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4 TECENDO O FIO: ENTRELAÇANDO SIGNIFICADOS DO SER

4.2 Apresentação das Categorias

4.2.3 Comprometimento

Cada professor tem uma forma única de ensinar, cada um tem sua jornada e sua particularidade. Levando em conta as suas individualidades, a sabedoria repassada tem que levar em conta a humanidade de cada um. Como dito por Isaía e Bolzan (2007) “os alunos precisam ser respeitados em suas peculiaridades, relativas à sua historia pessoal e escolar, a seus perfis cognitivos e modos de aprender, e, conseqüentemente [sic], compreender os saberes e os fazeres próprios de seus processos formativos. A sensibilidade humana dos professores, assim configurada, envolve componentes éticos, cognitivos e emocionais do saber profissional docente, favorecendo que seus alunos atinjam uma aprendizagem genuína, indispensável a uma educação voltada para a autonomia e senso de responsabilidade.”.(p. 168).

90 [...] eu peguei a turma noturna e ai uma das alunas tava acompanhando muito bem na primeira unidade, na segunda unidade eu apliquei uma prova, eu so vi ela entrando na sala, entrando no computador, que era uma prova pratica no computador e logo depois ali, na correria da aplicação da prova, eu não percebi que ela tinha saído. Ai quando eu fui listar as provas, eu disse: essa menina tava aqui mas ela não ta aqui no computador, que eles deixam o computador ligado pra eu ir conferindo os arquivos. E ai eu mandei um email pra ela, perguntando o que houve, o que tinha havido, o que aconteceu, o que tava acontecendo ali porque ela não terminou nem mencionou nada. Ai ela respondeu o email e disse: aconteceu isso, eu não me senti segura, eu não tive condição de fazer, de fato me bloqueei e não consegui fazer a prova, mas é a primeira vez que eu recebo um email de um professor na ufrn para me procurar o porque eu não compareci a uma determinada atividade e isso me deixa muito feliz e animada pra tentar prosseguir, porque eu moro em casa só com a minha vó e ela tem uma doença terminal, eu saio de macaíba, vou trabalhar em parnamirim, depois vou pra universidade, sempre chego atrasada e tal. E enfim ela pode contar um pouco da historia dela e eu pude entender a dificuldade que ela passou ali [...]eu dei mais uma chance a ela, dei mais uma semana e depois apliquei com ela outra avaliação e ela conseguiu se reinserir. Então, se não fosse aquele meu primeiro email, ela tinha desistido e estaria tentando o próximo semestre. Na verdade ela ate atrasaria, porque era o ultimo semestre do curso dela [...] (E4)

O processo de ensino-aprendizagem, antes de tudo passa pela relação humana, a preocupação com o outro, perceber a necessidade do outro. A preocupação não está no resultado de uma avaliação, a preocupação está em perceber o outro, de enxergar as suas necessidades e suas potencialidades.

91 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Iniciar um estudo sobre um determinado objeto, requer inquietações e objetivo para tentar resolvê-lo. Ao iniciar essa pesquisa muito me inquietava como os professores universitários se comportavam perante compromissos e responsabilidades relativas à docência, por isso resolvi mergulhar nesse mundo do ensino superior para tentar desvendar como se construía a visão de ser docente que esses professores detinham.

Eu imaginava que os professores, divididos em licenciados e bacharéis, tinham visões opostas, devido a falta de formação pedagógica de um grupo e de outro não. Possuíam uma visão de docência deturpada que a meu ver, nada mais era do que pela falta de saberes pedagógicos, pois imaginava que os professores que em sua formação inicial tiveram algum tipo de formação pedagógica conseguiam construir a sua prática de forma melhor que os que não a tiveram. A minha hipótese era que os professores bacharéis não tinham a menor noção do que era o processo ensino-aprendizagem. Muito me inquietava ainda mais o cenário para os professores bacharéis de 20h, que tem a docência como segunda opção exercem sua profissão de formação.

Por isso, resolvi estudar qual a concepção de docência que esses professores do nível superior possuíam e porque estavam na docência, visto que eles exerciam sua especialidade de alto valor social. O que os levavam a docência, o que eles pensam sobre o ser docente, pontuaram como minhas duvidas iniciais. Sendo assim, resolvi me aprofundar na pesquisa com esses professores. Resolvi estudar como se construiu o ensino superior no país, como os professores que no principio ensinavam, como eram selecionados os primeiros professores do ensino superior. Verifiquei que a ideia de “quem sabe, sabe ensinar”, é advinda da instituição do ensino superior no país. O que importavam eram os conhecimentos técnicos e experiências práticas vivenciadas no exercício de sua função e notei que durante um longo tempo, isso perdurou com a contratação dos profissionais mais competentes em sua área. Somente a partir das décadas de 60/70 é que vai haver uma preocupação com a formação desse professor através de políticas e da criação de programas que se preocupassem em contribuir para a formação desses professores.

