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CAPÍTULO IV – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

IV. 1.1.3.3 Reuniões individuais com alunos

IV. 1.2. Com os Encarregados de Educação

IV. 1.2.1. E-mail

A frequência com que cada um dos EE fez uso do e-mail para comunicar com a DT, ou vice-versa, foi diversa, como se pode confirmar observando a Tabela 117, Anexo 5, p. 187. Esta expõe o número de e-mails trocados com cada um dos EE, que varia entre 0 e 98, num total de 246. A discrepância entre este total de e-mails e o total que reflete as funções do DT (125 - Tabela 118, p. 188) deve-se ao facto de muitas das mensagem trocadas cumprirem um papel de cordialidade, sem que tenham sido classificadas dentro de uma categoria das funções indicadas. Todas estas mensagens refletem a procura do cumprimento das diretrizes apresentadas por M. C. C. Oliveira (2010), apoiada em Amoureux (1996), conforme foram apresentadas no Capítulo II - Enquadramento Teórico, p. 17 deste Trabalho de Projeto.

Da análise das Tabelas 117 e 118 (Anexo 5, pp. 187-188) podemos verificar ainda que, dos 246 (100%) e-mails trocados entre a DT e os diferentes EE, 15 (6,1%) foram enviados pela DT a todos os EE da Turma; e os restantes 231 (94,8%) correspondem a e- mails particulares DT⇾EE ou EE⇾DT. Estas mensagens ajudaram a cumprir várias das funções previstas para o desempenho do cargo de DT. A Tabela K, que se segue, ordena estas funções, tendo em conta a frequência com que foram tratadas nestes e-mails.

Tabela K – Ordenação das funções de direção de turma tratadas nos e-mails para/de os EE

Nº de

ordem Frequência Função

Nº de

ordem Frequência Função Nº de ordem Frequência Função

1. 28 (22,4%) C. b) 8º 4 (3,2%) B. f) 10º 1 (0,8%) B. g) 2. 20 (16%) C. c) B. j) C. f) 3. 19 (15,2%) C. e) 9º 2 (1,6%) B. h) D. b) 4. 17 (13,6%) B. k) C. g) ii) D. c) 5. 10 (8%) C. a) A. b) 6. 6 (4,8%) B. e) 10º 1 (0,8%) B. b) 7. 5 (4%) C. g) i) B. c)

Observando a Tabela torna-se óbvio que os e-mails trocados entre os EE e a DT cumprem, maioritariamente funções relacionadas com o nível dos EE (C.). Contudo, e como o referido na p. 12 do Capitulo II - Enquadramento Teórico, existe uma convergência entre os diferentes níveis de atuação. Este facto é certificado pela constatação de que nos assuntos tratados com os EE, a DT aborda questões relacionadas com os outros 3 níveis: A – do CT, B

– da turma, D – da escola. Relativamente ao nível A., os EEs são convidados a participar na elaboração do PT, e a analisar/ discutir com os professores os problemas que surgem na turma, através dos representantes dos EEs (Anexo 5, Quadro 19, e-mails 9.1, p. 121; Quadro 22, e-mail 8.1, p.130; Quadro 35, e-mail 13, pp. 186-187). Relativamente ao nível B. os EEs devem contribuir para que, quando surge a necessidade de elaboração de PEI ("Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro," 2008), este reflita as reais características do aluno para que as medidas educativas a implementar sejam promotoras do seu sucesso educativo (alínea k); ter uma atitude proativa colaborando com os professores e alunos para resolver problemas comportamentais ou de aprendizagem - cf. alínea e) e f); estar atento às faltas e analisá-las com a DT – cf. alínea j); participar na divulgação e promoção do RI – cf. alínea b) junto dos seus educandos; ouvir os alunos e realizar sugestões sobre o funcionamento da escola, em conformidade com os dados recolhidos - cf. alínea c) e incentivar a cooperação dos seus educandos com os colegas delegado e subdelegado - cf. alínea g). No que concerne ao nível D. a DT deve contribuir para que haja uniformidade de procedimentos na escola, transmitindo aos EE e alunos informações de acordo com as diretrizes que recebe da Direção ou da Coordenadora dos DTs – cf. alíneas b) e c).

