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CARACTERÍSTICAS DE PERSONALIDADE [16]  Estudo transversal (2014):

5.3.2. Quadro Clínico e Mecanismos de Nocividade

5.3.3.4. Comportamentos Suicidários

O suicídio é uma das principais causas de morte entre os jovens, a nível mundial, estimando-se que seja a causa mais comum de mortalidade entre raparigas, na faixa etária compreendida entre os 15 e os 19 anos. Os comportamentos auto-lesivos são mais frequentes em raparigas entre os 13 e os 15 anos [9].

Sabe-se que a exposição a comportamentos suicidários é um fator de risco relevante, particularmente em adolescentes. Nesta linha de pensamento, justifica-se a crescente relevância da expressão “contágio por suicídio”, fenómeno que tem atingido grandes proporções, sendo a sua associação com o uso da Internet, e em particular das redes sociais, origem de alguma controvérsia entre os diferentes autores [9].

Uma das explicações que surgem é que os utilizadores passam muito tempo online para tentar criar mais laços com outros utilizadores, entrando, por vezes, em várias comunidades e redes sociais, podendo criar uma atividade exclusivamente online, isolando-se e estando mais expostos a ideias suicidas [20].

A existência de espaços online que transmitem relatos de suicídio é visto tanto como um fator de risco como um fator “protetor” de comportamentos suicidários, verificando-se, uma vez mais, uma dicotomia no uso da Internet: se, por um lado, as interações online

•Pensamentos e cognições sobre acabar com a própria vida

Ideação Suicida

•Comportamento sem intencionalidade suicida, mas envolvendo atos auto-lesivos intencionais

Comportamentos auto-lesivos

•Ato levado a cabo por um indivíduo e que visa a sua morte, mas que por diversas razões, geralmente alheias ao indivíduo, resulta frustrado

Tentativa de suicídio

•Morte provocada por um ato levado a cabo pelo indivíduo com intenção de pôr termo à vida, incluindo a intencionalidade de natureza psicopatológica

Suicídio consumado

Figura 8 - Espetro de cognições e comportamentos suicidários [13].

At

os

Suicida

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podem fornecer suporte social a adolescentes isolados, por outro lado podem encorajar comportamentos suicidários.

Sites e fóruns online pró-suicídio (i.e., promotores de atos suicidas), permitem que os utilizadores os usem como um meio para lidar com problemas quotidianos, encorajando, muitas vezes, os jovens a tentarem o suicídio e, até mesmo, a fazerem pactos de suicídio, assumindo potencial perigo em indivíduos com perturbações psiquiátricas, suscetíveis a isolamento social. Contudo, existem também sites de prevenção de suicídio que permitem partilhar, anonimamente e sem exposição a estigmatização, experiências, empatia, aceitação e encorajamento, fornecendo informações e suporte, essenciais à prevenção do suicídio, embora sejam menos populares do que os sites promotores deste tipo de comportamento [10].

Redes sociais, como o Facebook, têm sido consideradas como uma fonte de informação

online potencialmente influente nos comportamentos suicidários havendo, contudo,

evidências de que estas também oferecem suporte social a jovens utilizadores com problemas da esfera mental. Alguns autores verificaram que jovens com desesperança e dependentes da Internet estão mais propensos a procurarem informações relacionadas com o suicídio e a ideação suicida, do que os não-dependentes [10].

De facto, tem-se verificado que existe uma associação entre a pesquisa online de métodos de suicídio e a consumação do suicídio. Daqui, pode surgir a ideia de que, a Internet pode ser usada, eficazmente, para prevenir o suicídio, principalmente em jovens com história prévia de comportamentos auto-lesivos ou com elevado risco de suicídio, e que usam frequentemente a Internet [31].

Uma das redes sociais usadas pelos nossos jovens, Twitter, tem ganho particular destaque nesta temática. Pelo facto de permitir a reflexão dos estados emocionais dos seus utilizadores, denotou-se que tweets relacionados com o suicídio se encontravam frequentemente associados a comportamentos suicidários, fazendo pensar que estes poderiam ser notas de suicídio [31].

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Quadro 8 - Dados na Literatura sobre Comportamentos Suicidários & Dependência da Internet/das Redes Sociais.

