• Nenhum resultado encontrado

A partir desse momento, por iniciativa da CEC, todas as cidades que receberiam os despojos imperiais deveriam seguir cuidadosamente um rígido protocolo que estabelecia os parâmetros – dos mais gerais aos menores detalhes – que deveriam organizar o espaço festivo, atribuindo ao evento as características ritualísticas que as comemorações deveriam possuir. Tratava-se de conferir unidade, de sacralizar civicamente o tempo e o espaço em que as comemorações teriam lugar154 a partir da repetição ritual de determinados eventos e cerimônias.

Dessa forma, a CEC determinava que a urna imperial somente poderia ser transportada por um avião C-115 da Força Aérea Brasileira (FAB), obedecendo aos horários previamente estabelecidos. A aeronave deveria transportar, além da tripulação, o representante da CEC e a comitiva do Governador (ou seu representante) de no máximo 5 integrantes que faria a entrega oficial do esquife de um estado para o outro. O transporte da urna mortuária somente poderia ser feito em carro oficial. Os despojos do Imperador deveriam ser recebidos pelo governador de cada estado em ato público, quando os representantes dos estados envolvidos – o que entregava o esquife e o que o recebia – deveriam proferir pequenos discursos, aos quais se seguiria a execução do Hino da Independência. Em seguida, a urna era colocada em local público e aberto à visitação, sob guarda permanente155.

152 Idem, idem.

153 Fundo Comissão Executiva da Comemoração do Sesquicentenário da Independência. Arquivo Nacional/SDE - Documentos Públicos, código 1J. Pasta 53D. Recorte de jornal: “Muitas visitas à urna no Rio”. In: O Estado de

São Paulo, 18/08/1972.

154 Fernando Catroga. Nação, mito e rito: religião civil e comemoracionismo (EUA, França e Portugal). Fortaleza: Edições NUDOC/Museu do Ceará, 2005, p.91.

155

Adjovanes Thadeu Silva de Almeida. O regime militar em festa: a comemoração do Sesquicentenário da Independência brasileira (1972). Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em História Social. Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2009, pp.182-3.

O estabelecimento e a exigência da execução detalhada de tais procedimentos possibilitava, para além de um efetivo controle da programação estabelecida pela CEC, uma espécie de teatralização do espaço público festivo, a suspensão do cotidiano e a substituição do tempo rotineiro por um tempo extra-ordinário156, o tempo da festa, da comemoração, no qual toda a sociedade deveria estar voltada para o evento. Nesse sentido, a ritualística que envolvia a chegada, visitação e partida dos despojos do Imperador em cada capital permitia aos indivíduos, em todos os cantos do país, se reconhecerem como membros de uma coletividade. A partir do momento em que poderiam compartilhar aquela experiência com outras pessoas, diferentes e distantes cultural e geograficamente, mas que, naquele momento, a partir daqueles eventos – da obrigatoriedade de um estado da federação se fazer representar no outro, no momento da chegada dos despojos imperiais – poderiam sentir-se parte de algo maior, porque compartilhavam a mesma história, o mesmo passado que se repetia em forma de ritual, no presente. Poderiam sentir-se integrados em uma comunidade nacional, uma vez que a ritualização do espaço público através das comemorações, a presença do corpo do herói nacional, de capital em capital, reunindo o país, constituía-se em grande exaltação patriótica extremamente coesionadora da Nação.

É certo que este poder de coesão nacional a partir da celebração da História-Pátria não se faz descolado do presente e, no contexto de 1972, ele esteve indissociavelmente relacionado à conjuntura do Milagre Brasileiro, da euforia desenvolvimentista que ele foi capaz de despertar e que as festas do Sesquicentenário tiveram o poder de potencializar e transformar em algo maior. Ou seja, as comemorações de 1972 puderam transformar a sensação de bem-estar e a confiança no porvir associados em termos imediatos aos benefícios – não apenas materiais – do Milagre, em uma expressão de otimismo maior, na medida em que propunha uma identificação do indivíduo com a Pátria e não com o regime. Ao mesmo tempo, na medida em que era a ditadura que promovia as comemorações, podemos compreendê-la, naquele contexto, como parte dessa identidade, como uma construção – e ao mesmo tempo construtora – das relações que a sociedade estabelecia, então, com a Pátria

amada.

