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nº 42. ano VII.Departamento de Assuntos Legislativos. 28 de outubro de 2011 Notícias Federais

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nº 42 . ano VII .Departamento de Assuntos Legislativos. 28 de outubro de 2011

Notícias Federais

Assuntos Econômicos...04

Nova lei de direito autoral unificará registro de obras...04

Medida Provisória 541: Fundo de Financiamento à Exportação...05

Finanças aprova texto da Câmara sobre factoring de exportação...06

Agricultura aprova incentivos para empreendedor de turismo rural...07

CAPADR aprova sustação de norma da ANVISA que proíbe aditivos na fabricação de tabaco...07

Agricultura rejeita alerta em rótulos de alimentos de origem suína...08

Máquinas e veículos de carga para agricultor familiar podem ficar isentos de IPI...08

Infraestrutura...09

Lei Geral da Copa - aprovado roteiro de trabalho...09

CME da Câmara discutirá ampliação do mercado livre de energia elétrica no Brasil...10

Meio Ambiente...10

Comissão rejeita redução da extensão de APPs e de reservas legais...10

Relatório sobre o projeto do novo Código Florestal é apresentado nas CCT e CRA do Senado...11

Senado aprova regulamentação da competência comum dos entes federativos para o licenciamento ambiental...12

CDEIC aprova relatório pela rejeição da compensação de emissões de GGE em financiamentos públicos...13

Tributos...14

Site da Receita divulgará preços mínimos de cigarro...14

Projeto exclui da base de cálculo do ICMS o próprio imposto devido...15

Câmara rejeita isenção de IPI a aparelhos de dessalinização...15

Medida Provisória 540: Plano Brasil Maior...16

Questões Institucionais...18

CESP sobre punição a empresas corruptoras define roteiro de trabalho...18

Senadores rejeitam sigilo indefinido de documentos...18

Política Social...19

Dilma: PRONATEC reformará educação profissional no país...19

Relações de Trabalho...20

OAB defende projeto de lei para adiar implantação de CNDT...20

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nº 42 . ano VII .Departamento de Assuntos Legislativos. 28 de outubro de 2011

Projeto permite que acompanhante de deficiente falte ao trabalho...20

Licença de pais para cuidar de criança doente por até um mês precisará de acordo ou convenção coletiva...21

Aprovado projeto que impede demissão por embriaguez...21

CAS aprova dedução, no Imposto de Renda, do salário pago a empregado doméstico ...22

CAS aprova texto que esclarece dedução no IR de gastos com qualificação de funcionários...23

Ministro do Trabalho, Carlos Lupi, participa de Audiência Pública na Comissão do Trabalho...24

Seguridade aprova projeto que permite reversão de aposentadoria...25

Notícias Estaduais Assuntos Econômicos...26

Conselho do Vestuário da Fiep recebe líder do governo na Assembleia...26

Fomento Paraná é destaque entre as maiores empresas do Sul do País...26

ABNT aprova norma sobre gestão de pesquisa, desenvolvimento e inovação...28

Campanha permanente contra os agrotóxicos é lançada durante audiência pública...29

Legislativo recebe anteprojetos relativos à Agência de Defesa Agropecuária...31

Projeto dispõe que restaurantes indiquem calorias dos alimentos comercializados...31

Higienização nos óculos disponibilizados para filmes 3D...32

Empresários do Paraná querem mais diálogo com a Anvisa...32

FIEP participa de reunião com a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Ucrânia...34

Infraestrutura...34

Audiência pública vai debater gestão de rodovias no Paraná...34

Paraná estuda cobrar pedágio por km...34

Meio Ambiente...37

Campagnolo defende aprovação do Código Florestal ainda este ano...37

Comissão de Agricultura discute sanidade e trânsito animal e pede menos burocracia...38

Industrial defende reciclagem como solução para resíduos urbanos...39

Projeto que institui multa para quem jogar lixo em logradouro público segue para o Executivo...39

Seminários debatem a Política Nacional de Resíduos Sólidos na Assembleia Legislativa....40

Termina série de audiências públicas sobre poluição veicular...41

Cesar Filho propõe criação da Frente Parlamentar da Silvicultura...42

Tributos...43

Redução do Custo Brasil passa pela reforma tributária, diz Campagnolo no Encontro Nacional da Indústria...43

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nº 42 . ano VII .Departamento de Assuntos Legislativos. 28 de outubro de 2011

Guerra fiscal e concorrência com Mercosul preocupam empresários do setor de

laticínios...44

Questões Institucionais...45 A fantástica fábrica de leis e normas...45 Balanço mostra que 72 novos projetos de lei foram apresentados na Assembleia em

setembro...47 Relações do Trabalho...48 Audiência marca campanha nacional em defesa da CLT...48

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nº 42 . ano VII .Departamento de Assuntos Legislativos. 28 de outubro de 2011

Notícias Federais

Assuntos Econômicos

Nova lei de direito autoral unificará registro de obras

O secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, Sérgio Mamberti, disse que o projeto da nova Lei do Direito Autoral vai informatizar e unificar, no ministério, a base de registro de obras individuais, hoje descentralizada em vários órgãos. O anúncio foi feito durante o seminário “Comunicação digital: conteúdo e direitos do autor”, realizado pela Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cultura, em conjunto com comissões da Câmara e do Senado.

De acordo com Mamberti, a nova base de registro também vai esclarecer quais são as restrições de uso das obras, informando as que estiverem sob domínio público. As obras fonográficas terão seu conteúdo armazenado. Hoje, apenas as partituras e letras são arquivadas.

O projeto da nova lei ainda está em estudo no governo, mas a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) ressaltou a necessidade de antecipar o debate sobre o tema. Segundo ela, a principal questão é a facilidade de acesso às obras permitidas pelas novas tecnologias.

Prazo - O professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Pedro Paranaguá defende que a nova lei reduza, por exemplo, o prazo de validade do direito autoral — que hoje é de 70 anos após a morte do autor. Segundo ele, a Organização Mundial do Comércio (OMC) recomenda 50 anos.

A lei atual também não permite cópias para fins de arquivo nem de livros esgotados, por exemplo. A consequência, segundo Paranaguá, é clara e já foi demonstrada na área musical:

"Ao invés de proteger o autor, a lei incentiva a pirataria, a cópia ilícita, porque as pessoas querem passar a música de um computador para um iPod, querem escutar em vários aparelhos e não conseguem porque há uma trava. E o camelô não tem trava nenhuma", lembrou o professor.

Paranaguá disse que a redução das restrições legais reduziria a conta anual de 2,4 bilhões de dólares que o Brasil envia aos Estados Unidos para pagamento de direitos autorais. O Brasil, por sua vez, recebe apenas 27,2 milhões de dólares daquele país, segundo ele.

Ensino - Já a pesquisadora Carolina Rossini destacou que a abertura digital de conteúdos educacionais abre espaço para novos autores e conteúdos e dá, ao estudante, a oportunidade de aprender de maneiras diferentes. Ela destacou o exemplo da cidade de

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São Paulo, que abriu todo o seu material pedagógico na internet.

Ela defendeu a aprovação do Projeto de Lei 1513/11, do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que regulamenta a abertura de conteúdos educacionais adquiridos pelo governo.

