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Desmatamento nos biomas extra-amazônicos

No documento Desenvolvimento Sustentável (páginas 56-61)

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9 Desmatamento nos biomas extra-amazônicos

Vegetacionais, Áreas de Várzea e Dunas. Devido às diferenças na coleta e no ano da informação, sobretudo para a Mata Atlântica em relação aos demais biomas, não é possível fazer comparações entre estes.

Relevância para o desenvolvimento sustentável: este indicador é útil para a avaliação do avanço das atividades antrópicas em geral, nas áreas recobertas por campos, florestas e outros tipos vegetacionais no Brasil extra-amazônico.

O desmatamento pode provocar uma série de danos e desequilíbrio am-biental. Dentre eles, pode-se destacar a fragmentação de habitats, a extinção de espécies da fauna e da flora (por vezes ainda desconhecidas), a interferência nos fluxos e processos biológicos e de polinização, dentre outros danos à bio-diversidade. Os impactos do desmatamento podem, dessa maneira, interferir na capacidade de os ecossistemas continuarem fornecendo os serviços ecossis-têmicos fundamentais ao bem-estar humano. Destaca-se, por exemplo, o risco de perda de fertilidade dos solos por meio dos diferentes processos erosivos.

O desmatamento é indicado como uma das grandes ameaças à regulação da vazão dos rios, à qualidade e à quantidade disponível de água e ao ecossiste-ma aquático de forecossiste-ma geral. A destruição de florestas e de outras forecossiste-mas de vegetação nativa é historicamente responsável por grande parte das emissões liquidas de gás carbônico (CO2) na atmosfera.

Com a Política Nacional sobre Mudança do Clima - PNMC, por meio da Lei no 12.187, de 29.12.2009, o Brasil comprometeu-se, voluntariamente, a reduzir os gases de efeito estufa entre 36,1% e 38,9% das emissões até 2020. A redução do desmatamento é um dos objetivos específicos da PNMC para alcançar tal meta.

Portanto, o monitoramento torna-se indispensável para o controle e a conserva-ção dos biomas brasileiros, assim como para qualquer tipo de intervenconserva-ção ou lei que pretenda regular e fiscalizar o uso dos recursos naturais e da biodiversidade.

A partir dos levantamentos de desmatamentos e de áreas remanescentes, os gestores saberão onde estão aquelas áreas que necessitam ser recuperadas e também aprimorar o zoneamento com fins às atividades econômicas, sem a abertura de novas áreas. Ainda, é possível quantificar os resultados, bem como subsidiar as políticas para a criação de novas Unidades de Conservação - UC, de Terras Indígenas - TI, de corredores biológicos e o incentivo ao ecoturismo e ao uso sustentável.

Indicadores relacionados:

1 Emissões de origem antrópicas dos gases associados ao efeito estufa 4 Uso de fertilizantes

5 Uso de agrotóxicos

6 Terras em uso agrossilvipastoril 7 Queimadas e incêndios florestais 8 Desflorestamento na Amazônia Legal 10 Qualidade de águas interiores 11 Balneabilidade

12 População residente em áreas costeiras 13 Espécies extintas e ameaçadas de extinção 14 Áreas protegidas

15 Espécies invasoras

20 Taxa de crescimento da população

33 Doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado 41 Produto Interno Bruto - PIB per capita

47 Participação de fontes renováveis na oferta de energia 48 Consumo mineral per capita

52 Ratificação de acordos globais 53 Legislação ambiental

54 Conselhos Municipais de Meio Ambiente 55 Comitês de Bacias Hidrográficas

57 Gastos com Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) 58 Fundo Municipal de Meio Ambiente

61 Agenda 21 Local 62 Patrimônio cultural

Gráfico 32 - Proporção da área desmatada, segundo os Biomas 2012/1013

Fontes: 1. Atlas dos remanescentes florestais da mata atlântica: período de 2011-2012: relatório técnico. São Paulo:

Fundação SOS Mata Atlântica; São José dos Campos: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, 2013. Disponível em: <http://www.sosma.org.br/wp-content/uploads/2013/06/atlas_2011-2012_relatorio_tecnico_2013final.pdf>. Acesso em: mar. 2015. 2. Monitoramento do desmatamento nos biomas brasileiros por satélite: monitoramento dos biomas Caatinga, Cerrado, Pampa e Pantanal. Ver Referências.

Nota: Para cada Bioma, os dados referem-se ao último ano da informação disponível.

(1) Refere-se à soma de Mata Atlântica, Restinga, Mangue e Vegetação Natural não-florestal.

%

85,5

54,2

49,1 46,6

15,4

Mata Atlântica (1) Pampa Cerrado Caatinga Pantanal

%

Gráfico 33 - Proporção da área desmatada, até 2012, do Bioma Mata Atlântica, segundo as Unidades da Federação abrangidas no inventário

Fonte: Atlas dos remanescentes florestais da mata atlântica: período de 2011-2012: relatório técnico. São Paulo: Fundação SOS Mata Atlântica; São José dos Campos: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, 2013. 61 p. Disponível em:

<http://www.sosma.org.br/wp-content/uploads/2013/06/atlas_2011-2012_relatorio_tecnico_2013final.pdf>.

