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Os procedimentos utilizados para a coleta dos dados consistiram no uso de um questionário. Foram aplicados os instrumentos de coleta aos colaboradores de diferentes setores, pois entende-se que em diferentes setores possam surgir diferentes aspectos, conforme sua individualidade. No que se refere ao questionário, este consiste em questões fechadas, sendo algumas perguntas de escolha única, outras de múltipla escolha, e cujas alternativas “outros” deixa aberto ao entrevistado colocar o que ele acha adequado, evitando limitar apenas nas alternativas que podem não representar o que é vivido pelo colaborador.

Os colaboradores foram abordados pessoalmente para responderem aos questionários, de forma que os indivíduos com maiores dificuldades para respondê-los pudessem ter algum auxílio caso necessitassem, o que seria inviável na utilização de um questionário online. Como esses questionários foram aplicados pessoalmente, foi possível verificar algumas reações, com a intenção de se obter

além das informações objetivas em relação ao assunto abordado, verificar as impressões, percepções e interpretações do entrevistado em relação aos tópicos levantados.

5.3 TRATAMENTO DOS DADOS

Quanto ao procedimento de coleta e análise, o questionário foi aplicado no local de trabalho dos colaboradores e teve a participação de 38 indivíduos, levando em consideração que os que não participaram estavam de férias ou em treinamentos em outros estados no período da aplicação.

Os dados obtidos através das respostas das 24 perguntas contidas no questionário foram discutidos através da análise das respostas dos questionários e interpretação de expressões dos entrevistados, verificando assim, seus sentimentos e emoções, bem como suas concepções acerca dos problemas envoltos às atividades da empresa e a maneira como são solucionados.

As constantes alcançadas com os resultados foram tabuladas por meio de planilhas eletrônicas do Excel e serão indicados através de tabelas e gráficos, seguindo as contribuições oferecidas pelos entrevistados a partir de perguntas dicotômicas, conforme preconiza o método proposto por Las Casas e Guevara (2010).

5.4 LIMITAÇÕES DO MÉTODO

Os dados coletados através do questionário, na presente pesquisa, não retratam a totalidade dos colaboradores da IES2 em questão, apesar da maioria dos indivíduos administrativos terem sido entrevistados. Importa lembrar que na pesquisa todos os participantes voluntariamente se prontificam para colaborar. Por isso, ressalta-se que os resultados obtidos não podem ser vistos de forma generalizada, mas representam uma amostra, ou quem sabe, uma tendência sobre o tema que representa o pensamento dos entrevistados desta amostra sobre o tema

“Inteligência Emocional”.

2 IES – Instituição de Ensino Superior

Outro aspecto relevante está na questão que aborda o trabalho qualitativo, uma vez que a participação deve ser apreciada do ponto de vista da profundidade das contribuições e respostas oferecidas pelos participantes e não da quantidade, não desconsiderando o fato de que as respostas oferecidas podem ter vieses, tais como inverdades, ou meias verdades, ou ainda a indisposição dos entrevistados em trazer à luz todas as suas opiniões com a profundidade dos objetivos que as pesquisas buscou revelar. (VERGARA, 2009).

Levando em consideração que o questionário foi aplicado no ambiente de trabalho dos indivíduos, alguns participantes alegaram terem medo de serem sinceros em determinadas questões que estivessem relacionadas a algumas de suas habilidades e fossem prejudicados caso seu superior tivesse acesso às respostas. Logo, deve-se levar em consideração que a totalidade do resultado não é 100% composto de respostas sinceras.

Outra limitação são as interferências devido a opiniões pessoais e de fatores externos na coleta e análise dos dados, bem como valores e vivência de mundos individuais por parte dos indivíduos.

6 RESULTADOS E ANÁLISES

A pesquisa foi realizada com 38 colaboradores e englobou os setores Atendimento Acadêmico, Atendimento ao Aluno, Biblioteca, Comercial, Fidelização, Laboratoristas, Tecnologia da Informação (TI), e Serviços Gerais, que lidam mais diretamente com o administrativo e com os problemas da Instituição em questão.

Indivíduos temporários não foram inclusos na pesquisa, visto que não participam 100% dos processos como os efetivos. O questionário aplicado contou com 24 questões, cujas respostas e resultados serão expostos a seguir:

Tabela 1 – Sexo

Sexo Frequência Percentual (%)

Feminino 31 82

Masculino 7 18

Total 38 100

Fonte: Elaborado pela autora a partir da coleta de dados, (2018).

