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1.2.3.1 – Sumários

1.2.4 Chancelarias 1 – Sumários

Apresenta-se nesta secção o elenco dos sumários de registos de Chancelarias régias relacionados com a questão de assistência.

Dos documentos assinalados com um asterisco (*) encontrar-se-á a transcrição integral no capítulo seguinte: 1.2.4.2 – Documentos.

1117, Novembro, Santa Maria da Feira – Carta de couto da vila de Assilhó, dada por D. Teresa a Gonçalo Eriz, na qual se institui entre ambos uma albergaria, pelas suas almas e dos seus parentes.

Pub.: DOCUMENTOS medievais portugueses: documentos régios. Vol I: Documentos dos Condes Portucalenses e de

D. Afonso Henriques A. D. 1095-1185. Introdução diplomática e notas de Rui de Azevedo. Lisboa: Academia

Portuguesa da História, 1958, tomo I, doc. 49, p. 60-61.

[1127-1135, s.l.] – Carta de couto do “hospital” de Dornelas.

ADB – Liber Fidei, fl. 115 [A]; fl. 116v [B]; fl. 136v [C]; fl. 195 [D].

Pub.: DOCUMENTOS medievais portugueses: documentos régios. Vol I: Documentos dos Condes Portucalenses e de

D. Afonso Henriques A. D. 1095-1185. Introd. diplomática e notas de Rui de Azevedo. Lisboa: Academia Portuguesa

da História, 1958, tomo I, doc. 83, p. 107.

1134, Março, [s.l.] – Carta de couto da Albergaria do Marão, dada por D. Afonso Henriques a D. Paio, arcebispo de Braga.

ADB – Cartório do Cabido, Gaveta Coutos e Honras, nº 2, cópia do século XIII [A]; Liber Fidei, fl. 122 [B]. Pub.: DOCUMENTOS medievais portugueses: documentos régios. Vol I: Documentos dos Condes Portucalenses e de

D. Afonso Henriques A. D. 1095-1185. Introd. diplomática e notas de Rui de Azevedo. Lisboa: Academia Portuguesa

da História, 1958, tomo I, doc. 139, p. 162.

*1136, Novembro, [s.l.] – Carta de couto da Albergaria de Gavieiras, dada por D. Afonso Henriques a frei Bento e àqueles que vivem de acordo com a sua regra, para pousada dos “peregrinos”.

ADB – Liber Fidei, fl. 141-141v.

Pub.: DOCUMENTOS medievais portugueses: documentos régios. Vol I: Documentos dos Condes Portucalenses e de

D. Afonso Henriques A. D. 1095-1185. Introd. diplomática e notas de Rui de Azevedo. Lisboa: Academia Portuguesa

da História, 1958, tomo I, doc. 155, p. 184-185.

1146, [s.l.] – Carta de doação de uma casa situada em Braga para pousada dos “peregrinos” (viajantes), feita por D. Afonso Henriques à Ordem do Templo, com o acordo de D. João, arcebispo de Braga e do cabido da Sé.

IAN/TT – Ordem de Cristo, liv. 234, fl. 154.

Pub.: DOCUMENTOS medievais portugueses: documentos régios. Vol I: Documentos dos Condes Portucalenses e de

D. Afonso Henriques A. D. 1095-1185. Introd. diplomática e notas de Rui de Azevedo. Lisboa: Academia Portuguesa

da História, 1958, tomo I, doc. 212, p. 261.

1180, Março, [s.l.] – Carta de doação de uma herdade situada em Alvisquer, outorgada por Paio Mouro e por João Benedicto à Albergaria do Gaião da vila de Santarém.

1192, Julho, [s.l.] – Carta de doação de D. Sancho I a favor de Pedro, ermita de Sintra, pela qual lhe concede para todo o sempre a Albergaria de Atrinces, a cela de Colares, a Herdade do Covão e o Santuário de S. Saturnino do Monte de Sintra.

IAN/TT – Chanc. de D. Afonso III, liv. 1, fl. 55-55v.

1194, Dezembro, [s.l.] – Carta de foral concedida por D. Sancho I à Albergaria de Pontével.

IAN/TT – Liv. dos Forais Velhos, fl. 12-12v; Mic. 1022.

1215, Janeiro 18, [s.l.] – Carta de privilégios da Albergaria da Mendiga dada por D. Afonso II a D. Aldara e a seus filhos Estêvão Peres, Miguel Peres, João Peres, Pedro Peres e D. Gontinha Peres, determinando que vivam nesse local apenas quinze pessoas e que sejam isentos do pagamento de jugada.

