• Nenhum resultado encontrado

3. Deve haver um sistema centralizado funcionando para rastrear volumes e qualidade das entradas e saídas Fair Trade Certified.

• Os documentos e sistemas relevantes devem ser acessíveis a um auditor em um único local designado como ponto central de administração.

• Conforme exigido no item 3.4.3.a, o sistema de contabilidade deve permitir o rastreio de entradas, perdas no processamento e saídas em todos os locais administrados para confirmar a existência de um balanço positivo de entradas obtidas em relação às saídas.

Os comerciantes devem informar a Fair Trade USA sobre seu desejo de utilizar o balanço de massa de grupo ao mesmo tempo em que solicitam aprovação para o uso do balanço de massa (ver item 3.4.1.a).

SUBMÓDULO 3.5: Certificação Retroativa

Certificação retroativa é uma transação comercial na qual um Pagador do Comércio Justo compra produtos de um produtor ou exportador de Comércio Justo sem estar sob os termos do Comércio Justo e, posteriormente, converte os produtos adquiridos em produtos Fair Trade Certified. Para fazer isso, o Pagador deve pagar o Prêmio do Comércio Justo e qualquer Ajuste de Comércio Justo necessário e fornecer provas à Fair Trade USA e a seus OACs de que os pagamentos corretos foram realizados. Em casos limitados, com a aprovação prévia da Fair Trade USA, os Pagadores do Comércio Justo podem utilizar a certificação retroativa para transações de Comércio Justo de forma consistente. Isso é chamado de certificação retroativa sistemática, e geralmente só é permitido para chá e cana de açúcar. Em outras categorias de produtos, pedidos de certificação retroativa excepcional e única de uma remessa específica de produtos devem ser submetidos à Fair Trade USA para aprovação.

Todos os comerciantes que utilizam certificação retroativa devem notificar a Fair Trade USA e cumprir as regras deste Submódulo.

Somente produtos que não tenham sido rotulados como Fair Trade Certified ou indicados como Fair Trade Certified na documentação de compra e venda são elegíveis para certificação retroativa.

Critério de Conformidade Aplicabilidade Intenção e Esclarecimentos Resumo das Alterações

Objetivo 3.5.1 [TR-CT 8]: Os registros e a comunicação sobre a certificação retroativa são suficientes para garantir a rastreabilidade dos produtos Fair Trade Certified e do Prêmio do Comércio Justo.

3.5.1.a [TR-CT 8.1]

A Fair Trade USA deve ter sido informada sobre e deve ter aprovado o uso de certificação retroativa. Cada um dos produtores e Intermediadores do Comércio Justo de quem os produtos são obtidos deve também ter sido informado.

Pagadores do Comércio Justo envolvidos em certificação retroativa.

Os comerciantes devem informar a Fair Trade USA sobre sua intenção de utilizar a certificação retroativa a cada ano em que planejem fazê-lo, mesmo se estiverem utilizando a certificação retroativa continuamente. A comunicação com os fornecedores sobre a intenção de fazer uso da certificação retroativa deveria ser parte do Acordo de Comércio Justo, que deve incluir um acordo sobre o processo e o cronograma de pagamento do Prêmio do Comércio Justo e do Ajuste do Comércio Justo.

A exigência de notificar os fornecedores e a Fair Trade USA é nova.

ESBOÇO versão 2.0.0 SUBMÓDULO 3.5: Certificação Retroativa

3.5.1.b Apenas produtos elegíveis para certificação retroativa podem ser certificados retroativamente.

Pagadores do Comércio Justo envolvidos em certificação retroativa.

O produto deve ter sido obtido de uma entidade com um Certificado de Comércio Justo válido. Nenhum produto proveniente de um produtor que tenha perdido sua certificação pode ser certificado retroativamente enquanto o produtor não tiver uma certificação, mesmo que o produto tenha sido adquirido antes da data de perda da certificação (ver item 1.2.3.a).

Somente produtos que não tenham sido rotulados como Fair Trade Certified ou indicados como Fair Trade Certified na documentação de compra e venda são elegíveis para certificação retroativa.

ITEM NOVO: As definições desse item foram sempre esperadas, mas as exigências foram agora explicitadas.

3.5.1.c [TR-CT 8.2]

São mantidos registros dos volumes comprados de cada um dos produtores e Intermediadores do Comércio Justo elegíveis para certificação retroativa, e os registros podem ser vinculados a lotes específicos de produtos.