Estabeleceu-se, assim, a partir do périplo dos restos mortais de D. Pedro I e ao longo de todo o ano de 1972, uma espécie de prolongamento da Semana da Pátria – cujo ápice foram as cerimônias realizadas em São Paulo nos dias 6 e 7 de setembro – e que se baseava na repetição de ritos cívicos comuns a este evento, para os quais eram exigidos o mesmo

156 Roberto da Matta. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Rocco, 1997, p.47.

respeito, solenidade e formalidade que os caracterizam. Nesse sentido, verificou-se em 1972 um estender do tempo festivo, ao qual a presença do corpo do Imperador conferia algo de

excepcional, exacerbando ainda mais a vontade comemorativa e o otimismo que

caracterizaram os anos do governo Médici.

Assim, neste clima de festa incessante, os despojos de D. Pedro I chegaram a Porto Alegre. Na capital gaúcha, os jornais davam conta de grande afluxo de populares ao longo do trajeto da urna imperial entre o Aeroporto Salgado Filho e o Palácio Piratini157. No primeiro dia, em menos de quatro horas, entre dezoito e trinta e vinte e duas horas, a urna foi visitada por 5400 pessoas. Ela ainda ficaria em exposição por mais três dias, antes de seguir para Santa Catarina. Em Porto Alegre, sucesso retumbante, um público recorde que não se repetiria mais ao longo de todo o trajeto da urna até seu retorno ao Rio de Janeiro: em quatro dias, o esquife imperial foi visitado por 61.898 pessoas, sendo, além das 5.400 do primeiro dia, 9.421 no segundo, 18.753 no terceiro e no último dia, 28.324 visitantes158.

Em seguida, o esquife contendo os restos mortais de D. Pedro I seguiu para Florianópolis, onde foi realizada uma missa campal antes que a urna fosse exposta à visitação na nave da Catedral Metropolitana159. Em Curitiba, a urna chegou no feriado de primeiro de maio. Em todo o trajeto entre o Aeroporto Afonso Pena e o Palácio Iguaçu, populares dividiram as ruas com estudantes que traziam nas mãos bandeiras do Brasil, estandartes de suas escolas ou cartazes nos quais podia-se ler a frase: “D. Pedro voltou pra casa”160. Grandes filas se formaram para ver o Imperador. Cerca de 10 mil pessoas compareceram diante da urna no Palácio Iguaçu. “Uma senhora já bem idosa, ao se aproximar do esquife, benzeu-se e não pôde conter algumas lágrimas”161.

Da capital paranaense, o esquife seguiu para Niterói, então capital do Estado do Rio de Janeiro e de lá para Vitória, no Espírito Santo. Em ambas as cidades a passagem da urna foi rápida. Em Vitória, jornais locais noticiavam o pequeno número de pessoas que compareceram ao Aeroporto de Goiabeiras para receber o esquife do Imperador162. As manchetes davam conta de cerca de 200 pessoas no palácio do Governo para ver D. Pedro

157 Fundo Comissão Executiva da Comemoração do Sesquicentenário da Independência. Arquivo Nacional/SDE - Documentos Públicos, código 1J. Pasta 53. Recorte de jornal: “Porto Alegre acolhe com reverência restos mortais do Imperador Pedro I”. Jornal e datas não identificados.

158 Idem. Recortes de jornal: “Despojos de D. Pedro I trasladados na manhã de ontem para Santa Catarina”. In:

Correio do Povo, 30/04/1972.

