Alimentar, usando um dos seguintes métodos: intermitente (por seringa ou por perfusão) ou contínuo
Aplicar técnica limpa a fim de prevenir a contaminação bacteriana da solução e do material usado na sua administração
Alimentar à temperatura indicada pelo fabricante as soluções comercializadas. Os preparados naturais devem ser introduzidos à temperatura corporal. Soluções muito frias podem provocar cãibras e diarreia. Soluções quentes, em sistema gota a gota, são susceptíveis de contaminação bacteriana
Verificar se a sonda se encontra posicionada no estômago antes de alimentar. No sistema contínuo, este procedimento deverá ser efectuado de 4/4H. Nas sondas de pequeno calibre, a introdução de ar para verificar o posicionamento, nem sempre é eficaz. Neste caso, deve sempre proceder-se à aspiração do conteúdo gástrico e verificar o pH. Em caso de persistirem dúvidas, efectuar radiografia para verificar o posicionamento da sonda
Verificar a existência de conteúdo gástrico, antes de alimentar. Um resíduo igual ou superior a 50% da quantidade introduzida na refeição anterior, indica atraso no esvaziamento gástrico, pelo que deve ser feita pausa alimentar, durante 1-2H. Efectuar nova avaliação e se a situação se mantiver comunicar ao médico. É aconselhável fazer a reintrodução do conteúdo aspirado, para evitar a perda de líquidos, electrólitos e enzimas
Lavar a seringa de alimentação após cada utilização e acondicioná-la na unidade do cliente
Proceder à substituição do sistema de alimentação de 24/24H, ou de acordo com o protocolo do serviço em vigor
Promover higiene oral e nasal, pelo menos uma vez por turno ou sempre que necessário, de forma a prevenir a secura das mucosas e outras complicações. A não utilização da via oral, conduz a uma diminuição da produção de saliva, aumentando o risco de infecção da cavidade oral
Oferecer ao cliente rebuçados ou pastilha elástica no intervalo das refeições, se o estado de saúde o permitir, a fim de estimular o reflexo de deglutição e a mastigação, prevenindo o aparecimento de parotidites
Aumentar o tempo de pausa alimentar ou diminuir o ritmo da solução, se o cliente apresentar diarreia
Manual de Normas de Enfermagem
Alimentação entérica através de sonda
nasogástrica
Cap. 2 / Sub-cap. 2.2 / Norma 2.2.2
Avaliar a diurese e a glicemia capilar. A diminuição da diurese pode indicar desidratação e a alteração dos níveis de glicose pode indicar a existência de complicações metabólicas
IV – RECURSOS
Tabuleiro com:
Seringa de 50 ou 60 cc
Copo com água
Fita para verificação do pH
Estetoscópio
“Clamp”
Tampa de sonda
Sistema de alimentação entérica
Solução para alimentação
Resguardo descartável
Toalhete
Recipiente para sujos de acordo com as normas de triagem de resíduos hospitalares
Tina riniforme
Bomba infusora, se necessário
V – PROCEDIMENTO
Acções de Enfermagem Justificação 1.Verificar se a dieta corresponde à prescrita
2.Providenciar os recursos para junto do cliente 3.Identificar o cliente
4.Lavar as mãos
5.Instruir o cliente sobre o procedimento
6.Posicionar o cliente em Fowler ou semi- Fowler, se o seu estado de saúde permitir 7.Aplicar resguardo descartável sobre o tórax
1.Prevenir erros 2.Gerir o tempo
3.Prevenir erros
4.Prevenir a contaminação 5.Obter a colaboração do cliente
Promover o auto cuidado Diminuir a ansiedade
6.Facilitar a progressão do alimento e evitar a regurgitação
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Alimentação entérica através de sonda
nasogástrica
Cap. 2 / Sub-cap. 2.2 / Norma 2.2.2
Acções de Enfermagem Justificação 8.Clampar a sonda e retirar a tampa
9.Ajustar a seringa à sonda e “desclampar” a sonda
10.Verificar se a sonda está no estômago: Inserir cerca de 15-20 cc de ar,
auscultando simultaneamente a região epigástrica. Em seguida fazer a aspiração do ar introduzido
Figura 8 – Verificação da localização da sonda
ou
Aspirar o conteúdo gástrico, determinar o pH e proceder de acordo com o protocolo do serviço em vigor. Reintroduzir o conteúdo, se se justificar
11.Clampar a sonda e retirar a seringa
12.Verificar se a temperatura da alimentação é a adequada e colocar algumas gotas na língua do cliente, se a sua situação o permitir
8.Prevenir a entrada de ar para o estômago e a saída de conteúdo gástrico
10.Validar a posição e permeabilidade da sonda.
Verificar a existência de estase gástrica. Prevenir a perda de electrólitos
Manter o pH gástrico
11.Prevenir a entrada de ar para o estômago e a saída de conteúdo gástrico
12.Prevenir queimaduras
Estimular a secreção das glândulas salivares e parótidas
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Alimentação entérica através de sonda
nasogástrica
Cap. 2 / Sub-cap. 2.2 / Norma 2.2.2
Acções de Enfermagem Justificação 13.Alimentar de acordo com o método
seleccionado:
Intermitente – por seringa
Ajustar a seringa com a alimentação à sonda, “desclampar” a sonda e introduzir lentamente a solução
Intermitente ou Contínuo – por perfusão Ajustar o sistema de alimentação (previamente expurgado) e “desclampar” a sonda
Controlar o ritmo, de acordo com a prescrição
Figura 9 – Alimentação entérica contínua
14.Observar a reacção do cliente, durante a alimentação
15.Lavar a sonda com 20 a 30 cc de água
16.Tapar a sonda, se necessário
17.Posicionar o cliente em decúbito semi- dorsal direito ou lateral direito, com a cabeceira elevada, pelo menos a 30º, de acordo com o estado de saúde e durante cerca de 30 minutos, após alimentação por método intermitente
14.Prevenir sinais de intolerância gástrica
15.Manter a permeabilidade da sonda
Diminuir a probabilidade de colonização bacteriana
17.Facilitar o esvaziamento gástrico.
Prevenir a regurgitação e aspiração dos alimentos
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Alimentação entérica através de sonda
nasogástrica
Cap. 2 / Sub-cap. 2.2 / Norma 2.2.2
Acções de Enfermagem Justificação 18. Apreciar o bem-estar do cliente
19 Assegurar a recolha e lavagem do material 20.Lavar as mãos
18 Facilitar a actualização do diagnóstico de enfermagem
20.Prevenir a transmissão cruzada de microrganismos VI – REGISTOS Data e hora Diagnósticos de Enfermagem Intervenções de enfermagem Resultados obtidos
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