IAN/TT – Chanc. de D. Afonso III, liv. 1, fl. 13; Leitura Nova, liv. 2 da Estremadura, fl. 63v-67; Chanc. de D. João III, fl. 115; Chanc. de D. Manuel, liv. 28, fl. 61v.

1218, Santarém [s.l.] – Confirmação da carta de foral da Albergaria de Pontével, dada por D. Afonso II.

IAN/TT – Liv. dos Forais Velhos, fl. 12-12v.

1222, Dezembro 26, Dia de Stº Estêvão, [s.l.] – Carta de doação da Albergaria da Asseiceira feita pela Ordem do Templo a Pedro Feirario e a Maria Vasques, sua mulher.

IAN/TT – Leitura Nova, liv. 12 da Estremadura, fl. 128v-129v.

*1222, Dezembro 26, Dia de Stº Estêvão, [s.l.] – Carta de doação da Albergaria da Asseiceira (Rio Maior?) feita pela Ordem do Templo a Pedro Ferreiro e a Maria Vasques, sua mulher, com a condição de a aproveitarem e utilizarem melhor do que os seus antecessores.

IAN/TT – Leitura Nova, liv. 12 da Estremadura, fl. 166-166v.

*1236, Abril, [s.l.] – Carta de doação de Mendo Afonso a favor da Ordem do Templo, pela qual lhe concede uma herdade situada em Casével, bem como uma albergaria que fora de seu irmão, uma herdade que pertencera a D. Miguel e, ainda, outra situada em Toxe (Santarém), com a obrigação da Albergaria ser refeita de camas e leitos para os pobres.

IAN/TT – Liv. de Mestrados, fl. 35, fl. 40v e fl. 213.

[1245/48-1279, s.l.] – Inquirição sobre rendas e padroados régios nas vilas de Murigo, Aurança e Albergaria da Castanheira.

IAN/TT – Chanc. de D. Afonso III, liv. 2 de Direitos Reais, fl. 48v-49.

[1245/48-1279, s.l.] – Carta indicando os termos de várias propriedades e bens reguengos, entre os quais o da Albergaria de Almoster.

IAN/TT – Chanc. de D. Afonso III, liv. 2 de Direitos Reais, fl. 56-56v.

*1254, Março 5, Leiria – Carta de D. Afonso III dirigida aos alvazis, almoxarife e escrivão de Lisboa, mandando que entregassem ao Hospital dos Meninos de Lisboa um casal de herdade que pertencia ao dito hospital.

1255, Novembro 12, Leiria – Carta de confirmação dos privilégios da Albergaria da Mendiga dada por D. Afonso III.

IAN/TT – Chanc. de D. Afonso III, liv. 1, fl. 13; Leitura Nova, liv. 2 da Estremadura, fl. 63v-67; Chanc. de D. João III, liv. 12, fl. 115; Chanc. de D. Manuel, liv. 28, fl. 61v.

[ca. 1257, s.l.] – Traslado de parte do testamento da rainha D. Mafalda, deixando ao Hospital de Canaveses as suas portagens, para que o paço do dito hospital estivesse sempre limpo e bem reparado de telha e de madeira, e com boas portas para protecção dos peregrinos, e para que aí se mantivessem nove camas boas e limpas, estipulando o valor da portagem de acordo com os diferentes bens que entrassem ou saissem da vila, e determinando que nenhum pudesse ser escusado do seu pagamento, uma vez que se destinava ao auxílio dos minguados.

IAN/TT – Leitura Nova, liv. 2 de Além Douro, fl. 81v-82v.

1258, Julho 30, Guimarães – Carta de doação de Afonso III a favor de Gonçalo Peres, seu clérigo, pela qual lhe concede a sua Albergaria de Moledo com a barca de passagem.

IAN/TT – Chanc. de D. Afonso III, liv. 1, fl. 33v.

*1261, Abril 19, Coimbra – Carta de doação de D. Afonso III a favor da Sé de Lamego pela qual lhe concede a Albergaria e a Igreja da Ponte de Tavra.

IAN/TT – Chanc. de D. Afonso III, liv. 1, fl. 52v.

1261, Agosto 21, Lisboa – Carta de doação de D. Afonso III a favor do prior e convento do Mosteiro de S. Vicente de Fora de Lisboa, pela qual lhes concede certos bens situados junto de Colares, os quais haviam sido doados por D. Sancho I a Pedro ermita.