O professor de Direito Civil Allan de Souza disse que a lei precisa equilibrar o direito autoral com outros direitos, como o de acesso à cultura e à educação.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Comércio Exterior

Medida Provisória 541: Fundo de Financiamento à Exportação

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou a Medida Provisória 541, que cria o Fundo de Financiamento à Exportação (FFEX), concede recursos para inovação, altera as competências preexistentes e confere novas competências ao INMETRO, e cria a Taxa de Avaliação de Conformidade, na forma de Projeto de Lei de Conversão (PLV) apresentado pelo relator, deputado Ratinho Jr. (PSC/PR).

Ratinho apresentou três inovações ao texto original da MP que:

 Destinam os recursos do FFEX prioritariamente às micro e pequenas empresas, estabelecendo o percentual mínimo para o financiamento das exportações de microempresas e empresas de pequeno porte (50%); e

 Autorizam a concessão de subvenção econômica pela União à empresas dos setores de ajudas técnicas e tecnologias assistivas às pessoas com deficiência e também a empresas de fertilizantes e defensivos agrícolas, por meio da equalização de taxas de juros e da concessão de bônus de adimplência sobre os juros.

O DEM chegou a apresentar destaque para votação em separado para suprimir dispositivo que cria taxa de avaliação de conformidade, que terá como fato gerador o poder de polícia administrativa na área de avaliação da conformidade compulsória - o lançamento, por meio de guia, possui o efeito de notificação e de constituição de créditos tributários. O destaque, entretanto, foi derrotado por 267 a 88.

Assim, ficam mantidos os principais pontos da Medida Provisória 541:

 Criação do FFEX - a finalidade primordial do FFEX é promover o financiamento das exportações de bens e serviços brasileiros, podendo pactuar condições aceitas pela prática internacional, de acordo com o Programa de Financiamento às Exportações – PROEX;

 BNDES e FINEP - autoriza a concessão de subvenções econômicas ao BNDES e ao FINEP, na modalidade de equalização de juros, com o total de R$ 1 bilhão;

 Verificação de conformidade de produtos importados - a Receita Federal poderá solicitar assistência do INMETRO, com vistas à verificação, no despacho aduaneiro de importação, do cumprimento dos regulamentos técnicos emitidos pelo Conmetro e pelo INMETRO.

A Medida Provisória segue agora para o Senado.

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Fonte: CNI

Finanças aprova texto da Câmara sobre factoring de exportação

A Comissão de Finanças e Tributação aprovou o Projeto de Lei 3615/00, do ex-deputado João Herrmann Neto, que regulamenta operações de fomento mercantil especial de exportações, ou factoring de exportação.

A matéria havia sido aprovada pela Câmara em 2006, na forma de um substitutivo, e encaminhada ao Senado, que, por sua vez, fez modificações no mérito, e também aprovou a proposta na forma de um substitutivo. A Comissão de Finanças rejeitou as alterações feitas no Senado e manteve o texto aprovado na Câmara.

O relator, deputado Andre Vargas (PT-PR), afirmou que o texto da Câmara se coaduna mais adequadamente com a realidade do País e a legislação em vigor, sendo assim melhor para a economia brasileira.

Vargas fundamentou seu parecer nas justificativas apresentadas pelo ex-deputado Bruno Rodrigues, relator da proposta na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, que também aprovou a versão originalmente enviada pela Câmara aos senadores.

O relator ressalta que, no texto do Senado, a transmissão de créditos é condição essencial para o fomento mercantil, mas que a proposta aprovada na Câmara é mais condizente com a realidade de mercado, em que a negociação de créditos também pode ser prestada pelas empresas de fomento sem, contudo, revestir-se de condição essencial para a sua constituição.

Citando o parecer da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Vargas também destaca que “o texto do Senado estabelecia valores rígidos a serem recolhidos das empresas de fomento mercantil a título de taxa de exercício de poder de polícia. A questão é que sequer se vislumbram os efetivos custos reais decorrentes das atividades de fiscalização”.

Em relação à adequação financeira e orçamentária, o deputado afirmou que a proposta não traz implicações às finanças públicas federais, pois apenas regulamenta atividade de fomento mercantil sem determinar obrigações específicas ao erário.

Tramitação - A proposta ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e pelo Plenário.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Política Agroindustrial

Agricultura aprova incentivos para empreendedor de turismo rural

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou o Projeto de Lei 1435/11, da deputada Iracema Portella (PP-PI), que assegura aos empreendedores da área de turismo rural o mesmo regime tributário, trabalhista e previdenciário que se aplica às empresas agropecuárias tradicionais.

O relator do projeto, deputado Luiz Carlos Setim (DEM-PR), defendeu a aprovação da proposta argumentando que estas equivalências entre os produtores agrícolas e as pessoas jurídicas dedicadas ao agroturismo “representará, por certo, importante estímulo para o fortalecimento do turismo rural”.

O deputado do Paraná apresentou duas emendas para explicitar que a medida também vale para os produtores e associações que atuam no agroturismo.

Tramitação - O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Turismo e Desporto; de Finanças e Tributação, inclusive em seu mérito; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

CAPADR aprova sustação de norma da ANVISA que proíbe aditivos na fabricação de tabaco

A Comissão de Agricultura e Pecuária (CAPADR) da Câmara aprovou, no dia 26, o projeto de decreto legislativo (PDC) 3034/2010, do deputado Luis Carlos Heinze (PP/RS), que susta os efeitos da Consulta Pública da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA - número 112/2010, que abre prazo até 31 de março de 2011 para que sejam apresentadas críticas e sugestões relativas à proposta de revisão da RDC 46/2001 que trata sobre os teores de alcatrão, nicotina e monóxido de carbono nos cigarros e a proibição de aditivo nos produtos derivados do tabaco.

O projeto integra a Agenda Legislativa da Indústria 2011 e tem apoio da CNI, na medida em que a Consulta Pública foi divulgada com uma minuta anexa de proposta de resolução que trata, entre outros assuntos, dos teores de alcatrão, nicotina e monóxido de carbono nos cigarros, e da proibição da utilização de aditivos em todos os produtos derivados do tabaco fabricados e comercializados.

Assim, a minuta introduz inovações no ordenamento jurídico brasileiro ao dispor sobre matéria que não havia sido tratada anteriormente por lei federal: a proibição do uso de aditivos na fabricação e na embalagem de produtos derivados do tabaco.

Ao adotar a referida Consulta Pública, em ato aprovado em Diretoria Colegiada da Agência,

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com proposta específica de edição de Resolução, a ANVISA fez uso de um ato normativo de sua competência (criar Consultas Públicas para permitir a participação da sociedade no processo de regulamentação) para exorbitar do poder regulamentar (dispor sobre matéria que não está regulada em lei federal) e, dessa forma, invadiu área de competência exclusiva do Congresso Nacional.

Fonte: CNI

Agricultura rejeita alerta em rótulos de alimentos de origem suína

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural rejeitou o Projeto de Lei 767/11, do deputado Lincoln Portela (PR-MG), que obriga a inclusão da mensagem de alerta “contém ingrediente suíno” nos rótulos de alimentos que contenham esses ingredientes. O autor argumenta que a necessidade de distinção está relacionada a dois fatores: saúde e religião.

