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Formulário de Referência AUTOPISTA FLUMINENSE SA Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

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Academic year: 2021

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(1)

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 35 4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores,

ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores

40

4.1 - Descrição dos fatores de risco 23

4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado 31

4.7 - Outras contingências relevantes 43

4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados 44

4.5 - Processos sigilosos relevantes 41

4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto

42

4. Fatores de risco

3.8 - Obrigações 21

3.9 - Outras informações relevantes 22

3.7 - Nível de endividamento 20

3.2 - Medições não contábeis 9

3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras 10

3.1 - Informações Financeiras 8

3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas 19

3.4 - Política de destinação dos resultados 11

3. Informações financ. selecionadas

2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores 4

2.3 - Outras informações relevantes 7

2. Auditores independentes

1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis 1

1.1 – Declaração do Diretor Presidente 2

1.2 - Declaração do Diretor de Relações com Investidores 3

1. Responsáveis pelo formulário

Índice

(2)

8.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor 69

8.1 - Negócios extraordinários 68

8.4 - Outras inf. Relev. - Negócios extraord. 71

8.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais

70

8. Negócios extraordinários

7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior 64

7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades 63

7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total 62

7.9 - Outras informações relevantes 67

7.8 - Políticas socioambientais 66

7.7 - Efeitos da regulação estrangeira nas atividades 65

7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas 57

7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais 61

7.2 - Informações sobre segmentos operacionais 60

7. Atividades do emissor

6.3 - Breve histórico 54

6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM 53

6.6 - Outras informações relevantes 56

6.5 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial 55

6. Histórico do emissor

5.2 - Política de gerenciamento de riscos de mercado 49

5.1 - Política de gerenciamento de riscos 45

5.3 - Descrição dos controles internos 50

5.5 - Outras inf. relev. - Gerenciamento de riscos e controles internos 52

5.4 - Alterações significativas 51

5. Gerenciamento de riscos e controles internos

Índice

(3)

12.3 - Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração 116 12.4 - Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de arbitragem 117

12.1 - Descrição da estrutura administrativa 110

12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais 115

12.5/6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal 118

12.12 - Práticas de Governança Corporativa 121

12.13 - Outras informações relevantes 122

12.7/8 - Composição dos comitês 119

12.11 - Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos administradores

120

12. Assembleia e administração

11.2 - Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas 109

11.1 - Projeções divulgadas e premissas 108

11. Projeções

10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras 99 10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor 100

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais 74

10.2 - Resultado operacional e financeiro 97

10.5 - Políticas contábeis críticas 102

10.8 - Plano de Negócios 105

10.9 - Outros fatores com influência relevante 107

10.6 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras 103 10.7 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 104

10. Comentários dos diretores

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros 72

9.2 - Outras informações relevantes 73

9. Ativos relevantes

Índice

(4)

14.2 - Alterações relevantes - Recursos humanos 142

14.1 - Descrição dos recursos humanos 141

14.3 - Descrição da política de remuneração dos empregados 143

14.5 - Outras informações relevantes 145

14.4 - Descrição das relações entre o emissor e sindicatos 144

14. Recursos humanos

13.16 - Outras informações relevantes 140

13.5 - Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatuária 129 13.6 - Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatuária 130 13.7 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de

administração e da diretoria estatuária

131 13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária 128 13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária 123 13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 124 13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 127

13.8 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.5 a 13.7 - Método de precificação do valor das ações e das opções

132

13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores

137 13.12 - Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou

de aposentadoria

136

13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor

139 13.14 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por

qualquer razão que não a função que ocupam

138 13.9 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e

conselheiros fiscais - por órgão

133 13.10 - Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos

diretores estatutários

134 13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e

do conselho fiscal

135

13. Remuneração dos administradores

Índice

(5)

18.5 - Outros valores mobiliários emitidos no Brasil 198 18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação 201 18.7 - Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros 202 18.2 - Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que

os obriguem a realizar oferta pública

196 18.3 - Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no

estatuto

197

18.11 - Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de emissão de terceiros 206 18.10 - Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios 205

18.8 - Títulos emitidos no exterior 203

18.9 - Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor

204

18. Valores mobiliários

17.5 - Outras informações relevantes 195

17.1 - Informações sobre o capital social 190

17.2 - Aumentos do capital social 191

17. Capital social

16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas 178

16.1 - Descrição das regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de transações com partes relacionadas

177

16.4 - Outras informações relevantes 189

16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado

188

16. Transações partes relacionadas

15.4 - Organograma dos acionistas e do grupo econômico 172

15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte 173

15.3 - Distribuição de capital 171

15.8 - Outras informações relevantes 176

15.7 - Principais operações societárias 175

15.6 - Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor 174

(6)

21.1 - Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação de informações 220

21.4 - Outras informações relevantes 224

21.2 - Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos relativos à manutenção de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas

221 21.3 - Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de

divulgação de informações

223

21. Política de divulgação

20.2 - Outras informações relevantes 219

20. Política de negociação

19.3 - Outras inf. relev. - recompra/tesouraria 218

19. Planos de recompra/tesouraria

18.12 - Outras infomações relevantes 207

(7)

Cargo do responsável Diretor de Relações com Investidores

Cargo do responsável Diretor Presidente

Nome do responsável pelo conteúdo do formulário

Odílio de Jesus Ferreira

Nome do responsável pelo conteúdo do formulário

Alessandro Scotoni Levy

Os diretores acima qualificados, declaram que: a. reviram o formulário de referência

b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a 19

c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos

(8)
(9)
(10)

Walter Dalsasso 27/03/2008 a 08/04/2012 531.252.408-59 Rua José Guerra, 127, Chácara Sto. Antônio, São Paulo, SP, Brasil, CEP 04719-030, Telefone (11) 51861000, Fax (11) 51852911, e-mail: wdalsasso@deloitte.com

Nome/Razão social Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

CPF/CNPJ 49.928.567/0001-11

Tipo auditor Nacional

Possui auditor? SIM

Código CVM 385-9

Período de prestação de serviço 27/03/2008 a 08/04/2012

Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor

Não Aplicável.

Nome responsável técnico Período de prestação de

serviço CPF Endereço

Justificativa da substituição A alteração ocorre em atendimento ao disposto no Artigo 31 da Instrução CVM nº 308/99, o qual determina a rotatividade dos auditores independentes a cada período de cinco anos.

Descrição do serviço contratado Auditoria completa das demonstrações financeiras para os exercícios de 2008 a 2011. Revisão especial das informações trimestrais - ITR, para os exercícios de 2009 a 2011. Não foram prestados outros serviços para a companhia.

Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço

Durante o período de prestação de serviços a remuneração do auditor foi destinada exclusivamente aos serviços de auditoria externa. Os auditores não prestaram outros serviços para a Companhia. O montante total da remuneração destinado à auditoria do último exercício (2014) está discriminado vide informações referentes à BDO RCS Auditores Independentes, que auditou a Companhia durante este respectivo período.