IAN/TT – Chanc. de D. Afonso III, liv. 1, fl. 55-55v.

1264, Março 18, Lisboa – Carta de escambo entre D. Afonso III e o prior do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, pela qual o primeiro lhes concede o padroado e a igreja de Santa Maria de Óbidos da diocese de Lisboa, a igreja e o padroado de Santa Maria de Assumar, da diocese de Évora, e a Albergaria de Poiares da diocese de Coimbra, concedendo-lhe os segundos a vila de Arronches, embora reservando para si, com autorização do rei, todas as igrejas construídas e por construir, bem como o direito de padroado. O rei obriga-se ainda a dar ao dito mosteiro um terreno junto à Igreja de Santa Maria de Arronches para os frades e homens do mosteiro aí construírem casas.

IAN/TT – Leitura Nova, liv. 1 da Estremadura, fl. 71-71v.

1264, Abril 20, Lisboa – Carta pela qual D. Afonso III toma em sua protecção a Albergaria de Poiares, que concedera ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra em troca de outros bens.

IAN/TT – Chanc. de D. Afonso III, liv. 1, fl. 72.

*1266, Julho 5, Benfica – Carta de doação da Albergaria de Almoster, concedida por D. Afonso III a Fernão Peres de Almoster, como retribuição pelo auxílio prestado a el-rei no processo travado contra o Mosteiro do Lorvão, pela definição da posse da dita albergaria.

IAN/TT – Leitura Nova, liv. 11 da Estremadura, fl. 300.

*1273, Setembro 10, Lisboa – Carta de D. Afonso III pela qual manda que Gonçalo Peres, cónego e vigário da Sé de Lamego, esteja em posse da Albergaria de Moledo com a sua barca de

passagem, de acordo com a carta de doação que lhe havia outorgada pelos reis seus antepassados.

IAN/TT – Leitura Nova, liv. 1 da Estremadura, fl. 125v.

1279, Dezembro 27, Santarém – Carta de D. Dinis pela qual recebe em sua guarda, encomenda e defendimento os gafos de Santarém, com todas as suas herdades, homens, gados e todas as outras coisas que possuem no seu reino, ordenando que nenhum indivíduo lhes faça mal, sob pena do pagamento de uma multa pecuniária.

IAN/TT – Leitura Nova, liv. 2 da Estremadura, fl. 33v-34; Chanc. de D. João II, liv. 18, fl. 9; Chanc. de D. Manuel, liv. 27, fl. 12v.

*1279, Dezembro 27, Santarém – Carta de D. Dinis pela qual recebe em sua guarda os Gafos de Santarém, com todas as suas herdades, homens, gados e todas as outras coisas que possuem no seu Reino.

IAN/TT – Leitura Nova, liv. 2 da Estremadura, fl. 33v-34; Chanc. de D. João II, liv. 18, fl. 9; Chanc. de D. Manuel, liv. 27, fl. 12v.

1281, Dezembro, [s.l.] – Carta de posse da Igreja e Albergaria da Asseiceira, pela Ordem do Templo, de acordo com a carta que lhes fora outorgada pela rainha D. Beatriz, e nomeação de João de Tui como seu “teedor e guardador”.

IAN/TT – Liv. de Mestrados, fl. 85-85v.

1281, Dezembro 19, Torres Novas – Carta da rainha D. Beatriz dirigida ao alcaide e juizes do concelho de Torres Novas, pela qual ordena que não embargassem à Ordem do Templo a Albergaria da Asseiceira que lhes fora concedida por Pedro Ferreiro e por sua mulher.

IAN/TT – Liv. de Mestrados, fl. 85-85v.

*1284, Setembro 8, Lisboa – Carta de mercê de D. Dinis a favor de D. Domingos Eanes, bispo de Évora e seu chanceler, autorizando-o a construir um hospital para pobres numas casas que possuía na freguesia de S. Bartolomeu, em Lisboa.

IAN/TT – Chanc. de D. Dinis, liv. 1, fl. 110-110v.

1286, Março 10, Lisboa – Carta de doação do padroado da Igreja de S. Bartolomeu de Lisboa ao hospital construido nessa mesma freguesia por D. Domingos Eanes, bispo de Évora e chanceler de D. Dinis.

IAN/TT – Chanc. de D. Dinis, liv. 1, fl. 161.