159

Idem. Recorte de jornal: “Povo visita os restos de D. Pedro I na Catedral”. In: O Estado, 30/04/1972. 160 Idem. Recorte de jornal: “Despojos de D. Pedro chegaram a Curitiba”. In: A Gazeta, 02/05/1972.

161 Idem. Recortes de jornal: “Em Curitiba, há grandes filas para ver D. Pedro”. In: O Estado de São Paulo, 03/05/1972.

162 Idem. Pasta 53A. Recortes de jornal: “Capixaba pode ver só hoje D. Pedro I”. In: A Tribuna, Vitória, 07/04/1972.

durante a primeira hora de visitação e de um visitante em particular: Cícero Vieira Carneiro, funcionário dos Correios e Telégrafos, “disse que foi reverenciar a memória do Imperador e também relembrar o capixaba Paulo Emílio Bregaro, o mensageiro que levou a D. Pedro, em São Paulo, a carta de José Bonifácio, a qual precipitou a proclamação da Independência”163.

Do Espírito Santo, a urna seguiu para o Nordeste: Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Território de Fernando de Noronha, Paraíba, Rio Grande do Norte. Os casos da Bahia e Ceará, por sua especificidade, serão analisados separadamente.

Os despojos de D. Pedro I permaneceram em Aracaju durante 48 horas. A cidade o recebeu sob muita chuva, a qual provavelmente prejudicou a afluência do público. De acordo com o jornal O Globo, no entanto, o motivo do pouco interesse do público era outro:

A visitação só não foi maior porque a comissão organizadora não preparou nada que pudesse aumentar a motivação. No local em que ficou a urna não havia ninguém para explicar fatos históricos ligados à D. Pedro I e nem sequer um retrato do Imperador. O noticiário na imprensa e nas emissoras de rádio sobre a chegada da urna foi muito fraco164.

Já em Maceió, um dos maiores públicos: vinte mil pessoas receberam “com acenos de bandeirolas do Brasil e de Portugal” a urna do Imperador na Praça dos Martírios165. Um público recorde, se considerarmos que a passagem do cortejo pelas Alagoas durou cerca de 48 horas. No Recife, o esquife permaneceu por seis dias e “apesar do sol muito quente, o povo saiu às ruas para ver a passagem dos despojos de D. Pedro I”166.

Em geral, a permanência do esquife nas capitais do Nordeste, Norte e Centro-Oeste foi sempre muito curta, nunca ultrapassando, de modo geral, o período de 3 dias, à exceção da Bahia, onde houve a mais longa temporada: 45 dias167. Em João Pessoa, cerca de duas mil pessoas invadiram a pista do Aeroporto Castro Pinto, quando do desembarque dos restos mortais de D. Pedro I. De acordo com a imprensa da época, “soldados da Aeronáutica e da Polícia Militar tiveram que se desdobrar para conter a onda popular, curiosa em ver de perto a urna que contém os restos do Imperador”168.

163 Idem. Recortes de jornal: “Vitória se apressa para ver D. Pedro”. In: O Estado de São Paulo, 07/05/1972. 164 Idem. Recortes de jornal: “Despojos de D. Pedro I chegaram a Aracaju”. In: O Globo, 09/05/1972.

165 Idem. Recortes de jornal: “20 mil pessoas recebem despojos de D. Pedro I”. In: Gazeta de Alagoas, 11/05/1972

166 Idem. Recortes de jornal: “D. Pedro repousa seis dias no Recife”. In: O Estado de São Paulo, 12/05/1972. 167 A estadia dos despojos mortais de D. Pedro I na Bahia será analisada no item seguinte, juntamente com sua passagem pelo Ceará.

168 Idem. Recorte de jornal: “Massa popular recebe em João Pessoa os restos mortais de D. Pedro I”. In: Jornal

Em Natal foi decretado ponto facultativo em todas as repartições públicas169 e o Secretário de Governo e Justiça convocou a população a comparecer, uma vez que sua presença expressaria “que somos um povo cioso de suas origens, que constrói o seu desenvolvimento à luz dos grandes exemplos daqueles que sonharam, lutaram ou morreram para que nascesse a brasilidade”170.

