Segurança
40 Coeficiente de mortalidade por acidentes de transporte
O indicador expressa a quantidade de óbitos em consequência de aciden-tes de transporte terrestre.
Descrição: as variáveis utilizadas na construção deste indicador são o número de óbitos em consequência de acidentes de transporte terrestre (total e por sexo) e a população residente (total e por sexo). O indicador é a relação entre a quantidade de óbitos decorrentes de acidentes de transporte terrestre e a população. Essa relação é expressa em óbitos anuais, por 100 000 habitantes.
A quantidade de óbitos inclui todas as vítimas fatais de acidentes de transporte terrestre, incluindo pedestres, ciclistas, motociclistas e ocupantes de veículos.
Fonte dos dados: a fonte utilizada foi o Sistema de Informações sobre Morta-lidade, desenvolvido pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde - Datasus, do Ministério da Saúde. Os dados sobre óbitos por acidentes de transporte terrestre são oriundos de registros primários, feitos a partir de Declarações de Óbito - DOs de vítimas fatais de acidentes de transporte terrestre, obtidos junto às Secretarias Estaduais de Saúde e processados pelo Ministério da Saúde, através do Departamento de Análise de Situação de Saúde - Dasis, da Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS.
Comentários metodológicos: segundo a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde - CID-10, “acidente de transporte é todo acidente que envolve um veículo destinado, ou usado no momento do acidente, principalmente para o transporte de pessoas ou de mercadorias de um lugar para o outro”. O conceito inclui os acidentes de trânsito - acidentes com veículos ocorridos na via pública - e aqueles não considerados de trânsi-to - acidentes com veículo ocorridos em sua trânsi-totalidade em qualquer lugar que não seja uma via pública - e que podem ser terrestres, aquaviários e aéreos. É importante destacar, que em edições anteriores desta publicação, o indicador considerava as três categorias mencionadas de acidente de transporte. Na presente edição, entretanto, o indicador abrange, unicamente, os acidentes de transporte terrestre, conforme alteração implementada pelo Ministério da Saúde, no Datasus (INDICADORES..., [2013b]).
Ao analisar as variações espaciais dos coeficientes de mortalidade, deve-se considerar a subenumeração de óbitos provocada pela cobertura insatisfatória da base de dados em muitos municípios, principalmente nas Regiões Norte e Nordeste, além de possíveis imprecisões nas declarações de óbito.
Relevância para o desenvolvimento sustentável: os acidentes de transporte terrestre, por serem um dos fatores que ameaçam a segurança física dos ci-dadãos, influenciam na qualidade de vida da população, aspecto essencial do desenvolvimento sustentável.
A mortalidade por acidentes de transporte terrestre é considerada um problema que se pode prevenir e evitar e, sob a ótica do desenvolvimento sustentável, associa-se à educação e à cidadania. Assim, nos processos de planejamento e gestão, é importante buscar estratégias que visem desde a
mudança de comportamento de motoristas e pedestres até aquelas voltadas às questões de infraestrutura, tais como: programas de prevenção com cam-panhas de informação e conscientização; cumprimento do Código de Trânsito Brasileiro (veículos mais seguros, uso de cinto de segurança, tráfego de crianças no banco traseiro, uso de capacetes, entre outros); desenvolvimento de planos de tráfego; conservação de vias; adequação da sinalização; investimento em pesquisas científicas que possam abranger toda a complexidade dos fenôme-nos tecnológicos, psicológicos, sociológicos e físicos; bem como a aplicação de metodologias apropriadas às especificidades locais, inclusive as do espaço intraurbano, regionais e nacionais.
A Organização Mundial da Saúde - OMS (World Health Organization - WHO) considera os acidentes de transporte terrestre um dos maiores problemas de saúde pública do mundo, especialmente dos países em desenvolvimento, e consequência da acelerada urbanização e motorização não acompanhada de infraestrutura adequada na mesma proporção. Os acidentes que não resultam em morte, podem provocar deficiências permanentes. Esse problema, que cresce mundialmente a cada ano, afeta todos os grupos socioeconômicos e implica custos elevados ao sistema de saúde com assistência médico-hospitalar e reabilitação, entre outros.
