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LISTA DOS EXERCÍCIOS APRESENTADOS

EXERCÍCIOS

LISTA DOS EXERCÍCIOS APRESENTADOS

1. (ESAF / AFT / 2010) Os fins da Administração Pública resumem-se em um único objetivo: o bem comum da coletividade administrativa. Toda atividade deve ser orientada para este objetivo; sendo que todo ato administrativo que não for praticado no interesse da coletividade será ilícito e imoral. Assim, temos no Código Penal o título XI - Dos crimes contra a Administração Pública. Analise a conduta abaixo, caracterizando-a com um dos tipos de crime contra a Administração Pública.

Sebastião, policial militar, exige dinheiro de Caio, usuário de maconha, para que este não seja preso. Caio, com medo da função de policial exercida pelo funcionário público militar, dá R$ 4.000,00 (quatro mil reais) a Sebastião, conforme exigido por ele. Com base nessa informação e na legislação penal especial , é correto afirmar que:

a) Sebastião comete o crime de corrupção ativa. b) Sebastião comete o crime de prevaricação.

c) Sebastião comete o crime de excesso de exação. d) Sebastião comete o crime de concussão.

e) Sebastião comete o crime de patrocínio infiel.

2. (ESAF / AFRFB / 2009) À luz da aplicação da lei penal, julgue as afirmações abaixo relativas ao fato de Marcos, funcionário público

concursado, ao chegar na sua nova repartição, pegar computador da sua sala de trabalho e levar para casa junto com a impressora e resmas de papel em uma sacola grande com o fim de usá-los em casa para fins recreativos:

I. Na hipótese, Marcos comete crime contra a Administração Pública. II. Marcos comete crime contra a Administração da Justiça.

III. Marcos comete o crime de peculato-furto, previsto no § 1° do art. 312 do Código Penal Brasileiro, pois se valeu da facilidade que proporciona a qualidade de funcionário.

IV. Marcos não cometeria o crime de peculato, descrito no enunciado do problema, se o entregasse para pessoa da sua família utilizar, pois o peculato caracteriza-se pelo proveito próprio dado ao bem.

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a) Todas estão incorretas. b) I e III estão corretas. c) I e IV estão corretas. d) Somente I está correta. e) II e IV estão corretas.

3. (CESGRANRIO / Advogado - BNDES / 2006) Sobre o delito "peculato", assinale a afirmação correta.

A) O peculato não admite a figura da tentativa.

B) O funcionário público que desvia dinheiro, mas que possui créditos reais contra a Administração Pública, não comete peculato.

C) O funcionário público que se apropria de bens do Estado com a intenção de posterior devolução comete peculato.

D) O peculato-apropriação se distingue do peculato-desvio pela presença do dolo como elemento subjetivo do tipo penal.

E) Na figura do peculato-desvio, a consumação ocorre no momento em que o agente obtém o proveito próprio ou alheio.

4. (CESGRANRIO / Investigador - PC-RJ / 2006) Pratica o crime de prevaricação, previsto no art. 319 do Código Penal, o agente que:

A) patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário.

B) retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

C) exigir para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

D) solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

E) solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função.

5. (FUNIVERSA / Delegado - PC-DF / 2009) Se Marcos exigiu de Maria o pagamento de um tributo que ele sabia ser indevido, ele cometeu o crime de:

a) concussão.

b) peculato mediante erro de outrem. c) excesso de exação.

d) violência arbitrária. e) prevaricação.

6. (FUNIVERSA / Agente de Polícia - PC-DF / 2009) Quando um funcionário público deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo à influência de outrem, ele pratica o crime de: a) corrupção passiva. b) condescendência criminosa. c) advocacia administrativa. d) concussão. e) prevaricação.

7. (CESGRANRIO / Oficial de Justiça - TJ-RO / 2008) O Oficial de Justiça Mévio, para cumprir uma diligência determinada pelo Juiz, resolveu usar serviço particular de transporte, gastando a quantia de R$ 100,00 (cem reais) de seu próprio dinheiro. Como a diligência atendia a pedido da empresa "X Importadoras de Vinhos Ltda.", parte autora do processo, resolveu solicitar a ela reembolso, apresentando o comprovante da despesa pessoal. A empresa, então, propõe o ressarcimento em produto objeto de sua atividade, entregando-lhe um vinho francês raríssimo, cujo valor era bem superior ao gasto pelo servidor público. A esse respeito, é correto afirmar que Mévio

(A) praticou o crime de corrupção passiva, ao solicitar o reembolso, independente de ter recebido o vinho.