O relator da proposta, deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), advertiu que essa informação em forma de alerta poderia levar o consumidor a crer que a carne suína é prejudicial à sua saúde.

O relator argumentou ainda que a legislação brasileira já determina que os alimentos embalados apresentem em seus rótulos a listagem de seus ingredientes.

Tramitação - O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado ainda pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Máquinas e veículos de carga para agricultor familiar podem ficar isentos de IPI

Máquinas agrícolas e veículos de carga adquiridos por agricultores cadastrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) poderão ficar isentos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Proposta nesse sentido, de autoria do senador Gim Argello (PTB-DF), foi aprovada nesta quinta-feira (27) pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária.

Caso o bem seja vendido à pessoa não inscrita no Pronaf em até cinco anos após a compra, o projeto (PLS 200/2011) prevê que o agricultor familiar será obrigado a recolher o imposto dispensado, acrescido de juros de mora.

Em voto favorável ao texto, o relator, senador Clésio Andrade (PR-MG), disse considerar que o incentivo previsto na proposta contribuirá para reduzir os custos da produção agrícola familiar, segmento relevante para o abastecimento de alimentos para o mercado interno.

Na mesma reunião, também foi aprovado o PLS 632/2007, do senador Francisco Dornelles (PP-RJ), que estende os benefícios fiscais previstos na Lei 11.529/2007 a atividades

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pesqueiras, de produção de óleo de palma, de beneficiamento de castanha de caju e de componentes de calçados, voltados à exportação.

A proposta também facilita o acesso ao regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras (Recap). Como relator substituto, o senador Jayme Campos (DEM-MT) manteve voto do relator inicial, senador Cyro Miranda (PSDB-GO), propondo emendas ao texto para adequar a redação do PLS 632/2007 ao texto atual da lei que a proposta modifica.

Para ver a íntegra do que foi discutido na comissão, clique aqui Fonte: CNI

Infraestrutura

Lei Geral da Copa - aprovado roteiro de trabalho

A Comissão Especial (CESP) da Câmara que debate a Lei Geral da Copa (PL 2330/2011) aprovou o plano de trabalho proposto pelo relator, deputado Vicente Cândido (PT/SP), que prevê a realização de audiências públicas em Brasília além de quatro conferências regionais com a presença das Federações Regionais de Futebol, Comitês estaduais da Copa, procuradores de justiça, entidades estudantis e de defesa do consumidor, prefeituras e governos estaduais:

31/10/2011 – região sudeste (São Paulo);

10/11/2011 – região nordeste (Recife, Salvador ou Natal);

17/11/2010 – região sul (Porto Alegre);

28/11/2010 – região norte (Manaus).

Entre os convidados para audiências em Brasília estão os presidentes da CBF e da FIFA;

Ministros do Esporte, do Turismo, da Justiça e das Cidades; o advogado-geral da União e o Procurador Geral da República, e os presidentes do INPI e da ABERT.

Fonte: CNI

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nº 42 . ano VII .Departamento de Assuntos Legislativos. 28 de outubro de 2011

Energia

CME da Câmara discutirá ampliação do mercado livre de energia elétrica no Brasil.

A Comissão de Minas e Energia (CME) da Câmara dos Deputados aprovou, no dia 26, requerimento de autoria do deputado Arnaldo Jardim (PPS/SP) para que seja realizada audiência pública na Comissão com o objetivo de discutir a ampliação do mercado livre de energia elétrica no Brasil.

A audiência, que ainda não tem data marcada, contará com representantes:

- Ministério de Minas e Energia (MME);

- Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE);

- Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL);

- Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL);

- Associação Nacional dos Consumidores de Energia (ANACE) e

- Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE).

Fonte: CNI

Meio Ambiente

Comissão rejeita redução da extensão de APPs e de reservas legais

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural rejeitou o Projeto de Lei 4006/08, do falecido deputado Max Rosenmann, que reduz a extensão das reservas legais em propriedades rurais e das áreas de preservação permanente (APPs) ao longo de rios. A proposta também faz outras modificações no Código Florestal (Lei 4.771/65), com o objetivo de torná-lo menos rigoroso.

O relator, deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), recomendou a rejeição da matéria. Segundo ele, parte do que foi proposto no PL 4006/09 e nos projetos a ele apensados (PLs 519/08, 5823/09 e 7183/10) já está contemplado na proposta de Código Ambiental (PL 5367/09), de autoria do próprio Colatto. O PL 5367/09 é um dos projetos que está sendo analisado conjuntamente com o PL 1876/99 – o novo Código Florestal –, que já foi aprovado pela Câmara e está em análise no Senado.

Tramitação - O projeto agora será analisado de forma conclusiva pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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nº 42 . ano VII .Departamento de Assuntos Legislativos. 28 de outubro de 2011

Relatório sobre o projeto do novo Código Florestal é apresentado nas CCT e CRA do Senado

O relatório do senador Luiz Henrique (PMDB-SC) sobre o projeto do novo Código Florestal (PLC 30/2011) foi apresentado nas comissões de Ciência e Tecnologia (CCT) e de Agricultura (CRA), onde tramita de forma conjunta. Após aprovação do pedido de vistas coletiva pelo prazo regimental de cinco dias foi acordado pelo Plenário das duas comissões que o período para apresentação de emendas se estenderá até o dia 01 de novembro. A votação do projeto nessas comissões está prevista para o próximo dia 8. Depois da CCT e da CRA, o projeto segue para a apreciação da Comissão de Meio Ambiente (CMA), onde o relator será o senador Jorge Viana (PT/SC).

O substitutivo proposto pelo senador Luiz Henrique reorganiza o texto de tal forma que uma

porção trata de disposições permanentes e outra trata de disposições transitórias. A primeira porção contém as regras atuais e futuras relativas à delimitação, proteção, supressão de vegetação para uso alternativo do solo, exploração e controle dos recursos florestais nas áreas de preservação permanente (APPs) e reserva legal (RL). Por usa vez, as disposições transitórias disciplinam o processo de regularização das situações passadas, onde foram mantidos o programa de regularização ambiental (PRA) e a data de 22.07.2008, previstos no texto vindo da Câmara, para a suspensão das sanções decorrentes de infrações cometidas e para a definição de áreas consolidadas.

Uma importante alteração do texto se deu no capítulo de instrumentos econômicos, com a determinação de que o governo federal instituía programa de incentivo à recuperação e preservação do meio ambiente, e com a possibilidade das atividades de manutenção, de recuperação e de recomposição das APPs e RL serem elegíveis para pagamentos por serviços ambientais e para certificados de reduções de emissões de gases de efeito estufa.

Outra inovação é a previsão de criação do Inventário Florestal Nacional, pelo qual a União, em conjunto com estados e municípios, manterá registros da cobertura florestal em terras públicas e imóveis privados. Finalmente, o texto torna mais claro a aplicação das regras de manutenção de RL nas áreas situadas na Amazônia Legal.

