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FIEP participa de reunião com a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Ucrânia O vice-presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Hélio Bampi, representou o presidente Edson Campagnolo, nesta terça-feira (25), em Brasília, no encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich. A reunião tratou da ampliação das relações comerciais entre os dois países e da possibilidade de transferência de tecnologia, especialmente nas áreas de biocombustíveis e produtos farmacêuticos.

“O encontro foi bastante produtivo e ambos os presidentes demonstraram forte interesse de aproximação e de estreitar os negócios entre os dois países”, disse Bampi. Este é o segundo contato de Hélio Bampi com a comitiva ucraniana este ano. Em agosto ele integrou a missão do Paraná que viajou à Ucrânia.

“O Paraná concentra 90% dos imigrantes ucranianos que vieram para o Brasil. O Estado tem a maior colônia de ucranianos fora da Ucrânia. São 400 mil descendentes de ucranianos que vivem no Paraná”, informou o vice-presidente da Fiep no encontro. Segundo ele, o Estado tem forte interesse nesta aproximação que pode resultar em cooperação, troca de tecnologias e negócios. Participaram do encontro embaixadores, senadores, deputados federais e empresários.

Fonte: FIEP

Infraestrutura

Audiência pública vai debater gestão de rodovias no Paraná

“A Gestão de Concessão de Rodovias no Paraná” será tema de uma audiência pública no próximo dia 21 de novembro, a partir das 8h30, no Plenarinho da Assembleia Legislativa. O deputado Professor Lemos (PT), propositor do evento, lembra que “os contratos de concessão de obras públicas celebrados entre o Estado (por intermédio do DER – Departamento de Estradas de Rodagem), tendo a União como interveniente, através do Ministério dos Transportes, bem como as empresas concessionárias vencedoras no processo licitatório nos diversos lotes, foram assinados em 14 de novembro de 1997”. Fonte: ALEP

Paraná estuda cobrar pedágio por km

nº 42 . ano VII .Departamento de Assuntos Legislativos. 28 de outubro de 2011 “free flow”, já adotado em 20 países.

São Paulo testa sistema desde 2008 - Em São Paulo, existe um pórtico em teste na rodovia Anhanguera há três anos. O objetivo era apenas avaliar a viabilidade técnica do sistema, que se mostrou eficiente, segundo Pedro Donda, responsável no Brasil pelos sistemas Via Fácil e Sem Parar, já utilizados em praças de pedágio e estacionamentos. Segundo ele, metade dos veículos que trafegam pelas rodovias pedagiadas brasileiras utiliza o sistema de cobrança automática.

Placa eletrônica - Desde 2006, o Brasil ensaia exigir que todos os veículos tenham um chip de monitoramento. O Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav) foi determinado por resolução do Departamento Nacional de Trânsito e várias datas já foram divulgadas para o início do sistema. A previsão agora é de que comece em 2014. Os veículos deverão ter chip na placa ou na parabrisa. A responsabilidade pela implantação é dos órgãos estaduais de trânsito. O monitoramento obrigatório previsto pelo Siniav é visto pelas concessionárias como uma forma de garantir as condições técnicas ideais para a implantação do “free flow”.

Dentro de três a quatro anos, o Paraná poderá contar com um sistema de cobrança eletrônica de pedágio por quilômetro rodado que já funciona em mais de 20 países. Chamado de “free flow” (fluxo livre, em inglês), o modelo combina uso de radiofrequência e gravação de imagem para registrar a passagem de veículos pela estrada. As atuais praças de pedágio seriam substituídas por pórticos, de passagem livre, instalados a poucos quilômetros um do outro.

A Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) considera esse sistema mais justo porque o pagamento é proporcional ao uso da rodovia e também ocorreria a inclusão de motoristas que hoje não passam por nenhuma praça. “Quem usa dois quilômetros e quem usa 50 vai pagar valores bem diferentes”, argumenta o diretor regional da ABCR, João Chiminazzo Neto. Moacyr Duarte, presidente da entidade, acredita que o preço das tarifas no país pode cair até pela metade com o “free flow”. Hoje, a distância entre as praças é de 40 a 70 quilômetros.

O secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, José Richa Filho, conta que a intenção é utilizar o monitoramento eletrônico para muito além do pedágio. “A ideia é planejar o trânsito, acompanhar o transporte de carga e verificar a regularização dos veículos também”, explica. No Paraná, um modelo de instalação de chip eletrônico em veículos está sendo planejado pelo Departamento de Trânsito (Detran).

Mário Rodrigues Júnior, da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), responsável pela regulação das concessões federais de rodovias, avalia que o sistema de fluxo livre representa uma nova fase do sistema de cobrança, que superaria o modelo baseado em praças.

Como não existe legislação que obrigue o motorista a aderir ao sistema, a mudança só acontece se o governo adotar o modelo. E a adoção exigiria alterações nos contratos de

nº 42 . ano VII .Departamento de Assuntos Legislativos. 28 de outubro de 2011 pedágio. Governo estadual e concessionárias estão em negociação atualmente para alterar as bases dos contratos.

Os primeiros sistemas de “free flow” começaram a ser implantados no mundo na década de 90. Na Alemanha, Suécia e Eslováquia, um aparelho GPS instalado em caminhões monitora por quais rodovias o veículo passou e cobra proporcionalmente pelo trajeto percorrido. Em Portugal, o aparelho usado para controlar o fluxo do veículo na rodovia já é usado para a cobrança em postos de combustíveis e em drive in de redes de lanches. A forma mais comum de cobrança do pedágio pelo sistema fluxo livre é feita por meio de uma fatura semelhante à do cartão de crédito enviada ao motorista pelo correio ou por e-mail.

Quem transita na RMC passará a pagar tarifa - Milhares de veículos que circulam por rodovias concedidas na região metropolitana de Curitiba (RMC) não pagam pedágio. Elvio Torres, gestor de atendimento da concessionária Rodonorte, acredita que o “free flow” pode ser uma ferramenta para garantir que todos os motoristas que usem a estrada paguem a tarifa. “Atualmente, quem paga custeia os benefícios para quem não paga”, diz. Hoje, 22 mil veículos passam pela praça de pedágio em São Luiz do Purunã e 40 mil circulam no trecho entre Campo Largo e Curitiba.

Evandro Vianna, diretor-executivo da concessionária Ecovia, destaca que a maior parte dos acidentes acontece no trecho urbano da BR 277, entre Curitiba e São José dos Pinhais. “Muitos dos atendimentos operacionais, mecânicos, médicos, são recebidos por motoristas que não chegam à praça de pedágio”, conta. Aproximadamente 12,5 mil veículos pagam a tarifa diariamente, mas entre 55 mil e 60 mil circulam no trecho de 24 quilômetros entre o início da concessão e a praça de pedágio.

Nas rodovias brasileiras, de 40% a 90% dos veículos que circulam em trechos concedidos não pagam tarifa.

Prós e contras Vantagens

 Pagamento proporcional ao uso.

 Melhoria do fluxo na rodovia com a retirada das praça de pedágio.  Identificação de criminosos e veículos roubados.

 Diminuição dos custos operacionais.  Facilidade de pagamento.

 Possibilidade de outras aplicações para o monitoramento, como gerenciamento de trânsito.

Problemas

 30% da frota está irregular (licenciamento vencido, por exemplo).  O sistema brasileiro é de cobrança por eixo.

nº 42 . ano VII .Departamento de Assuntos Legislativos. 28 de outubro de 2011  Exige a instalação de um aparelho no veículo.

 Preocupação com a veracidade e credibilidade das informações de cobrança.  Necessidade de alterar contratos de pedágio.

Pelo mundo

Veja como o sistema funciona em outros países:

Chile

 O sistema existe desde 2004.

 Há aproximadamente um pórtico a cada quatro quilômetros.  O aluguel mensal do aparelho é US$ 1 (aproximadamente R$ 1,80).

 A multa para quem usa o pedágio e não paga é de 40 vezes o valor da tarifa.  O preço médio por quilômetro é de 10 centavos de dólar (R$ 0,18).

 A implantação em 29 quilômetros custou US$ 400 milhões.

Portugal

 O sistema existe desde 2007.

 O aparelho custa 25 euros (cerca de R$ 62,50) e não há mensalidade.  O preço médio por quilômetro é de 8 centavos de euro (R$ 0,20).

 O sistema é usado também em estacionamentos e pagamento de combustível. Fonte: Gazeta do Povo

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