1286, Agosto 29, Lisboa – Carta de mercê de D. Dinis, quitando ao Hospital de S. Bartolomeu de Lisboa o pagamento do foro devido por um moinho ou azenha que o dito hospital tencionava construir num herdamento que possuia em Água Alva, o qual se encontrava dividido entre o termo de Lisboa e o de Sintra.

IAN/TT – Chanc. de D. Dinis, liv. 1, fl. 175.

1287, Abril 2, Lisboa – Carta de escambo entre D. Dinis e a Confraria dos Clérigos de Lisboa, pela qual o primeiro dá aos segundos uma casa situada junto à Torre da Escrivaninha, em Lisboa, recebendo em troca umas casas situadas na Cruz, “hu fezerom a moeda”, as quais haviam sido doadas por Estêvão Eanes, chanceler de D. Afonso III, à dita confraria.

*1291, Outubro 30, Portalegre – Carta de D. Dinis pela qual recebe à sua guarda os gafos de Évora, com todas as suas herdades, homens, gados e bens.

IAN/TT – Leitura Nova, liv. 5 de Odiana, fl. 161.

1294, Novembro 20, Coimbra – Carta de D. Dinis em resposta aos agravos apresentados por alguns moradores por causa das portagens cobradas por Martim Eanes, albergueiro de Canaveses e morador em Guimarães, ordenando que fossem cumpridas as determinações do testamento da rainha D. Mafalda.

IAN/TT – Leitura Nova, liv. 2 de Além Douro, fl. 81v-82v.

*1297, Julho 28, Trancoso – D. Dinis outorga o compromisso da Confraria dos Homens-bons de Beja.

IAN/TT – Chanc. de D. Dinis, liv 3, fl. 4v-5.

Pub.: TAVARES, Maria José Ferro – Para o estudo das confrarias medievais portuguesas: os compromissos de três Confarias de Homens Bons alentejanas. Estudos Medievais. 8 (1987) 55-72: 68-69.

Ref.: BARROS, Henrique da Gama – História da administração pública nos séculos XII a XV. Tomo II. Lisboa: Typographia da Academia Real das Sciencias, 1986, p. 165-166.

1298, Março 8, Santarém – Carta de aforamento da Albergaria das Caldas, feita por D. Dinis a Pedro Domingues e a todos os seus descendentes, com as mesmas condições em que a trouxera Domingos da Vizela.

IAN/TT – Chanc. de D. Dinis, liv. 4, fl. 7v.

1299, Janeiro 28, Lisboa. – Carta de mercê pela qual D. Dinis manda dar juizes aos meninos orfãos.

IAN/TT – Chanc. de D. Dinis, liv. 3, fl. 6.

1299, Outubro 30, Portalegre – Carta de mercê de D. Dinis pela qual coloca sob sua guarda e encomenda os gafos de Évora.

IAN/TT – Leitura Nova, liv. 5 de Odiana, fl. 161.

1301, Janeiro 24, Santarém – Carta de escambo de um casal da Albergaria da alcáçova de Coimbra, situado no lugar da Felgosa, por uma herdade com vinhas e outra com oliveiras e árvores, situadas na Arregaça e em Valamonte, termo daquela cidade, e pertencentes a D. João, bispo de Lisboa.

IAN/TT – Chanc. de D. Dinis, liv. 3, fl. 12.

*1302, Dezembro 28, Santarém – Carta da fundação do Hospital de S. Lázaro, em Santarém, por D. Dinis.

IAN/TT – Chanc. de D. Dinis, liv. 3, fl. 17.

1302, Dezembro 28, Santarém – Carta pela qual o rei D. Dinis expressa a sua intenção de comprar um campo pertencente a Fernão Gomes de Alvarenga e um olival das Donas de S. Domingos e do comendador de Santo Antoninho, situados ambos além de Santo Antoninho, termo de Santarém, para serem transferidos para esse local os gafos da dita vila.

IAN/TT – Chanc. de D. Dinis, liv. 3, fl. 17-17v.

1302, Dezembro 31, Santarém – Carta de escambo pela qual D. Dinis dá aos gafos de Santarém um olival situado em Val de Rei, bem como a sua fonte da Junqueira, recebendo em troca um olival, um campo e um poço situados em redor das casas dos gafos.

IAN/TT – Liv. 2 de Direitos Reais, fl. 170-170v.