(11)

Paulo Sérgio Tufani 09/04/2012 a 25/02/2015 007.601.018-09 Rua Major Quedinho, 90, Consolação, São Paulo, SP, Brasil, CEP 01050-030, Telefone (11) 38485880, Fax (11) 30457363, e-mail: paulo.tufani@bdobrazil.com.br

Nome/Razão social BDO RCS Auditores Independentes SS

CPF/CNPJ 54.276.936/0001-79

Tipo auditor Nacional

Possui auditor? SIM

Código CVM 1032-4

Período de prestação de serviço 09/04/2012 a 25/02/2015

Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor

Não aplicável

Nome responsável técnico Período de prestação de

serviço CPF Endereço

Justificativa da substituição A alteração ocorre conforme previsto no disposto do Artigo 31 da Instrução CVM nº 308/99, o qual admite o retorno do auditor independente após decorrido o prazo mínimo de 3 anos.

Descrição do serviço contratado Auditoria das demonstrações financeiras bem como a revisão especial das informações trimestrais. Não foram prestados outros serviços para a Companhia.

Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço

A remuneração bruta dos auditores independentes, relativa ao exercício social de 2014, correspondeu ao montante de R$ 59.748,40, destinados exclusivamente aos serviços de auditoria externa.

(12)

Paulo de Tarso Pereira Jr. 13/05/2016 212.515.168-58 Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira, 150, Sala 502, Jardim Madalena, Campinas, SP, Brasil, CEP 13091-611, Telefone (019) 37073032, Fax (019) 37073001, e-mail: ptarso@deloitte.com Edgar Jabbour 26/02/2015 a 12/05/2016 839.554.458-87 Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira, 150, Sala 502, Jardim Madalena, Campinas, SP, Brasil,

CEP 13091-611, Telefone (019) 37073032, Fax (019) 37073001, e-mail: ejabbour@deloitte.com Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância

da justificativa do emissor Justificativa da substituição

Possui auditor? SIM

Nome responsável técnico Período de prestação de

serviço CPF Endereço

Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço

A remuneração bruta dos auditores independentes, relativa ao exercício social de 2015, correspondeu ao montante de R$ 200.967,26, a ser destinado exclusivamente aos serviços de auditoria externa .A remuneração bruta prevista dos auditores independentes, relativa ao exercício social de 2016, corresponde ao montante de aproximadamente R$ 258.000,00 destinados exclusivamente aos serviços de autitoria externa.

Nome/Razão social Delloite Touche Tohmatsu Auditores Independentes

Tipo auditor Nacional

Código CVM 385-9

Descrição do serviço contratado Auditoria das demonstrações financeiras, bem como a revisão especial das informações trimestrais emitidas dentro do mesmo período. Não serão prestados outros serviços para a Companhia.

Período de prestação de serviço 26/02/2015

(13)

2.3 - Outras informações relevantes

2. AUDITORES

2.3. Outras informações relevantes

Conforme comunicado ao mercado datado de 05 de março de 2015, a Companhia, informou ao

mercado que, em razão da nomeação da Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

como novo auditor independente da Arteris S.A (“Controladora”) em substituição à BDO

RCS Auditores Independentes SS, conforme previsto no Art.31 da Instrução CVM n° 308/99, o

qual determina que “o auditor independente não pode prestar serviço para um mesmo cliente por

um período superior a 5 (cinco) anos, sendo admitido seu retorno após decorrido o prazo

mínimo de 3 (três) anos”, passou também a ser auditada pela Deloitte Touche Tohmatsu

Auditores Independentes a partir da revisão das informações financeiras trimestrais (ITRs) do

(14)

(Reais) Exercício social (31/12/2015) Exercício social (31/12/2014) Exercício social (31/12/2013) 3.1 - Informações Financeiras

(15)

3.2 - Medições não contábeis

3. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS

3.2. Caso a Companhia tenha divulgado, no decorrer do último exercício social, ou deseje divulgar neste formulário medições não contábeis, como Lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ou Lajir (lucro antes de juros e imposto de renda), a Companhia deve informar:

(16)

3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras

3. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS

3.3. Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras de

encerramento de exercício social que as alterem substancialmente

(17)

3.4 - Política de destinação dos resultados

3. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS

3.4. Política de destinação dos resultados dos 3 últimos exercícios sociais

A política de destinação de resultados da Companhia nos últimos 3 exercícios sociais está descrita a seguir:

Exercício social encerrado em 31.12.2015 Exercício social encerrado em 31.12.2014 Exercício social encerrado em 31.12.2013

a) regras sobre retenção de lucros Em cada assembleia geral ordinária, o Conselho de Administração da Companhia faz uma recomendação sobre a destinação do lucro líquido do exercício social anterior, que será objeto de deliberação por seus acionistas. De acordo com a Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976, o lucro líquido é definido como o resultado do exercício, deduzidos os prejuízos acumulados de exercícios sociais anteriores, a provisão para imposto de renda, a provisão para contribuição social e quaisquer valores destinados ao pagamento de participações estatutárias de empregados e administradores.

Em linha com a Lei n° 6.404/76, o Estatuto Social da Companhia prevê que uma quantia, representativa do dividendo mínimo obrigatório, equivalente a, no mínimo, 25% do lucro líquido anual, ajustado conforme estabelecido por referida lei, deverá estar disponível para distribuição aos acionistas, a título de dividendo ou pagamento de juros sobre o capital próprio em cada ano.

(18)

3.4 - Política de destinação dos resultados

lucro líquido e alocações para reservas referentes a qualquer exercício social, bem como aos valores disponíveis para distribuição, são determinados com base em suas demonstrações financeiras auditadas preparadas de acordo com a Lei n° 6.404/76. As companhias geralmente apresentam duas principais contas de reservas: as reservas de lucros e as reservas de capital.

Reservas de lucros

As reservas de lucros da Companhia compreendem: (a) a reserva legal; (b) a reserva para contingências; (c) a reserva de retenção de lucros; e (d) a reserva estatutária.

Reserva legal

A Companhia, nos termos da Lei nº 6.404/76, está obrigada a manter reserva legal com destinação de 5% do lucro líquido de cada exercício social até que o valor dessa reserva seja igual a 20% do capital social integralizado. Entretanto, a Companhia não é obrigada a destinar recursos à reserva legal em qualquer exercício social em que a reserva legal quando acrescida às outras reservas de capital constituídas exceder 30% do seu capital social.

Os valores a serem alocados à reserva legal devem ser aprovados em assembleia geral e apenas podem ser utilizados para compensar prejuízos ou aumentar o capital social da Companhia. Eventuais

(19)

3.4 - Política de destinação dos resultados

prejuízos líquidos poderão ser levados a débito da reserva legal. Dessa forma, os recursos da reserva legal não são disponíveis para pagamento de dividendos. Em 31 de dezembro de 2015, de 2014 e de 2013 o saldo da conta de reserva legal era de R$ 4 milhões, R$ 4 milhões e R$3,5 milhões respectivamente.