92 Relacionado a isso, está a criação de órgãos como CAPES e CNPQ, que constituíram no avanço do ensino superior por conseqüência na formação desses professores. A pesquisa foi aplicada preferivelmente com professores dos cursos de medicina engenharia e arquitetura, cursos esses de elevado nível social, com intuito de entender porque esses professores escolheram a docência já que seus cursos de formação já lhes dão prestigio social.

Partindo da analise de autores, observei que a formação universitária é pauta de discussões recorrentes, sendo esta formação necessária ao professor para que possa bem exercer a sua pratica pedagógica em sala de aula se enquadrando as transformações políticas, sociais e culturais impostas pelo novo cenário da sociedade atual. Considerando-se perfil do aluno na instituição, percebe-se que deixa de ser o que só recebe o conhecimento e passa a ser aquele que busca, sendo críticos e que questionam a sociedade atual e procuram uma forma de ser participativo, levando assim a também transformar o perfil do professor, que deixa de ser o detentor do saber absoluto e centro do processo de ensino-aprendizagem e passa a ser o colaborador para desenvolvimento aprendizagem desses alunos. Fazendo-se necessário que os docentes universitários estejam preparados para lidar com alunos cada vez mais diferentes em níveis culturais, sociais e políticos.

Com todo o estudo percebi que a pós-graduação é o principal instrumento de formação docente do magistério superior, porem, muitas vezes, esse professor é graduado apenas na área cientifica, acarretando assim, a falta de formação pedagógica, causando uma lacuna na sua formação docente.

Mesmo com a falta de formação pedagógica dos docentes bacharéis entrevistados, pude perceber que eles embasam a sua docência nas suas relações interpessoais com seus alunos, nas suas experiências pedagógicas vivenciadas, nos seus conhecimentos específicos voltados pra sua área e principalmente na sua experiência profissional. Esses professores acreditam que eles podem contribuir com as futuras gerações através da formação de profissionais qualificados, humanos e éticos. Isto foi percebido através da analise dos dados, na preocupação que eles têm com as suas relações com seus alunos, de procurar descobrir quais os conhecimentos que esses alunos já trazem, como esses alunos estão procurando aprender, como eles podem fazer pra facilitar os conhecimentos desses alunos. Eles, os docentes, se colocam como

93 facilitadores de uma aprendizagem. Foi descoberto que mesmo que os professores não tiveram uma formação e uma preparação pra docência, entendem o que é ser docente a partir das experiências que eles vivenciaram e dos conhecimentos intrínsecos e esperam da universidade a qual eles estão incluídos, que coopere com essa formação através de programas de capacitação. Essa é uma das funções da instituição, investir em capacitações, ajudando-os a se formarem como docentes naquilo que faltam pra eles.

Descobri que os professores bacharéis tem saberes e competências próprias para exercer a docência. Mesmo com a falta de formação pedagógica esses professores conseguem encontrar sua essência do ser docente. O mais gratificante foi observar que esses professores, que no início achávamos que se preocupavam apenas em repassar conteúdos com a sua especialidade técnica, se preocupam com a prática de sua docência, buscando em sua formação a capacitação, a pós-graduação com elementos pedagógicos.

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101 APÊNDICES

102 APÊNDICE I - Roteiro da Entrevista Semiestruturada

Projeto de Pesquisa: DE BACHAREL A PROFESSOR: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DO SER DOCENTE.

Pesquisadora Principal: Mestranda Anne Cristine da Silva Dantas Pesquisadora Orientadora: Profa. Dra. Erika dos Reis Gusmão Andrade Entrevista_______________ Data____/____/___ Horário __________ Local_____________________________________________________ Duração:___________ Início___________ Término _______________ Dados de Identificação:

Nome: ______________________________________________________________ Gênero: F ( ) M ( ) Idade___________ Escolaridade /Ano de conclusão

( ) Graduação_________________________________ Ano de conclusão _______ ( ) Especialização______________________________ Ano de conclusão _______ ( ) Mestrado__________________________________ Ano de conclusão _______ ( ) Doutorado__________________________________ Ano de conclusão _______ Tempo de trabalho na profissão de formação________

Tempo de trabalho em outra profissão_______Qual:______________________ Tempo de trabalho como professor universitário ________

Tempo de trabalho na UFRN________

Vínculos empregatícios: ( )Pública ( )Privada ( )outra Roteiro de entrevista

a) Fale um pouco sobre o exercício de sua profissão de formação. Você se considera realizado em exercê-la?

b) Em que momento de sua jornada você optou pela docência? Por quê? c) De acordo com a sua concepção o que é ser docente?

d) Como se deu a sua formação para o exercício da docência? Você considera que a sua experiência profissional contribui para essa formação?

e) Na sua jornada acadêmica teve algum professor que influenciou na sua decisão pelo exercício da docência? Como?

f) Para você, quais os fatores que envolve a prática em sala de aula? Que fatores e estratégias interferem na sua prática?

g) Como a Instituição contribui para o exercício da prática em sala de aula? UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO LINHA DE PESQUISA EDUCAÇÃO, CURRÍCULO E PRÁTICAS

103 APÊNDICE II - Termo de consentimento livre e esclarecido

LINHA DE PESQUISA EDUCAÇÃO, CURRÍCULO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

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