Pagadores do Comércio Justo envolvidos em certificação retroativa.

Registros de compras de produtos elegíveis para certificação como produtos de Comércio Justo devem incluir as mesmas informações exigidas segundo o item 3.1.2.b, e, além disso, devem estar vinculados a lotes específicos de produtos. Isso é necessário para garantir a

preservação da identidade dos produtos de cada fornecedor do Comércio Justo, para que o Prêmio do Comércio Justo e o Ajuste do Comércio Justo devidos por produtos certificados retroativamente possam ser pagos ao produtor ou Intermediador do Comércio Justo apropriado.

Foi adicionado esclarecimento sobre as informações e os registros necessários.

3.5.1.d [TR-CT 8.3]

O Pagador do Comércio Justo documentou a certificação retroativa de toda e qualquer compra elegível. Pagadores do Comércio Justo envolvidos em certificação retroativa.

A documentação sobre produtos com certificação retroativa deve incluir:

• Nome e Identificação do Comércio Justo do fornecedor

• as quantidades de produtos certificados retroativamente; • nomes dos produtos;

• características dos produtos quando comprados e vendidos; • número da fatura da compra original relacionada ao produto

certificado retroativamente; e

• cálculo e valor do Prêmio do Comércio Justo e do Ajuste do Comércio Justo devidos. (ver Submódulos 2.1 e 2.2 para regras sobre o cálculo do Prêmio e do Ajuste do Comércio Justo)

As características do produto devem ser suficientes para verificar as taxas apropriadas do Prêmio do Comércio Justo (ou seja, a forma do produto e o país de origem devem ser verificáveis), e devem ser suficientes para a verificação da "equivalência de semelhantes" se a certificação retroativa for combinada com o sistema de balanço de massa (ver item 3.4.2.b).

Originalmente, esse item não tinha nenhuma especificação de quais informações

precisavam ser documentadas sobre produtos certificados retroativamente. As informações necessárias eram anteriormente listadas como exigidas somente na notificação trimestral. Os componentes em azul são novos ou foram modificados em relação às exigências originais na notificação trimestral (o número da fatura substitui o número do lote e a data da compra original).

ESBOÇO versão 2.0.0 SUBMÓDULO 3.5: Certificação Retroativa

Observe que a documentação de todas as vendas de produtos Fair Trade Certified deve ser mantida de acordo com as exigências definidas no Objetivo 3.1.2. Isso inclui produtos vendidos como Fair Trade Certified através da certificação retroativa.

O Ajuste do Comércio Justo pode ser necessário quando os produtos tiverem um Preço Mínimo de Comércio Justo.

3.5.1.e [TR-CT 8.4]

A cada trimestre, o Pagador do Comércio Justo comunica a certificação retroativa de quaisquer compras elegíveis aos produtores e

Intermediadores do Comércio Justo relevantes, bem como à Fair Trade USA.

Pagadores do Comércio Justo envolvidos em certificação retroativa.

Esta comunicação deve incluir as mesmas informações exigidas no item 3.5.1.c. Ela deve ser enviada dentro do prazo máximo de 30 dias após o final do trimestre (ver item 3.5.1.f).

“Produtores e Intermediadores do Comércio Justo relevantes” são aqueles que forneceram os lotes de produtos específicos sendo certificados retroativamente.

A lista de informações específicas que precisam ser incluídas na Notificação foi movida para o item 3.5.1.c.

Foi especificado que a notificação deve ser enviada no prazo máximo de 30 dias após o final do trimestre.

3.5.1.f [TR-CT 8.5 e 8.6]

O pagamento do Prêmio do Comércio Justo e do Ajuste do Comércio Justo foi transferido ao produtor ou ao Intermediador do Comércio Justo dentro do prazo de 30 dias a contar do final do trimestre. Pagadores do Comércio Justo envolvidos em certificação retroativa.

A notificação de certificação retroativa, conforme exigido no item 3.5.1.e, deve ter sido enviada antes do envio dos pagamentos do Prêmio. Se o valor do Prêmio for inferior a US$ 500, ou se o produtor tiver solicitado um cronograma de pagamento diferente, o Pagador do Comércio Justo e o produtor poderão concordar mutuamente com um cronograma de pagamento diferente. Os pagamentos de todos os valores de Prêmio devem ser feitos ao menos anualmente. O Titular do

Certificado do produtor, em nome do(s) CCJ(s), deve estar de acordo com um cronograma de pagamento alternativo para o Prêmio, e isso deve ser registrado como parte do Acordo de Comércio Justo com o Pagador do Comércio Justo. Esse registro deve incluir uma justificativa para o cronograma alternativo.