Conforme apontado pela tabela acima, 82% dos colaboradores que realizaram a pesquisa são do sexo feminino e 18% do masculino. A maioria dos colaboradores ligados ao administrativo e serviços gerais da faculdade são mulheres. É importante observar que, segundo Goleman, em entrevista ao Big Think3, as mulheres tendem a ser melhores, em média, no que diz respeito ao nível de empatia emocional. Um exemplo é terem uma maior facilidade em colocarem-se no lugar do outro. Também revelam melhores capacidades no quesito competências sociais, tendo menos dificuldade em fazerem os outros sentirem-se bem entre si e em grupo. Quanto à autoconfiança, especialmente no meio de outras pessoas, mais especificamente no gerir das emoções mais estressantes, também conseguem destacar-se. Crê-se as mulheres são melhores que os homens nas empatias, pois alega-se que elas sejam mais sensíveis e tenham instinto maternal.

3 Big Think – Portal Multimídia fundado em 2007. O site é uma coleção de entrevistas, apresentações e discussões em mesas redondas com especialistas de diversas áreas.

Essa facilidade de ver o mundo através do olhar dos outros e preocupar-se mais com as emoções está diretamente ligada com uma descoberta de 1990, através de pesquisas da Universidade de Parma, na Itália, cujos resultados chegaram ao descobrimento de um neurônio: Os neurônios-espelhos. Nas descobertas foi também constatada a maior incidência desses neurônios em mulheres. Os neurônios- espelho, de acordo com Gallese, Fadiga, Fogassi, Rizzolatti (1996) foram associados a várias modalidades do comportamento humano algumas habilidades como imitação, teoria da mente, aprendizado de novas habilidades e leitura da intenção em outros humanos.

Dessa forma, com o número elevado de funcionárias do sexo feminino que pôde ser observado na tabela, pressupõe-se que há uma facilidade no que diz respeito ao contexto emocional, ou seja, há mais chances de ter a presença da inteligência emocional sendo trabalhada de forma mais consistente.

Tabela 2 – Faixa Etária

Fonte: Elaborado pela autora a partir da coleta de dados, (2018).

Verifica-se que metade (50%) dos colaboradores estão entre 25 a 35 anos, 16%

entre 18 a 24, 13% de 26 a 45 e acima de 50 anos e 8% entre 45 e 50 anos, o que indica que os colaboradores são, em sua maioria, adultos mais jovens. Ainda não há uma gama de estudos extensa acerca da relação Inteligência Emocional e idade, ou seja, resultados que apontem se há alguma idade específica em que a facilidade pelo controle emocional seja maior. Os estudos existentes são mais voltados às crianças e ao surgimento e desenvolvimento das emoções nos primeiros anos de vida.

Levando em consideração a aprendizagem ao longo da vida que nos agrega conhecimento ano após ano, a relação que pode ser citada é a de experiências vividas que nos levam à compreensão e à regulação da emoção, e a discernir quais atitudes seriam melhores em determinadas situações do cotidiano. Entretanto, também são levados em consideração as experiências e aprendizados individuais de cada um. No caso da pesquisa em questão, o fator idade não influencia tanto no resultado, pois ainda não é comprovada uma idade em que haja maior habilidade

Fonte: Elaborado pela autora a partir da coleta de dados, (2018).

De acordo com a tabela acima, 47% dos entrevistados estão solteiros, 39%

casados, 8% divorciados e 5% são viúvos. Ou seja, há um grande número de solteiros, porém a quantidade de casados também é grande.

Tabela 4 – Filhos

Filhos Frequência Percentual

Sim 20 53%

Não 18 47%

Total 38 100%

Fonte: Elaborado pela autora a partir da coleta de dados, (2018).

Na tabela 4 é apresentado o percentual de entrevistados que possuem filhos. 53%

deles têm filhos e 47% não têm, que é um número bem próximo. Como a frequência das respostas também foi bem parecida, é outro dado que não influenciará tanto os

resultados da pesquisa deste trabalho, pois não há como distinguir também público predominante para relacionar-se com as respostas verificadas.

Tabela 5 – Grau de Escolaridade

Grau de Escolaridade Frequência Percentual

Sem Escolaridade 0 0%

Ensino Fundamental Incompleto 4 11%

Ensino Fundamental Completo 3 8%

Ensino Médio Incompleto 2 5%

Ensino Médio Completo 4 11%

Ensino Superior Incompleto 10 26%

Ensino Superior Completo 8 21%

Especialização 7 18%

Não sei informar 0 0%

Total 38 100%

Fonte: Elaborado pela autora a partir da coleta de dados, (2018).