[31] Estudo transversal (2015):

- 1 000 participantes japoneses, de ambos os sexos, = 24,9 anos;

- Ideias de base: Twitter reflete, frequentemente, os estados emocionais dos seus utilizadores, com eventual aplicabilidade como preditor de comportamentos auto-lesivos; dados recolhidos nos Estados Unidos: associação geográfica entre o número de tweets relacionados com o suicídio e a taxa de suicídio (tweets como prováveis notas de suicídio);

- Relações significativas entre o uso do Twitter relacionado aos atos suicidas:

Jovens com tweets sobre “querer morrer” são 3,2 vezes mais propensos a ideação suicida, 3,2 vezes mais propensos a ter um plano de suicídio e 2,1 vezes mais propensos a tentar o suicídio, comparativamente a jovens que não publicam tweets desse género;

Jovens com tweets sobre “querer cometer suicídio” são 2 vezes mais propensos a comportamentos auto-lesivos, 2 vezes mais propensos a ter um plano de suicídio e 3,5 vezes mais propensos a tentar o suicídio, comparativamente aos que não publicam tweets semelhantes; este tipo de tweets foi significativamente maior no sexo masculino; Ter uma conta do Twitter e usá-la diariamente não foi associado, por si só, a comportamentos suicidários.

[19] Estudo transversal (2017):

- Adolescentes do Taiwan;

- Exposição não presencial a pensamentos suicidas, através da Internet, como forte fator de risco para comportamentos auto-lesivos;

- Prevalência de comportamentos auto-lesivos - 10,1%; Prevalência de dependência da Internet - 17,1%; 3,3% foram expostos a pensamentos suicidas na Internet.

[9] Revisão sistemática de 14 estudos (2013):

- Possíveis influências do uso da Internet em comportamentos suicidários, em jovens menores de 25 anos;

- Alguns utilizadores de fóruns online usam-nos como comunidades de apoio, fornecedores de um meio de coping vs. Outros utilizadores que os associam a sentimentos de desesperança e aumento de ideação suicida;

- Associação entre taxas mais altas de uso generalizado da Internet e maiores taxas de perturbação depressiva, ideação suicida e comportamentos auto-lesivos.

[20] Regressão logística (2013):

- Jovens japoneses ( = 27,7 anos);

- Número de comunidades relacionadas com suicídio a que um utilizador pertence, a intransitividade e a fração de “vizinhos suicidas” na rede social, são os fatores que mais contribuem para a ideação suicida;

- Idade e género têm um menor contributo neste tipo de comportamentos;

[47]

[10] Estudo coorte (2011):

- 1 243 jovens americanos;

- Fontes mais citadas de exposição a histórias de suicídio e ideação suicida: jornais (64%), amigos e conhecidos (55%), fontes online (44%, das quais 25% são representadas pelas redes sociais);

- Indivíduos mais jovens têm maior conhecimento destas histórias nas redes sociais e em vídeos online;

- Redes sociais são um importante meio de comunicação de comportamentos suicidários dos contatos sociais, mas sem influência na ideação suicida, por provável apoio social a quem é exposto;

- Fóruns online fortemente associados a aumento da ideação suicida, ao encorajarem jovens a tentarem o suicídio e a fazerem pactos de suicídio; - Existência prévia de desesperança relacionou-se com a exposição a histórias de suicídio em redes sociais e vídeos online;

- Ideação suicida no seguimento dos entrevistados foi semelhante à ideação suicida basal (11% vs 12%, respetivamente), sendo maior em indivíduos que reportaram a existência de ideação e desesperança inicialmente - jovens com perturbação da saúde mental e dependentes da Internet estão mais propensos a procurarem informações relacionadas com o suicídio.

 Revisão sistemática (2011):

- Correlações significativas entre UPI e ideação suicida - utilizadores dependentes da Internet têm um risco 3 a 4 vezes superior de ideação suicida comparativamente a utilizadores não-dependentes;

- Correlação positiva entre jovens dos 15 aos 25 anos e o aumento de suicídios e comportamentos auto-lesivos em grupo;

- Num estudo com estudantes em risco de suicídio: os que participavam em discussões online com terapeutas eram 3 vezes mais convencidos a serem avaliados e a entrarem em tratamento do que os que eram tratados offline.

[48]

6. Conclusões

As redes sociais são fonte de grande controvérsia, especialmente quando se tenta abordar o impacto que podem ter na saúde mental dos jovens, já que estas tanto podem reforçar positivamente relações pré-existentes como levar ao isolamento social, despoletando, ou até mesmo gerando, perturbações psiquiátricas.

Embora a dependência das redes sociais ainda não seja considerada uma entidade nosológica no DSM-5, é cada vez mais evidente a necessidade de se abordar esta problemática e de se estar atento a sinais de alerta, reforçando fatores protetores e prevenindo fatores de risco.

O momento a partir do qual o uso das redes sociais se torna descontrolado e disruptivo, com um detrimento significativo da vida do jovem, define a passagem de um comportamento “normal” para um comportamento patológico, o qual deve ser travado o quanto antes.

A população dependente das redes sociais é, sobretudo, caracterizada por adolescentes, que preferem a interação social online ao invés de interações face-a-face, podendo influenciar tanto o sexo masculino como o sexo feminino, sendo os estudos dispares no que toca a este aspeto. Além disso, verificam-se diferenças entre os vários países e culturas, sendo o continente Asiático o líder na percentagem dos utilizadores online. Contudo, uma questão permanece. Será a dependência online causa ou consequência de perturbações psiquiátricas como a depressão, a ansiedade social ou os comportamentos suicidários?

