento único
17.Remover as luvas
18.Calçar novo par de luvas esterilizadas 19.Remover o invólucro da algália e fazer a sua
adaptação imediata ao saco colector 20.Aplicar lubrificante na algália
21.Executar a algaliação:
Homem – com a mão não dominante colocar o pénis num ângulo de 90º com a zona pélvica, exercendo uma ligeira tracção, ao mesmo tempo que se faz a inserção da algália com movimentos circulares (+ 17 a 20 cm). Quando se sentir uma ligeira resistência baixar o pénis (+ 120º) continuando a introdução da algália até chegar à bexiga (quando surge urina no saco colector)
Mulher – com a mão não dominante manter afastados os grandes lábios ao mesmo tempo que se faz a introdução da algália com a mão dominante em movimentos circulares (+ 5 a 7,5 cm) até chegar à bexiga 22.Inserir um pouco mais a algália e instilar a
quantidade indicada de água bidestilada para insuflar o balão
19.Obter circuito fechado desde o início do procedimento para prevenção da infecção 20.Facilitar a introdução da algália
21.
Atenuar o ângulo peno-escrotal (1ª curvatura da uretra) facilitando a progressão da algália
Posicionar adequadamente para ultrapassar a 2ª curvatura da uretra
22.Prevenir o traumatismo da uretra Imobilizar internamente a algália
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Cateterismo Urinário
Cap. 2 / Sub-cap. 2.8 / Norma 2.8.1
Acções de Enfermagem Justificação 23.Executar um ligeiro movimento de tracção
24.Remover o campo esterilizado e resguardo descartável
25.Remover as luvas
26.Imobilizar a algália fixando com adesivo: Homem – região superior da coxa ou
na região infra –abdominal Mulher – face interna da coxa
27.Posicionar o saco colector em suporte próprio
28.Posicionar ou ajudar o cliente a posicionar- se
29 Apreciar o bem-estar do cliente
30.Assegurar a recolha e lavagem do material 31.Lavar as mãos
23.Assegurar a fixação interna da algália
26.Evitar a tracção da algália
Atenuar o ângulo peno-escrotal prevenindo fístula uretral
27.Facilitar a drenagem da urina e prevenir infecção
28.Providenciar conforto
29 Facilitar a actualização do diagnóstico de enfermagem
31.Prevenir a transmissão cruzada de microrganismos VI – REGISTOS Data e hora Diagnósticos de Enfermagem Intervenções de enfermagem Resultados obtidos
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