A tabela acima evidencia o Grau de Escolaridade dos colaboradores. A maioria está cursando ou já cursou Ensino Superior, tendo 26% dos entrevistados Ensino Superior Incompleto 21% Ensino Superior Completo e 18% já até realizou alguma especialização. 11% possui Ensino Médio completo, 11% Fundamental Incompleto, 8% Fundamental Completo e 5% Ensino Médio Incompleto. Os dados demonstram que os entrevistados possuem um bom nível de escolaridade, uma vez que a grande parte, no mínimo, já ingressou no Ensino Superior.

Apesar de também não existirem estudos que relacionem o grau de escolaridade do indivíduo com suas habilidades emocionais, para Luzuriaga (1978), educação é de extrema importância, é a influência intencional e sistemática sobre pessoas jovens com a intenção de dar-lhes formação e desenvolvimento. Desta forma, pode-se afirmar que a educação é parte integrante e essencial da vida do homem e da sociedade. Silva (2002, p. 58) ao se referir sobre importância da escolaridade, comenta o seguinte:

Atualmente, encontramos nos discursos veiculados pela mídia e pelas políticas governamentais um forte apelo à escolarização como saída para os graves problemas enfrentados no país. Embora não seja correto imaginar que a escolarização possa resolver todos os problemas, temos que concordar que seu papel vai muito além e apenas instruir as novas gerações.

Ou seja, Silva (2002), em sua constatação, mostra que a educação vai além da aprendizagem de conteúdo, como as disciplinas curriculares. Ela forma seres humanos para a vida. Para Freitas (2011) é um dever da escola formar cidadãos críticos, reflexivos, conscientes de seus direitos e deveres, tornando-se aptos a contribuir para a construção e/ou desconstrução de uma sociedade visando igualdade e justiça. Entretanto, sua função não está apenas em proporcionar a simples transmissão do conhecimento, tem o compromisso social para, além disso.

Preocupa-se também em prover a capacidade do aluno de buscar informações segundo as exigências de seu campo profissional ou conforme as necessidades de seu desenvolvimento individual e social. Além de ser um meio de socializar e tornar cidadãos aptos a aprender a conviver em grupo e a lidar com situações que envolvem diferentes tipos de pessoas, pensamentos e crenças, que está diretamente ligado à habilidade de relacionamentos interpessoais citado por Goleman (2001).

Gráfico 1 – Eu presto atenção nos meus sentimentos e eu os controlo facilmente

Fonte: Elaborado pela autora a partir da coleta de dados, (2018).

29%

Nota-se no gráfico acima, que a maioria das pessoas (53% frequentemente e 29%

sempre) prestam atenção em seus sentimentos e os controla facilmente. 18%

alegaram não prestar tanta atenção e não controlá-los com tanta facilidade.

Segundo Siqueira, Barbosa e Alves (1999), a habilidade de autocontrole representa a dificuldade ou inabilidade com que esses participantes encontram em reagir de modo diferente a injúrias recebidas por terceiros; facilidade em respirar, refletir e dar um tempo maior antes da emissão de respostas a uma ofensa; controlar seus sentimentos perturbadores; refletir e ponderar antes de manifestar o que estão pensando; amenizar seus impulsos em uma situação de conflito; reagir somente após os sentimentos de uma agressão recebida terem sido aliviados; tomar decisões após refletirem, não deixando-se levar pelos impulsos; não reagir de imediato a uma agressão. Logo, segundo eles, ao prestar atenção nos sentimentos e dominar bem o autocontrole, haveria uma facilidade em realizar as ações citadas acima.

Gráfico 2 - Acho útil pensar nas emoções, mas nem sempre eu consigo controlá-las

Fonte: Elaborado pela autora a partir da coleta de dados, (2018).