Não houve retrocesso nos avanços incorporados ao texto na Câmara, mas, dos pleitos apresentados pelo setor produtivo no Senado, o relator acolheu apenas a consideração das obras de sistema viário como de utilidade pública (e passível de intervenção em APPs). Com relação às APPs situadas em áreas urbanas, não foram acolhidas, entre outras, três emendas de ajuste da largura das APPs em faixa marginal dos cursos d’água em área urbana à realidade das cidades situadas às margens dos grandes rios brasileiros. Porém, segundo os senadores Luiz Henrique e Jorge Viana, ainda existe a possibilidade de aprimorar o texto do projeto, seja na CCT e CRA, seja na CMA, já que existem pendências sobre regras para áreas urbanas, e uma solução satisfatória para as cidades é uma reivindicação por parte de todos os setores da sociedade brasileira.

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nº 42 . ano VII .Departamento de Assuntos Legislativos. 28 de outubro de 2011

Fonte: CNI

Senado aprova regulamentação da competência comum dos entes federativos para o licenciamento ambiental

O Plenário do Senado aprovou, no dia 26, o PLC 1/2010 (PLP 12/2003 na Câmara), que define competências da União, Estados, DF e Municípios em matéria ambiental, fixando normas de cooperação entre os entes federativos, inclusive para fins de licenciamento ambiental. A aprovação se deu com 49 votos a favor, sete contrários e uma abstenção.

Esse projeto de lei complementar, que regulamenta os incisos III, VI e VII do art. 23 da Constituição Federal, compõe a Pauta Mínima da Agenda Legislativa da Indústria porque minimiza as possibilidades de conflito, torna o processo de licenciamento menos burocrático, confere maior segurança jurídica e transparência, e reduz as incertezas dos investimentos. A matéria aguardava para ser regulamentada há 22 anos e foi objeto de intensas negociações na Câmara e no Senado entre os setores interessados e as lideranças do governo e de oposição, das quais a CNI participou de forma ativa e motivo pelo qual defendeu a manutenção do texto.

Os senadores mantiveram o texto aprovado na Câmara dos Deputados em 2009, com destaque de duas emendas apresentadas como de redação pelo relator em Plenário, senador Romero Jucá (PMDB/RR). As emendas foram aprovadas com 53 votos a favor, dois contrários e uma abstenção. Durante a discussão, o PSOL e o PV apresentaram questão de ordem regimental alegando que a emenda ao § 3º do artigo 17, ainda que contribuindo para o aperfeiçoamento do projeto, não era apenas redacional mas de mérito, o que ensejaria seu retorno à Câmara dos Deputados. A questão de ordem foi rejeitada após consulta à CCJ em Plenário.

A emenda relevante substituiu a nulidade do auto de infração lavrado por órgão não- licenciador pela prevalência do auto de infração lavrado pelo órgão licenciador. No texto vindo da Câmara o órgão que não seja o licenciador ficaria impedido de lavrar auto de infração – que caberia apenas ao órgão licenciador. A avaliação da CNI é de que não se pode negar o ganho que a matéria aprovada, no seu todo, representa para o setor produtivo, mesmo diante da aprovação do texto com a alteração redacional.

Em destaque os pontos centrais da proposta encaminhada à sanção presidencial:

Competências quanto ao licenciamento ambiental - os empreendimentos e atividades serão licenciados ou autorizados por um único ente federativo, conforme suas atribuições. A tipologia dos empreendimentos que serão licenciados pela União será definida pelo Poder Executivo, a partir de proposição da Comissão Tripartite Nacional, assegurada a participação de um membro do Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA. Já a tipologia dos empreendimentos que serão licenciados pelos municípios será definida pelos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente

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nº 42 . ano VII .Departamento de Assuntos Legislativos. 28 de outubro de 2011

(CONSEMAs). Em ambos os casos, serão considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade ou empreendimento. Os empreendimentos cujo licenciamento não for de competência da União ou dos municípios serão licenciados pelo Estado;

Competência fiscalizatória e punitiva – da prevalência para que o órgão que seja o licenciador lavre os auto de infração, e aplique eventuais punições, na avaliação de conformidade, embora a fiscalização dos empreendimentos possa ser feita pelos órgãos dos demais entes federativos;

Atuação supletiva - determina a atuação supletiva da União em relação aos demais entes, e dos estados em relação aos municípios, no licenciamento e autorização ambiental, desde que não haja órgão ambiental capacitado.

Fonte: CNI

CDEIC aprova relatório pela rejeição da compensação de emissões de GGE em financiamentos públicos.

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) aprovou, por unanimidade, o relatório do deputado Ronaldo Zulke (PT/RS) pela rejeição do PL 6403/2009, dos deputados Luiz Carlos Hauly (PSDB/PR) e Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB/SP) que dispõe sobre a compensação da emissão de dióxido de carbono em contratos com a administração pública e o BNDES.

Em seu parecer, o deputado Zulke observa que proposta não leva em conta o que está disposto na Política Nacional de Mudança do Clima (Lei 12.187 de 19/12/2009) e não se mostra uma alternativa exeqüível e eficaz para os objetivos a que se propõe.

A CNI também se posiciona divergente ao projeto (Agendas Legislativas da Indústria 2010 e 2011), observando que a proposta é equivocada do ponto de vista estratégico ao desconsiderar os impactos na viabilidade econômica dos empreendimentos financiados, bem como os tratados internacionais que regem a matéria.

O projeto original condiciona o financiamento com recursos públicos à adequação dos empreendimentos ou atividades financiados a limites de emissão de gases de efeito estufa (GEE), e que emissões de GEE superiores aos limites regulamentados devem ser compensadas por meio de projetos de reflorestamento, de energias renováveis e eficiência energética, de redução de desmatamento ou de compra de créditos de carbono. O substitutivo aprovado anteriormente na CMADS propôs a definição de limites de emissões de GEE em regulamento, ao invés do requerimento de emissões neutralizadas, e que quando a emissão de GEE fosse inferior à regulamentada a diferença poderia ser comercializada nos mercados de carbono.

Fonte: CNI

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nº 42 . ano VII .Departamento de Assuntos Legislativos. 28 de outubro de 2011

Tributos

Site da Receita divulgará preços mínimos de cigarro

A Receita Federal divulgará no seu site (www.receita.fazenda.gov.br) o nome das marcas de cigarros e os preços de venda no varejo. A medida faz parte da regulamentação do novo regime especial de tributação de cigarros, publicado no Diário Oficial da União. O site do Fisco também vai informar a data de início do preço da vigência do preço de cada marca. O novo regime de tributação estabelece a exigência de preços mínimos para a venda no varejo.

Pela regulamentação, os estabelecimentos industriais fabricantes de cigarros e de cigarrilhas ficam obrigados a comunicar com antecedência mínima de três dias úteis, por meio de registro eletrônico, as alterações de preço de venda no varejo, com indicação da data de vigência, de marcas comerciais já existentes. A exigência também vale para os preços de venda de novas marcas comerciais.

Os fabricantes de cigarrilhas terão que colocar no rótulo dos produtos a quantidade contida em cada carteira, maço ou rígida, lata ou caixa. Já a comercialização de cigarros no país, inclusive sua exposição à venda, será feita exclusivamente em carteiras, maço ou rígida, contendo 20 unidades.

Os fabricantes de cigarros deverão assegurar que os preços de venda a varejo e a data de sua entrada em vigor sejam divulgados ao consumidor por meio de tabela informativa que deverá ser entregue aos varejistas.

