• Nenhum resultado encontrado

Composição e Exportação

Com o arranjo da trilha e dos efeitos sonoros foi produzida a trilha de áudio do vídeo. Reuniu-se então a trilha de áudio com as duas partes de vídeo renderizadas da animação dentro do software de edição Premiere.

Uma vez com os arquivos na sequência, foi exportado o vídeo de animação final dentro das configurações padrões para vídeos na plataforma Youtube, sendo:

• Largura: 1920 pixels; • Altura: 1080 pixels;

• Taxa de frames: 24 por segundo; O resultado final pode ser visualizado no link: https://youtu.be/PyvVrzOSOC0

80

6 CONCLUSÃO

O projeto consegue atender a proposta inicial de apresentar os elementos que compõe o hábito através de um vídeo animado explicativo, podendo compor o portfólio do autor.

A partir da metodologia de Archer foi possível estruturar as etapas base para o desenvolvimento do projeto como um todo, além de trazer a etapa de coleta de dados para o processo, enquanto a metodologia de Winder e Dowlatabadi, com um processo de produção bastante detalhado, contribuiu para o desenvolvimento do vídeo, fornecendo um caminho claro de etapas a serem seguidas.

Uma vez que a análise de dados forneceu insumo sobre elementos a serem utilizados dentro do vídeo e do próprio conteúdo abordado no mesmo, a ausência dessa etapa teria prejudicado a qualidade deste projeto. Assim, utilizar apenas a metodologia de Winder e Dowlatabadi, sem que essa coleta de dados exista previamente, se mostra insuficiente. Da mesma forma, utilizar-se exclusivamente da metodologia de Archer também resultaria em um vídeo com qualidade diminuta, uma vez que a linearidade da produção da metodologia de Winder e Dowlatabadi permitiu desenvolver o vídeo de forma contínua, sem a necessidade de retroagir em etapas para realizar ajustes. Tempo este que pôde ser empregado no refinamento do trabalho. Deste modo, a união de ambas as metodologias se mostrou positiva.

A alteração na ordem de produção da etapa de direção de arte, colocando-a depois das outras etapas de pré-produção, se deu por preferência do autor que teve essa liberdade por ser a única pessoa produzindo o vídeo. A tomada de decisão aconteceu por compreender que, na sua visão, é mais natural imaginar o estilo dos personagens e cenários sabendo-se como a história acontece e de que modo a informação será transmitida. Considera-se positiva a troca, visto que não foram encontrados problemas decorrentes da mesma e que a etapa de desenvolvimento da direção de arte se deu com maior facilidade.

Quanto à animação, se destacaram dois recursos importantes do script utilizado para a criação do RIG. O primeiro, permitindo que se montasse uma estrutura óssea para ser controlada, concedeu a possibilidade de alterar os arquivos de arte do personagem sem que se perdessem as propriedades de animação do mesmo. Isso acontece porque os arquivos de arte são apenas subordinados à estrutura e não recebem keyframes. Dessa forma, foi possível mostrar os personagens realizando uma mesma ação enquanto suas roupas mudam de cor, sem

que fosse necessária uma animação para cada personagem vestido diferente.

O segundo é um ciclo de caminhada automatizado. Essa automatização cria um ciclo de caminhada pronto a partir da estrutura riggada existente e selecionada. Algumas características podem ser redefinidas no campo de efeitos com controladores deslizantes e numéricos, como por exemplo a intensidade dos movimentos e mesmo o peso do personagem. Outras podem ser adicionadas através de keyframes criados nos controladores aos quais a estrutura está subordinada. O movimento marcado nestes keyframes são somados aos movimentos do ciclo de caminhada. A utilização desse processo automatizado reduziu o tempo de produção da animação para o vídeo.

Quanto ao tema, o mesmo é bastante denso e o vídeo precisou se estender um pouco além do que foi planejado para evitar prejuízo na informação, mesmo que a mesma tenha sido filtrada algumas vezes na etapa de roteiro. Tudo que está no roteiro se mostrou essencial na compreensão do conteúdo e fornece base para vídeos mais específicos sobre o tema.

Desenvolver um trabalho inteiro de animação de forma isolada é desafiador, mas também enriquecedor, contribuindo para uma visão mais ampla de gerenciamento de processos e compreensão de cada etapa desenvolvida.

No geral o resultado é tido pelo autor como positivo, uma vez que se fez possível realizar este projeto com um cronograma produtivo bastante curto.

REFERÊNCIAS

A NEW History for Humanity - The Human Era. [S. l.: s. n.], 2019. prints. Publicado pelo canal Kurzgesagt – In a Nutshell. Disponível em: https://youtu.be/czgOWmtGVGs. Acesso em: 10 abr. 2019.

ARE WE Living in a Quantum Sandwich. [S. l.: s. n.], 2019. prints. Publicado pelo canal Kurzgesagt – In a Nutshell. Disponível em: https://youtu.be/7v3Y7vs3avc. Acesso em: 22 abr. 2019.

BARNES, Spencer R. Studies in the Efficacy of Motion Graphics: The Effects of Complex Animation on the Exposition Offered by Motion Graphics. Animation, [s.l.], v. 11, n. 2, p.146-168, 04 jul. 2016. SAGE Publications. http://dx.doi.org/10.1177/1746847716637823. Disponível em: <https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1746847716637823>. Acesso em: 01 abr. 2019.

