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O presente tópico trata da pesquisa de campo realizada entre o período de fevereiro a maio de 2018, envolvendo os diversos sujeitos que participam da mediação e/ou que estão envolvidos no processo. Fora realizada uma entrevista com a Juíza Coordenadora do CEJUSC de Ijuí/RS, bem como foram aplicados questionários para advogados, mediadores e pessoas que buscaram neste período os serviços ofertados pelo Centro. Mais do que dados empíricos e formais, pretende-se com a pesquisa, captar o olhar que cada sujeito tem da mediação e verificar se é uma prática conhecida e utilizada na comarca.

O CEJUSC da Comarca de Ijuí foi criado por meio da Resolução nº 1134/2016 – COMAG, a qual estabelece também os procedimentos e as rotinas a serem empregadas no respectivo funcionamento. O artigo 4º da resolução dispõe:

Art. 4º A mediação será oferecida: I – Ao público que se dirige ao CEJUSC;

II – Ao público que se dirige à Defensoria Pública e a entidades parceiras, mediante contato prévio com as instituições, de acordo com o volume de trabalho e capacidade de atendimento do CEJUSC;

III – Quando o Magistrado que preside um processo judicial envolvendo matéria cível ou de família entenda pertinente a adoção dessa prática.

No seu artigo 7º, a resolução dispõe que, “[...] ao término de um ano de funcionamento, os resultados serão avaliados pelo NUPEMEC, que opinará acerca da conveniência da manutenção de seus serviços ou seu redimensionamento.”. O CEJUSC de Ijuí está sob a coordenação da Juíza de Direito Maria Luiza Pollo Gaspary, atuante há muitos anos na Comarca e Juíza Titular da 2ª Vara Criminal. Para a presente pesquisa, foi realizada

uma entrevista com a mesma, a fim de compreender como se dá o funcionamento do Centro bem como abordar a questão da mediação.

O CEJUSC da Comarca de Ijuí iniciou suas atividades em 16 de maio de 2016, contudo, em abril de 2016 foi realizado curso de conciliação, sendo que o curso de formação de mediadores passou a ser ofertado em março de 2017. O Centro está estruturado atualmente com uma Juíza Coordenadora, uma Oficial Escrevente, uma estagiária, além dos conciliadores e mediadores que o compõe. Ao ser questionada sobre como se dá o encaminhamento dos casos para a mediação e quais os critérios utilizados para tanto, a Juíza referiu que:

Em Ijuí, os processos são encaminhados para o CEJUSC onde a Oficiala escrevente faz uma triagem e encaminha para mediação ou conciliação. Isso, sem prejuízo, de no curso do processo, os Magistrados que atuam nos mesmos os encaminharem para o CEJUSC. Geralmente, o critério utilizado é a verificação de uma relação continuada entre as partes para encaminhamento à mediação, como ocorre no direito de vizinhança e em algumas relações de consumo. Como não estamos aptos para fazermos conciliação ou mediação no âmbito do direito de família, esses processos ainda estão sendo conduzidos pelos Magistrados.

Especificamente quanto à mediação, a partir de sua experiência, a Juíza afirma que esta prática cumpre com seu propósito, primeiramente porque o objetivo da mediação não é o acordo mas sim o reestabelecimento da comunicação entre as partes, “Assim, somente a possibilidade de expor o conflito já faz com que a pessoa se sinta acolhida, o que normalmente não ocorre durante o processo judicial (a não ser que tenha depoimento pessoal com perguntas diretas sobre a lide, a pedido da parte contrária).”.

De outra banda, há espaço também para a escuta da outra parte, o que gera empatia, “Ademais, as pessoas que vivenciam o problema geralmente possuem a melhor solução, a qual somente é possível chegar através do diálogo. E mesmo não havendo entendimento, os frutos da mediação são perenes, já que o diálogo aconteceu.”.