Acesso em: mar. 2015.

97,3 90,8 90,7 90,3 90,1 90,0 89,5 88,6 88,5 88,4 87,6 86,9 86,1 84,5 80,1 70,1 64,2

Goiás Rio Grande do Norte Sergipe Alagoas Paraiba Ceará Pernambuco Rio Grande do Sul Espírito Santo Minas Gerais Bahia Paraná Mato Grosso do Sul São Paulo Rio de Janeiro Santa Catarina Piauí

%

Gráfico 34 - Proporção da área desmatada, até 2010, do Bioma Cerrado, segundo as Unidades da Federação abrangidas no inventário

90,2 76,1 70,7 70,0 65,5 57,2 43,3 37,6 27,3 24,7 16,9 3,1

São Paulo Mato Grosso do Sul Distrito Federal Paraná Gos Minas Gerais Mato Grosso Bahia Tocantins Maranhão Piauí Rondônia

Fonte: Monitoramento do desmatamento nos biomas brasileiros por satélite: monitoramento do Bioma Cerrado 2009-2010. Brasília, DF: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama, 2011.

Disponível em: <http://siscom.ibama.gov.br/monitorabiomas/cerrado/RELATORIO%20FINAL_CERRADO_

2010.pdf>. Acesso em: mar. 2015.

%

Gráfico 35 - Proporção da área desmatada, até 2009, do Bioma Caatinga, segundo as Unidades da Federação abrangidas no inventário

Minas Gerais

Fonte: Monitoramento do desmatamento nos biomas brasileiros por satélite: monitoramento do bioma Caatinga 2008-2009. Brasília, DF: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama, 2011.

Disponível em: <http://siscom.ibama.gov.br/monitorabiomas/caatinga/relatorio_tecnico_caatinga_2008-2009.pdf>.

Acesso em: mar. 2015.

82,6 68,5 54,9 53,3 52,5 46,9 46,4 40,4 30,9 30,7

Alagoas Sergipe Pernambuco Bahia Rio Grande do Norte Paraíba Ceará Piauí Maranhão

%

Gráfico 36 - Proporção da área desmatada, até 2009, do Bioma Pantanal, segundo as Unidades da Federação abrangidas no inventário

Fonte: Monitoramento do desmatamento nos biomas brasileiros por satélite: monitoramento do Bioma Pantanal 2008-2009.

Brasília, DF: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama, 2011. Disponível em:

<http://siscom.ibama.gov.br/monitorabiomas/PANTANAL/bioma/MONITORAMENTO%20DO%20DESMATAMENTO%

20PANTANAL%202009.pdf>. Acesso em: mar. 2015.

18,8

13,1

Mato Grosso Mato Grosso do Sul

0,0 40,0

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O C E A N O A T L Â N T I C O -10°

O C E A N O

-30°

TR ÓPICO DE CAPRICÓRNIO

TR ÓPICO DE CAPRICÓRNIO -40°

-50°

-60°

-70°

ECUADOR

-20°

-30°

-70° -60° -50° -40°

-30°

-20°

-10°

P A C Í F I C O

ECUADOR

PALMAS

VITÓRIA BELÉM

MANAUS

FORTALEZA

TERESINA

MACEIÓ

SALVADOR

GOIÂNIA

BELOHORIZONTE

CURITIBA CUIABÁ

RECIFE

SÃO PAULO MACAPÁ

RIO BRANCO

SÃO LUÍS

JOÃO PESSOA

ARACAJU

FLORIANÓPOLIS

RIO DE JANEIRO

PORTO ALEGRE PORTO

VELHO BOA VISTA

CAMPO GRANDE

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BUENOS AIRES LA PAZ

SANTIAGO

MONTEVIDEO CAYENNE

BRASÍLIA

ASUNCIÓN

D.F.

PARANÁ

B A H I A TOCANTINS

SERGIPE ALAGOAS

PERNAMBUCO PARAÍBA RIO GRANDE DO NORTE CEARÁ

PIAUÍ MARANHÃO RORAIMA

A M A Z O N A S

ACRE

RONDÔNIA

P A R Á

MATO GROSSO

G O I Á S

MINAS GERAIS

MATO GROSSO DO SUL ESPÍRITO SANTO

RIO DE JANEIRO

SÃO PAULO

SANTA CATARINA

RIO GRANDE DO SUL AMAPÁ

C H I L E

C O L O M B I A

A R G E N T I N A V E N E Z U E L A

P E R Ú

P A R A G U A Y

U R U G U A Y

SURINAME GUYANE

GUYANA

B O L I V I A

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