Note que este cronograma para o pagamento do Prêmio e do Ajuste do Comércio Justo substitui as exigências presentes no Sub-módulo 2.2 para os Pagadores do Comércio Justo para o caso de transações com

certificação retroativa.

Esse item requer o pagamento do Prêmio e de qualquer Ajuste de Comércio Justo necessário dentro de 30 dias após o final do trimestre, e não 30 dias após a comunicação trimestral.

ESBOÇO versão 2.0.0 ITEM NOVO: SUBMÓDULO 3.6: Vendas em Consignação

3.5.1.g Produtos podem ser certificados retroativamente até três anos após a data da compra original.

Pagadores do Comércio Justo envolvidos em certificação retroativa.

Em situações em que a certificação retroativa é utilizada em conjunto com o balanço de massa, isso significa que os insumos originais elegíveis para certificação de Comércio Justo devem ter sido comprados dentro dos últimos três anos, caso contrário eles não são mais elegíveis para certificação retroativa.

ITEM NOVO: Define um prazo máximo dentro do qual a certificação retroativa é permitida, para limitar atrasos injustificáveis no recebimento do Prêmio pelos produtores e para garantir que tanto produtores como comerciantes possam vincular pagamentos do Prêmio a transações específicas de produtos do Comércio Justo, especialmente em circunstâncias nas quais a certificação retroativa é combinada com a rastreabilidade de balanço de massa.

Pergunta de Consulta: Você concorda com essa limitação de um prazo de três anos para a certificação retroativa?

Se você não concorda com essa limitação de prazo para a certificação retroativa, que prazo limite alternativo você propõe, e por quê?

ITEM NOVO: SUBMÓDULO 3.6: Vendas em Consignação

A venda em consignação é utilizada em certos setores da indústria de produtos frescos, onde as mercadorias são enviadas para um distribuidor dos EUA (agente dos produtores) que vende as mercadorias em nome do exportador ou do produtor (consignador). O consignador retém o título da mercadoria até que ela seja vendida, quando o pagamento é então enviado ao

consignador. A venda de produtos em consignação permite aos compradores e vendedores definir preços rapidamente e responder a um mercado que depende de produtos com prazo de validade curto. O comércio baseado em consignação podem também ser benéfico para o produtor. Produtores consistentes e confiáveis são recompensados, e frequentemente se fornece financiamento prévio à colheita. Além disso, o agente dos produtores pode concordar em comprar toda uma colheita de um produtor, dando a ele a oportunidade de se planejar com antecedência.

Entretanto, as vendas por consignação deixam uma parte maior do risco de negociação nas mãos do produtor, e, portanto, parâmetros adicionais devem ser definidos para garantir que os produtores do Comércio Justo não sejam colocados em uma posição desvantajosa.

O uso de vendas em consignação é limitado a vendas de hortifruti. Qualquer entidade que deseje participar de vendas em consignação de produtos Fair Trade Certified deve cumprir as exigências do Programa de Comércio Justo listadas abaixo. Esclarecimentos adicionais sobre os comerciantes elegíveis para utilizar vendas por consignação e as exigências do programa estão delineados na Política de Comércio Justo sobre o uso de Vendas em Consignação (em breve).

Pergunta de Consulta: As exigências neste Submódulo são novas na Norma Comercial, mas estavam incluídas anteriormente em um documento de Orientação para Certificação. As vendas

em consignação atualmente são permitidas somente para comerciantes de hortifruti com sede nos EUA, já que essas entidades e relações comerciais estão cobertas por regras e proteções especiais definidas na Lei de Commodities Agrícolas Perecíveis (Perishable Agricultural Commodities Act- PACA) do país. A lei PACA fornece proteções contratuais adicionais aos produtores, bem como acesso a mecanismos de resolução de conflitos por terceiros para ambas as partes. As exigências nessa seção focam-se nas regras adicionais que o agente de produtores deve

ESBOÇO versão 2.0.0 ITEM NOVO: SUBMÓDULO 3.6: Vendas em Consignação

seguir para garantir a rastreabilidade dos produtos Fair Trade Certified e o pagamento do Prêmio do Comércio Justo. Você concorda com a inclusão dessas regras para permitir o uso de vendas em consignação nas cadeias de suprimentos de hortifruti do Comércio Justo.