Conforme é apresentado no gráfico 2, 45% dos colaboradores frequentemente acham útil pensar nas emoções, apesar de nem sempre conseguir controlá-las e 37% raramente acham útil e nem sempre conseguem controlá-las. Com relação aos sentimentos interferirem no comportamento, 53% das pessoas responderem que os sentimentos raramente interferem, 32% que nunca interferem e 16% que

frequentemente interferem. Ao serem perguntados se prestam atenção em seus sentimentos e os controlam facilmente (gráfico 1), 82% afirmaram que o fazem com frequência ou sempre, porém, ao serem perguntados se consideram útil pensar nas emoções, mas nem sempre conseguem controlá-las (gráfico 2), 50% dos entrevistados responderam frequentemente e sempre, e 48% raramente e nunca. As duas perguntas são bem parecidas, praticamente com o intuito de chegar ao mesmo objetivo. Entretanto, as respostas que podem ser reparadas no gráfico 1 estão bem distintas das do gráfico 2, uma vez que nesse último, quase metade dos servidores responderam que nem sempre conseguem controlar seus sentimentos, ao passo que na pergunta anterior, afirmaram que os controlam facilmente.

Ao analisar as respostas das duas questões, pode-se chegar à teoria de que os respondentes não sabem ao certo se conseguem controlar ou não seus sentimentos ou até mesmo, quase não entendem de sentimentos e emoções, apesar de acharem que sim. “O esforço emocional reconhece que os sentimentos são parte do comportamento necessário ao trabalho” (Robbins, 2005, p.97). Logo, partindo do princípio de que o trabalho e reconhecimento de emoções estão diretamente ligados e sua junção é parte necessária, seria interessante a organização tentar entender mais sobre o que seus indivíduos compreendem por emoções de forma com que usassem seus sentimentos e emoções a seu favor da empresa, antes que acabem usando em algum momento ou forma que prejudique as relações entre os colaboradores, e consequentemente, o andamento das atividades, em vez de ajudar.

Gráfico 3 - Eu deixo os sentimentos interferirem no meu comportamento

Fonte: Elaborado pela autora a partir da coleta de dados, (2018).

Com relação aos sentimentos interferirem no comportamento, 29% das pessoas responderem que os sentimentos raramente interferem, 24% que nunca interferem e 42% que frequentemente interferem.

De acordo com Bock, Furtado e Teixeira (2008), as emoções são reações a acontecimentos inesperados ou fantasiados. São expressões de afeto acompanhadas de reações intensas e breves do organismo. As reações orgânicas presentes na emoção muitas vezes fogem do controle do indivíduo., fazendo com que ele tenha reações e atitudes que não teria normalmente.

Dessa forma, segundo as repostas dos entrevistados, praticamente a metade acredita que deixa os sentimentos interferirem em seu comportamento, ou seja, deixa essa carga de emoções serem descarregadas. Essa questão em específico pode ser uma preocupação, pois deixar com que os sentimentos interfiram no comportamento é não ter pleno controle das ações, podendo, a qualquer momento, ter uma reação não recomendada com seus colegas de equipes ou com os alunos que atendem durante o expediente de trabalho.

0%

Gráfico 4 - Não acredito ser importante prestar atenção e controlar as minhas emoções

Fonte: Elaborado pela autora a partir da coleta de dados, (2018).

Verifica-se no gráfico acima, que 50% dos entrevistados nunca não acreditaram ser importante prestar atenção e controlar as emoções. Logo, a maioria considera sim importante. Observa-se que 21% (sempre e frequentemente) dos respondentes alegaram que, com frequência ou sempre, não acham de grande relevância prestar atenção e controlar suas emoções. Esse resultado é compatível com o gráfico anterior (gráfico 3), pois se muitas pessoas não acreditam ser importante prestar atenção e controlar as emoções, a consequência é deixarem com que os sentimentos interfiram em seus comportamentos, pois um nível bom de controle emocional não foi alcançado.

Para explicar a importância do controle das emoções, Gardenswartz (2012) afirma que a Inteligência Emocional é a capacidade de avaliar e compreender sentimentos, além de usar a energia deles de maneira produtiva. É mais do que a compreensão da definição da palavra, envolve ações específicas para reconhecer sentimentos e compreendê-los, para aprender a controlá-los, expressá-los verbalmente e aplicar sua energia de maneira eficaz, tendo em vista que as emoções não são tão dóceis de lidar.

13%

8%

11%

50%

18%

Sempre

Frequentemente Raramente Nunca Não sei

Apesar de não ser um percentual alto, é um número considerável de pessoas que não dão tanta importância, visto que é uma forma de transformar sentimentos e energia em algo produtivo em vez de acabar transformando-os em situações negativas à organização. Logo, acredita-se que esse resultado é algo preocupante que deveria ser melhor observado por parte da gestão.

