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COMENTÁRIOS: NÃO EXISTE EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE NO CASO DO PECULATO DOLOSO!!! Na questão em tela, fica bem claro que José da Silva quis

EXERCÍCIOS

COMENTÁRIOS: NÃO EXISTE EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE NO CASO DO PECULATO DOLOSO!!! Na questão em tela, fica bem claro que José da Silva quis

cometer o delito. Logo, não há que se falar em culpa e muito menos em restituição (para extinguir a punibilidade).

Já pensou se fosse diferente...Um ladrão furta sua carteira porque quer ir assistir a uma partida de futebol e, três dias depois devolve, extinguindo a punibilidade...Seria um grande absurdo!!!

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42. (ESAF / MPU / 2004) Tício, que é médico credenciado no INSS, exigiu de Caio, paciente segurado pela Previdência Social, a importância de R$ 5.000,00, para a realização de cirurgia imprescindível à preservação de sua saúde. A vítima efetua o pagamento da importância indevida, em razão do constrangimento moral invencível a que foi submetido. No caso em tela, Tício responderá pelo crime de:

A) Corrupção Passiva B) Prevaricação C) Abandono de função D) Peculato E) Concussão GABARITO: E

COMENTÁRIOS: Mais uma!!! Falou em EXIGIR vantagem indevida...Falou em CONCUSSÃO!!! O importante aqui nos exercícios é justamente isto: Começar a relacionar as palavras chaves com os respectivos crimes.

43. (ESAF / AFT / 2006) O funcionário que, sabendo devida a contribuição social, emprega na cobrança meio gravoso que a lei não autoriza, pratica crime de:

A) corrupção passiva. B) prevaricação. C) advocacia administrativa. D) excesso de exação. E) corrupção ativa. GABARITO: D

COMENTÁRIOS: Vamos lá...Para não errar em prova.... Falou em emprego de meio gravoso, vexatório, tributo ou contribuição social....Automaticamente você lembra do excesso de exação.

44. (ESAF / Procurador - PFN / 2006) Delúbio, funcionário público, motorista do veículo oficial - Placa OF2/DF, indevidamente, num final de semana, utiliza- se do carro a fim de viajar com a família. No domingo, à

noite, burlando a vigilância, recolhe o carro na garagem da Repartição. Delúbio cometeu crime de:

A) peculato. B) apropriação indébita. C) peculato de uso. D) peculato-desvio. E) furto. GABARITO: D

COMENTÁRIOS: Esse tipo de questão exige um grande cuidado. Conforme você sabe, o peculado possui diversas espécies, dentre elas o peculato-desvio e o peculato-apropriação:

Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio. (grifei)

A resposta desta questão é "peculato-desvio", pois o agente não se apropria do bem, mas o desvia em proveito próprio ou alheio. Entretanto, está incorreto afirmarmos que se trata de peculato (termo genêrico)?

PARA A BANCA, SIM, ESTÁ INCORRETO, pois há uma resposta mais completa. Deste modo, MUITO CUIDADO NA HORA DA PROVA. Perceba que a banca coloca o peculato logo na alternativa "A" a fim de "enganar" os candidatos.

Enquanto não for criado o Código Penal dos concurseiros, tipificando a conduta de "iludir candidatos que se mataram de estudar"....COMECE A PENSAR COMO A

BANCA!!!

45. (ESAF / SEFAZ - PI / 2001) "A", funcionário público, exige de "B" a quantia de R$ 1.000,00 para deixar de praticar ato de ofício que certamente o prejudicaria. Indique qual dos seguintes crimes foi praticado pelo funcionário público:

A) corrupção passiva B) prevaricação

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C) peculato

D) excesso de exação E) concussão

GABARITO: E

COMENTÁRIOS: Se você errar o delito de concussão na hora da prova, nem me conte!!! Falou EXIGIR...CONCUSSÃO!!!

46. (ESAF / SEFAZ - PI / 2001) No crime de prevaricação: A) o crime é praticado por particular contra a administração pública.

B) há a prática de violência no exercício da função.

C) o funcionário público apropria-se de valor de que tem a posse em razão do cargo.

D) há a aplicação diversa de verbas ou rendas públicas, estabelecida em lei.

E) retarda-se ou deixa-se de praticar indevidamente ato de ofício para satisfação de interesse pessoal.

GABARITO: E

COMENTÁRIOS: Para esta questão, vale analisarmos as alternativas.

Alternativa "A" ^ Você estudou este delino na AULA 05, logo, é praticado por funcionário público contra a Administração.

Alternativa "B" ^ O delito não traz previsão de violência. Observe:

Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

A banca tenta, de forma tênue, confundir prevaricação com violência arbitrária.

Alternativa "C" ^ Trata do delito de PECULATO.

Alternativa "D" ^ Crime de emprego irregular de verbas ou rendas públicas.

Alternativa "E" ^ Aqui sim temos o delito de prevaricação previsto no artigo 319 do Código Penal.

47. (ESAF / AFRF / 2002) Em relação ao crime de concussão, pode-se afirmar que:

A) o crime consuma-se com a simples exigência da vantagem.

B) a ameaça para a prática do crime não é absorvida pela concussão. C) o sujeito ativo pode ser qualquer pessoa.

D) o crime consuma-se com a efetiva percepção da vantagem exigida. E) o crime é apenado com detenção.

GABARITO: A

COMENTÁRIOS: Caro(a) aluno(a), nesta questão, mais uma vez, fica bem clara a importância do conhecimento do quadro-resumo apresentado ao término da aula.

A concussão é um delito FORMAL e a consumação ocorre com a simples exigência da vantagem, no momento em que esta chega ao conhecimento do sujeito passivo.

O sujeito ativo do delito só pode ser o funcionário público, pois trata-se de delito próprio. Alem disso, não importa como foi feita a exigência (com ou sem ameaça).

48. (CESPE / Papiloscopista Policial - RJ / 2002) Em face do delito de peculato, pode-se afirmar que:

A) só pode ser cometido por funcionário público, mesmo em co-autoria;

B) em caso de crime culposo, a reparação do dano sempre extingue a punibilidade;

C) em caso de crime culposo, a reparação do dano, se precede a denúncia, extingue a punibilidade; mas se lhe é posterior tão somente reduz a pena à metade;

D) não se configura em caso de apropriação de bem particular, uma vez que cuida de proteger o erário;

E) não cuida de bens imóveis, mas apenas de dinheiro, valor ou bem móvel.

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GABARITO: E

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