Reserva para contingências

A Lei nº 6.404/76 prevê, ainda, que parte do lucro líquido poderá ser destinada à reserva para contingências com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável cujo valor possa ser estimado.

Qualquer valor destinado à reserva para contingências deverá ser revertido no exercício social em que a perda antecipadamente prevista não venha, de fato, a ocorrer, ou deverá ser baixado na hipótese de a perda antecipada efetivamente ocorrer. A alocação de recursos destinados à reserva para contingências está sujeita à aprovação dos acionistas em assembleia geral. Em 31 de dezembro de 2015, 2014 e 2013 não havia sido constituída reserva para contingências no balanço da Companhia.

Reserva de retenção de lucros

Os acionistas em assembleia geral ordinária poderão deliberar sobre a retenção de parcela do lucro líquido do exercício alocada para o pagamento de

(20)

3.4 - Política de destinação dos resultados

despesas previstas em orçamento de capital que tenha sido previamente aprovado. Em 31 de dezembro de 2015, de 2014 e de 2013 o saldo da conta de reserva de retenção de lucros era de R$57,2 milhões, R$57,2 milhões e R$49,2 milhões respectivamente.

Reserva estatutária

A Lei n° 6.404/76 prevê que o estatuto social da Companhia poderá criar reservas para alocar parte do lucro líquido da Companhia, devendo, no entanto, indicar a finalidade, critério de cálculo e limite máximo dessas contas de reserva. A alocação dos recursos para reservas não poderá ocorrer se tiver sido realizada para evitar o pagamento do dividendo mínimo obrigatório. O estatuto social da Companhia não estabelece qualquer reserva estatutária.

Por fim, destaca-se que o saldo das contas de reservas de lucros, com exceção da reserva para contingências e reserva de lucros a realizar, não pode exceder o capital social da Companhia. Caso isso ocorra, a assembleia geral ordinária deverá decidir se o excedente será utilizado no pagamento de capital subscrito e não integralizado, no aumento e na subscrição de capital social ou no pagamento de dividendos.

Reserva de capital

As reservas de capital, de acordo com a Lei n° 6.404/76, poderão ser utilizadas,

(21)

3.4 - Política de destinação dos resultados

entre outras coisas, para (i) absorção de prejuízos que excedam os lucros acumulados e as reservas de lucros, (ii) resgate, reembolso ou compra das ações da Companhia e (iii) incorporação ao capital social da Companhia. As parcelas eventualmente destinadas à reserva de capital da Companhia não são consideradas no cálculo do dividendo mínimo obrigatório. Em 31 de dezembro de 2015, 2014, e 2013 não havia sido contabilizado qualquer valor a título de retenção de lucros nas reservas de capital da Companhia.

b) Regras sobre distribuição de dividendos

A Companhia pretende declarar e pagar dividendos e/ou juros sobre o capital próprio, em cada exercício social, no montante de, no mínimo, 25% do seu lucro líquido ajustado de acordo com a Lei n° 6.404/76 e com seu estatuto social. A declaração anual de dividendos, incluindo o pagamento de dividendos além do mínimo obrigatório, exige aprovação por maioria de votos de acionistas da Companhia e dependerá de diversos fatores. Dentre esses fatores, estão os resultados operacionais, a condição financeira, a necessidade de caixa, as perspectivas futuras e outros fatores que o conselho de administração da Companhia e seus acionistas julguem relevantes. Dentro do contexto de planejamento tributário da Companhia, poderá ser benéfico o pagamento de juros sobre o capital próprio ao invés do pagamento de alguns ou todos os seus dividendos anuais.

(22)

3.4 - Política de destinação dos resultados

que o dividendo for declarado, farão jus ao seu recebimento. Nos termos da Lei n° 6.404/76, o dividendo anual deve ser pago no prazo de 60 dias a contar de sua declaração, a menos que a deliberação de acionistas estabeleça outra data de pagamento. Em qualquer hipótese, o pagamento de dividendos deverá ocorrer antes do encerramento do exercício social em que tenham sido declarados.

Os dividendos poderão ser pagos por cheque nominativo remetido por via postal ou mediante crédito em conta corrente bancária de titularidade do acionista.

Os acionistas têm um prazo de três anos, contados da data de pagamento de dividendos, para reclamar dividendos ou pagamentos de juros sobre o capital próprio referentes às suas ações. Dividendos atribuídos a acionistas e não reclamados não renderão juros nem serão passíveis de correção monetária e prescreverão por decurso de prazo em favor da Companhia depois de decorridos três anos da data em que forem colocados à disposição dos acionistas.

c) periodicidade das distribuições de dividendos

A distribuição dos dividendos da Companhia ocorre anualmente.

De acordo com seu estatuto social, a Companhia, por deliberação da Diretoria, poderá declarar dividendos intermediários baseado em resultados apurados em balanço intermediário, os quais, de acordo com a Lei n° 6.404/76, não poderão exceder o montante das reservas de capital da Companhia. Os dividendos intermediários podem ser deduzidos do

(23)

3.4 - Política de destinação dos resultados

valor do dividendo obrigatório relativo ao lucro líquido apurado no final do exercício em que os dividendos intermediários tiverem sido pagos.

d) restrições à distribuição de dividendos impostas por legislação ou regulamentação especial aplicável à Companhia, assim como contratos, decisões judiciais, administrativas ou arbitrais

Os contratos de financiamento do BNDES celebrados pela Companhia contêm restrições quanto à distribuição de dividendos. Exceto no caso de expressa anuência do BNDES, a Companhia não poderá distribuir dividendos acima do mínimo obrigatório nem pagamento de juros sobre capital próprio que não seja imputado ao mínimo obrigatório de dividendos até a conclusão física dos projetos financiados, quando a relação entre Patrimônio Líquido e Passivo Total for inferior a 20% (vinte por cento) ou o índice de Cobertura do Serviço da Dívida (ICSD) for inferior a 1,3%.

O contrato de concessão celebrado pela Companhia prevê que ressalvados os direitos dos acionistas preferenciais, se houver, bem como os dividendos mínimos obrigatórios estabelecidos no estatuto social, somente será distribuídos dividendos excedentes ao dividendo mínimo obrigatório ou quaisquer outros benefícios previstos no estatuto, ao final do exercício social, quando resultarem da apuração de lucros decorrentes da exploração da rodovia sob concessão e desde que tais dividendos ou benefícios societários remanesçam após o pagamento de obrigações vencidas decorrentes do contrato de concessão, ainda que tais obrigações tenham se originado em exercícios financeiros anteriores ao da apuração dos lucros.

(24)

3.4 - Política de destinação dos resultados

Não existem outras restrições impostas pela legislação ou regulamentação especial aplicável à Companhia, assim como decisões judiciais, administrativas ou arbitrais.

