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REGRA DOS TERÇOS

ÂNGULOS

LUZ E SOMBRA

ILUMINAÇÃO A TRÊS PONTOS A Iluminação com três pontos é sempre a opção mais profissio-nal, quando se pretende a homo-geneidade de luz numa situação

de estúdio.

x

x

x

x

Os pontos mais importantes da sua fotografia devem situar-se em al-guma das 4 intersecções represen-tadas por “x”. A esta regra clássica também há quem chame de “Regra de Ouro”.

A Ângulo Picado

B Ângulo Médio ou Frontal C Ângulo Contrapicado

B

C

A

1

2

3

A Back Light, luz de fundo (1) deve iluminar a área imediatamente atrás da pessoa ou objecto retra-tado.

A Key Light (2) é indispensável, luz chave, que se deve posicionar na linha média entre o rosto e o tronco do modelo. Quando se trata de um objecto, ela estará a iluminar o ponto de focagem, ou seja, a área mais relevante do mesmo.

A Fill Light ou luz de preenchimen-to (3), com o número três, deve fa-zer com que as anteriores pareçam leves e unidas.

Para a criação de um cartaz é ne-cessário ter em conta alguns facto-res. A efemeridade deste suporte e as suas características específicas são essenciais.

O cartaz é um suporte de comuni-cação de formato variável, normal-mente difundido para a divulgação de eventos ou acontecimentos no espaço público.

Uma vez que se trata de um ele-mento de comunicação para o espaço público, aplicável em prati-camente todos os locais públicos, o cartaz deve marcar a diferença em relação ao que figura no local onde é aplicado.

Este contraste trará uma maior percentagem de visualizações. Por ser um suporte de fácil produ-ção e distribuiprodu-ção, é muitas vezes utilizado na promoção de qualquer tipo de situação.

A par do flyer, é o suporte mais comum na comunicação gráfica.

O cartaz deve conter a informação essencial para que a sua função não se perca. Deve ser o mais sucinto possível e hierarquizar a informação segundo a sua impor-tância. Pode traduzir-se na diferen-ciação gráfica da informação textu-al, quer pela diferença do tamanho, quer pela cor, etc.

Outro factor a ter em conta é a dimensão. Naturalmente chamará mais a atenção algo que saia dos padrões com um tamanho inferior ou superior ao que é habitual. Contudo, por razões logísticas e financeiras (afixação e produção), o mais aconselhável é escolher um tamanho standard que, além de mais barato na produção em gráfica, será de tamanho ajustável a qualquer local para a afixação. Todavia o tamanho devia ser ajustado ao local, sendo ideal um cartaz de dimensões superiores em locais onde a sua visualização se

faça à distância e um de dimensões inferiores para locais fechados, por exemplo. Um tamanho médio como o A3 pode ser uma boa opção para cumprir as duas funções. Terá, contudo, que testar a sua aplicação e alterar o tamanho, se necessário. A cor é um elemento fundamental na criação de um cartaz. A par da dimensão, a cor deve contrastar com aquela que predomina no local onde é aplicado. Se a aplicação for predominantemente citadina, onde os tons mais habituais são os de materiais de construção e mobi-liário urbano, deve ser aplicada uma tonalidade que sobressaia. A combinação entre cores deve ser trabalhada para que não seja interpretada como negativa ou associada ideologias culturais e po-líticas. Quando o objectivo é chegar a todos, devem ser evitadas cores que possam causar repugnância ou confusão.

DICAS PARA SUPORTES DE COMUNICAÇÃO

FAZER

PONTOS DE INTERESSE

EIXOS DE LEITURA

Os pontos de foco de uma imagem estão intimamente ligados à teoria da percepção.

A área ligeiramente acima do meio de qualquer cartaz é a primeira a ser percepcionada.

A busca pela simetria é uma das razões que nos faz olhar para o centro em primeiro lugar.

O segundo ponto é o canto superior esquerdo. O facto de a leitura oci-dental ser feita de cima para baixo, da esquerda para a direita, como factor explicativo destes pontos de percepção.

1

4

5

2

3

Os eixos de leitura são muito im-portantes na visualização de um cartaz. Eles determinam a nossa linha do olhar; guiam-nos na infor-mação.

Tal como os pontos de interesse destacados no esquema anterior, os eixos de leitura traduzem a leitura de um cartaz, quer tenha um carácter simétrico ou assimétri-co, quer seja predominantemente vertical ou diagonal.

Deve assumir-se um eixo principal, que guie o leitor na percepção da informação.

HIERARQUIA A hierarquia da informação deve

constar das preocupações de quem cria um cartaz.

Os conteúdos devem ser dispostos de forma a se perceber a importân-cia de cada um.

Os tamanhos de letra devem variar e em conjunto devem ser notórias essas variações.

No exemplo do lado esquerdo, realizado com linhas descontínuas, consegue ver-se a mancha criada pela distribuição dos elementos: no topo, o título, em seguida uma frase de mote, um texto síntese e informações acessórias e por fim, entidades.

qualquer suporte.

Habitualmente, em cartazes de pequenas dimensões, meio centí-metro é suficiente.

As margens podem ser regulares (medidas iguais) são preferíveis em qualquer formato.

Podem ser interpretadas pelo executante como parte do cartaz, funcionando como elemento gráfico ou ser assumido o aspecto de “margem branca” (da cor do papel utilizado).

O flyer é um dos formatos favoritos para a divulgação de actividades ou eventos de lazer, culturais, despor-tivos, etc.

Habitualmente a sua distribuição é feita em locais públicos, onde coexistem todo o tipo de pesso-as. O público em geral é o foco de campanhas realizadas apenas com recurso a flyers.

A forma mais comum de um flyer ou panfleto é uma impressão frente ou frente e verso, de tamanho inferior a um A4, normalmente em papel de gramagem inferior. O que persiste é a informação nele contida, mediante a sua capacida-de capacida-de atracção e interesse para o público.

A informação contida num flyer deve resumir-se ao essencial: título (referência à mensagem — nome do evento, por exemplo), local, data

e hora do acontecimento e, se ne-cessário, um pequeno texto síntese. Não deve ser esquecida a identifi-cação da entidade com o logótipo como elemento de credibilidade. No caso de existirem apoios de outros órgãos, é necessário assi-nalá-los também no flyer com os respectivos logotipos ou símbolos institucionais.

Num flyer, a presença de uma imagem como elemento gráfico é muito comum. No entanto, deve ser ponderada.

A presença da imagem como ele-mento atractivo pode ser uma boa opção. Nesse caso, a informação deve ser exposta de forma simples e minimalista. Deve existir um claro destaque para a imagem como elemento comunicativo.

Se a imagem for utilizada com intenção estética e compositiva, a

informação deverá ser o elemento de percepção prioritária.

Quando a intenção expressa na criação de um flyer é a passagem de uma informação, a componente persuasiva deve ser mais acentu-ada.

Mais do que um convite para a participação numa actividade ou evento, informar é passar uma mensagem; conseguir com que o receptor da informação perceba e interiorize o seu conteúdo.

A distribuição deve ser feita à esca-la da sua mensagem. Se se tratar de um evento, ele deve ser entre-gue no local onde ele se realizará e nas suas imediações. Se se tratar de uma mensagem para interio-rização e mudança de atitude, ela deverá ser distribuída numa área de acção definida no projecto.

DICAS PARA SUPORTES DE COMUNICAÇÃO

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