Em São Luís, um cortejo de mil carros acompanhou o esquife de D. Pedro I pelas principais vias da cidade até a Catedral Metropolitana. Delegações chefiadas por prefeitos de 130 municípios maranhenses foram recepcionar o avião da FAB que trouxe a urna de Teresina para São Luís171. Durante os três dias que permaneceu na capital maranhense, a urna foi vista por cerca de 5 mil pessoas172.

Em Belém, o avião da FAB que transportava a urna chegou com três horas de atraso. Em virtude disso e também de se tratar de período de férias, poucas pessoas assistiram à chegada da urna mortuária no Palácio Lauro Sodré173. Ainda assim, o esquife foi visitado por mais de 5 mil pessoas, dentre elas muitos escolares, famílias e membros da comunidade portuguesa local174. Em Manaus, a vigília aconteceu na Catedral Metropolitana, mas também, houve manifestações por parte da Igreja Adventista e da Loja Maçônica Esperança e Porvir175. Aliás, nunca é demais lembrar que, em virtude mesmo das ligações existentes entre D. Pedro I e a Maçonaria, esta instituição participou muito ativamente das comemorações do Sesquicentenário em todo o Brasil. Por fim, no último dia em que a urna esteve em Manaus, as manifestações ficaram a cargo dos estudantes da Universidade do Amazonas e de grupos escoteiros. Os jornais davam conta de que a participação popular seguiu o mesmo padrão durante os três dias da visita de D. Pedro a Manaus: “o povo, em atitude de oração, ocupava os bancos da Igreja”176.

Em Goiás, “durante o tempo em que o esquife foi conduzido do aeroporto ao Palácio do Governo, todo o comércio de Goiânia cerrou as portas, enquanto repicavam os sinos das

169 Idem. Recorte de jornal: “D. Pedro chegará sexta e ponto será facultativo”. In: Tribuna do Norte, 05/07/1972. 170 Idem. Recorte de jornal: “Governo convoca povo para receber D. Pedro”. In: Diário de Natal 07/07/1972. 171 Idem. Recorte de jornal: “Despojos do Imperador chegaram a São Luis”. In: Correio Popular, 14/07/1972. 172 I Fundo Comissão Executiva da Comemoração do Sesquicentenário da Independência. Arquivo Nacional/SDE - Documentos Públicos, código 1J. Pasta. Recorte de jornal: “Milhares de pessoas já viram D. Pedro”. In: O imparcial, 15/07/1972.

173

Idem. Pasta 53C. Recorte de jornal: “Para nossas homenagens aqui está o Imperador”. In: A província do

Pará, 16 e 17/07/1972.

174 Idem. Recorte de jornal: “Mais de 5 mil paraenses já desfilaram ante as cinzas de D. Pedro I”. In: A província

do Pará, 18/07/1972.

175 Idem. Recorte de jornal: “Despojos de D. Pedro seguem para Rio Branco”. In: A Crítica, 27/07/1972. 176 Idem, Idem

igrejas e apitavam as sinetas das fábricas”177. Mais de dez mil pessoas, em 48 horas, visitaram os despojos de D. Pedro I. Houve ainda show musical com os cantores Wanderley Cardoso, Clara Nunes e Toni Tornado178.

Nos primeiros dias de agosto, vinda de Goiânia, a urna imperial chegou a Brasília. Ali, foi conduzida por soldados das Forças Armadas e da Polícia Militar ao Palácio do Buriti, onde ficou exposta à visitação pública. Os que compareceram ao Palácio receberam cópias da carta de despedida que D. Pedro I escreveu aos brasileiros quando de sua abdicação. Na capital federal, também houve homenagens da Maçonaria: 500 de seus membros desfilaram, em frente ao setor gráfico do Palácio do Buriti, portando bandeiras e estandartes179.