(B) cometeu o crime de excesso de exação, pois deveria ter solicitado reembolso ao Estado.

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(C) cometeu apenas irregularidade administrativa, ao solicitar o reembolso, pois não pedia qualquer vantagem, sendo ilícita criminalmente a conduta de ter recebido o vinho.

(D) cometeu o crime de concussão, ao solicitar o reembolso, consumado quando recebeu o vinho.

(E) cometeu o crime de corrupção passiva, ao solicitar o reembolso, sendo o recebimento do vinho mero exaurimento do delito.

8. (CESGRANRIO / Advogado - Casa da Moeda / 2009) Servidor público de instituição previdenciária introduz dados falsos no sistema de dados do Instituto, com o intuito de outorgar benefício previdenciário a quem não preencheu os requisitos legais, tendo recebido soma em dinheiro para realizar o ato. Após investigações policiais, o referido servidor veio a ser denunciado pela prática de crime contra a Administração Pública. Qual dos seguintes crimes foi cometido pelo servidor?

a) Assédio moral

b) Extravio de documento. c) Furto de informações.

d) Inserção de dados falsos em sistema de informações. e) Prevaricação.

9. (FCC / AUDITOR - TCE - SP / 2008 - Adaptada) O crime de advocacia administrativa previsto no art. 321 do Código Penal:

A)exige que o sujeito ativo seja advogado.

B)ocorre unicamente no caso de o agente patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se da qualidade de funcionário público.

C)consuma-se o delito com a realização do primeiro ato de patrocínio, independentemente da obtenção do resultado pretendido.

D)ocorre no caso de o agente patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a Administração, dando causa à instauração de licitação ou à celebração de contrato, cuja invalidação vier a ser decretada pelo Poder Judiciário.

E)exige que o interesse patrocinado seja ilegítimo.

10. (FCC / ISS-SP / 2007) A conduta do funcionário público que, em razão da função exercida, solicita vantagem indevida, sem, contudo, chegar a recebê-la, caracteriza, em tese,

A) tentativa de corrupção passiva. B) tentativa de concussão.

C) corrupção passiva consumada. D) corrupção ativa consumada. E) concussão consumada.

11. (FCC / ISS-SP / 2007) Admite a modalidade culposa: A) a concussão.

B) a prevaricação. C) a corrupção passiva. D) o peculato.

E) o falso testemunho.

12. (FCC / Analista Judiciário - TRT / 2004) Plínio, vendedor ambulante, aproveitando-se de um descuido do motorista de um veículo da Prefeitura Municipal de sua cidade, subtraiu a quantia de R$ 5.000,00, referente à arrecadação municipal do dia que estava sendo levada para ser depositada na conta corrente da municipalidade. Em tal situação, é correto afirmar que Plínio

A) não cometeu o crime de peculato doloso, porque não era funcionário público para efeitos criminais.

B) cometeu o crime de peculato por erro de outrem, porque se aproveitou da negligência do motorista do veículo.

C) praticou o delito de peculato-furto, porque subtraiu valores em dinheiro pertencentes à municipalidade.

D) cometeu o delito de peculato culposo, porque foi negligente em não deduzir que o dinheiro poderia pertencer à municipalidade.

E) praticou o delito de peculato doloso, porque se apropriou de bem móvel público.

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13. (ESAF / PGE - MA / 2003) Para efeitos penais, considera-se funcionário público quem exerce:

A) cargo ou emprego público, mas não função pública transitória. B) cargo, emprego ou função pública, ainda que sem remuneração. C) emprego ou função pública, mas não cargo público remunerado. D) cargo, emprego ou função pública, desde que remunerados. E) cargo ou função pública, mas não emprego público transitório.

14. (ESAF / PGE - MA / 2003) O funcionário que patrocina interesse privado perante a administração pública, valendo-se de sua qualidade, comete o crime de:

A) tráfico de influência. B) exploração de prestígio. C) concussão.

D) advocacia administrativa. E) condescendência criminosa.

15. (CESPE / TJ - SE / 2004) Assinale a alternativa correta.

A) Para efeitos penais, funcionário público é aquele que exerce cargo público remunerado, não sendo assim considerados aqueles que exercem emprego ou função pública.

B) O funcionário público que se apropria de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, responde por crime de prevaricação.

C) O funcionário público que exige, para si ou para outrem, vantagem indevida, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, responde por crime de concussão.