BUILDING a Marsbase is a Horrible Idea: Let’s do it! [S. l.: s. n.], 2019. prints. Publicado pelo canal Kurzgesagt – In a Nutshell. Disponível em: https://youtu.be/uqKGREZs6-w. Acesso em: 10 abr. 2019.

CONE, Justin. 6 challenges facing motion design education. 2015. Disponível em: <http://motionographer.com/2015/04/01/7-problems- with-motion-design-education/>. Acesso em: 08 abr. 2019.

DUHIGG, Charles. O Poder Do Hábito: Por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios. [s.l]: Schwarcz S.a., 2012.

FIELD, Syd. Manual do Roteiro: Os Fundamentos do Texto Cinematográfico. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. 223 p. Tradução de Alvaro Ramos.

HOW Sugar Affects The Brain. [S. l.: s. n.], 2014. prints. Publicado pelo canal TED-Ed. Disponível em: https://youtu.be/lEXBxijQREo. Acesso em: 16 abr. 2019.

HOW TO Grow Your Own Glacier. [S. l.: s. n.], 2019. 1 print. Publicado pelo canal TED-ED. Disponível em: https://youtu.be/wlppif9IJzI. Acesso em: 16 abr. 2019.

84

LONELINESS. [S. l.: s. n.], 2019. prints. Publicado pelo canal Kurzgesagt – In a Nutshell. Disponível em: https://youtu.be/n3Xv_g3g-mA. Acesso em: 10 abr. 2019.

MANSFIELD, Matt. 27 Video Marketing Statistics That Will Have You Hitting the Record Button. 2019. Disponível em: <https://smallbiztrends.com/2016/10/video-marketing-statistics.html>. Acesso em: 02 abr. 2019.

MRAZ, Jesica. The Importance Of The Motion Graphics In

Explainer Videos. 2017. Disponível em:

<https://www.yumyumvideos.com/importance-motion-graphics- explainer-videos-wp/>. Acesso em: 02 abr. 2019.

SALMAN Khan: Vamos usar o vídeo para reinventar a educação. Long Beach: Ted, 2011. (20 min.), son., color. Legendado. Disponível em: <https://www.ted.com/talks/salman_khan_let_s_use_video_to_reinvent _education?language=pt-br#t-5374>. Acesso em: 02 abr. 2019.

SILVA, Flávio B. et al. Bruce Archer: Método Sistemático para Designers. In: NEVES, A. (Org.). Design como pensamento: uma breve história da metodologia de Design. Recife: Centro de Artes e Comunicação Ddesign | Pósgraduação, 2017. P 52-59. Disponível em: <https://www.academia.edu/36163012/Design_como_Pensamento>. Acesso em: 10 mar. 2019.

STRAZZA, Pedro. Consumo de vídeos online no Brasil cresceu 135% nos últimos 4 anos, diz estudo. 2018. Disponível em: <https://www.b9.com.br/96868/consumo-de-videos-online-no-brasil- cresceu-135-nos-ultimos-4-anos-diz-estudo/>. Acesso em: 02 abr. 2019. THE PROBLEM of Harassment in Science. [S. l.: s. n.], 2018. prints. Publicado pelo canal Thought Café. Disponível em:

https://youtu.be/2jClR3ARgLo. Acesso em: 18 abr. 2019.

THE SEARCH for Planet X. [S. l.: s. n.], 2017. prints. Publicado pelo canal Thought Café. Disponível em: https://youtu.be/95htHlBAthU. Acesso em: 22 abr. 2019.

VELHO, João. Motion Graphics: linguagem e tecnologia – Anotações para uma metodologia de análise. 2008. 166 f. Dissertação (Mestrado) -

Curso de Pós-graduação em Design, Centro de Tecnologia e Ciências, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008. Disponível em: <http://lvelho.impa.br/docs/ESDI_JVELHO_MS.pdf>. Acesso em: 15 mar. 2019.

WINDER, Catherine; DOWLATABADI, Zahra. PRODUCING ANIMATION. 2. ed. [s.l.]: Focal Press, 2011. 456 p.

WHAT Happened Before History? Human Origins. [S. l.: s. n.], 2016a. prints. Publicado pelo canal Kurzgesagt – In a Nutshell. Disponível em: https://youtu.be/dGiQaabX3_o. Acesso em: 10 abr. 2019.

WHAT Happened Before History? Human Origins. [S. l.: s. n.], 2016b. 1 video. Publicado pelo canal Kurzgesagt – In a Nutshell. Disponível em: https://youtu.be/dGiQaabX3_o. Acesso em: 10 abr. 2019.

WHY Incompetent People Think They're Amazing. [S. l.: s. n.], 2017. 1 print. Publicado pelo canal TED-ED. Disponível em:

https://youtu.be/pOLmD_WVY-E. Acesso em: 16 abr. 2019.

WRIGHT, Jean Ann. Animation Writing and Development: From Script Development to Pitch. [s.l]: Focal Press, 2005. 360 p.

Documentos relacionados