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COMO RECONHECER UM GRUPO NOMINAL EM UM TEXTO EM INGLÊS

No documento Práticas de leitura e escrita: inglês (páginas 82-86)

Você deve estar se perguntando: como vou saber se um grupo de palavras é um grupo nominal no meio de tantas outras estruturas de um texto? A maioria dos grupos nominais possui determinantes (reveja os tipos na seção 2 deste capítulo) e estes sempre marcam o início do grupo nominal. Portanto, quando que você encontrar um determinante (artigo, pronome demonstrativo, numeral, pronome possessivo, etc.) saberá que um substantivo virá a seguir, podendo formar um grupo nominal, caso possua pelo menos um modificador.

E se o grupo nominal não possuir um determinante? Como vou saber o seu início? Existem várias maneiras de limitar um grupo nominal sem determinante, mas a mais prática é lançando mão do conhecimento sobre a estrutura geral do grupo nominal (modificador + núcleo) e dos seus conhecimentos sobre a estrutura da oração em inglês, que vimos no capítulo anterior, procurando identificar os seguintes componentes da oração:

» Quem? – será sempre representado por um pronome, por um substantivo ou por um grupo nominal;

» O quê? – terá sempre como núcleo um verbo, seguido ou não, de um grupo nominal simples ou complexo, funcionando como seu complemento, caso seja um verbo transitivo.

» Como?/Onde?/Quando?/Por quê? – são as circunstâncias de tempo, lugar, modo representadas por advérbios ou locuções adverbiais que, na maioria dos casos, também podem ser grupos nominais.

Você terá que recorrer ao seu conhecimento da estrutura verbal da língua in- glesa e identificar os grupos verbais (O quê). Se a oração for afirmativa e aparecer um grupo de palavras antes do grupo verbal, será um grupo nominal e se aparecer um grupo de palavras depois do grupo verbal também será um grupo nominal.

Atividade 3

* Artigo

TOSTES, S. C. A compreensão de grupos nominais em inglês como LE. Revista Brasileira de Lingüística Aplicada, v. 4, n. 1, 2004.

PARA SABER MAIS

Vamos encontrar e sublinhar todos os grupos nominais com modificadores no texto a seguir:

A SIP OF WATER

Miguel Nicolelis, the Brazilian neuroscientist, is a pioneer in the field. In the 1990s, he helped build the first mind-controlled arm. Rats learned that they could manipulate the device to get a drink of water simply by thinking about doing so.

In that project, an electronic chip was embedded in the part of each rodent’s brain that controls voluntary muscle movements. Rows of wires that stuck out from the chip like bristles on a brush picked up electrical impulses generated by brain cells and relayed those signals to a computer.

Researchers studied the signals as the rats pushed a lever to guide the arm that gave them water, and they saw groups of neurons firing at different rates as the rats moved the lever in different directions. An algorithm was developed to decipher the patterns, discern the animal’s intention at any given moment and send commands from the brain directly to the arm instead of to the lever. Eventually, rats could move the arm without pushing the lever at all.

Using similar brain-machine interfaces, Nicolelis and his colleagues learned to translate the neural signals in primate brains. In 2000, they reported that an owl monkey connected to the Internet had controlled an arm located 600 miles away. Eight years later, the team described a rhesus monkey that was able to dictate the pace of a robot jogging on a treadmill half a world away in Japan.

Small groups of neurons, it seemed, were surprisingly capable of communicating with digital devices. Individual cells learn to communicate with computer algorithms more effectively over time by changing their firing patterns, as revealed in a study of a mouse’s brain published last year in Nature. “You can count on this plasticity when designing a prosthetic,” says Jose Carmena, a neuroscientist at the University of California at Berkeley. “You can count on the brain to learn.”

Fonte: <https://www.washingtonpost.com/national/health-science/mind-controlled-prostheses- offer-hope-for-disabled/2013/05/03/fbc1018a-8778-11e2-98a3-b3db6b9ac586_story.html>. Acesso em: 19 jul. 2016.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Você notou como o estudo dos grupos nominais da língua inglesa é imprescin- dível para uma correta interpretação de um texto, já que a maioria das palavras que aparecem em um texto qualquer são os substantivos acompanhados de seus modificadores. Deve ter também entendido que é um pouco trabalhoso reconhe- cer os grupos nominais em um texto e interpretá-los usando a leitura reversa. Isso realmente acontece no início, quando ainda não se tem a prática e a familiarização com os grupos nominais, mas com o tempo e treino, eles começam a ficar bem mais transparentes aos nossos olhos e, por conseguinte, sua interpretação também será mais fácil, pois o nosso cérebro já se terá acostumado a lê-los da direita para esquerda. Então, não desista frente aos primeiros desafios, pois o domínio dessa estratégia muito irá lhe beneficiar em suas leituras de textos na língua inglesa.

RESUMO DA AULA

Vimos neste capítulo que a língua inglesa possui estruturas lexicais diferentes das do português. Por isso, os grupos nominais em inglês devem ser interpretados utilizando uma estratégia própria, diferente da usada em português.

AVALIAÇÃO

Usando o que aprendemos neste capítulo, retextualize em português (inter- prete e traduza) os grupos nominais destacados por você no texto anterior A sip of water. Não se esqueça de usar a estratégia de leitura reversa.

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* Livro

Gramática prática da língua inglesa: o inglês descomplicado

Autor: Nélson Torres Editora: Saraiva Ano: 2007

Em linguagem acessível e informal, este livro é uma excelente obra de consulta, adequada como material de apoio para quem está aprendendo inglês instrumental e geral, graças às suas vantagens: tem explicações em português, aborda as dúvidas comuns dos estudantes brasileiros, apresenta as traduções de todos os textos e traz um índice geral que permite a localização rápida do tema ou assunto a ser consultado.

* Artigo

<http://www. letras.ufmg.br/rbla/2004_1/10 SimoneCor.pdf>. Acesso em: 29 jan. 2018.

Neste artigo, você poderá encontrar mais exemplos em inglês de grupos nominais e o resultado de uma pesquisa sobre esse assunto com relação à dificuldade de interpretação dessas unidades espe- ciais na língua inglesa por parte de alunos universitários brasileiros.

VOCÊ VERÁ POR AQUI...

...as principais relações entre as partes do texto através do uso dos elos coesivos e dos conectores, uma vez que os termos da oração se conectam por elementos de conexão e coesão.

OBJETIVOS

» Entender as relações entre as partes do texto.

» Conhecer as relações lógicas entre sentenças e parágrafos. » Compreender como uma ideia se conecta à outra através da co-

nexão e coesão.

» Reconhecer o sentido e a função dos elementos conectores e

No documento Práticas de leitura e escrita: inglês (páginas 82-86)

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