*1304, Fevereiro 22, Santarém – Carta de revogação da doação do Souto dos Pobres da cidade de Lamego, feita por D. Dinis à Sé de Lamego, ordenando a sua restituição e proibindo que aquele fosse cortado e que aí se apanhassem as castanhas antes do tempo devido.

IAN/TT – Chanc. de D. Dinis, liv. 3, fl. 29v.

1305, Abril 3, Mosteiro de Mancelos – Procuração dada pelo prior e convento do Mosteiro de Mancelos a Pedro Martins e a Martim Peres, cónegos do dito mosteiro, concedendo-lhes poderes para escambar com el-rei D. Dinis os herdamentos e bens que possuiam no bispado de Évora, no lugar de Vila Ruiva de Mal Cabrão e dar, doar e entregar a posse e propriedade dos ditos bens.

IAN/TT – Liv. 2 de Direitos Reais, fl. 175-176v.

1305, Maio 30, Lisboa – Carta de escambo pela qual D. Dinis deu ao Mosteiro de Mancelos dois casais que possuía no couto de Vilela, julgado de Aguiar e a Igreja de S. Nicolau de Cabeceiras de Basto com todos os direitos que lhe pertenciam, incluindo o direito do padroado, recebendo em troca todos os herdamentos, possissões e direitos que o dito mosteiro havia em Vila Ruiva de Mal Cabrão, e o hospital desse mesmo lugar com sua igreja.

IAN/TT – Liv. 2 de Direitos Reais, fl. 175-176v.

1306, Março 1, Lisboa – Carta de D. Dinis dirigida a todas as justiças do reino, ordenando que sejam confirmados os privilégios outorgados por D. Afonso II aos albergueiros da Mendiga e Cerro Ventoso, segundo os quais estes ficavam isentos do pagamento de relegagem dos vinhos, portagem e jugada.

IAN/TT – Chanc. de D. Afonso III, liv. 1, fl. 13; Leitura Nova, liv. 2 da Estremadura, fl. 63v-67v; Chanc. de D. Manuel, liv. 25, fl. 61v.

1307, Outubro 15, [Sabugal] – Carta de compromisso da Confraria dos cavaleiros do Sabugal.

IAN/TT – Chanc. de D. Dinis, liv. 3, fl. 59.

*1308, Janeiro 5, Alcoentre – Carta de confirmação do compromisso da Confraria dos cavaleiros do

Sabugal, o qual fora lavrado em 15 de Outubro de 1307.

IAN/TT – Chanc. de D. Dinis, liv. 3, fl. 59.

1309, Julho 24, Lisboa – Carta de doação numa vida do herdamento da Albergaria do Cartaxo, a favor de Martinho Neto, morador em Pontével, por serviços prestados a el-rei D. Dinis, com a condição de a povoar e de a manter de leitos e de roupas para os pobres.

IAN/TT – Chanc. de D. Dinis, liv. 4, fl. 55v.

1311, Dezembro 27, Santarém – Carta de mercê dada por D. Dinis a Rui Lourenço de Chaves, provedor e mantedor de uma albergaria e capela fundadas nessa vila por Lourenço Peres, seu pai, e por

Estêvão Peres, seu irmão, autorizando a posse por parte da dita albergaria de certos bens doados pelos fundadores.

IAN/TT – Chanc. de D. Dinis, liv. 3, fl. 77.

*1313, Março 31, Lorvão – Traslado de uma carta de D. Constança Soares, abadessa do Lorvão, e do

Convento desse lugar, pela qual se comprometem a guardar todos os bens da Albergaria de Almoster para sustento dos pobres, assim como é costume das outras albergarias.

IAN/TT – Leitura Nova, liv. 11 da Estremadura, fl. 279v-280.

*1313, Julho 27, Lisboa – Carta de D. Dinis determinando que a Albergaria do Gaião, de Santarém, seja mantida e administrada por um indivíduo da linhagem do fundador, preferencialmente o mais chegado por linha direita, por forma a evitar as acostumadas querelas e dissensões em torno deste assunto.

IAN/TT – Chanc. de D. Dinis, liv. 3, fl. 83.

*1316, Setembro 24, Frielas – D. Dinis concede carta ao bispo de Silves para que possa fazer visitação à Ermida de S. Vicente do Cabo, com impedimento de aí exercer qualquer jurisdição, mas tão só ordenar a realização de obras.

IAN/TT – Chanc. de D. Dinis, liv. 3, fl. 105v.