Em seguida, os despojos do Imperador foram transferidos para a guarda dos mineiros, em Belo Horizonte. Ali, D. Pedro I permaneceu por uma semana. Ainda no Aeroporto da Pampulha, uma salva de tiros e a execução do Hino Nacional saudaram a chegada do Imperador. A caminho do Palácio das Artes, onde a urna ficou exposta à visitação, milhares de pessoas acompanharam o cortejo fúnebre180. Uma chuva de papel picado caiu sobre a Avenida Afonso Pena, quando da passagem da urna imperial – que desfilou em carro aberto pela cidade –, enquanto colegiais agitavam suas bandeiras e aviões da FAB faziam vôos rasantes sobre a cidade181.

Alguns jornais lembraram as péssimas recepções que o Imperador tivera quando de suas visitas às Alterosas no século XIX:

A unanimidade de aplausos que não obteve quando de suas duas visitas a Minas, enquanto Príncipe-Regente (1822) e Imperador (1823), D. Pedro I alcançou ontem, durante o desfile de seus restos mortais, que levou milhares de pessoas às ruas. Os estrondos de 21 tiros de canhão, palmas dos populares e o ronco dos aviões sobrevoando a Avenida Afonso Pena, ponto alto do desfile, foram os meios usados pelos mineiros para desagravar D. Pedro I que [também], em 1830, foi recebido com vaias e dobres de sinos devido ao assassinato de Líbero Badaró, oposicionista do Imperador182.

177 Idem. Recorte de jornal: “Leonino diz que tempo não obscureceu D. Pedro”. In: O Globo, data não identificada.

178 Idem. Recorte de jornal: “Dez mil visitaram o esquife de D. Pedro I”. In: O popular, 04/08/1972. 179

Idem. Pasta 53C. Recorte de jornal: “Quem visita despojos em Brasília recebe carta de D. Pedro I”. In: O

Globo, 06/08/1972.

180 Idem. Recorde de jornal: “Restos mortais de D. Pedro em Belo Horizonte”. In: Diário popular, 09/08/1972. 181

Idem. Recorte de Jornal: “BH recebe D. Pedro I com chuva de papéis”. In: O Estado de São Paulo, 09/08/1972.

Assim, sob o patrocínio da ditadura, D. Pedro I foi reabilitado na terra dos

inconfidentes, a qual nem sempre lhe foi fiel e de onde retornou, em 1830, já falando em

renunciar ao trono183. Nesse sentido, se Minas Gerais serviu de termômetro à (im)popularidade do Imperador durante a crise que antecedeu a abdicação, a calorosa recepção que século e meio mais tarde os mineiros dedicavam ao corpo de Pedro I também servia como termômetro da popularidade alcançada pelo herói da ditadura no ano do Sesquicentenário da Independência.

Contudo, não obstante a grande movimentação durante a chegada e a significativa freqüência do público ao longo de toda a semana - não apenas os belo-horizontinos, mas também muitos grupos de cidades do interior do estado quiseram ver D. Pedro I em sua passagem por Minas Gerais184 –, a partida do Imperador foi bastante discreta:

Os restos mortais de D. Pedro I deixam Belo Horizonte hoje sem festas, sem barulho e sem banda de música, um clima inteiramente diferente daquele quando chegaram, há uma semana (...) Só não haverá festa na despedida porque o presidente Médici chegará hoje à Belo Horizonte, uma hora depois da saída da urna e as autoridades resolveram cancelá-la para que não se confundisse com a recepção à comitiva presidencial”185.

183 Isabel Lustosa. D. Pedro I: um herói sem nenhum caráter. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p.296. 184 Idem. Pasta 53C. Recortes de jornal: “Municípios mineiros na vigília cívica aos restos de D. Pedro”. In:

Diário de Minas, 06/08/1972.

185 Idem. Pasta 53D. Recortes de jornal: “Restos de D. Pedro I de volta à Guanabara”. In: O Estado de São

Documentos relacionados