(25)

3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas

3.6. Informar se, nos últimos 3 (três) exercícios sociais, foram declarados dividendos declarados à conta de lucros retidos ou reservas constituídas em exercícios sociais anteriores

Os valores declarados à contas de dividendos e os valores das contribuições de reserva nos últimos três exercícios estão demonstrados abaixo:

31.12.2015 31.12.2014 31.12.2013

Dividendos declarados a contas de Lucros Reditos (em R$ mil)

- 7.995 12.646

Reservas constituídas (em R$ mil) - 561 877

Durante o exercício de 2015 a companhia acarretou com prejuízo não existindo a declaração de dividendos.

(26)

31/12/2015 1.131.535.883,19 Índice de Endividamento 3,11714957 3.7 - Nível de endividamento

Exercício Social Soma do Passivo

Circulante e Não Circulante

Tipo de índice Índice de

endividamento

(27)

Títulos de dívida Quirografárias 79.621.573,69 334.940.056,72 11.077.666,03 6.961.966,75 432.601.263,19 Empréstimo Garantia Real 36.357.088,24 110.774.849,89 130.257.656,53 421.545.025,33 698.934.619,99

Observação

Total 115.978.661,93 445.714.906,61 141.335.322,56 428.506.992,08 1.131.535.883,18

3.8 - Obrigações

Exercício social (31/12/2015)

Tipo de Obrigação Tipo de Garantia Outras garantias ou privilégios

(28)

3.9 - Outras informações relevantes

3. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS 3.9. Outras informações relevantes

(29)

4.1 - Descrição dos fatores de risco

4. FATORES DE RISCO

4.1. Fatores de risco que podem influenciar a decisão de investimento em valores mobiliários de emissão da Companhia

a) com relação à Companhia

Riscos relacionados à terceirização de parte substancial das atividades da Companhia

A Companhia terceiriza parcela considerável de sua atividade-fim. Em razão disso, a Companhia pode vir a ser responsabilizada solidária ou subsidiariamente pela Justiça do Trabalho pelo pagamento de eventuais débitos trabalhistas relacionados aos empregados das empresas terceirizadas. Adicionalmente, a eventual descontinuidade da prestação de serviços por diversas empresas poderá afetar a qualidade e continuidade dos negócios da Companhia. Caso qualquer dessas hipóteses ocorra, os resultados da Companhia poderão ser impactados adversamente.

Custos de construção e manutenção maiores do que os estimados podem afetar negativamente a condição financeira da Companhia

A capacidade da Companhia de (i) concluir adequadamente as construções, reformas, expansões e futuros projetos exigidos pelo respectivo contrato de concessão e (ii) obter recursos suficientes para a manutenção e conservação das rodovias está sujeita a, dentre outros fatores, flutuações no custo de mão-de-obra e matéria-prima, mudanças no cenário econômico brasileiro e internacional, acesso a fontes de financiamentos, inadimplência de seus fornecedores de matéria-prima e serviços e interrupções resultantes de problemas técnicos imprevisíveis. Esses fatores podem aumentar significativamente os custos da Companhia e, caso não seja possível repassar tais custos a terceiros, os mesmos poderão afetar o fluxo de caixa, condição econômico-financeira e resultados operacionais da Companhia.

Decisões desfavoráveis em processos judiciais ou administrativos podem causar efeitos adversos para a Companhia

A Companhia é ré em processos judiciais e administrativos no curso normal de seus negócios, em especial nas esferas cível, tributária e trabalhista, cujos resultados podem ser desfavoráveis. Decisões contrárias aos interesses da Companhia que eventualmente alcancem valores substanciais ou impeçam a realização de seus negócios conforme inicialmente planejados poderão causar um efeito adverso para a Companhia.

A Companhia está sujeita a obrigações específicas previstas em seus contratos financeiros, bem como a restrições à capacidade de contrair dívidas adicionais

A Companhia é parte em contratos financeiros que exigem a manutenção de certos índices financeiros ou cumprimento de determinadas obrigações. Qualquer inadimplemento dos termos de tais contratos, que não seja sanado ou renunciado por seus respectivos credores, poderá acarretar o vencimento antecipado do saldo devedor das respectivas dívidas e/ou de outros contratos financeiros. Além disso, alguns dos contratos celebrados pela Companhia impõem restrições à sua capacidade de contrair dívidas adicionais, ou até mesmo de dar garantias a terceiros. Dessa forma, caso ocorra qualquer evento de inadimplemento previsto em tais

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

contratos, o fluxo de caixa e as demais condições financeiras da Companhia poderão ser afetados de forma adversa.

Bens reversíveis ao Poder Concedente ao final da concessão

Parte significativa dos bens da Companhia está vinculada à sua concessão. Esses bens não estarão disponíveis para liquidação em caso de falência ou penhora para garantir a execução de decisões judiciais, uma vez que devem ser revertidos ao Poder Concedente ao final da respectiva concessão. Essas limitações podem reduzir significativamente os valores disponíveis à Companhia, em caso de liquidação, além de poderem ter um efeito negativo na capacidade da Companhia em obter novos financiamentos.

A rodovia administrada pela Companhia está localizada em uma região sujeita a riscos de acidentes geológicos

A área onde está localizada a rodovia administrada pela Companhia está sujeita a riscos de acidentes geológicos decorrentes de chuvas intensas e irregularidades naturais do solo, dentre outros fatores, o que pode causar deslizamentos, desmoronamentos e a interdição da pista. A ocorrência de tais fatos resultaria em aumento de custos da Companhia e diminuição de suas receitas, o que pode afetar adversamente os seus resultados operacionais.

Caso a taxa de inflação aumente substancialmente no Brasil, a dificuldade da Companhia em aumentar as tarifas de pedágio adequadamente em tempo hábil pode afetar os seus resultados operacionais

Ao longo de sua história, o Brasil experimentou altas taxas de inflação. Atualmente, são permitidos reajustes anuais previstos nos contratos de concessão, em decorrência da taxa de inflação e revisões extraordinárias resultantes do mecanismo de equilíbrio econômico-financeiro. Essas alterações nas tarifas estão sujeitos à aprovação do Poder Concedente e não é possível assegurar que o Poder Concedente agirá de forma favorável ou diligente no processo de aprovação do reajuste de tarifas. O mecanismo de reajuste é ato vinculado da administração, que somente pode opor incorreções objetivas no cálculo de incidência dos índices previstos nos contratos de concessão. Em caso de requisição judicial, o reajuste pode ocorrer após alguns dias da data base prevista contratualmente. O mecanismo de revisão, por sua vez, possui ineficiências que podem atrasar os resultados e está sujeito a certa discricionariedade do Poder Concedente no trâmite do processo administrativo. Portanto, se a inflação for bastante elevada e a Companhia não for capaz de reajustar as tarifas de pedágio, ou de fazer uso dos mecanismos de recomposição previstos nos contratos de concessão, os seus resultados operacionais, liquidez e fluxo de caixa poderão ser afetados adversamente.