Ao ser questionada se a mediação, sob a ótica do sistema Judiciário proporciona uma melhor qualidade na resolução dos conflitos, referiu que sim, pois a solução estabelecida de comum acordo possui maior efetividade na resolução do conflito e baixo índice de descumprimento,

As partes mostram-se satisfeitas pelo simples fato de terem conversado em busca de solução conjunta, mesmo sem a formalização de um acordo propriamente dito. Os métodos estimulados, além de serem mais céleres e singelos, aproximam o Poder Judiciário da sociedade, mobilizando-a a participar, com a força de trabalho oriunda de seus diversos seguimentos (conciliadores e mediadores), do desfecho de seus conflitos. Outra questão primordial é o tempo na resolução do conflito, já que às vezes as partes sentem-se injustiçadas inclusive pela demora na solução. Os meios consensuais tendem a diminuir esse tempo.

No que tange à recepção da mediação pela sociedade, a Juíza entende que “depois de apresentada, geralmente é bem recepcionada pela sociedade. Contudo, estamos vivenciando uma época de estímulo à cultura do conflito, a qual é traduzida na explosão da litigiosidade e na grande quantidade das lides que invadem o Judiciário”, sendo este, na sua visão, o principal entrave para uma maior aderência e efetividade da mediação. A Juíza pondera que,

Se, por um lado, esse crescimento pode ser avaliado de forma positiva, ao passo que reflete a democratização do acesso à Justiça, a ciência da população quanto aos seus direitos, bem como o crédito que as pessoas depositam nesse poder para a solução de seus conflitos; por outro gera a inquietude da impossibilidade de atender a todos esses litígios de forma efetiva em um curto espaço de tempo.

A Magistrada acrescenta que o excesso de formalidades também é prejudicial ao atendimento dos anseios dos jurisdicionados e à ideia de concretização da própria Justiça, “Por tais razões, o Poder Judiciário tem buscado constantemente formas alternativas de resolução de conflitos e consequente redução da demanda processual.”. Entretanto,

Tal proceder, embora objetivando a melhor forma de solução do conflito e, portanto, a pacificação social, impele em uma mudança de paradigma. Seja pela dissolução da cultura do litígio e de intervenção de Julgador para declarar direitos. Seja pela propagação da necessidade de diálogo, mesmo que conduzido por terceiro imparcial, com a busca dos participantes por respostas próprias e efetivas para o término não apenas do processo, mas, principalmente, do litígio.

Concluindo sua entrevista, a Magistrada registra que “temos que voltar a dialogar e assumir as nossas responsabilidades nos conflitos, buscando sempre a melhor e efetiva solução que, ao final, se traduz em Justiça.”.

Como dito inicialmente, a pesquisa de campo envolveu também um grupo de advogados, que se submeteram voluntariamente a um questionário. Dos 10 (dez) advogados

participantes da pesquisa, 8 (oito) já atuaram em sessões de mediação e outros 2 (dois) nunca participaram desse tipo de procedimento. Em caso positivo, a partir dessa experiência, lhes era solicitado que relatassem quais foram as principais impressões da mediação.

Foram pontuados os seguintes aspectos: facilidade e agilidade na solução dos conflitos; resolução do conflito de forma participativa e rápida, considerando o trâmite normal do processo; oportunidade de as partes dialogarem pacificamente entre si e exporem seus anseios; procedimento eficaz e bem conduzido; ambiente de cortesia, sendo que as partes, na maioria das vezes, chegam “desarmadas”, dispostas a conversar.

Outro ponto ressaltado é que, mesmo não havendo acordo, cria-se nos litigantes uma “disposição conciliatória”, o que pode facilitar um eventual entendimento posterior. Encontraram mediadores dispostos a compor o litígio, mesmo não obtendo êxito na maioria das vezes, face à dependência da boa vontade das partes e dos advogados.