D) Solicitação de vantagem indevida feita por funcionário público, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, corresponde ao crime de excesso de exação.

E) O funcionário público que retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, com o intuito de satisfazer sentimento ou interesse pessoal, responde por crime de condescendência criminosa.

16. (FCC / TJ - PA / 2009) Quem patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário público,

A) responderá no máximo por crime culposo. B) não pratica nenhuma infração, se advogado. C) pratica o crime de Advocacia Administrativa.

D) não pratica nenhum crime, posto que tinha pleno conhecimento da legalidade do ato.

E) não responderá pela prática se ocupante de cargo de comissão ou função de direção.

17. (CESPE / JUIZ - TRT / 2005) Augusto, servidor autárquico, alardeando prestígio, visando a obter vantagem econômica (dinheiro), convence Bernardo a entregar-lhe determinada quantia, a pretexto de influenciar um determinado funcionário da justiça, no exercício da função, a deferir a pretensão exposta. Na hipótese, a conduta de Augusto configura:

A) peculato mediante erro de outrem. B) crime de corrupção ativa.

C) crime de corrupção passiva. D) advocacia administrativa. E) crime de tráfico de influência.

18. (OAB-MG / OAB-MG / 2005) Quanto ao tipo subjetivo do crime de resistência, é incorreto afirmar que:

A) É o dolo, a vontade livre e consciente de se opor à execução do ato.

B) É o dolo, a vontade de não obedecer a ordem legal do funcionário público. C) É necessário que o agente tenha consciência de que está resistindo a ato legal do funcionário.

D) O erro quanto à legalidade do ato, ainda que culposo, exclui o dolo. E) N.R.A.

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19. (OAB - SP / 2005) O funcionário que deixa de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo, comete crime de:

A) prevaricação.

B) omissão funcional criminosa. C) condescendência criminosa. D) advocacia administrativa. E) N.R.A

20. (FCC / OAB - ES / 2005) Paulo foi surpreendido por um Policial Rodoviário dirigindo seu veículo em excesso de velocidade, conforme constatado por radar. Ao ser abordado, Paulo ofereceu ao Policial a quantia de R$ 50,00 (cinqüenta reais) para convencê-lo a deixar de lavrar a multa correspondente à infração praticada. Paulo cometeu crime de: A) corrupção passiva. B) corrupção ativa. C) concussão. D) exploração de prestígio. E) N.R.A.

21. (FCC / TRE - MG / 2005) Adônis, valendo-se da qualidade de servidor público, vinha patrocinando, diretamente, interesses particulares do casal Perseu e Afrodite junto ao Ministério das Comunicações; Apolo, também servidor público, vinha retardando, indevidamente, a prática de suas atribuições, para satisfazer interesses pessoais de ordem patrimonial e moral. Nesse caso, Adônis e Apolo devem responder, respectivamente, pelos crimes de:

A) concussão e peculato.

B) corrupção passiva e condescendência criminosa. C) advocacia administrativa e prevaricação.

D) exercício funcional ilegalmente prolongado e prevaricação. E) condescendência criminosa e corrupção passiva.

22. (FCC / TRE - RN / 2005) Também ocorre o crime de corrupção passiva quando o funcionário público:

A) recebe, para si, diretamente, ainda que fora da função, mas em razão dela, vantagem indevida.

B) exige, para outrem, indiretamente, antes de assumir sua função, mas em razão dela, vantagem indevida.

C) desvia, em proveito próprio, qualquer dinheiro ou valor público de que tem a posse em razão do cargo.

D) se apodera, em proveito de terceiro, de dinheiro ou valor, embora não tenha a posse deles, valendo-se de sua função pública.

E) oferece vantagem indevida a outro servidor público para determiná-lo a praticar ou omitir ato de ofício.

23. (FCC / TRE - RN / 2005) "A", diretor-financeiro de órgão do Tribunal Regional Eleitoral, esqueceu de trancar a porta do cofre dessa repartição. "B", analista judiciário, do mesmo Tribunal, valendo-se do livre acesso ao local, percebeu o ocorrido e aproveitou para subtrair certa quantia em dinheiro, destinada ao pagamento de serviços em geral. Nesse caso, "A" e "B", respondem, respectivamente, pelos crimes de:

A) furto culposo e peculato-desvio.

B) peculato mediante erro de outrem e furto. C) peculato culposo e peculato-furto.