Mudanças climáticas podem ocasionar danos à rodovia administrada pela Companhia, resultando em custos adicionais e redução das receitas

A ocorrência de mudanças relevantes no clima, incluindo inundações e erosões causadas pelo aumento das chuvas, pode demandar novos investimentos além dos já planejados pela Companhia. Exemplificativamente, caso haja um aumento significativo nos índices pluviométricos da região em que a Companhia atua, há riscos de deslizamentos,

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

desmoronamentos e quedas de barreiras provocando a interdição da pista. A ocorrência de tais fatos resultaria em investimentos adicionais aos planejados, o que pode afetar adversamente os negócios da Companhia.

Adicionalmente, condições climáticas adversas interferem no cronograma de execução dos projetos, o que pode levar ao adiamento nos cronogramas dos projetos. Caso a Companhia não seja capaz de se adaptar de forma satisfatória a eventuais mudanças climáticas, mantendo o nível de qualidade da rodovia e dos serviços em virtude das condições naturais diferentes das existentes quando do início da respectiva concessão, o resultado operacional e condição financeira da Companhia pode ser adversamente afetados.

b) com relação ao seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle

A Companhia não possui fator de risco relacionado ao seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle.

c) com relação aos seus acionistas

A Companhia não possui fator de risco relacionado aos seus acionistas.

d) com relação à suas controladas e coligadas

A Companhia não possui controladas e coligadas.

e) com relação a seus fornecedores

A Companhia não possui fatores de risco relacionados a seus fornecedores.

f) com relação a seus clientes

A Companhia está exposta a riscos relacionados ao volume de tráfego e receita de pedágios

A maior parte das receitas da Companhia são oriundas de pedágios e podem ser afetadas por mudanças no volume de tráfego, aumento dos preços dos pedágios e reações dos usuários ao aumento dos preços. Os volumes de tráfego estão condicionados a múltiplos fatores, incluindo a qualidade, conveniência e tempo de viagem em rodovias não pedagiadas ou rodovias pedagiadas fora da rede de concessões da Companhia, a qualidade e o estado de conservação de suas rodovias, os preços dos combustíveis, as questões ambientais, incluindo medidas de restrição do uso de veículos automotivos visando reduzir a poluição do ar, a existência de concorrência de outros meios de transporte e mudanças no comportamento do consumidor, inclusive por conta de fatores econômicos, sócio-culturais e climáticos.

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

O tráfego de veículos pesados, também pode ser afetado por mudanças na economia. Além disso, picos sazonais de tráfego, no inverno e no verão, podem variar significativamente dependendo do clima e as condições do mercado turístico.

A Companhia pode não ser capaz de adaptar suas operações em resposta a mudanças abruptas no volume de tráfego e receita de pedágios, o que pode afetar negativamente os seus negócios e condições financeiras.

A população pode reagir negativamente à cobrança de pedágio e aos reajustes periódicos de tarifas

Com aproximadamente 20 anos, a prática de operação de rodovias por concessionárias do setor privado é relativamente recente no Brasil. Antes da implantação dos programas de concessão de rodovias, os pedágios eram cobrados em poucas estradas brasileiras. Desde então, a cobrança das tarifas tem aumentado e provavelmente continuará a levantar reações negativas dos usuários, especialmente dos caminhoneiros, que no início da década organizaram protestos e bloquearam estradas na tentativa de pressionar o governo a reduzir as tarifas cobradas ou isentar determinados usuários de pagar pedágio. Ainda que os reajustes de tarifa sejam estabelecidos pelos contratos de concessão, esses protestos podem afetar as decisões do Poder Concedente no tocante às tarifas de pedágio da Companhia, como também podem reduzir a receita dispersando o tráfego de vias pedagiadas. Esses fatores podem afetar negativamente os resultados operacionais da Companhia.

g) com relação ao setor de atuação da Companhia

Os negócios, a condição econômico-financeira e os resultados operacionais da Companhia podem ser afetados adversamente caso os mecanismos para restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro não se efetivem tempestivamente impactando o fluxo de caixa

O contrato de concessão da Companhia especifica as tarifas de pedágio que esta pode cobrar e prevê um reajuste periódico para compensar os efeitos da inflação. Entretanto, esse reajuste está sujeito à aprovação do Poder Concedente. Os demais ajustes, ou seja, os não decorrentes dos efeitos da inflação, são feitos sempre com o objetivo de manter o equilíbrio econômico-financeiro do respectivo contrato de concessão, conforme previsto na legislação aplicável e em seu contrato de concessão. Esse mecanismo permite que tanto a Companhia quanto o Poder Concedente busquem ajustes para acomodar as alterações imprevistas supervenientes à assinatura do contrato de concessão que afetariam os elementos econômicos acordados quando da outorga da concessão. Tais ajustes podem resultar, segundo os termos da legislação e do contrato, na compensação por meio de alteração do valor das tarifas, ajustes nos investimentos previstos, extensão do prazo de concessão, dentre outras possíveis formas, inclusive a combinação dos referidos mecanismos de compensação. O procedimento para restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro pode ser demorado e está sujeito à discricionariedade do respectivo Poder Concedente.

Além disso, não é possível assegurar que o restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro se concretize em termos satisfatórios à Companhia. Dessa forma, caso o restabelecimento do

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

equilíbrio econômico-financeiro não gere, tempestivamente, um aumento de fluxo de caixa, como no caso de restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro por meio de alteração do prazo da concessão, os negócios da Companhia, a sua condição financeira e resultados operacionais podem ser afetados adversamente.

A rescisão unilateral antecipada dos contratos de concessão pelo Poder Concedente poderá impedir a realização do valor integral de determinados ativos e causar a perda de lucros futuros sem uma indenização adequada

Em determinadas circunstâncias estabelecidas pela legislação e pelos contratos de concessão, as concessões da Companhia estão sujeitas à rescisão unilateral antecipada, de modo que os ativos sujeitos às respectivas concessões serão revertidos ao Poder Concedente.

No caso de rescisão unilateral antecipada de uma concessão, em princípio, a Companhia possui direito à indenização pelo valor dos ativos que não tenham sido completamente amortizados ou depreciados, às multas por rescisão antecipada de contratos de fornecimento de materiais e serviços, à desoneração das obrigações das linhas de financiamento, à assunção das linhas de financiamento em que a receita tarifária for a garantia e à quitação dos contratos de trabalho a título de remuneração do capital, por meio da margem de receita líquida prevista para o prazo restante da concessão. Se o Poder Concedente extinguir o contrato de concessão por caducidade, que é o caso de inadimplemento grave por parte da concessionária, a indenização não precisará ser prévia e/ou englobar os lucros cessantes, podendo o valor ser reduzido a até zero, teoricamente, por meio de imposição de multas ou outras penalidades. Tal processo de indenização demanda tempo e não é possível garantir que as indenizações devidas pelo Poder Concedente à Companhia sejam suficientes para compensar os lucros não auferidos ou os investimentos não amortizados realizados durante o prazo da respectiva concessão.