Um advogado referiu que a mediação é usada de modo equivocado em muitas situações e os mediadores não estão suficientemente preparados para a função. Outro aspecto destacado é que, em se tratando de pessoa jurídica no polo passivo da demanda, percebe-se que não há o interesse na realização do ato, motivo pelo qual sequer são formuladas propostas de acordo, portanto, a mediação corre sério risco de se tornar apenas mais um ato processual, aumentando o lapso temporal de duração do processo.

Ao serem perguntados sobre como está a receptividade da classe dos advogados ao procedimento da mediação, 7 (sete) responderam que há resistência, principalmente dos advogados mais antigos; 2 (dois) disseram haver receptividade, mas que existem pontos a melhorar; e 1 (um) respondeu que depende da área de atuação de cada advogado, assim, quem atua na área de família, por exemplo, tende a ser mais receptivo à mediação do que aquele que atua no mercado de consumo defendendo o prestador de serviços. Comentando essa questão, muitos ressaltaram que há advogados que consideram a mediação uma “perda de tempo”, se negando, inclusive, em participar das sessões, e que a enxergam como forma de restrição de seu trabalho.

Ao serem questionados se é possível afirmar que a mediação abre um novo mercado de trabalho para a advocacia, 6 (seis) responderam que sim e que os advogados que se

especializarem em mediação processual podem, inclusive, ser contratados por outros escritórios para atuarem especificamente na tentativa de solução dos conflitos.

Para a mesma questão, 3 (três) responderam que não abre um novo mercado, envolvendo apenas uma adequação ao estilo de advocacia e uma reestruturação na cobrança de honorários. Apontaram também que, da forma como a mediação é vista pela classe, não é possível fazer essa afirmativa e que a conduta litigante das partes e a ausência de ampla divulgação para a sociedade sobre o que é a mediação também não possibilita essa abertura de mercado. Um advogado respondeu que se trata de uma extensão dos trabalhos já realizados, uma vez que o advogado é a porta de entrada quando a parte busca solução para seu conflito e que o profissional capacitado em mediação se destaca e inova em seus serviços ofertados.

No que concerne aos entraves para uma maior efetividade da mediação, foram apontados praticamente de forma unânime os seguintes fatores: desconhecimento da mediação e seus benefícios pelos cidadãos (o que acarreta numa posição não colaborativa nas sessões e na dúvida quanto à força executiva dos acordos formulados por meio da consensualidade); cultura do litígio e a ideia do processo como vingança; resistência dos advogados, principalmente dos mais antigos; falta de conscientização dos operadores do direito em geral, que ainda estão acostumados com o modelo anterior de solução de conflitos apenas através da decisão do Estado-Juiz; falta de qualificação dos mediadores, que muitas vezes não conseguem gerir da melhor forma as sessões.

Pontuaram também: despreparo geral dos envolvidos (mediandos, advogados, mediadores, etc.) para participar dos procedimentos; formação acadêmica de juristas até 2015 vinculada à solução de conflitos por meio do litígio; a presença de preposto nas sessões também é uma das críticas, pois, na grande maioria dos casos não estão a par dos fatos, limitando, assim, o diálogo, sendo que não deveria ser permitida a participação de preposto, tendo em vista o caráter pessoal da mediação.

Ademais, para a presente pesquisa também foram entrevistadas 10 (dez) pessoas que buscaram os serviços ofertados pelo CEJUSC de Ijuí neste período, com idades entre 33 e 78 anos, sendo que todas elas estão enfrentando algum conflito judicial ou extrajudicial atualmente. Ao serem perguntadas se houve alguma tentativa de acordo para resolver o

conflito, 8 (oito) delas responderam que sim e 2 (duas) responderam que não tentaram nenhuma forma de acordo, em função da resistência da outra parte.

Desse grupo de 10 (dez) pessoas, 7 (sete) delas estavam participando pela primeira vez de uma sessão de mediação e 3 (três) já viveram essa experiência. Estas últimas, quando questionadas sobre os aspectos positivos que a mediação trouxe para suas vidas, referiram que a mediação esclarece o conflito, resolvendo de forma mais rápida, que na sessão é possível conversar sobre coisas que não estavam esclarecidas e que cada um pode expor o seu pensamento, podendo surgir daí um acordo e que nada se resolve sem diálogo.