Você ou outros comerciantes em sua cadeia de suprimentos estariam interessados em participar de vendas em consignação para quaisquer produtos além de hortifruti frescos ou para entidades não sediadas nos Estados Unidos? Em caso afirmativo, existem regulamentos adicionais, similares à lei PACA, que forneceriam proteções adicionais em uma relação comercial desse tipo?

Critério de Conformidade Aplicabilidade Intenção e Esclarecimentos Resumo das Alterações

Objetivo 3.6.1: Os comerciantes que utilizam vendas em consignação obtêm aprovação de e enviam informações à Fair Trade USA ITEM NOVO

3.6.1.a A Fair Trade USA deve ter sido informada sobre e deve ter aprovado o uso de vendas em

consignação. Comerciantes de hortifruti envolvidos em vendas em consignação.

Para informações sobre quais entidades são elegíveis para utilizar vendas em consignação, ver o documento separado de Política sobre o uso de Vendas em Consignação.

ITEM NOVO

3.6.1.b Relatórios sobre transações para a Fair Trade USA devem incluir:

1. O volume de produtos entregues ao agente dos produtores como Fair Trade Certified ou elegíveis para rotulação como Fair Trade Certified; e,

2. O volume de produtos vendidos como Fair Trade Certified. Comerciantes de hortifruti envolvidos em vendas em consignação.

Esse item é parte dos relatórios exigidos segundo o item 1.1.2.c. A intenção de relatar o volume importado bem como a quantidade final vendida como Fair Trade Certified é garantir que o volume vendido como não-Fair Trade Certified seja rastreado.

ITEM NOVO

Objetivo 3.6.2: Os comerciantes que utilizam vendas em consignação são justos e transparentes com os fornecedores. ITEM NOVO

3.6.2.a Há um acordo escrito entre o agente dos

produtores e o consignador que define claramente a relação de consignação e os métodos de pagamento. O acordo escrito é seguido.

Comerciantes de hortifruti envolvidos em

vendas em consignação.

O acordo escrito deve seguir as exigências da lei PACA, e os

consignadores devem estar cientes de seus direitos sob essa lei. Além dos componentes exigidos pela lei PACA, o acordo deve incluir a definição de um cronograma e de um método de pagamento do Prêmio do Comércio Justo. Os pagamentos do Prêmio podem ser feitos a uma conta bancária distinta dos pagamentos do preço dos produtos, por exemplo se o Prêmio for pago diretamente à conta bancária do Comitê do Comércio Justo (ver exigências no item 3.6.2.b e no Submódulo 2.2). Note que os preços finais recebidos pelo produtor devem cumprir as exigências do Preço do Comércio Justo (ver Submódulo 2.1). Deduções e comissões nunca podem ser retiradas do Prêmio do Comércio Justo.

ESBOÇO versão 2.0.0 ITEM NOVO: SUBMÓDULO 3.6: Vendas em Consignação

3.6.2.b Pagamentos do Prêmio do Comércio Justo são realizados mensalmente (por cada mês-calendário). O pagamento do Prêmio deve ser feito no máximo 15 dias após o final do mês respectivo.

Comerciantes de hortifruti envolvidos em

vendas em consignação.

O Titular do Certificado do produtor, em nome do(s) CCJ(s), deve estar de acordo com um cronograma de pagamentos mensais, e isso deve ser registrado como parte do Acordo de Comércio Justo. Cada pagamento do Prêmio deve incluir contabilidade clara mostrando a quantia de produtos de Comércio Justo vendidos pelo agente dos produtores durante o mês, bem como o valor do Prêmio devido.

Um cronograma alternativo de pagamento do Prêmio pode ser acordado entre as partes, de acordo com as regras definidas no item 2.2.2.c.

ITEM NOVO

Objetivo 3.6.3: Os comerciantes que utilizam vendas em consignação garantem a integridade do selo Fair Trade Certified. ITEM NOVO

3.6.3.a Não mais que 10% do volume entregue de produtos rotulados podem ser vendidos como não- Fair Trade Certified sem pagamento do Prêmio do Comércio Justo. Comerciantes de hortifruti envolvidos em vendas em consignação de produtos rotulados na origem.