O aumento da concorrência poderia reduzir as receitas da Companhia

Atualmente as principais concorrentes da Companhia são as rodovias sob administração direta do governo federal e dos governos estaduais e municipais que não cobram pedágio e, dessa maneira, desviam o tráfego das rodovias que são operadas pela Companhia. A Companhia também concorre em algumas de suas áreas de operação com outras operadoras de rodovias pedagiadas. Conforme o programa de concessão de estradas avança, a Companhia está sujeita ao aumento de competição. O aumento na concorrência ou a melhoria patrocinada pelo Governo Federal e por governos estaduais e municipais de outras rodovias existentes poderia reduzir o tráfego nas rodovias da Companhia e, portanto, impactar adversamente suas receitas.

Além disso, com os investimentos para melhoria do sistema de transporte público, a Companhia está sujeita à competição de outras formas de transporte público, como, por exemplo, ônibus e trens. O aumento da competitividade e a melhoria do sistema de transporte público e das estradas por meio de subsídio dos governos podem reduzir o tráfego nas vias pedagiadas administradas pela Companhia e, consequentemente, reduzir as suas receitas.

h) com relação à regulação do setor de atuação da Companhia

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

A Companhia atua em um ambiente altamente regulamentado e os seus resultados operacionais podem ser afetados adversamente por ações governamentais

As principais atividades comerciais da Companhia (operação, manutenção e melhoria de rodovias) são classificadas como um serviço público e, portanto, estão sujeitas a diversas regulamentações. A estratégia de crescimento e a condução das atividades pela Companhia podem ser afetadas de forma adversa por ações governamentais, dentre as quais se pode citar:

i) discricionariedade do Poder Concedente no processo de restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão;

ii) atraso na implementação de reajustes anuais de tarifas;

iii) descontinuidade e/ou mudanças nos programas de concessão federal e estaduais; iv) alteração na legislação aplicável aos nossos negócios; e

v) imposição de critérios mais rigorosos para a qualificação em licitações futuras.

A Companhia não pode assegurar as ações que serão tomadas pelo governo no futuro e em que medida tais ações poderão afetar os seus resultados operacionais. Caso a Companhia seja obrigada a proceder de maneira substancialmente diferente daquela estabelecida em seu plano de negócio, os seus resultados operacionais poderão ser adversamente afetados.

A regulamentação governamental afeta as operações da Companhia e pode aumentar o custo do negócio, restringir suas operações e resultar em atrasos operacionais

A Companhia está sujeita a leis e normas que regem relação de trabalho, saúde e a segurança do trabalhador, saúde ocupacional, contratação, descarte de resíduos, proteção ao meio ambiente, transporte de substâncias perigosas, importações, exportações, impostos e outras questões. É possível que mudanças futuras nas leis, normas e acordos aplicáveis ou mudanças na execução ou interpretação regulatória resultem em alterações nas exigências legais ou nos termos de alvarás, permissões, licenças e contratos existentes aplicáveis à Companhia, o que poderia ter impacto negativo significativo sobre os negócios, os resultados operacionais ou a situação financeira da Companhia.

Quando exigida, a obtenção de alvarás e licenças necessárias para continuidade das operações pode significar um processo complexo e demorado e não é possível assegurar que qualquer alvará, permissão, licença ou autorização necessário será obtido e, quando obtido, se mediante condições aceitáveis ou em momento oportuno. Os custos e atrasos associados à obtenção dos alvarás e licenças necessários poderiam interromper ou atrasar significativamente ou até restringir algumas das operações da Companhia.

O descumprimento das leis, normas, alvarás ou licenças aplicáveis poderá resultar na interrupção ou término de determinadas operações, ou em multas, penalidades ou outras obrigações significativas que poderiam ter um efeito significativo adverso sobre os negócios, os resultados operacionais ou a situação financeira da Companhia.

A Companhia está sujeita a diversas leis e regulamentos ambientais que podem se tornar mais rígidos no futuro e resultar em maiores obrigações e maiores investimentos de capital

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

As operações da Companhia está sujeita a extensa legislação federal, estadual e municipal relativa à proteção do meio ambiente. O cumprimento desta legislação é fiscalizado por órgãos e agências governamentais, que podem impor sanções administrativas por eventual inobservância destas normas. Tais sanções podem incluir a imposição de multas, a revogação de licenças e até mesmo a suspensão temporária ou definitiva das atividades da Companhia.

A aprovação de leis e regulamentos ambientais mais rigorosos pode forçar a Companhia a destinar maiores investimentos de capital neste campo e, em consequência, incrementar o valor dos investimentos já planejados. Essas alterações podem ter efeito adverso relevante sobre a condição financeira e resultados operacionais da Companhia.

Atrasos ou indeferimentos, por parte dos órgãos ambientais licenciadores, na emissão ou renovação de licenças, assim como a eventual impossibilidade de atender às exigências estabelecidas por tais órgãos ambientais no curso do processo de licenciamento ambiental, poderão prejudicar, ou mesmo impedir, conforme o caso, a instalação e a operação dos empreendimentos da Companhia.

Além disso, a inobservância da legislação relativa à proteção do meio ambiente, como por exemplo, no caso de ausência de licenças ambientais que sejam exigidas para as atividades da Companhia, pode implicar a imposição de sanções penais, sem prejuízo das sanções administrativas e da obrigação civil de reparação dos danos que eventualmente tenham sido causados. As sanções no âmbito penal podem incluir, entre outras, a prisão dos responsáveis, perda ou restrição de incentivos fiscais, o cancelamento e a suspensão de linhas de financiamento de estabelecimentos oficiais de crédito, assim como a proibição de contratar com o poder público, o que pode ter impacto negativo nas receitas da Companhia ou, ainda, inviabilizar suas captações de recursos junto ao mercado financeiro.

i) com relação aos países estrangeiros onde a Companhia atua

Não aplicável. A Companhia atua somente no território nacional.

J) Questões socioambientais

Mudanças climáticas podem ocasionar danos às rodovias administradas pelas Controladas, resultando em custos adicionais para as Controladas e redução das receitas da Companhia

A ocorrência de mudanças relevantes no clima, incluindo inundações e erosões causadas pelo aumento das chuvas, pode demandar novos investimentos além dos já planejados pelas Controladas. Exemplificativamente, caso haja um aumento significativo nos índices pluviométricos das regiões em que as Controladas atuam, há riscos de deslizamentos, desmoronamentos e quedas de barreiras provocando a interdição da pista. A ocorrência de tais fatos resultaria em investimentos adicionais aos planejados, o que pode afetar adversamente os negócios das Controladas e, consequentemente, da Companhia.

