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Comunicação da Polícia Federal no Facebook

CAPÍTULO 3: A COMUNICAÇÃO DA POLÍCIA FEDERAL NAS MÍDIAS

3.3. Comunicação da Polícia Federal no Facebook

O Facebook é a rede social que possui maior visibilidade e com mais seguidores. São mais de um milhão e meio de pessoas seguindo, e em sua grande maioria com avaliações positivas da instituição. Seguem imagens para ilustrar este fato.

Figuras 7: facebook.com/departamento de polícia federal/linha do tempo Figura 8: facebook.com/departamento de polícia federal/avaliações Figura 9: facebook.com/departamento de polícia federal/curtidas

Percebe-se pela primeira e segunda imagem que a Polícia Federal tem uma avaliação muito positiva da sociedade. Em média são 4,7 estrelas de cinco possíveis. Os comentários são, em sua grande maioria, positivos, com tom de parabenizar a instituição pelo trabalho realizado para a sociedade. Demonstram-se alguns comentários para materializar esta realidade.

Obviamente existem comentários não favoráveis à instituição. Na maioria são comentários que reclamam de um atendimento ruim em determinada repartição ou a decepção com algum caso que não foi abordado a contento. O despreparo de alguns servidores federais também são temas abordados nos comentários desfavoráveis. Mesmo sendo uma opinião ruim para a organização, não deixa de ser uma forma de ter um feedback da sociedade. São questões que ainda geram insatisfação e pontualidades que podem melhorar para uma prestação de serviços mais adequada aos cidadãos. Ter este tipo de resposta da população pode ser visto como uma grande oportunidade para aperfeiçoar o trabalho. Seguem alguns casos de insatisfação e comentários negativos para a Polícia Federal.

A criação da conta da PF no Facebook foi realizada em 2011. Neste período inicial, como era de se esperar, eram poucos os comentários e curtidas ocorridos. O que também chama atenção é a forma como os posts eram exibidos. Não havia um padrão ou produção de conteúdo. Toda a publicação era um simples compartilhamento de notícia divulgada em outro site de algum jornal. Nos dias de hoje, percebe-se nitidamente a evolução com que esta rede social é tratada e mantida. Além de um alcance muito maior, os posts possuem uma produção própria e principalmente um padrão a ser seguido. Seguem imagens das primeiras postagens, entre elas, a do primeiro post no Facebook, destacando o pequeno número de compartilhamentos e curtidas.

Figuras 15, 16: facebook.com/departamento de polícia federal/ano2011 Figura 17: facebook.com/departamento de polícia federal/ano2012

Em seguida são exibidas postagens atuais que demonstram a evolução no que diz respeito à forma de comunicação. Vale destacar o padrão que foi desenvolvido pelo Departamento de Comunicação Social.

Figura 18: facebook.com/departamento de polícia federal/lavajato Figura 19: facebook.com/departamento de polícia federal/zelotes

Figura 20: facebook.com/departamento de polícia federal/delirium Figura 21: facebook.com/departamento de polícia federal/ineptus Figura 22: facebook.com/departamento de polícia federal/desventura

Nas principais operações, como a Zelotes e Lava Jato, o departamento criou uma identidade visual para suas postagens. São sempre as mesmas fotos seguidas das informações. Já nas demais operações, o padrão desenvolvido foi uma foto ao fundo relacionada à operação, com uma faixa no canto descrevendo o nome da operação, suas características e sempre com o distintivo da PF.

Acredita-se ser válido ilustrar com a primeira postagem da Operação Lava Jato. No dia 17 de março de 2014, a Polícia Federal deflagrou uma operação que até então a sociedade não tinha ideia do impacto que este trabalho iria fazer na sociedade brasileira.

Figuras 23 e 24: facebook.com/departamento de polícia federal/linhadetempo/lavajato

No primeiro post da Lava Jato foram apenas 2.189 curtidas e 762 compartilhamentos. Número muito menor do que qualquer postagem feita nos dias de hoje. Isso demonstra como as redes sociais ganharam força com o passar do tempo, e muito dessa vitrine deve-se à popularidade que a Polícia Federal ganhou com a própria Operação Lava Jato. Os comentários é que continuam sempre no mesmo tom de parabenizar o trabalho realizado e incentivando os servidores públicos. Segue um simples post recente para compararmos o número de curtidas e compartilhamentos.

Figura 25: facebook.com/departamento de polícia federal/desventura

Esta mesma postagem é de setembro de 2015, relacionada à Operação Desventura, que desarticulou uma quadrilha especializada em fraudar pagamento de loterias da Caixa Econômica Federal. Conforme pode ser observado na figura 25 são 18.727 curtidas e 13.376 compartilhamentos. O padrão da postagem já é nítido, com toda a descrição da operação acima e a imagem trabalhada com a faixa lateral, reforçando as características da operação.

Outra importante maneira de usar a rede social é para pedir ajuda à sociedade. A Polícia Federal costuma postar fotos de pessoas desaparecidas para conseguir informações a seu respeito. Uma maneira muito inteligente de divulgar o trabalho e fazer com que a sociedade faça parte disso. Além de ser muito mais eficiente do que colar fotos de pessoas em postes de luz ou notícias em jornais. Após a captura de alguma pessoa procurada a Polícia Federal tem o cuidado de postar o êxito desta procura, assim dando um feedback para a sociedade. Seguem exemplos desta de tornar algo que é utilidade pública em publicidade para a organização.

Figura 26: facebook.com/departamento de polícia federal/desaparecido Figura 27: facebook.com/departamento de polícia federal/capturado Figura 28: facebook.com/departamento de polícia federal/desaparecido

Conforme dito anteriormente, é importante destacar como há uma ligação entre o site da PF e as redes sociais ou vice-versa. Nesta última imagem (figura 28), pode-se perceber que caso alguém tenha informação a respeito do procurado que envie um e- mail para o site oficial da instituição. A hashtag #Desaparecido é uma forma de remeter ao Twitter, e ainda tem um reforço embaixo que diz: acompanhe nosso Twitter. Além de um link que encaminha para um site da Interpol com mais informações a respeito do procurado. Estas observações são necessárias para exemplificar como o site oficial e as contas nas redes sociais da instituição trabalham de maneira integrada e padronizada. Uma página encaminha para outra e assim sucessivamente criando um ciclo de informações em diversos canais.

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