Os fabricantes de cigarros deverão fazer, nas tabelas informativas de preços entregues aos varejistas, referência à proibição de comercialização de cigarros abaixo do preço mínimo de venda a varejo, indicando o respectivo valor vigente. Os estabelecimentos varejistas deverão afixar e manter em local visível ao público a tabela de preços.

Os cigarros comercializados abaixo do preço mínimo de venda a varejo serão apreendidos e submetidos à pena de perdimento. A opção pelo regime especial de apuração e recolhimento do IPI poderá ser exercida pelas empresas até o último dia útil do mês de dezembro de cada ano-calendário, produzindo efeitos a partir do 1º dia do ano seguinte.

Em 2011, a opção pelo regime especial poderá ser exercida até o dia 30 de novembro de 2011, produzindo efeitos a partir de 1º de dezembro de 2011. Se a empresa apresentar uma ação judicial questionando os termos do regime especial, a Receita vai considerar desistência automática da opção e a incidência do IPI será na forma do regime geral. A Receita deverá dar uma entrevista para explicar a nova regulamentação.

Fonte: Gazeta do Povo

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Impostos

Projeto exclui da base de cálculo do ICMS o próprio imposto devido

Tramita na Câmara o Projeto de Lei Complementar (PLP) 23/11, do deputado Guilherme Campos (DEM-SP), que exclui da base de cálculo do ICMS o valor do próprio tributo devido em cada operação. A proposta altera a Lei Kandir (Lei Complementar 87/96).

Campos destaca que o ICMS é o tributo estadual mais importante, tendo a maior base de incidência e o maior potencial de arrecadação tributária, e por isso afeta a vida de quase todos no País. Assim, ele considera a obrigatoriedade de inclusão do imposto devido em sua própria base de cálculo um verdadeiro desrespeito ao povo brasileiro.

Tramitação - Antes de ir ao Plenário, a matéria, que tramita em regime de prioridade, deverá ser examinada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Câmara rejeita isenção de IPI a aparelhos de dessalinização

A Comissão de Finanças e Tributação rejeitou o Projeto de Lei 1323/11, do Senado, que concede isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a aparelhos de destilação e de osmose inversa, destinados à dessalinização de água.

A comissão rejeitou a proposta, em parecer terminativo, por considerá-la inadequada financeira e orçamentariamente. O projeto será arquivado, a menos que haja recurso para que seja analisado pelo Plenário.

Segundo o relator do texto na comissão, deputado Edmar Arruda (PSC-PR), a proposta gera renúncia fiscal sem constar “o montante dessa renúncia nem maneiras de sua compensação”.

A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF, Lei Complementar 101/00) exige que as propostas que gerem impacto orçamentário-financeiro tenham uma estimativa desse valor no exercício em que começar a vigência e nos dois seguintes.

Além disso, a proposta precisa mostrar a compatibilidade com o cumprimento das metas fiscais estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e atendimento de pelo menos uma de duas condições alternativas. A primeira é que a renúncia esteja na estimativa de receita da lei orçamentária e não afete as metas de resultados fiscais previstas na LDO. A outra é que a proposta esteja acompanhada de medidas de compensação, com aumento de receita.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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nº 42 . ano VII .Departamento de Assuntos Legislativos. 28 de outubro de 2011 Medida Provisória 540: Plano Brasil Maior

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (26) a Medida Provisória 540, que institui o REINTEGRA, reduz gradualmente o prazo para aproveitamento de créditos de PIS/Cofins provenientes das aquisições de bens de capital, desonera a folha de pagamentos dos setores calçados, confecções e software e concede incentivo fiscal no IPI para a indústria automobilísitica, na forma de projeto de lei de conversão (PLV) apresentado pelo relator deputado Renato Molling (PP/RS).

O início da apreciação do projeto de lei de conversão foi marcado por críticas à inclusão de normas sobre tabaco e fumo na medida provisória. Antes da votação da matéria, Molling aceitou retirar do texto vários dispositivos que seriam destacados pela oposição. O relator concordou em retirar a possibilidade de o comércio criar estabelecimentos exclusivos para o público fumante, mas tornou obrigatório o aumento de avisos sobre os malefícios do fumo, que deverão aparecer em 30% da área frontal do maço de cigarro a partir de 1º de janeiro de 2016. Acordo com o relator também excluiu a possibilidade de o FI-FGTS financiar a construção de estádios e centros esportivos e de treinamento para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 (empreendimentos hoteleiros e comerciais, entretanto, poderão ser financiados com recursos do referido fundo de investimento).

O projeto de lei de conversão apresenta as seguintes inovações em relação à medida provisória original:

- no caso das medidas de desoneração da folha de pagamento, amplia do prazo de vigência, de dezembro de 2012 para dezembro de 2014;

- exclui a indústria moveleira sobre o novo regime tributário que substitui a contribuição patronal para a Previdência Social, que é de 20% sobre a folha de pagamentos, por uma contribuição sobre faturamento com alíquota de 1,5%;

- inclui algumas atividades integrantes da cadeia produtiva de confecções, como botões, ilhós e rebites, e o setor curtidor de couro, no novo regime tributário que substitui a contribuição patronal;

- exclui os representantes, distribuidores ou revendedores de programa de computador sobre o novo regime tributário que substitui a contribuição patronal para a Previdência Social, que é de 20% sobre a folha de pagamentos, por uma contribuição sobre faturamento com alíquota de 2,5%;

- inclui empresas prestadoras de serviço de transporte coletivo urbano na regra de contribuição previdenciária sobre a receita bruta (alíquota, nesse caso, será de 2%);

- modifica a definição da base de cálculo da alíquota ad valore do IPI incidente sobre cigarros previsto no texto original da medida provisória;

- prorroga o prazo para implantação de ZPEs que especifica;

- deduz da base de cálculo da contribuição destinada à Comissão Coordenadora da Criação de Cavalo Nacional (CCCCN) os valores pagos aos apostadores e os valores pagos a título de prêmio, aos proprietários, criadores de cavalos e profissionais de turfe;

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- autoriza o Poder Executivo a instituir a Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e outras Operações;

- regulamenta as regras de origem de que trata o Acordo sobre Regras de Origem do GATT, a serem aplicadas tão somente em instrumentos não preferenciais de política comercial;

- concede crédito presumido de biodiesel para aquisição de mercadorias (soja, mamona ou outros produtos) destinadas à produção de biodiesel; e

- impõe restrições à propaganda de cigarro.

Após a aprovação do texto base do projeto de lei de conversão, o Plenário apreciou três destaques relevantes.

O destaque do PSC que suprimiria dispositivo que permite a aplicação de recursos do FI- FGTS em projetos associados à Copa do Mundo e às Olimpíadas de 2016 nas cidades-sedes desses eventos, assim considerados os projetos de infraestrutura aeroportuária, de operações urbanas consorciadas, de transporte e mobilidade urbana, bem como de empreendimentos hoteleiros e comerciais, foi rejeitado por 231 votos a 85.

Em votação simbólica, destaque do PPS que suprimia as novas regras de restrições ao uso e à propaganda de cigarro foi rejeitado. Por último, destaque do PMDB retirou do texto dispositivo que proibia a venda de cigarros com sabor característico natural ou artificial (baunilha e coco, por exemplo).