1318, Setembro 21, Lisboa – Traslado em pública forma de uma obrigação da abadessa e convento do Lorvão, apresentada por Afonso Martins, cónego de Lisboa e vice-chanceler d’el rei D. Dinis.

IAN/TT – Leitura Nova, liv. 11 da Estremadura, fl. 279v-280.

1319, Março 10, Lorvão – Carta de doação da Albergaria de Almoster, outorgada por D. Urraca Raimundo, abadessa do Lorvão, e pelo convento desse lugar a Fernão Peres e a Clara Gonçalves, com a obrigação de lhes pagarem todos os anos um foro.

IAN/TT – Leitura Nova, liv. 11 da Estremadura, fl. 310v-311.

*1321, Setembro 1, Lisboa – D. Dinis ordena que o Hospital do Espírito Santo de Santarém possa escolher anualmente, de entre os confrades, mordomos e procuradores, um juiz que ouça os preitos e demandas da comunidade.

IAN/TT – Chanc. de D. Dinis, liv. 3, fl. 141v.

1324, Janeiro 22, Santarém – Carta administração dos bens da Albergaria de Doninhas dada por D. Dinis a Estêvão Soares, filho de Soeiro Pais.

IAN/TT – Chanc. de D. Dinis, liv. 3, fl. 158v.

1331, Junho 3, Santarém – Carta de D. Afonso IV dirigida aos juizes de Porto de Mós, ordenando que sejam confirmados os privilégios outorgados pelos reis anteriores aos albergueiros de Cerro Ventoso e de Minde, segundo os quais os lavradores que lavrassem as suas herdades ficavam isentos do pagamento de jugadas, desde que não lavrassem terras de outros.

IAN/TT – Chanc. de D. Afonso III, liv. 1, fl. 13; Leitura Nova, liv. 2 da Estremadura, fl. 63v-67v; Chanc. de D. Manuel, liv. 25, fl. 61v.

1338, Setembro 8, Lisboa – Carta de mercê de D. Afonso IV a favor do Hospital de Santo Elói de Lisboa, ordenando que em caso de contenda as justiças do reino se dirijam pessoalmente às propriedades em disputa, e sem outra figura de juízo, coloquem marcos e divisões e as restituam ao dito hospital.

IAN/TT – Chanc. de D. Afonso IV, liv. 4, fl. 32v.

Pub.: CHANCELARIAS portuguesas: D. Afonso IV. Vol. II. Ed. preparada por A. H. de Oliveira Marques e Teresa Ferreira Rodrigues. Lisboa: INIC. Centro de Estudos Históricos da Universidade Nova, 1992, doc. 137, p. 235-236.

*1341, Abril 20, Montemor-o-Novo – Carta de D. Afonso IV dirigida aos moradores da Póvoa de Canaveses, dirimindo uma querela existente entre aqueles e os albergueiros desse lugar, confirmando os direitos concedidos pela rainha D. Mafalda a essa albergaria e definindo as obrigações dos seus albergueiros.

IAN/TT – Chanc. de D. Pedro I, liv. 1, fl. 87v-88.

Pub.: CHANCELARIA de D. Pedro I: (1357-1367). Ed. preparada por A. H. de Oliveira Marques. Lisboa: INIC. Centro de Estudos Históricos da Universidade Nova, 1984, doc. 829, p. 376-378.

1349, Janeiro 25, Terra de Gulfar – Testamento de Gonçalo Esteves de Tavares e de Leonor Rodrigues de Vasconcelos, sua mulher, através do qual instituem na sua herdade da Correga um hospital e casas para 24 pobres (12 enquanto 1 dos cônjuges fôr vivo), e estabelecem que estes fossem velhos e tais que, antes de terem caído em pobreza tivessem vivido honradamente. Estabelecem, ainda, diferentes montantes de mantimentos (pão, vinho, carne, pescado, panos, dinheiros) para os homens e mulheres fidalgos, mercadores, lavradores e homens de mester e ordenam expressamente que neste hospital não se recebam pobres que andem pedindo “desenvergonçadamente” nem homens e mulheres de má vida.

IAN/TT – Chanc. de D. Fernando, liv. 2, fl. 3-8v.

1356, Abril 15, Viseu – Afonso Gonçalves, procurador de Leonor Rodrigues, mulher que foi de Gonçalo Esteves, mostrou e fez ler perante o tabelião e testemunhas, o testamento do dito Gonçalo Esteves, do qual frei Vicente Amado e Gonçalo Deão, ambos do mosteiro de S. Francisco de

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