Os adolescentes que usam de modo problemático a Internet, parecem ter uma maior vulnerabilidade a desenvolver outros comportamentos desviantes, tais como o abuso de álcool ou drogas, colocando-se a hipótese de que a co-morbilidade partilhe mecanismos causais, tais como fatores de personalidade, características familiares disfuncionais, ou de mecanismos desadaptativos de autorregulação.

As redes sociais podem ser usadas como forma de escapar à realidade ou de lidar com o stress e a preocupação. Assim, alguns autores defendem que o uso dado às redes sociais pode ter maior importância no desenvolvimento de um comportamento aditivo do que a frequência e o tempo dispensado nestas. No entanto, também podem proporcionar a possibilidade de contactar amigos e familiares fisicamente distantes, aproximando em segundos o que quilómetros separaram, influenciando a autoestima e a sensação de bem-

[49]

estar dos indivíduos. O fenómeno conhecido por “depressão do Facebook” descreveu-se em pré-adolescentes e adolescentes que dispensam muito tempo em redes sociais, e que acabam por manifestar sintomas de depressão. O facto de redes, como o Facebook, exporem os jovens à partilha de conteúdos de outros utilizadores, pode despoletar sentimentos de inferioridade e baixa autoestima o que, em última análise, pode culminar numa perturbação depressiva. Além disso, a previsão errónea dos próprios sentimentos e pensamentos (i.e., erro de previsão) pode ter consequências drásticas, o que pode explicar o facto de os utilizadores usarem as redes sociais, apesar do impacto negativo destas no seu humor.

No que concerne à ansiedade social, tem sido demonstrado que o anonimato e a manipulação da forma como o próprio se apresenta perante os outros, no mundo online, pode ajudar a camuflar sinais evidentes de ansiedade que, numa interação face-a-face, podem ser responsáveis por um desfecho negativo das relações do indivíduo socialmente ansioso. Alguns autores concordam que é nos adultos que esta problemática assume maior relevo, já que os jovens podem usar a comunicação online como algo normativo. Embora a comunicação online possa reduzir a ansiedade, a curto prazo, a longo prazo, esta pode afetar a capacidade de comunicação offline, o que pode culminar num ciclo vicioso perpetuado pela comunicação online.

Por fim, a exposição a comportamentos suicidários na Internet, incluindo nas redes sociais, parece influenciar a ideação suicida, mas não aumentando o suicídio. Ao oferecerem um suporte social aos jovens utilizadores, as redes sociais podem, no entanto, ter uma influência relevante na prevenção de atos suicidas.

Apesar das inúmeras teorias postuladas e da enorme dimensão da “aldeia global”, as conclusões sobre o verdadeiro impacto das redes sociais na saúde mental dos jovens não são totalmente claras e explícitas, exigindo a elaboração de mais estudos que estabeleçam a devida relação causa-efeito e que clarifiquem os mecanismos psicopatológicos inerentes.

[50]

7. Agradecimentos

Gostaria de dirigir os meus sinceros agradecimentos:

- Ao Prof. Doutor Nuno Félix da Costa, pela orientação, pela disponibilidade e pelo acompanhamento incondicionais prestados, que tornaram a concretização deste trabalho final possível;

- Aos meus pais, pelo apoio incondicional e paciência inigualáveis. Sem eles, não seria quem sou, não estaria onde estou, e não seguiria o caminho que sigo. Por serem quem são. E por me ajudarem a ser quem sou. Pelas mensagens diárias que tornaram o início desta etapa menos escarpado. Por me ensinarem e me darem armas para lutar. Por não desistirem de mim e por acreditarem sempre. Por aturarem o meu mau feitio nas horas de exaustão. À minha mãe que é a prova de que os maiores lutadores não precisam de armaduras para vencerem as grandes batalhas que a vida impõe, que me ensinou a estudar, que me incitou a lutar pelo meu sonho e que me abriu os olhos para o mundo. Ao meu pai que aturou as minhas rabugices e me deu sempre aquela palavra amiga e incentivadora, aquele momento de gargalhada fundamental, aquela preocupação sentida.

- Ao Prof. Albertino, por me ensinar a pensar e a não aceitar somente meras teorias. Por me ensinar a contornar o que está estritamente escrito e me levar a pensar mais além. - Àquelas pessoas que sempre me acompanharam e me acarinharam e que são a prova de que, longe ou perto, aqui ou ali, sendo poucas, mas essenciais, são sinal de que a qualidade de uma boa amizade supera números, supera mundos, supera barreiras, supera tudo e algo mais.

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8. Referências Bibliográficas

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