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4.1 - Descrição dos fatores de risco

Adicionalmente, condições climáticas adversas interferem no cronograma de execução dos projetos, o que pode levar ao adiamento nos cronogramas dos projetos e de investimentos das Controladas, impactando negativamente a distribuição de recursos para a Companhia. Caso as Controladas não sejam capazes de se adaptar de forma satisfatória a eventuais mudanças climáticas, mantendo o nível de qualidade das rodovias e dos serviços em virtude das condições naturais diferentes das existentes quando do início das respectivas concessões, o resultado operacional e condição financeira das Controladas podem ser adversamente afetados.

Algumas rodovias administradas pelas Controladas estão localizadas em regiões sujeitas a riscos de acidentes geológicos

Algumas das áreas onde estão localizadas as rodovias administradas pelas Controladas estão sujeitas a riscos de acidentes geológicos decorrentes de chuvas intensas e irregularidades naturais do solo, dentre outros fatores, o que pode causar deslizamentos, desmoronamentos e a interdição da pista. A ocorrência de tais fatos resultaria em aumento de custos das Controladas e diminuição de suas receitas, o que pode afetar adversamente os resultados operacionais das Controladas e, consequentemente, da Companhia.

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4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado 4. RISCOS DE MERCADO

4.2. Riscos de mercado a que a Companhia está exposta, inclusive em relação a riscos cambiais e a taxas de juros

a) Riscos de taxa de juros

A Autopista Fluminense S.A. (“Companhia”), está exposta a riscos normais de mercado, atrelados às variações da Taxa de Juros de Longo Prazo (“TJLP”), do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (“IPCA”) e dos Certificados de Depósitos Interfinanceiros (“CDI”), relativos aos seus empréstimos. Além disso, as aplicações financeiras realizadas pela Companhia são vinculadas à variação do CDI e, portanto, podem sofrer perdas (ou ganhos) por conta das flutuações das taxas de juros.

Em 31 de dezembro de 2015, a Administração efetuou análise de sensibilidade considerando aumentos de 25% e de 50% e uma redução de 25% nas taxas de juros esperadas sobre os saldos de empréstimos e financiamentos e debêntures, líquidos das aplicações financeiras.

Indicadores Cenário I (provável) Cenário II (+ 25%) Cenário III (- 25%) Cenário IV (+ 50%) CDI 12,38% 15,48% 9,29% 18,57% Juros a Incorrer(*) (40.775) (47.085) (36.989) (48.347) Receita de aplicações Financeiras 1.144 1.321 1.038 1.356

TJLP 7,00% 8,75% 5,25% 10,50%

Juros A incorrer(*) (62.543) (64.265) (60.820) (65.988)

Juros a incorrer Líquido(*) (102.174) (110.029) (96.772) (112.978) Fonte dos índices: Relatório Focus – BACEN

(*) Referem-se ao cenário de juros a incorrer para os próximos 12 meses ou até a data do vencimento do contrato, o que for menor.

Estas apresentações são adicionais às divulgações requeridas pelo IFRS, estando apresentadas em conformidade com as divulgações requeridas pela CVM.

Intervenções do Governo, como redução das taxas de juros, interferência no mercado de câmbio e ações para ajustar ou fixar o valor do Real poderão desencadear o aumento da inflação. Por outro lado, uma alta significativa na taxa de juros com a finalidade de conter o aumento da inflação pode ter um efeito adverso nas atividades e na capacidade de pagamento da Companhia, pelos seguintes motivos:

i) não é possível prever se a Companhia será capaz de repassar o aumento dos custos decorrentes da inflação para o preço de suas tarifas em valores suficientes e em prazo hábil para cobrir seus crescentes custos operacionais. Caso isso não ocorra, um aumento de custos operacionais acima do reajuste da tarifa poderá causar um efeito

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4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado

adverso nos negócios, na condição econômico-financeira e nos resultados operacionais da Companhia;

ii) um aumento na taxa de juros interna poderá impactar diretamente no custo de captação de recursos da Companhia, bem como nos seus custos de financiamento, de modo a elevar os custos de serviço de dívidas da Companhia expressas em reais, acarretando, deste modo, um lucro líquido menor; e

iii) Um aumento na taxa de juros interna poderá acarretar redução da liquidez da Companhia nos mercados internos de capitais e de crédito, o que afetaria diretamente a sua capacidade para refinanciar seus endividamentos. Qualquer redução na receita líquida ou no lucro líquido e qualquer deterioração da situação econômico-financeira da Companhia poderá afetar substancialmente a sua capacidade de pagamento.

b) Riscos de crédito

Esse risco advém da possibilidade da Companhia não receber valores decorrentes de operações de vendas ou de créditos detidos junto a instituições financeiras gerados por operações de investimento financeiro. Com relação às aplicações financeiras, a Companhia mantêm contas correntes bancárias e aplicações financeiras com instituições financeiras de primeira linha, aprovadas pela Administração, de acordo com critérios para diversificação de riscos de crédito.

Em 31 de dezembro de 2015 a Sociedade apresentava valores a receber no valor de R$ 8.730 (R$ 8.443 em 31 de dezembro de 2014, R$ 7.157 em 31 de dezembro de 2013) das empresas CGMP – Centro de Gestão de Meios de Pagamentos S.A., Dbtrans, Conectar e Autoexpresso, decorrentes de receitas de pedágios arrecadadas pelo sistema eletrônico de pagamento de pedágio (“Sem Parar”), registrados na rubrica “Contas a receber”.

c) Riscos de liquidez

O risco de liquidez é gerenciado pela controladora Arteris S.A., que possui um modelo apropriado de gestão de risco de liquidez para as necessidades de captação e gestão de liquidez no curto, médio e longo prazos.

A controladora gerencia o risco de liquidez mantendo adequadas reservas, linhas de crédito bancárias e linhas de crédito para captação de empréstimos que julgue adequados, através do monitoramento contínuo dos fluxos de caixa previstos e reais, e pela combinação dos perfis de vencimento dos ativos e passivos financeiros.

