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TOTAL DOS PASSIVOS E PATRIMÔNIO

10.4 Comentários dos Diretores sobre:

a) mudanças significativas nas práticas contábeis

A Sociedade reconhece os efeitos de amortização dos ativos intangíveis decorrentes dos contratos de concessão, limitados ao prazo da respectiva concessão. O cálculo até 31 de dezembro de 2014 era efetuado de acordo com o padrão de consumo do benefício econômico gerado que, normalmente, se dava devido à curva de demanda de tráfego. Assim, a taxa de amortização era determinada por meio de estudos técnicos e econômicos periódicos que buscavam refletir o crescimento projetado de tráfego das rodovias e a geração dos benefícios econômicos futuros oriundos do contrato de concessão. A partir de 1º de janeiro de 2015, a Sociedade passou a reconhecer a amortização no resultado linearmente, prospectivamente, com base no prazo remanescente da concessão, já que este método é o que mais reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo.

Nos anos de 2013 e 2014, não houve nenhuma alteração nas práticas contábeis adotadas pela Companhia

Em 2008, entraram em vigor a Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007 (“Lei 11.638”) e a Medida Provisória nº 449, de 03 de dezembro de 2008, convertida na Lei nº 11.941 de 27 de maio de 2009, que alteraram, revogaram e introduziram novos dispositivos à Lei nº 6.404 de 15 de dezembro de 1976 (“Lei das Sociedades por Ações”). As alterações promovidas visaram, principalmente, atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das Práticas Contábeis Adotadas no Brasil com aquelas constantes das práticas contábeis internacionais (International Financial Reporting Standards - IFRS), e permitir que novas normas e procedimentos contábeis sejam expedidos pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) em consonância com os padrões internacionais de contabilidade.

b) efeitos significativos das alterações em práticas contábeis

Em 2015 os resultados da Companhia foram afetados significativamente, devido a alteração do critério adotado de amortização dos seus ativos intangíveis, conforme detalhado no item 10.4.a, deste Formulário.

Nos anos de 2013 e 2014 não houve nenhuma alteração nas práticas contábeis adotadas pela Companhia.

c) ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor

Em relação às Demonstrações Financeiras do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015, o relatório dos auditores independentes (“Parecer da Auditoria”) não aponta ressalvas, havendo apenas parágrafo de ênfase conforme abaixo:

“Conforme descrito na Nota Explicativa nº 3, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais, no caso da Arteris S.A., diferem das IFRS, aplicáveis às demonstrações financeiras individuais, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas pelo método de equivalência patrimonial, que, para fins de IFRS, seriam avaliadas ao custo ou valor justo, e pela opção da manutenção do saldo de ativo diferido, existente em 31 de dezembro de 2008, que vem sendo amortizado. Nossa

10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor

Em relação às Demonstrações Financeiras do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014, o relatório dos auditores independentes (“Parecer da Auditoria”) não aponta ressalvas, havendo apenas parágrafo de ênfase conforme abaixo:

“Conforme descrito na Nota Explicativa nº 3, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais, no caso da Arteris S.A., diferem das IFRS, aplicáveis às demonstrações financeiras individuais, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas pelo método de equivalência patrimonial, que, para fins de IFRS, seriam avaliadas ao custo ou valor justo, e pela opção da manutenção do saldo de ativo diferido, existente em 31 de dezembro de 2008, que vem sendo amortizado. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto.”

Em relação às Demonstrações Financeiras do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, o relatório dos auditores independentes (“Parecer da Auditoria”) não aponta ressalvas, havendo apenas parágrafo de ênfase conforme abaixo:

“Conforme descrito na Nota Explicativa nº 3, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais, no caso da Arteris S.A., diferem das IFRS, aplicáveis às demonstrações financeiras individuais, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas pelo método de equivalência patrimonial, que, para fins de IFRS, seriam avaliadas ao custo ou valor justo, e pela opção da manutenção do saldo de ativo diferido, existente em 31 de dezembro de 2008, que vem sendo amortizado. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto.”

Em relação às ênfases apontadas pelos pareceres de auditoria, que foram as mesmas para os exercícios de 2015, 2014 e 2013, os diretores da Companhia esclarecem que:

• Em 2008, as concessionárias federais da Companhia realizaram gastos pré-operacionais que, anteriormente ao advento do IFRS, foram registrados em suas demonstrações financeiras individuais como ativos diferidos.

• As novas orientações trazidas pelo IFRS determinaram que tais gastos passassem a ser classificados como custo operacional na demonstração de resultado

• No entanto, a lei 11.941/09 em seu artigo 229, permitiu que tais concessionárias da Companhia mantivessem, da forma como foram lançados, tais gastos pré-operacionais, no ativo diferido existente em 31 de dezembro de 2008, os quais serão amortizados ao longo de 10 anos.

• Já em relação aos resultados consolidados da Companhia, em total conformidade com o IFRS, estes gastos pré- operacionais foram baixados de uma única vez à partir de 1º de janeiro de 2009, diferentemente das

demonstrações financeiras individuais de suas concessionárias.

A Companhia entente que os resultados apresentados em suas demonstrações financeiras consolidadas, refletem da maneira mais apropriada e em consonância com as novas regras contábeis, as suas atividades, resultados e operações.

10.5 - Políticas contábeis críticas