No ano de 2004, por determinação da OMS, a segurança no trânsito foi o tema do Dia Mundial da Saúde, comemorado a cada dia 7 de abril, para aler-tar sobre a relevância do assunto e sobre a necessidade de políticas públicas integradas entre os diversos setores públicos e privados e da sociedade civil organizada no enfrentamento do problema.
Em 2010, países-membros da OMS declararam o período 2011-2020 como a Década de Ação pela Segurança no Trânsito. Essa iniciativa foi seguida pela elaboração do Relatório da Situação Mundial da Segurança no Trânsito 2013 (Global Status Report on Road Safety 2013), com vistas a avaliar as condições de segurança nas estradas daqueles países e fornecer os dados iniciais para o acompanhamento do processo ao longo da década.
Indicadores relacionados:
25 Rendimento domiciliar per capita 26 Rendimento médio mensal 28 Esperança de vida ao nascer
32 Oferta de serviços básicos de saúde 35 Taxa de frequência escolar
36 Taxa de alfabetização
37 Taxa de escolaridade da população adulta
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0
1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
por 100 000 hab.
Total Homens Mulheres
Gráfico 119 - Coeficiente de mortalidade por acidentes de transporte terrestre por sexo Brasil - 1992-2011
Fonte: Ministério da Saúde, Sistema de Informações sobre Mortalidade.
Gráfico 120 - Coeficiente de mortalidade por acidentes de transporte terrestre, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação, em ordem decrescente - 2011
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0
Distrito Federal Goiás Mato Grosso do Sul Mato Grosso Centro-Oeste Rio Grande do Sul Santa Catarina Paraná Sul Rio de Janeiro São Paulo Minas Gerais Espírito Santo Sudeste Rio Grande do Norte Bahia Paraíba Pernambuco Maranhão Ceará Alagoas Sergipe Piauí Nordeste Amazonas Pará Acre Amapá Roraima Tocantins Rondônia Norte Brasil
Fonte: Ministério da Saúde, Sistema de Informações sobre Mortalidade.
por 100 000 hab.
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Arquip. de Abrolhos
I. da Trindade I. Martin Vaz Arquip. de Fernando
de Noronha Atol das Rocas
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100 000 habitantes 5,3 a 7,0 7,1 a 9,2 9,3 a 11,8 11,9 a 14,0
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Mapa 42 - Coeficiente de mortalidade por acidentes de transporte terrestre, total e por sexo - 2011
Fonte: Ministério da Saúde, Sistema de Informações sobre Mortalidade.
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RECIFE
SÃO PAULO MACAPÁ
RIO BRANCO
SÃO LUÍS
JOÃO PESSOA
ARACAJU
FLORIANÓPOLIS
RIO DE JANEIRO
PORTO ALEGRE PORTO
VELHO BOA VISTA
CAMPO GRANDE
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BUENOS AIRES BOGOTÁ
LA PAZ
SANTIAGO
MONTEVIDEO ASUNCIÓN
GOIÂNIA BRASÍLIA
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B A H I A TOCANTINS
SERGIPE ALAGOAS
PERNAMBUCO PARAÍBA RIO GRANDE DO NORTE CEARÁ
MARANHÃO AMAPÁ
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MATO GROSSO DO SUL ESPÍRITO SANTO
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La. Mangueira La. Mirim
La. dos Patos I. de Santa Catarina I. de São Francisco
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Arquip. de Abrolhos
I. da Trindade I. Martin Vaz Arquip. de Fernando
de Noronha Atol das Rocas
Arquip. de S. Pedro e S. Paulo
Total
PROJEÇÃO POLICÔNICA ESCALA : 1 : 35 000 000
0 260 520 km
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100 000 habitantes 5,3 a 7,0 7,1 a 9,2 9,3 a 11,8 11,9 a 14,0
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La. dos Patos I. de Santa Catarina I. de São Francisco
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Arquip. de Abrolhos
I. da Trindade I. Martin Vaz Arquip. de Fernando
de Noronha Atol das Rocas
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PROJEÇÃO POLICÔNICA ESCALA : 1 : 35 000 000
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100 000 habitantes 5,3 a 7,0 7,1 a 9,2 9,3 a 11,8 11,9 a 14,0
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