Ficam mantidos os principais pontos da Medida Provisória original:

- REINTEGRA – devolução de parte dos tributos não recuperáveis incidentes na cadeia produtiva de bens manufaturados destinados à exportação; essa devolução poderá ocorrer na forma de compensação com débitos tributários federais ou em espécie; o montante a ser restituído às empresas poderá ser de 0% a 3% sobre o valor das exportações de manufaturados; a medida tem vigência imediata e terá duração até dezembro de 2012;

- reduz gradualmente o prazo para aproveitamento de créditos de

PIS/Cofins provenientes das aquisições de bens de capital – a cada mês o prazo de apropriação se reduz em um mês, até atingir a apropriação integral no mês de aquisição dos bens em julho de 2012;

- desonera a folha de pagamentos dos setores Calçados, Confecções e Software – a contribuição patronal para a Previdência Social, que é de 20% sobre a folha de pagamentos, será transferida para o faturamento no caso dos setores de Confecções, Calçados e Móveis, com alíquota de 1,5%, e de Software, com alíquota de 2,5% (além disso, a alíquota da Cofins importação sobre esses produtos é elevada em 1,5 ponto percentual, passando para 9,1%);

e

- inclui os dispêndios em projeto de pesquisa científica e tecnológica e de inovação tecnológica executado por entidades científicas e tecnológicas privadas, sem fins lucrativos, entre as despesas passíveis de serem deduzidas do lucro líquido na apuração do Imposto de Renda e da CSLL.

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O Projeto de Lei de Conversão, junto com o processado (medida provisória original e emendas), segue para o Senado. A Medida Provisória perde eficácia no dia 30 de novembro.

Fonte: CNI

Questões Institucionais

CESP sobre punição a empresas corruptoras define roteiro de trabalho

A Comissão Especial (CESP) que analisará o PL 6826/10, do Executivo, que responsabiliza administrativa e civilmente as pessoas jurídicas que praticarem atos lesivos contra a administração pública, apreciou o roteiro de trabalho proposto pelo relator, deputado Carlos Zaratini (PT–SP).

A intenção é realizar quatro audiências públicas, duas em Brasília, uma em São Paulo e outra Curitiba/PR. Entre os convidados para as audiências estão a Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP), Instituto ETHOS, seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, Controladoria Geral da União – CGU e Universidade Federais.

Não há data marcada para o próximo encontro.

Fonte: CNI

Senadores rejeitam sigilo indefinido de documentos

Os senadores rejeitaram, por 43 a 9, o substitutivo do senador Fernando Collor (PTB-AL) ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) 41/10, conhecido como Lei de Acesso às Informações Públicas. A maioria dos senadores considerou que a proposta abriria a possibilidade de sigilo indefinido para documentos.

Na forma como foi apresentado pelo Executivo, o texto previa a possibilidade de sucessivas prorrogações do prazo de 25 anos de sigilo das informações ultrassecretas. Na Câmara, os deputados alteraram o texto para que o prazo só pudesse ser prorrogado uma vez. O substitutivo rejeitado previa como regra uma única prorrogação do prazo, mas fazia exceções em casos de documentos ultrassecretos e de outras classificações, quando o sigilo fosse considerado imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. Nesses casos, não haveria limite para o número de prorrogações.

Com a rejeição do substitutivo, que tinha preferência para votação, os senadores passam a discutir o PLC 41/10, com a limitação no tempo de sigilo, conforme o proposto na Câmara.

Fonte: Agência Senado

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Política Social Educação

Dilma: PRONATEC reformará educação profissional no país

A presidente Dilma Rousseff disse que o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego) é a maior reforma da educação profissional já feita no Brasil. O projeto, que vai oferecer bolsas de estudo e financiamento para cursos de qualificação profissional, foi aprovado no dia 18/10/2011 pelo Senado.

No programa semanal "Café com a Presidenta", Dilma destacou que serão R$ 24 bilhões em investimentos até 2014. A expectativa do governo é que sejam criados 8 milhões de vagas em cursos de formação técnica e profissional.

"Vão ser 5,6 milhões de vagas para cursos de curta duração, destinados à qualificação profissional de trabalhadores. E mais 2,4 milhões de vagas para cursos técnicos, voltados para os estudantes do ensino médio, com duração de pelo menos um ano", explicou.

Segundo Dilma, estão sendo construídas 208 novas unidades de institutos federais de Educação Profissional --35 delas devem ser entregues ainda este ano. Uma parceria com o Sistema S prevê a ampliação da oferta de cursos profissionalizantes gratuitos para 630 mil vagas também em 2011.

"Além disso, investimos R$ 1,7 bilhão na construção de 176 escolas técnicas estaduais e também na reforma, ampliação e compra de equipamentos de outras 543 unidades. O Pronatec vai financiar cursos técnicos em escolas privadas de educação profissional, como se faz hoje com o ensino superior, por meio do Fies, o Fundo de Financiamento Estudantil", disse a presidente.

Os investimentos de empresas em educação profissional, ainda de acordo com a presidente, não serão mais tributados por meio do Pronatec. O governo pretende garantir que 30% dos recursos destinados à ampliação da oferta de educação profissional e tecnológica sejam aplicados nas regiões Norte e Nordeste e que 5% das vagas sejam destinadas a pessoas com deficiência. Além disso, 1,1 milhão de vagas serão reservadas para beneficiários do programa Brasil sem Miséria.

Ao final do programa, Dilma comentou a aplicação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) no último fim de semana. Segundo ela, 4 milhões de estudantes fizeram as provas, utilizadas como critério para a distribuição de 150 mil vagas do ProUni (Programa Universidade para Todos).

"A aplicação da prova é um esforço de grandes dimensões que ocorreu este ano em 1.602 cidades de todo o país. E mobilizou 400 mil profissionais, entre professores, policiais, funcionários dos Correios e fiscais. Tudo isso nos ajuda a democratizar o acesso à universidade", concluiu.

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nº 42 . ano VII .Departamento de Assuntos Legislativos. 28 de outubro de 2011 Fonte: Blog RT

Relações de Trabalho

OAB defende projeto de lei para adiar implantação de CNDT

A OAB paulista pediu ao deputado Arnaldo Faria de Sá, presidente da Frente Parlamentar dos Advogados na Câmara dos Deputados, a apresentação urgente de um projeto de lei que prorrogue em ao menos seis meses a entrada em vigor da Lei 12.440/2011, que estabelece a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT), um cadastro de condenações da Justiça do Trabalho não cumpridas.

A previsão é que a norma passe a vigorar a partir de 4 de janeiro de 2012. No texto, o presidente da AOB-SP, Luiz Flávio Borges D’Urso, justifica o pedido. Ele afirma que o TRT de São Paulo concentra quase 50% das ações trabalhistas no país, mas não tem número de funcionários nem estrutura suficientes para implantar o sistema no prazo, sem cessar o trabalho forense e jurisdicional. “Considerando mais, que se trata de um cadastro e sistema nacional, ficará inviável o início de sua atividade sem a participação do Tribunal de São Paulo”, afirmou D’Urso no pedido.