A tabela a seguir mostra em detalhes o prazo de vencimento contratual restante dos passivos financeiros não derivativos da Sociedade e os prazos de amortização contratuais. A tabela foi elaborada de acordo com os fluxos de caixa não descontados dos passivos financeiros com base na data mais próxima em que a Sociedade deve quitar as respectivas obrigações. A tabela inclui os fluxos de caixa dos juros e do principal. Na medida em que os fluxos de juros são pós-fixados, o valor não descontado foi obtido com base nas curvas de juros no encerramento do exercício. O vencimento contratual baseia-se na data mais recente em que a Sociedade deve quitar as respectivas obrigações:

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4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado Modalidade Taxa de juros (média ponderada) efetiva % a.a. 2015 2016 2017 2018 2019 em diante Total BNDES 7,45 11.794 88.237 100.651 100.650 694.298 995.630 Total 11.794 88.237 100.651 100.650 694.298 995.630

d) Valor justo de instrumentos financeiros contabilizados ao custo amortizado

Os valores contábeis dos instrumentos financeiros da Companhia em 31 de dezembro de 2015, 2014 e 2013 representam o valor justo ou o custo amortizado para os empréstimos e financiamentos, uma vez que a natureza, a característica e as condições contratadas estão refletidas nos saldos contábeis. Os saldos elegíveis são ajustados a valor presente. A Companhia não deteve instrumentos financeiros derivativos ou outros instrumentos de riscos semelhantes.

e) Riscos de moeda estrangeira

Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia não apresentava saldo relevante de ativo ou passivo denominado em moeda estrangeira.

f) Riscos relacionados ao mercado brasileiro

A economia brasileira tem se caracterizado por um envolvimento significativo por parte do governo federal, que comumente altera políticas monetárias, de crédito e outras, para influenciar a economia. As medidas do governo brasileiro para controlar a inflação e afetar outras políticas têm envolvido controles de salários e preços, intervenção do Banco Central na taxa básica de juros, entre outras. Medidas tomadas pelo governo brasileiro relativas à economia podem ter efeitos importantes sobre as empresas brasileiras e outras entidades, inclusive sobre a Companhia, e sobre as condições de mercado e preços dos títulos brasileiros, incluindo os seus valores mobiliários. A condição financeira e os resultados das operações da Companhia podem ser afetados negativamente pelos seguintes fatores, e pela resposta do governo brasileiro aos mesmos: (i) desvalorizações e outras mudanças cambiais; (ii) inflação; (iii) políticas de controle de câmbio; (iv) instabilidade social; (v) instabilidade de preços; (vi) política habitacional; (vii) políticas monetárias e taxas de juros; (viii) liquidez de capital doméstico e mercados de empréstimos; (ix) política fiscal; e (x) outros fatores políticos, diplomáticos, sociais e econômicos no Brasil ou que afetem o mesmo.

g) Riscos relacionados à legislação tributária

Mudanças na legislação tributária brasileira podem aumentar a carga tributária da Companhia, e dos usuários dos serviços prestados. Essas alterações incluem ajustes na alíquota aplicável e, imposição de tributos temporários, cujos recursos são alocados para certos fins determinados pelo Governo Federal. Os efeitos dessas medidas de reforma fiscal e quaisquer outras alterações decorrentes da promulgação de reformas fiscais adicionais não podem ser

(40)

4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado

quantificados e/ou previstos. Essas medidas podem aumentar as obrigações fiscais totais da Companhia e, na hipótese de não serem os custos adicionais repassados às tarifas cobradas, os resultados operacionais da Companhia e sua condição econômico-financeira podem ser adversamente afetados.

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA - CONCESSIONÁRIAS

4.3. Processos judiciais, administrativos e arbitrais em que a Companhia ou suas controladas são partes, são relevantes para seus negócios e não estão sob sigilo1

Cíveis

Processo Ação Civil Pública n.º 0000323-73.2009.4.02.5116

(2009.51.16.000323-5).

Juízo 1ª Vara Federal de Macaé

Instância Primeira/Segunda

Data de instauração 27/05/2009

Partes no processo

Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, Município de Casimiro de Abreu e AMACasimiro (Autores) e União Federal, ANTT e Autopista Fluminense. (Réus)

Valores, bens ou direitos envolvidos

Requer isenção de pedágio para veículos emplacados no município de Casimiro de Abreu, apenas na praça existente neste município. Valor da causa: R$1.000,00.

Principais fatos

Ação julgada procedente em parte para suspender a cobrança de pedágio na praça localizada no km 192,5 da BR 101 para os veículos emplacados em Casimiro de Abreu, e para condenar a Companhia à devolução dos valores arrecadados dos munícipes de Casimiro de Abreu, desde 25 de maio de 2009. Apresentado recurso de apelação pela União Federal, ANTT e Autopista Fluminense. Em sessão de julgamento o Órgão Especial, por maioria, declarou inconstitucional a lei municipal n. 1.184/2007. Aguardando eventual recurso do MPF.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em caso de perda do processo

A arrecadação será afetada pela isenção aos veículos emplacados no município de Casimiro de Abreu, acarretando o consequente desequilíbrio econômico e financeiro do contrato.

Valor provisionado (se houver) Não há valor provisionado.

Processo Ação Civil Pública n.º 0001507-06.2009.4.02.5103

(2009.51.03.001507-9).

Juízo 1ª Vara Federal de Campos dos Goytacazes

Instância Primeira/Segunda

Data de instauração 10/06/2009

1 São entendidos com sigilosos somente os processos judiciais que correm em segredo de justiça, os

procedimentos administrativos que são conduzidos sob sigilo por determinação da autoridade administrativa e os procedimentos arbitrais que, por vontade das partes, sejam confidenciais.

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4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Partes no processo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, (Autor) e União

Federal, ANTT e Autopista Fluminense (Réus).

Valores, bens ou direitos envolvidos

Requer isenção de pedágio para emplacados no município de Campos, apenas na praça existente neste município (km 40,5).

Valor da causa: R$1.000,00.

Principais fatos

Indeferida liminar pleiteada pelo Ministério Público, mantida cobrança na Praça de pedágio. Deferida prova pericial. Nomeado perito que ofertou valor. Manifestação das partes sobre o valor dos honorários periciais. Aguardando decisão sobre data da perícia.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em caso de perda do processo

A arrecadação será afetada pela isenção aos veículos emplacados no município de Campos, acarretando o consequente desequilíbrio econômico e financeiro do contrato.

Valor provisionado (se houver) Não há valor provisionado.

Processo Ação Civil Pública n.º 0000266-92.2012.4.02.5102

Juízo 3ª Vara Federal de Niterói

Instância Primeira/Segunda

Data de instauração 01/02/2012

Partes no processo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, (Autor), ANTT e

Autopista Fluminense. (Réus).

Valores, bens ou direitos envolvidos

MPF discute o ato da ANTT em validar os trabalhos iniciais. Na visão do parquet o ato da ANTT é invalido, pois não poderia liberar cobrança do pedágio, tendo em vista não cumprimento de itens referentes aos trabalhos iniciais.

Valor da causa: R$1.000,00.

Principais fatos

Liminar indeferida. A Autopista Fluminense apresentou contestação. Sentença desfavorável, julgando procedente a ação para declarar a nulidade dos atos administrativos emanados pela ANTT que autorizaram a cobrança da tarifa de pedágio pela Concessionária. Embargos de declaração opostos solicitando efeitos infringentes para que o julgamento seja convertido em diligência, e assim o feito seja devidamente instruído com a prova técnica devida. Decisão concedendo a suspenção da execução da sentença até o trânsito em julgado da sentença ou do acórdão. Apelação interposta pela ANTT e pela Autopista Fluminense. Aguarda julgamento.

Chance de perda Possível.

Análise do impacto em caso de perda do processo

suspensão imediata da cobrança até a comprovação dos itens pendentes.

Referências

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