Das 10 (dez) pessoas entrevistadas, 4 (quatro) responderam que sabem o que é a mediação e quais são seus benefícios, e outras 6 (seis) disseram não saber. Dessas 4 (quatro) pessoas que responderam afirmativamente, uma referiu que nunca tentou resolver seus conflitos por meio da mediação, 2 (duas) responderam que tentaram uma vez e 1 (uma) pessoa tentou por duas oportunidades, sendo que em todos os casos o procedimento demorou cerca de 30 dias.

Duas pessoas responderam que foram necessárias 2 sessões para resolver o conflito e uma pessoa respondeu que foi necessária 1 sessão para tanto. A última questão era no seguinte sentido: “Você acha que a mediação é uma forma eficaz para solucionar os conflitos

de forma pacífica? Porque?”. Nove pessoas responderam que sim e uma respondeu que não

porque não conhece o procedimento, portanto, não tinha condições de responder afirmativamente.

Quanto aos mediadores entrevistados, estes contam com idades entre 33 e 58 anos e estão todos realizando estágio supervisionado, ou seja, ainda não são certificados pelo NUPEMEC/TJRS, sendo que exercem a função há mais ou menos 1 (um) ano. Quando questionados sobre como ocorre o procedimento da mediação no CEJUSC de Ijuí, salientaram que no dia designado para a sessão, os mediadores chegam meia hora antes do horário marcado a fim de organizar o ambiente e fazer suas combinações. As sessões são conduzidas por dois mediadores e envolvem a participação de dois mediadores observadores, além dos mediandos e seus advogados, podendo durar até duas horas.

Os mediandos e seus advogados são acolhidos de maneira diferenciada e convidados para se dirigirem até a sala. Iniciada a sessão, ocorre a declaração de abertura, com esclarecimentos sobre a sistemática de trabalho, voluntariedade, confidencialidade e imparcialidade. Em seguida, os mediandos são instigados a relatarem o que ocorreu. Diante disso, os mediadores identificam as questões a serem trabalhadas e as causas que originaram o conflito. Passa-se então à utilização de técnicas e instrumentos específicos da mediação para promover o diálogo e entendimento entre os mediandos. Poderá haver reagendamento da sessão, se assim desejarem. Havendo acordo entre os mediandos elabora-se o termo final da mediação e os autos são encaminhados ao juiz da vara do processo para homologação. Após o encerramento da sessão ocorre reunião de avaliação entre os mediadores que conduziram os trabalhos e os mediadores observadores para aperfeiçoamento e correção de falhas.

Quando questionados sobre quais são os principais benefícios da aplicação da mediação como forma de resolução de conflitos, os mediadores apontaram que se oportuniza a conversação entre os mediandos, facilitando, desta forma, a resolução do conflito existente. É uma prática que diminui conflitos futuros e resgata vínculos rompidos. Ressaltaram que se trata de procedimento mais célere, econômico, flexível e informal do que o processo heterocompositivo, o que possibilita que as partes participem ativamente na resolução da contenda, encontrando um entendimento que agrade a ambas, o que, em contrapartida, reduz custos financeiros e emocionais, bem como auxilia na manutenção de relacionamentos sociais. Há maior efetividade no cumprimento do acordado e humanização da justiça.

Importante pontuar que os mediadores observam um “empoderamento dos mediandos”, pois podem usufruir de um espaço de fala para questões, interesses e sentimentos que envolvem a demanda. Destacam o enfoque prospectivo da mediação, pois os participantes são convidados a olhar para o futuro como possibilidade de resolução. Os mediadores ressaltam também que a mediação oportuniza que as pessoas resolvam seus problemas de forma civilizada, com diálogo, se reestabelecendo, assim, a comunicação e o respeito mútuo, evitando que uma desavença gere inúmeros processos judiciais. Como consequência, desafoga-se o número de processos em tramitação no Poder Judiciário.

