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ANEXO III desta Lei;

2.4. COLETA DOS DADOS

Esta etapa se refere ao levantamento cadastral de todas as plantas, fotos e informações referentes aos projetos de 25 edifícios multifamiliares datados da década. Os dados referentes ao universo da pesquisa foram coletados, primeiramente, no CIC (Coordenação de Informação de Cartografia) da Secretaria Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU) da cidade de Maceió. A coleta

de dados consistiu em obter as informações gráficas de cada edifício (planta baixa) e uma catalogação das características gerais do mesmo, organizando-as em tabelas. Vale ressaltar que, boa parte dos projetos, dois terços da amostra foram criados com auxílio de softwares de desenho, cujos arquivos foram gentilmente cedidos pelos arquitetos, sendo possível ter acesso a uma coleta de dados mais completa e de melhor compreensão.

Desta forma, esta etapa do levantamento cadastral referente aos períodos anteriores realizou-se junto ao Grupo de Estudos em Projetos de Arquitetura - gEPA da Universidade Federal de Alagoas, com projeto de pesquisa PIBIC intitulado:

Avaliação do desempenho ambiental e funcional de unidades habitacionais unifamiliares e multifamiliares em Maceió – AL.

Durante a coleta de dados, as plantas baixas do pavimento tipo de cada edifício de apartamento foi fotografada, assim como a sua implantação no lote. No caso dos edifícios do início do período, para uma melhor precisão de detalhes para a análise dos dados, foram digitalizadas as imagens (fotografias) do pavimento tipo de cada edifício com o auxílio do programa AutoCAD, visto que as mesmas não foram fornecidas por seus projetistas.

Para obtenção da imagem das suas fachadas, dado que complementa o levantamento de dados de cada edifício, realizaram-se visitas in-loco aos edifícios em estudo, e em alguns casos optou-se pelas imagens fornecidas pelas construtoras e/ou escritório que conceberam os projetos (Figuras 32 a 41). Nos casos das unidades mais antigas (até 2003), os arquivos encontrados na SMCCU apresentavam inconsistências, e, nesses casos, essa visita possibilita o acesso a alguns edifícios que possuem plantas incompletas. Foi necessário ir às construtoras em busca das plantas.

Figura 32 - Edif. Bellavista

Fonte: Meta engenharia

Figura 33 - Edif. Caiana

Fonte: Acervo da Autora

Figura 34 - Edif. Carrion De Los Condes

Fonte: Acervo da Autora

Figura 35 – Edif. Dulce Tenório

Fonte: Gusmão&Passos

Figura 36 - Edif. Portal do Farol

Fonte: Sólida Engenharia

Figura 37 - Edif. Fiori

Fonte: Gusmão&Passos

Figura 38 - Edif. Giardinno Di Mare

Fonte: Acervo da Autora.

Figura 39 - Edif. João XXIII

Fonte: Acervo da Autora.

Figura 40 - Edif. Pallazio Maggiori

Fonte: Acervo da Autora. Figura 41 - Edif. San Pietro

Fonte: Teto Planejamento

Quanto à localização dos edifícios, de acordo com as informações contidas nos registros da CIC/SMCCU, foi formulada no mapa parametrizado fornecido pela SEMPLA a exata localização de cada uma das unidades (Figura 42).

Figura 42 - Mapa do bairro, 20074

.

Fonte: SEMPLA. Inserção dos edifícios e pontos referenciais, Fabiane Santos, 2014

1.João XXII 2.Pizza Bella Vista 3.Carrion de los Condes 4. Palazzo Maggiore 5.Alto do Mar 6.Caiana 7.Phoenix 8.Bosque do Farol 9.Giardino di Mare 10.Mirantes do Farol 11.Portal do Mar 12.Montese 13.Palazzo San Pietro 14.Grand Parc Farol 15.Vinicius Cansanção 16.Brisas do Farol 17.Terrazzos 18.Maison de la Concorde 19.Portal do Farol 20.Dulce Tenório 21.Salute 22.Dilma Paiva 23.Mansão Antônio Soares 24.Fiori 25. Mirante Club Stratégia.

4 Para melhor legibilidade disponilizou-se o presente mapa em formato A3 nos anexos, possibilitando

uma leitura mais precisa.

Praça do centenário

Para análise da tipologia arquitetônica, os vinte e cinco edifícios multifamiliares dentre as unidades registradas, no período de 2000 a 2010, foram selecionados de modo a contemplar as duas Zonas Residenciais compreendidas na área de estudo. Estes parâmetros são fundamentais para demonstrar as principais características arquitetônicas de cada edifício de apartamentos e, posteriormente, identificar as tendências tipológicas observadas no bairro.

Os parâmetros de organização espacial foram classificados em organização interna e quanto ao tipo de planta. A organização interna é a configuração das características que formam o ambiente e as plantas baixas de um projeto, sendo formadas pelos acessos, zoneamento ou setorização, fluxos, circulação, etc. Estas organizações dispostas de várias maneiras configuram os tipos de plantas, que podem ser do Tipo Corredor, Tipo com elementos divisórios, Tipo Sala de Estar Central, Tipo separação das áreas funcionais/zoneamento, Planta Orgânica, Planta Fluída, Planta Circuito e Planta Flexível.

As variáveis analisadas na amostra contribuem para identificação das tipologias arquitetônicas resultantes no bairro dentro do período de estudo. Satisfatoriamente representadas no recorte de 02(dois) exemplares em cada uma das duas Zonas Residenciais demarcadas pela prefeitura no bairro, a análise detalhada das variáveis segundo o método proposto por Brandão (2002).

Os parâmetros da legislação foram baseados na legislação urbanística e edilícia que vigoram na cidade de Maceió para uma análise da influência nas edificações. Os índices urbanísticos que controlam a elaboração do projeto, a execução real, são a taxa de ocupação, o coeficiente de aproveitamento, a área total construída, o gabarito das edificações, o número de prédios na implantação, o número de apartamento por pavimento e os afastamentos. O tamanho mínimo de cada compartimento é determinado no Código de Obras da cidade e influencia na concepção dos ambientes, pois a área mínima permitida, muitas vezes, é menor que a condizente com as necessidades dos moradores.