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Como Contar Histórias O que é isso?

No documento Magic Bullets (páginas 153-155)

Saber como contar histórias é uma ferramenta crucial em seu arsenal especialmente nas fases de Atração e de Conforto. Como discutido no Capítulo 7, a fase de atração trata principalmente sobre ter uma mulher descobrindo suas caracte- rísticas positivas. Há três maneiras de isso acontecer: ela pode Observá-las; ela pode Descobrí-las através de uma ter- -ceira pessoa; ou ela pode conhecê-las porque você as Conta a ela. A habilidade de como contar histórias se encaixa, na maior parte, na terceira opção, já que permite você comunicar a uma mulher quase tudo o que quiser sobre você mesmo. Também proporciona uma oportunidade para ela Observar algumas de suas boas qualidades – ser um bom contador de histórias e comandar a atenção de um grupo demonstra Intuição Social e Status, e possivelmente Humor. Também mostra a ela que você é capaz de sentir e expressar emoção.

Contar histórias na fase de Conforto (Capítulo 9) pode ajudar você a construir uma conexão real com uma mulher. As histórias fornecem uma ótima oportunidade para ela conhecer você melhor e devem encorajá-la a falar dela própria a você também.

Que histórias você conta e como as conta dá à mulher uma ótima compreensão de sua personalidade. Faça questão de que suas histórias (e sua apresentação) reflitam a melhor parte de você, seus valores e sua identidade.

Eu usarei muitos mini exemplos nesse capítulo. Com frequência, eles não vão ser histórias completas, ou vão ser exage- rados para deixar mais claro meu ponto principal. Não os memorize, nem os repita; a maioria foi criada apenas para este capítulo, de modo a ilustrar uma técnica particular de como se deve contar histórias, e não foram projetadas para funciona- rem bem sozinhas. Para conhecer as centenas e centenas de histórias completas que os mestres usam, veja o Manual de Rotinas da Love Systems (Love Systems Routines Manual), no link www.LoveSystems.com/Routines.

As estruturas de como se contar histórias podem ficar bem complicadas. Mas elas não têm de ser assim. Quando eu estou contando histórias, me concentro em seis elementos-chaves:

• Frases de Entrada.

• Fluxo (o conteúdo principal da história). • Informação embutida.

• Oportunidades para envolvimento. • Frases abertas.

• Uma conclusão.

Frases de Entrada

e sentimento de antecipação, no sentido de concentrar a atenção de quem está escutando. Comandar a atenção é espe- cialmente importante durante a fase de Atração, na qual você pode estar em um ambiente de alta energia e lidando com ela e os amigos dela. Na fase de Conforto, a atenção é mais fácil de se conseguir e é mais provável que você esteja a sós com ela.

Uma frase de entrada pode ser uma afirmação ou uma pergunta. Alguns exemplos: • Você já foi para Paris?

• Eu acabei de passar pelo meu dia mais louco! • Sabe, você me fez lembrar de...

Na teoria, a frase de entrada deve ter relação com a história que você estiver prestes a contar. Mas ainda é melhor ter uma frase de entrada interessante que não tenha uma completa relação com o resto da história, do que ter uma frase de entra- da perfeitamente relacionada, mas que não prenda a atenção dos ouvintes.

Você pode usar a frase de entrada como uma “isca”, o que é, de certa forma, semelhante a usar Frases Abertas (veja abai- xo). Considere o seguinte diálogo entre duas pessoas que já se conheçam:

Ele: Tudo bem? Ela: Tudo, e você?

Ele: Tranquilo. Um pouco cansado; meu avião ficou preso na pista por duas horas essa tarde. Tive que passar o dia em Nova Iorque [isca].

Ela: Por quê?

Ele: [Começa a história sobre passar o dia em Nova Iorque].

O Fluxo

O conteúdo principal da história deve fluir naturalmente para uma mulher, o que significa que você a está levando a uma jornada emocional. Retire detalhes lógicos e fatos desnecessários. Você deve envolver a mínima quantidade de conteúdo não emocional apenas para que sua história faça sentido; detalhes adicionais têm de servir para um propósito específico (ex: basear a história ou embutir DVEs, como explicado mais adiante nesse capítulo).

Para dar um exemplo de como isto é feito, vejamos uma descrição de minha viagem recente à Costa Leste e ampliemos o impacto emocional. Por agora, não estamos preocupados com frases de entrada nem nada, estamos somente tentando substituir fatos por emoções.

Eu estava na Filadélfia semana passada a trabalhoe aproveitei para visitar um amigo meu em Nova Jersey. Enquanto estávamos lá, fomos de noite a um rodízio de sushi em um restaurante japonês em Trenton. Meu amigo sempre foi meio mão de vaca e adora levar vantagem, então mesmo ele querendo sashimi, ele pediu sushi porque o rodízio de sushi estava $25, enquanto o de sashimi era $30. Eu particularmente acho que o sushi é mais barato porque o filé de peixe é o ingrediente caro, logo as pessoas ficam mais cheias, comendo menos peixe, se estiverem comendo também o arroz do sushi e a alga.

O plano do meu amigo era tirar o filé de peixe de cada rolinho de sushi e deixar de lado o arroz e a alga. Dessa forma, ele comeria o rodízio de sashimi que ele queria por $5 a menos. O pessoal do restaurante pediu para ele parar logo depois do primeiro prato, mas, assim que meu amigo fez o esquema de novo, um gerente saiu lá de trás gritan- do com a gente e tivemos que ir embora. Felizmente meu amigo pagou pelo jantar quando fomos chutados para fora e decidimos que não teríamos que pagar os 10% de gorjeta.

História Bem Contada:

Meu amigo acabou de me levar em um rodízio de sushi. Sushi é meu prato favorito, então fiquei bem animado. Mas esse meu amigo é realmente mão de vaca e sempre quer levar vantagem em tudo, mesmo que isso faça as coisas ficarem meio embaraçosas. Ele queria rodízio de sashimi, mas custava mais do que o rodízio de sushi porque, com sushi, você fica mais cheio de arroz antes de comer muito filé de peixe; e o peixe é o que é caro.

Então meu amigo pediu o sushi e tirou o filé de peixe de cada rolinho de sushi, deixando de lado o arroz. Isso me deu aquela sensação de que algo ia dar errado. Sabe aquela sensação que você tem lá dentro de que seu melhor amigo está prestes a passar vergonha... e fazer você passar vergonha também?! Logicamente, uma hora eles pegaram o esquema e o gerente começou a gritar com a gente. Eu fiquei com vergonha, mas também tentei não rir; você sabe como é. Eu sabia que um dos dois estava sendo idiota e só não conseguia dizer quem. Mas meu amigo, pelo menos, pagou o jantar; então eu fico do lado dele!

Você na verdade pode preferir a primeira história à segunda. Isto até dá algum início de entendimento sobre a diferença na comunicação dos machos e das fêmeas, assim como comunicação escrita versus comunicação oral. A primeira história é lógica e sequencial; a segunda é mais emocional. Dessa maneira, a primeira história se “lê” melhor, enquanto a segunda se “ouve” melhor.

Você deve querer soar mais como o narrador da segunda história. Assim expressa mais emoção. Nenhuma delas real- mente expressa muito sobre minha personalidade ou cria muita conexão – estamos prestes a chegar lá – mas o segundo exemplo mostra a você como fazer uma experiência comum parecer carregada emocionalmente.

No documento Magic Bullets (páginas 153-155)