Na semana passada, o TRT-2 editou a Portaria 62/2011, que suspendeu o trabalho forense por tempo indeterminado para a realização de levantamento para a CNDT. A medida gerou polêmica e, conforme noticiado pela ConJur, a OAB-SP criou uma comissão, com participação da Aasp e do Iasp, que debateu com a presidência do tribunal os prejuízos que seriam provocados com a suspensão, conseguindo a retomada das atividades.

Fonte: Blog RT

Projeto permite que acompanhante de deficiente falte ao trabalho

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 2012/11, do Senado, que garante a empregado que seja responsável legal por pessoa com deficiência o direito a ausentar-se do trabalho por até dez horas semanais, sem desconto no salário, para acompanhar o dependente em tratamento de saúde.

Pelo texto, o direito estende-se a responsável por indivíduo acometido por doença que exija atenção permanente ou tratamento educacional, fisioterápico ou terapêutico ambulatorial.

O empregado, no entanto, deverá compensar as horas não trabalhadas no mesmo mês do afastamento. Do contrário, o período poderá ser descontado da remuneração.

Condições - Para ter direito ao benefício, o interessado deverá apresentar laudo médico comprobatório da necessidade do atendimento. Deve ainda comprovar que o tratamento somente pode ocorrer em horário coincidente com a jornada de trabalho.

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O autor da proposta, ex-senador Raimundo Colombo, afirma que servidores públicos federais e de alguns estados já têm direito a dispensa do trabalho para acompanhar dependente portador de deficiência em atendimentos de saúde.

Fora do setor público, no entanto, “milhões de trabalhadores veem-se impossibilitados de dar a assistência necessária aos seus dependentes por falta de previsão legal”.

Tramitação - O projeto está pronto para entrar na pauta do Plenário, pois foi apensado ao PL 1038/03 já analisado por todas as comissões a que foi encaminhado.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Licença de pais para cuidar de criança doente por até um mês precisará de acordo ou convenção coletiva

Por convenção ou acordo coletivo, pais ou responsável poderão se ausentar do trabalho sem perder salário, para cuidar da saúde de filho de até 12 anos, por até 30 dias. É o que prevê relatório do senador Armando Monteiro (PTB-PE), aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), no exame de projeto de lei originário da Câmara dos Deputados (PLC 137/10).

O texto original permitia a licença sem estipular a prévia autorização em convenção ou acordo coletivo. Alterando essa previsão, o parecer da CAE agora será encaminhado à Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde a matéria receberá decisão terminativa.

Na CAS, os senadores terão de decidir sobre o formato final da proposta, que poderá voltar à Câmara se houver alterações no texto que lá foi produzido. Mas se prevalecer o texto original, a matéria deverá seguir diretamente à sanção presidencial.

Armando Monteiro reconheceu que a licença prevista a favor do empregado é fundamental para a boa recuperação da saúde criança, manutenção do equilíbrio familiar e bem-estar do trabalhador. No entanto, ele disse que, apesar do "nobre propósito", fez restrições à transferência de novo encargo financeiro ao empregador.

Inicialmente, o projeto foi distribuído apenas para a CAS, onde chegou a entrar em pauta. O último relatório, elaborado pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF), foi pela aprovação e ainda com emenda que previa liberação do empregado para acompanhar filho recém- nascido internado em UTI neonatal. Mas a matéria teve que passar antes pela CAE, em decorrência de requerimento aprovado em Plenário.

Fonte: Agência Senado

Aprovado projeto que impede demissão por embriaguez

O empregador poderá ficar impedido de demitir por justa causa o trabalhador que apresentar embriaguez habitual ou em serviço. Proposta com essa finalidade, do ex-

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deputado Roberto Magalhães, foi aprovada em caráter terminativo, pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

O projeto (PLC 12/11) foi aprovado em forma de substitutivo do senador Paulo Bauer (PSDB-SC), para acatar a proposta inicial de Magalhães, que prevê suspensão do contrato de trabalho e concessão de licença para tratamento de saúde do empregado alcoolista. No entanto, em caso de recusa à realização do tratamento, determina a proposta, o empregado poderá ser demitido por justa causa. O texto que chegou ao Senado apenas retirava da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-Lei nº 5.452/43) a hipótese de embriaguez como justa causa para demissão.

O Judiciário já reconhece como injustas as demissões por justa causa com base em embriaguez, afirmou o autor, ao justificar a proposta. Ele ainda ressaltou que a medida se faz necessária, uma vez que o alcoolismo já é considerado uma patologia ou resultado de crises emocionais. A Justiça, observou, tem exigido tratamento médico para recuperar o doente antes de determinar aplicação de medidas punitivas.

Na avaliação do senador Waldemir Moka (PMDB-MS), o substitutivo acerta ao evitar que a pessoa doente seja demitida por justa causa, encaminhando o trabalhador a tratamento. O senador observou, porém, que o empregador não deve confundir a doença com irresponsabilidade de alguns funcionários, que bebem, sem ser alcoolista, e causam acidentes no ambiente trabalho.

A evolução da Medicina tornou compreensíveis os efeitos físicos e psicológicos das substâncias químicas absorvidas pelo alcoolista, disse o senador Paulo Bauer. O alcoolismo, informou ainda o relator, pode ser desenvolvido em razão de propensão genética. Esses fatores, em sua visão, não justificam a punição do trabalhador alcoolista.

- Sendo o alcoolismo um problema médico, nada justifica que o alcoolista seja abandonado à própria sorte - afirmou Paulo Bauer.

Fonte: Agência Senado

CAS aprova dedução, no Imposto de Renda, do salário pago a empregado doméstico

O valor do salário pago a empregado doméstico poderá ser abatido no Imposto de Renda. É o que propõe projeto de lei do senador Roberto Requião (PMDB-PR), aprovado nesta quarta-feira (26) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Agora, a matéria será examinada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), terminativamente.

A proposta (PLS 270/11) tem o objetivo, explicou o autor, de incentivar a formalização dos empregos domésticos. Assim, para conceder o benefício, o projeto altera a legislação do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (lei 9.250/95) para determinar a dedução.

O presidente da CAS, senador Jayme Campos (DEM-MT), informou que apenas 26% dos empregados domésticos têm carteira de trabalho assinada. Essa situação, além de não oferecer garantias previdenciárias à trabalhadora, como aposentadoria, diminui a arrecadação da Previdência.

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De acordo com o texto aprovado, a dedução no Imposto de Rendapoderá ser feita sobre o salário de um empregado por declaração, mesmo quando feita em conjunto, até o limite de três salários mínimos por mês. Também pode ser deduzido o valor do décimo terceiro salário, dentro do mesmo limite de três mínimos, mais o adicional de férias, limitado a um terço do salário normal, no mês que for pago.

O relator da matéria, senador Casildo Maldaner (PMDB-SC), acredita que a diminuição na arrecadação do imposto de renda seja compensada pelo aumento da arrecadação previdenciária devida pelos empregadores e empregados domésticos. Ele reconhece, no entanto, que essa compensação dependerá do nível de formalização das relações trabalhistas da categoria.

- A proposição valoriza os empregados domésticos e também proporciona certo alento aos contribuintes integrantes, na sua grande maioria, da classe média, que sofrem sob a pesada tributação do Imposto de Renda - observou Maldaner, ao ressaltar que a medida pode não ser necessária no futuro, mas no momento vai estimular a formalidade das relações trabalhistas da categoria.