Essa situação poderia ocorrer se os compradores do agente não comprarem a quantia acordada previamente. Neste caso, o agente dos produtores não é obrigado a pagar aos produtores o Prêmio do Comércio Justo ou o Preço do Comércio Justo para uma quantidade de até 10% do volume encomendado. O Prêmio e o Preço do Comércio Justo devem ser pagos sobre o restante do volume encomendado de produtos rotulados. Se o agente desejar vender mais que 10% do volume encomendado como não-Fair Trade Certified e não pagar o Prêmio sobre esses produtos, a etiqueta e a alegação de Fair Trade Certified devem ser removidas do produto. O agente dos produtores deve ser capaz de demonstrar que tem a capacidade e os sistemas necessários para remover as etiquetas de Comércio Justo, de forma que os produtos possam ser vendidos sem qualquer uso do selo Fair Trade Certified ou indicação de uma alegação de Comércio Justo.

ESBOÇO versão 2.0.0 ITEM NOVO: ANEXO A: Cálculo do Preço para Produtos com um Preço Mínimo de Comércio Justo ou uma Referência Relevante de Preço de Mercado Definida

Pergunta de Consulta: Para produtos com um Preço Mínimo de Comércio Justo (FTMP) e os que têm uma referência de preço de mercado relevante, adicionamos maiores esclarecimentos

sobre como os ajustes de preço podem ser aplicados, incluindo ajustes para o nível Incoterm, a forma do produto e diferenciais de qualidade e de origem do produto (item 2.1.2.c, Anexos A e B). Esclarecemos que os diferenciais de qualidade e de origem nunca podem ser subtraídos do FTMP e que todas as deduções relacionadas a serviços ou atividades devem ser itens de linha individuais com custos claros, razoáveis e justificáveis.

Você concorda com a adição destes Anexos? Você considera os esclarecimentos úteis? Por quê, ou por que não? Explique seu raciocínio.

Como poderíamos melhorar ainda mais as exigências relacionadas a diferenciais e deduções dos preços para garantir que os comerciantes e os produtores estejam recebendo o preço correto?

ITEM NOVO: ANEXO A: Cálculo do Preço para Produtos com um Preço Mínimo de Comércio Justo ou uma Referência

Relevante de Preço de Mercado Definida

Este Anexo se aplica aos termos de pagamento, mencionados nos Objetivos 2.1.1 e 2.1.2, para produtos com um Preço Mínimo do Comércio Justo (FTMP) ou uma referência relevante de preço de mercado definida (café e cacau). Os Pagadores do Comércio Justo e os Intermediadores do Comércio Justo devem sempre pagar pelo menos o preço de mercado relevante para as compras de produtos do Comércio Justo (item 2.1.1.a). Para produtos com um FTMP, o preço pago deve ser pelo menos o FTMP, se este for superior ao preço de mercado relevante (itens 2.1.2.a e b). Para descobrir se seu produto tem um FTMP ou uma referência relevante de preço de mercado definida, consulte o Banco de Preços e Prêmios da Fair Trade USA, disponível em nosso site. Se você tiver alguma dúvida sobre qual Prêmio ou Preço precisa ser pago, entre em contato com a Fair Trade USA em info@fairtradeusa.org.

Seção A.1: Ajustando o Preço Mínimo do Comércio Justo e o Preço de Mercado Relevante

A.1.1. Quando o FTMP ou a referência relevante de preço de mercado estão definidos em um nível diferente daquele em que o Pagador ou Intermediador do Comércio Justo realiza a compra, o preço pago deve ser ajustado da forma apropriada. Quaisquer acréscimos ou deduções devem ser transparentes, razoáveis e justificáveis (item 2.1.2.c), e devem ser definidos no acordo entre o Pagador ou Intermediador do Comércio Justo e seu fornecedor (item 2.3.1.c).

Para quase todos os produtos com um FTMP ou uma referência relevante de preço de mercado, estes estão definidos no nível Livre a Bordo (FOB). Muitos Intermediadores, e alguns Pagadores, compram no nível EXW (ExWorks), e, portanto, precisam ajustar o preço FOB definido para o nível EXW. O comprador e o fornecedor devem concordar mutuamente com as deduções a serem aplicadas ao FTMP ou ao preço de mercado relevante (o que for maior). Estas deduções serão parte dos custos incorridos pelo comprador na passagem de EXW para FOB. A tabela abaixo ilustra os tipos de serviços que geralmente são incluídos no custo de um produto nos níveis de 'preços nominais pagos ao produtor' (farmgate), EXW e FOB, segundo as definições do Incoterm9 publicadas pela Câmara de Comércio Internacional (CCI).

Documentos relacionados