D) apropriação culposa e apropriação indébita. E) peculato administrativo e peculato-apropriação.

24. (CESPE / Promotor MPE - MG / 2005) Sobre os crimes contra a administração pública:

A) o gari que recebe dinheiro do particular, agradecido, no período de natal comete crime.

B) o estagiário do juiz que exige vantagem indevida de acusado comete corrupção passiva.

C) o particular que paga dinheiro ao funcionário que anteriormente o exige comete corrupção.

D) o funcionário público que indiretamente exige vantagem comete crime de corrupção ativa.

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E) o particular que oferece vantagem a funcionário pelo trabalho já realizado não comete crime.

25. (CESPE / Promotor MPE - MG / 2005) Um oficial de justiça não promove o despejo de pessoa pobre, no prazo estabelecido pelo juiz no mandado, por ficar com pena de seus filhos menores que ficariam na rua. Depois de alguns dias, após constatar que a pessoa providenciou abrigo para seus filhos, o oficial cumpre o mandado. Considerando o não cumprimento do mandado no prazo estabelecido, o promotor acusa o oficial por crime de desobediência. No caso, a acusação:

A) deve ser acolhida, pois houve a intenção de contrariar o mandado do juiz. B) está errada, porque a ordem do juiz é injusta e não deve ser cumprida. C) está correta, pois o oficial não pode alterar o prazo conferido pelo juiz. D) está errada, porque no caso o oficial não pode cometer desobediência. E) não deve ser acolhida, se provada a inexigibilidade de conduta diversa.

26. (FCC / TRT / 2005) Zeus, Apolo e Macabeus são Oficiais de Justiça. Zeus exigiu do réu de uma ação de despejo a quantia de R$ 2.000,00 para não proceder a sua citação. Apolo solicitou do réu de outra ação de despejo a quantia de R$ 1.000,00 para não proceder a sua citação. E Macabeus, tendo em vista que o réu de uma ação de despejo era seu amigo, retardou, por vários meses, a sua citação. Nesses casos, Zeus, Apolo e Macabeus cometeram, respectivamente, crimes de:

A) concussão, corrupção passiva e prevaricação. B) corrupção passiva, concussão e prevaricação. C) prevaricação, concussão e corrupção passiva. D) prevaricação, corrupção passiva e concussão. E) concussão, prevaricação e corrupção passiva.

27. (FCC / TRT / 2005) Afrodite, ao ingressar na Biblioteca Pública

M u n i c ipa l d e s u a c i d a d e d e i x o u s u a bo l s a n o gu a r d a v o l u m e s a n e x o à

portaria. Enquanto consultava livros, Isis, funcionária pública municipal, bibliotecária, responsável pelo referido guarda volumes, abriu a bolsa de Afrodite e subtraiu para si a quantia de R$ 100,00. Com tal procedimento, Isis cometeu crime de:

A) prevaricação.

B) peculato culposo.

C) peculato mediante erro de outrem. D) excesso de exação.

E) peculato doloso.

28. (FCC / Analista Judiciário - TRT / 2004) Mário é funcionário público municipal, exercendo suas funções no setor de cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano. Luís não pagou o tributo referente à sua residência, apesar de várias vezes notificado. Em vista disso, objetivando cobrar esse tributo devido ao erário público municipal, Mário mandou confeccionar e pendurou na via pública, defronte à residência de Luís, várias faixas dizendo que Luís era caloteiro e não pagava os impostos devidos à Prefeitura. Assim procedendo, Mário

A) praticou delito de concussão.

B) não praticou crime contra a administração pública. C) praticou delito de prevaricação.

D) cometeu crime de exercício funcional ilegalmente prolongado. E) cometeu crime de excesso de exação.

29. (FCC / Analista Judiciário - TRT / 2004) Pedro, médico, foi perito judicial numa ação judicial e solicitou R$ 3.000,00 ao advogado do autor

para apresentar laudo favorável ao seu cliente. O advogado pagou a quantia solicitada, mas Pedro apresentou laudo totalmente contrário à pretensão do autor. Nesse caso, Pedro

A) não cometeu crime contra a administração pública, porque não é funcionário público.

B) cometeu crime de concussão, porque formulou solicitação de vantagem indevida.

C) cometeu crime de corrupção passiva, porque solicitou vantagem ilícita em razão de sua função.

D) não cometeu crime contra a administração pública, porque não apresentou o laudo falso que havia prometido.

E) cometeu crime de prevaricação, porque praticou indevidamente ato de ofício.