Gráfico 5 - Eu consigo reconhecer as minhas emoções no momento em que elas ocorrem

Fonte: Elaborado pela autora a partir da coleta de dados, (2018).

Em relação ao reconhecimento das emoções, 40% dos indivíduos responderam que sempre conseguem reconhecer suas emoções no momento em que elas ocorrem e 37% que frequentemente conseguem. 18% responderam que raramente conseguem. A maioria dos indivíduos também alegou que acreditam que consigam reconhecer suas emoções nos momentos em que elas ocorrem, o que já é um bom caminho para seguir para o próximo passo, que é o de dominá-la após seu reconhecimento. Tal fato corrobora com o pensamento de 2001, em que “Inteligência emocional refere-se à capacidade de identificar nossos próprios sentimentos e os dos outros, de motivar a nós mesmos e de gerenciar bem as emoções dentro de nós e em nossos relacionamentos” (GOLEMAN, 2001, p. 337)

Goleman (1995) também diz que negar as emoções acarreta em seres emocionalmente perturbados, solitários e deprimidos. Como solução para evitar

40%

37%

18%

0% 5%

Sempre

Frequentemente Raramente Nunca Não sei

esses transtornos é interessante desvendar a educação emocional na tentativa de aliar os sentimentos à razão, pois esta é a fórmula genuína da inteligência. Por isso, a relevância em ficar atento ao reconhecimento rápido e ao controle dos nossos sentimentos.

Gráfico 6 - Em uma situação de conflito no ambiente de trabalho eu fico ansioso (a)

Fonte: Elaborado pela autora a partir da coleta de dados, (2018).

Passando para as questões relacionadas a conflitos, observa-se no gráfico acima que 45% das pessoas raramente ficam ansiosas em uma situação de conflito no ambiente de trabalho. 29% sempre ficam ansiosas e 21% frequentemente ficam.

Juntando esses dois últimos percentuais, verifica-se que 50% das pessoas ficam ansiosas nessas situações, seja com menor ou maior intensidade.

Conforme Ryback (2002) explica que a ansiedade, por exemplo, está diretamente ligada com a preocupação. A preocupação é um dos sentimentos negativos que mais nos aflige no ambiente de trabalho e, isso ocorre quando permite-se que nossa imaginação seja dominada pelo pessimismo, resultando em muita ansiedade. O autor explica que o indivíduo emocionalmente inteligente deve primeiramente analisar se a preocupação que está sentindo é realmente genuína e pertinente, caso seja, ele deverá verificar as opções que lhe cabem para resolver o problema, em seguida, deve procurar orientação com pessoas mais experientes que de alguma forma poderão lhe aconselhar a respeito. Dessa forma o profissional se colocará no

29%

21%

45%

5% 0%

Sempre

Frequentemente Raramente Nunca Não sei

controle da situação e conseguirá vê-la de uma forma mais clara, o que lhe possibilitará uma maior tranquilidade. Caso chegue-se à conclusão de que a preocupação não é algo pertinente, a tendência será acalmar-se.

A ansiedade pode causar vários riscos à saúde, além de inibir a sensação de segurança, confiança e tranquilidade Logo, levando em consideração que metade dos respondentes costumam ter esse tipo de ansiedade frente a situações conflituosas que passam no ambiente de trabalho, nota-se que pode ser considerado um potencial futuro motivo de dificuldades frente a problemas e conflitos caso não haja um bom domínio sobre a inteligência emocional.

Gráfico 7 - Em uma situação de conflito no trabalho, você geralmente...

Fonte: Elaborado pela autora a partir da coleta de dados, (2018).

O gráfico 7 mostra que em uma situação de conflito no trabalho, 44% dos colaboradores procuram ajuda do superior, 43% tentam resolver a questão negociando, 7% chora e os outros 7% indicou a opção “outros”, na qual alegarem que aguardam os ânimos acalmarem para resolver. Essa pergunta possibilitava que os entrevistados respondessem até duas opções, por isso o número respondente ficou mais elevado que a amostra respondente. A reação dos indivíduos frente a uma situação de conflito geralmente é pedir ajuda ao superior e tentar resolver a questão negociando, que são consideradas boas alternativas. Entretanto, algumas pessoas admitiram chorar em algumas dessas situações, o que mostra uma

pequena dificuldade de alguns dos trabalhadores em ter certo domínio de seus sentimentos e emoções.

Em concordância com Lauer (2012) é natural ao homem agir por emoção e, de uma

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