Fonte: Agência Senado

CAS aprova texto que esclarece dedução no IR de gastos com qualificação de funcionários

Investimentos das empresas com qualificação, treinamento e formação profissional de empregados poderão passar a ser lançados como despesas operacionais para fins de apuração do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas. É o que estabelece o projeto de lei da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

O Regulamento do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (RIR/99) já permite esse tipo de dedução, mas, no entendimento dos senadores, o texto não é claro, o que acaba gerando controvérsias entre as empresas e a Receita Federal.

De acordo com o relator do projeto na comissão, senador Armando Monteiro (PTB-PE), o RIR/99 deixa dúvidas ao admitir a dedução das despesas realizadas com a formação profissional de empregados. Na falta de detalhamento sobre os cursos considerados nesse tipo de qualificação, Armando Monteiro disse que a Receita Federal costuma aceitar a dedução apenas de gastos com ensino fundamental e médio, além de curso técnico para especialização na área de atuação profissional, excluindo cursos universitários e cursos de línguas, por exemplo.

A proposta (PLS 149/11) recebeu voto favorável do relator, que considerou justa a preocupação de Vanessa com a eliminação de uma fonte de insegurança jurídica e de atrito com o fisco. Para o senador, a lei deve não só deixar clara a possibilidade de as empresas com programas de incentivo educacional descontarem esses gastos da apuração do imposto de renda, mas também definirem os cursos mais adequados à qualificação de seu pessoal.

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Segundo Armando Monteiro, a proposta de Vanessa tem o respaldo da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que tem conferido uma interpretação extensiva aos investimentos das empresas na capacitação de seus funcionários. Ao ampliar esse conceito, inclui o pagamento de faculdade, cursos de línguas e outros cursos para aperfeiçoamento de sua mão-de-obra.

A matéria segue agora para votação terminativa pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Fonte: Agência Senado

Ministro do Trabalho, Carlos Lupi, participa de Audiência Pública na Comissão do Trabalho

A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados realizou audiência pública, a fim de debater sobre as metas e ações do Ministério do Trabalho.

Na abertura da reunião o deputado Silvio Costa (PTB/PE), presidente da Comissão, ressaltou a importância da audiência para debater questões relevantes da pauta trabalhista com o ministro Carlos Lupi. Ressaltou que a iniciativa do debate foi do deputado André Figueiredo (PDT-CE).

O ministro destacou pontos importantes da sua gestão à frente do Ministério, como aplicação do FAT, manutenção dos gastos com seguro-desemprego, política de geração de empregos e fiscalização e combate a situação análoga de escravo.

Ressaltou também que, em janeiro de 2012, entrará em vigor a Portaria 1510/2009, do Ministério do Trabalho, que disciplina o registro de ponto e a utilização do Sistema de Registro Eletrônico de Ponto – SREP. Afirmou que as empresas optantes pelo registro eletrônico de ponto deverão obedecer aos critérios impostos na norma, como a obrigatoriedade de certificação do equipamento. Atualmente no Brasil, informou Lupi, só 5% das empresas utilizam o sistema e que somente para elas haverá a obrigatoriedade de seguir as exigências da Portaria.

Por fim, o deputado Ronaldo Nogueira (PTB/RS) demonstrou sua preocupação com uma norma que parte da premissa que os empregadores estão sendo desonestos ou agindo de má-fé na questão do registro de pontos. Além disso, indagou que é um absurdo, num país que tem como princípio constitucional a presunção de inocência, as empresas serem obrigadas a utilizarem um sistema estabelecido por uma Portaria, para provarem que são inocentes.

Fonte: CNI

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Previdência Social

Seguridade aprova projeto que permite reversão de aposentadoria

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou proposta que permite ao segurado do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) renunciar às aposentadorias por tempo de contribuição, especial e por idade. De acordo com o relator, deputado Antonio Bulhões (PRB-SP), a medida vai “sanar lacuna nas leis vigentes, que não fazem referência à desaposentação”.

Foi acolhido o Projeto de Lei 3884/08, do deputado Cleber Verde (PRB-MA), que tramita em conjunto com o PL 2682/07, do mesmo deputado, que não contempla os aposentados por idade. O texto aprovado altera a Lei 8.213/91, que não prevê a possibilidade de renúncia, pelo beneficiário, das aposentadorias por tempo de contribuição, especial e por idade.

Justiça - Pela proposição, o segurado da Previdência terá assegurada a contagem do tempo de contribuição que serviu de base para a concessão do benefício para requerer nova aposentadoria no futuro.

O relator explica que, atualmente, o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) recusa todos os pedidos de reversão de aposentadoria com o argumento de que a concessão do benefício constitui ato jurídico perfeito, por força do Decreto 3.048/99. Outro entendimento, no entanto, teria o Judiciário. “A Justiça reconhece que um ato administrativo não pode extrapolar a lei”, acrescenta o parlamentar.

Tramitação - A proposta, que tramita em caráter conclusivo, segue para análise das comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Notícias Estaduais

Assuntos Econômicos

Conselho do Vestuário da Fiep recebe líder do governo na Assembleia

O Conselho Setorial da Indústria do Vestuário da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) recebeu nesta sexta-feira (21) o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado estadual Ademar Traiano (PSDB). O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, e empresários do segmento pediram apoio do parlamentar a uma série de demandas para garantir a competitividade das empresas têxteis e de confecção paranaenses. A solicitação mais emergencial diz respeito à prorrogação da validade da isenção de ICMS concedida ao setor, que vigora até o dia 31 de outubro.

Revogado no início do ano, o benefício foi prorrogado por duas vezes e é considerado fundamental para que o setor do vestuário paranaense possa concorrer tanto com os produtos importados quanto com as empresas de outros estados. Para Campagnolo, a aproximação com parlamentares é fundamental na busca por soluções para problemas que afetam a indústria. “Devemos buscar soluções pela via democrática e o Poder Legislativo é a nossa voz nesse processo. Por isso nossas demandas devem ser levadas até os parlamentares”, afirmou o presidente.

O deputado Traiano, que também é empresário do setor e foi o autor da proposta que criou o incentivo, em 2008, comprometeu-se a levar o pedido ao governo do Estado. “Todos os benefícios fiscais estão sendo revistos pelo governo e o Estado vem mantendo um acompanhamento da evolução da receita de cada segmento”, disse. “Estou empenhado na solução desta questão do ICMS para que os empresários tenham tranquilidade para tocar seus negócios”, acrescentou.

Fórum regional - Durante a reunião, também foram discutidas as demandas do Paraná que serão levadas ao 1º Fórum Sul do Setor Têxtil e do Vestuário, que será realizado no próximo dia 11 de novembro, na Fiep, em Curitiba. O evento vai reunir os sindicatos empresarias do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e tem o objetivo de formar uma agenda única de assuntos prioritários para a indústria de confecção da Região Sul.

Fonte: FIEP

Fomento e Desenvolvimento Tecnológico

Fomento Paraná é destaque entre as maiores empresas do Sul do País

A Agência de Fomento do Paraná (Fomento Paraná), empresa do Governo do Estado

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