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30. (FCC / Analista Judiciário - TRT / 2004) Maria é sub-chefe de um Departamento da Prefeitura Municipal de sua cidade e descobriu que uma funcionária, subordinada sua, havia desviado valores em dinheiro da municipalidade em proveito próprio. Como sabia que essa funcionária passava por dificuldades financeiras e como não tinha competência para puni-la, ficou penalizada e não adotou nenhuma providência, tendo o fato sido descoberto em auditoria realizada um ano depois. Nesse caso, Maria A) não cometeu crime contra a administração pública, porque não tinha competência para punir a funcionária que cometeu a infração.

B) cometeu crime de condescendência criminosa, pois deixou de levar o fato ao conhecimento da autoridade competente.

C) cometeu crime de prevaricação, pois deixou de praticar ato de ofício por sentimento pessoal.

D) cometeu crime de peculato doloso, porque, mesmo sabendo do desvio de valores, deixou de responsabilizar a funcionária que cometeu a infração.

E) cometeu crime de peculato culposo, porque, por negligência e omissão, possibilitou a concretização do desvio.

31. (FCC / Analista Judiciário - TRT / 2004) Aldo é alto funcionário público da Secretaria da Fazenda do Estado e, valendo-se do prestígio de seu cargo, procurou funcionário da Prefeitura Municipal de sua cidade e solicitou que desse andamento rápido ao processo de aprovação da planta de reforma de sua residência. Nessa situação, Aldo

A) cometeu crime de prevaricação, porque praticou ato de ofício irregular para atender a interesse pessoal.

B) cometeu crime de advocacia administrativa, porque patrocinou interesse privado perante a administração pública.

C) praticou crime de concussão, porque, em razão de seu cargo na área estadual, seu pedido implicou verdadeira exigência.

D) não cometeu crime contra a administração pública, porque não patrocinou interesse alheio privado perante a administração pública.

E) praticou delito de excesso de exação, porque se excedeu nos limites das suas funções públicas.

32. (FCC / Analista Judiciário - TRT / 2004) Paulo, funcionário público municipal, é responsável pelo vestiário do Clube Esportivo Municipal e, durante uma partida de futebol, subtraiu R$ 200,00 da carteira de um Professor: Pedro Ivo www.p0nt0d0sc0ncurs0s.c0m.br 72

jogador que havia deixado seus haveres sob sua guarda. Nesse caso, Paulo

A) praticou delito de corrupção ativa.

B) não praticou crime contra a administração pública. C) cometeu crime de peculato doloso.

D) cometeu crime de excesso de exação. E) praticou delito de prevaricação.

33. (CESPE / DPC-FAEPOL/ 2003) Ao ser preso por portar certa quantidade de substância entorpecente para uso próprio, Lucas oferece a quantia de cinqüenta reais a Flávio, policial militar, que, não concordando com a quantia, pede o dobro para não conduzi-lo à delegacia de polícia. No exato momento em que Lucas está entregando o valor acordado, o oficial de supervisão, Fábio, surpreende os dois e os leva para a delegacia de polícia, onde apresenta o fato à autoridade policial, informando que o valor apreendido foi de cinqüenta reais. Indique o(s) delito(s) perpetrado(s) por Lucas, Flávio e Fábio, respectivamente, desconsiderando a posse da substância entorpecente:

a) corrupção ativa; corrupção passiva; peculato;

b) corrupção passiva; concussão; apropriação indébita; c) corrupção passiva; corrupção ativa; prevaricação; d) corrupção ativa; concussão; peculato;

e) corrupção ativa; corrupção passiva; apropriação indébita.

34. (FCC / MPE-SE / 2009) Aquele que solicita dinheiro a pretexto de influir em órgão do Ministério Público pratica o crime de:

A) condescendência criminosa. B) advocacia administrativa. C) tráfico de influência. D) patrocínio infiel.

E) exploração de prestígio.

35. (ESAF / AGU / 1998) A, funcionário público, para satisfazer interesse pessoal, deixa de cumprir mandado judicial. A pratica o crime de:

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A) Prevaricação

B) Corrupção passiva C) Violência arbitrária D) Concussão

E) Desobediência a decisão judicial

36. (ESAF / PROCURADOR - BACEN / 2002) "A", funcionário público, que é o responsável por estabelecimento hospitalar estadual, exige dos segurados pagamento adicional pelos serviços prestados. Nesta hipótese, "A" responderá por:

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