A próxima pergunta era no seguinte sentido: “Na sua opinião, a mediação é uma

prática conhecida e bem recepcionada pela sociedade?”. Dos 12 (doze) mediadores

e muito bem recepcionada, tanto no meio advocatício como pelas pessoas envolvidas no processo. Os outros 11 (onze) mediadores disseram que não é uma prática conhecida, mas quando as pessoas têm oportunidade de participar de uma sessão e lhes é explicado o procedimento, é bem recepcionada e elogiada, pois no mais das vezes, as partes só tem a necessidade de falar e serem ouvidas, o que ocorre nas sessões.

Pontuam que é uma prática pouco conhecida no Brasil e, especificamente, pela comunidade Ijuiense, uma vez que praticamente a totalidade dos mediandos atendidos no CEJUSC nunca haviam participado de uma sessão de mediação, sendo que uma maior divulgação alargaria o espectro de recepção e aceite. Até mesmo os operadores jurídicos tiveram contato recentemente, pois inserida no contexto do novo CPC e futuramente será útil principalmente em situações envolvendo direito de família e vizinhança.

Os mediadores retratam a mediação como uma “sementinha que começa a germinar e certamente dará frutos”. No CEJUSC de Ijuí ocorrem sessões praticamente todos os dias, somente nas quintas-feiras é que não se consegue mediadores disponíveis, pois para completar o grupo é necessário no mínimo três pessoas disponíveis no mesmo turno, enquanto estão em formação. As sessões são programadas em uma agenda semanal conforme os processos são encaminhados das varas cíveis para o CEJUSC, sendo que cada mediador pode agendar no máximo 3 (três) sessões diárias pois é destinado o tempo de 2 (duas) horas para cada uma.

Quanto à adesão das partes às sessões de mediação, essa não é cem por cento e caminha lentamente, mas a grande maioria, quando comparece, após explicação sobre o procedimento aceita participar. Os mediadores observam que inicialmente as pessoas demonstram que comparecem nas sessões apenas como uma obrigação, por terem sido intimadas para tanto, porém, através do diálogo acabam aderindo e os resultados são positivos. Outro ponto ressaltado é que seguidamente as partes não comparecem, muitas vezes por falta de intimação, frustrando toda a logística e organização do CEJUSC.

Quando desafiados a responder quais são os principais entraves para uma maior efetividade da mediação no país e, especificamente, na cidade de Ijuí, foram elencados: falta de conhecimento/divulgação acerca dessa prática e da nova cultura que se tenta inserir no âmbito do Poder Judiciário, tanto em nível nacional quanto local; a cultura do litígio e a ideia de sempre ganhar financeiramente com o processo; falta de mediadores certificados e

capacitados para a função. Outro ponto elencado se refere à valorização deste profissional e sua remuneração, que não é uniformizada no país, ou seja, em cada Estado ela se dá de uma forma, conforme regramento por parte do respectivo Tribunal de Justiça. A forma de remuneração ou a falta desta acaba impedindo que bons mediadores exerçam a carreira.

Um entrave destacado pelos mediadores do CEJUSC de Ijuí é a falta de “um apoio maior por parte até mesmo dos Juízes, Defensoria Pública e Ministério Público, também pela OAB.”. Os profissionais também encontram forte resistência dos advogados que, por desconhecerem a prática, acabam adotando postura não colaborativa, não se portam adequadamente nas sessões ou, até mesmo, não aderem ao procedimento. Por fim, referem que “há necessidade de maior cuidado e efetividade dos cartórios em intimar as partes para as sessões.”. Por vezes, o juiz designa a sessão e chega no dia marcado o aviso de recebimento ainda não retornou, o que gera custos ao Poder Judiciário e frustra o tempo disponibilizado pelos mediadores.

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