IV. 1.2.2. Telefone

Através da Tabela 119, Anexo 5, p. 191, podemos identificar os EEs com contactos telefónicos e a origem das 11 chamadas: 7 – DT⇾EE e 4 - EE⇾DT. Observando a Tabela L podemos verificar as funções do DT que foram cumpridas com a realização destes telefonemas e ordená-las da seguinte forma:

Tabela L – Ordenação das funções de direção de turma tratadas nos telefonemas para/do EE

Nº de ordem Frequência Função

1º 6 (35,3%) B. j) 2º 4 (23,5%) C. e) 3º 2 (11,8%) B. e) B. h) C. g) i) 4º 1 (5,9%) C. b)

Relacionando estes dados (Tabela 119 e L) com os da Tabela 117, p. 187, verifica-se que os EEs dos alunos 3, 4, 12, 21 e 24, nunca usaram o e-mail para comunicar com a DT e do EE do aluno 6 só se encontra 1 registo. Estes factos evidenciam que, a utilização do telefone pode associar-se à ausência de comunicação por e-mail. Relativamente às comunicações telefónicas realizadas com os EEs dos alunos 1 e 8, podemos justificar a sua

39 pertinência analisando os respetivos conteúdos (Anexo 5, Quadros 36, p. 188 e 40, p. 190): aluno 1 - necessidade de confirmação de receção e análise do relatório de faltas para se proceder à sua justificação; aluno 8 - mudança na autorização de saída da escola, de modo a tornar-se efetiva no próprio dia.

IV. 1.2.3. Carta

De acordo com a Tabela 121, do Anexo 5, p. 193, foram enviadas pela DT, para 3 EE, um total de 8 cartas. Destes EE, 2 (alunos 12 e 24) não possuem e-mail ativo e o outro EE nunca respondeu aos e-mails enviados pela DT (aluno 26). Como se pode comprovar, analisando a Tabela 122, Anexo 5, p. 194, as funções da DT cumpridas com estas cartas organizam-se da seguinte forma (Tabela M):

Tabela M – Ordenação das funções de direção de turma tratadas nas cartas para os EE

Assim, podemos verificar que a DT ao enviar as cartas estava a cumprir a função de informar os EE sobre: a assiduidade dos seus educandos às aulas e demais atividades; a análise das justificações possíveis para as faltas dadas; faltas disciplinares e de material. Para a justificação das faltas e/ou comunicação das mesmas ao EE, a DT tem prazos a cumprir de acordo com o Regulamento Interno (2013 [2009]), pp. 77-78). O envio das cartas surge como comprovativo de que a DT cumpriu com a sua função de informar o EE, principalmente se atendermos à falta de respostas aos e-mails enviados.

IV. 1.2.4. Caderneta

O envio de mensagens na caderneta dos alunos ocorre para cumprir o nº 4 do artigo 179º do Regulamento Interno (2013 [2009]), p. 131) e ao mesmo tempo agir em articulação com os restantes DTs, satisfazendo uma das funções do DT ligada ao nível D. – da escola. Os recados enviados (Quadro 47, Anexo 5, p. 194) serviram também para cumprir funções do nível C., promovendo a participação dos EEs nas atividades da escola, mas também do nível B. incentivando à eleição mais participada e consciente para os cargos de delegado e de subdelegado. Estas funções também já tinham sido cumpridas com o envio dos e-mails 2 e 13, do Quadro 35, Anexo 5, pp. 181-182 e 186-187.

Nº de ordem Frequência Função

1º 8 (40%) C. e)

2º 7 (35%) B. j)

3º 3 (15%) C. g) i)

Torna-se importante referir que a caderneta não é usada só pelo DT. Para além dos recados que todos os professores do CT podem enviar, para cada um dos EEs dos alunos, a direção pode ordenar, a qualquer momento e por intermédio de qualquer um dos professores, o envio de recados pela caderneta. Neste trabalho só se contabilizaram os recados enviados pela DT.

IV. 1.2.5. Reuniões presenciais

De acordo com a Tabela 124, do Anexo 5, p. 197 foram realizadas 9 reuniões presenciais entre a DT e os EEs: 8 individuais e 1 com todos os EE da turma. Nelas foram tratados assuntos maioritariamente relacionados com o nível C. – dos EE (85%), estando os restantes 15% relacionados com o nível B. – da turma. As funções cumpridas nestas reuniões (Tabela 125, Anexo 5, p. 197) encontram-se ordenadas na tabela que se segue.

Tabela N – Ordenação das funções de direção de turma tratadas nas reuniões presenciais com os EE

Nº de ordem Frequência Função

1º 6 (30%) C. e) 2º 3 (15%) C. b) C. c) 3º 2(10%) B. k) C. g)i) 4º 1(5%) B. j) C. d) C. f) C. g)ii)

Esta tabela mostra que os EEs aceitam ou procuram encontrar-se com a DT para se informarem sobre o aproveitamento, assiduidade e comportamento dos seus educandos. Contudo, também desejam participar nas atividades da escola e/ou pedir explicações sobre decisões tomadas. Nestas situações a DT recorre ao RI para contextualizar o que se passou. É também presencialmente que a DT, em conjunto com a professora do ensino especial, recolhe informações importantes para a elaboração do PEI ou fornece informações sobre faltas e castigos aplicados aos alunos. Foi na reunião presencial com todos os EEs que se promoveu a escolha dos EEs representantes da turma.

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